Lagoa do algodão era seca. Em volta havia algodão. Não mais só o chão e a espera da colheita.
Chuva das águas só de outubro a março. Meu pai ao encalço de viver sonho esquecido. Do inconsciente nascido. Os filhos a mourejar.
Mandioca para as cabras. Estas comida das onças. Sobravam umas esperanças. Abóbora melancia mamona Maracás.
Venda a atravessador não tinha jeito. Namorei a filha do cujo. Meus vinte anos marujo. À beira-mar Bualamour. Fiz mal pra ela enjeito.
Que pena ela um gozo maior. Que todas sem igual. Ai Neuza, fiz mal. Mexe e vira e tu de novo!
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