terça-feira, julho 31, 2018
Qual o perigo do Foro de São Paulo? William Waack comenta
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Febre em bebês e crianças
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Art of the Day: Van Gogh, Flame Nettle in a Flowerpot, June-July 1886. Oil on canvas, 42 x 22 cm. Van Gogh Museum, Amsterdam.
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Memória de Santo Inácio de Loyola (Homilia Diária.913)
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Fale um novo idioma e conheça outras formas interessantes de vida na Terra.
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Lampião o rei do cangaço
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Epifania.
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TRÊS EPIFANIAS TRIVIAIS. Paulo Henriques Britto. Poesia.
TRÊS EPIFANIAS TRIVIAIS
Paulo Henriques Britto
II
As coisas que te cercam, até onde
alcança tua vista, tão passivas
em sua opacidade, que te impedem
de enxergar o (inexistente) horizonte,
que justamente por não serem vivas
se prestam para tudo, e nunca pedem
nem mesmo uma migalha de atenção,
essas coisas que você usa e esquece
assim que larga na primeira mesa —
pois bem: elas vão ficar. Você, não.
Tudo que pensa passa. Permanece
a alvenaria do mundo, o que pesa.
O mais é enchimento, e se consome.
As tais Formas eternas, as Idéias,
e a mente que as inventa, acabam em pó,
e delas ficam, quando muito, os nomes.
Muita louça ainda resta de Pompéia,
mas lábios que a tocaram, nem um só.
As testemunhas cegas da existência,
sempre a te olhar sem que você se importe,
vão assistir sem compaixão nem ânsia,
com a mais absoluta indiferença,
quando chegar a hora, a tua morte.
(Não que isso tenha a mínima importância.)
Paulo Henriques Britto
II
As coisas que te cercam, até onde
alcança tua vista, tão passivas
em sua opacidade, que te impedem
de enxergar o (inexistente) horizonte,
que justamente por não serem vivas
se prestam para tudo, e nunca pedem
nem mesmo uma migalha de atenção,
essas coisas que você usa e esquece
assim que larga na primeira mesa —
pois bem: elas vão ficar. Você, não.
Tudo que pensa passa. Permanece
a alvenaria do mundo, o que pesa.
O mais é enchimento, e se consome.
As tais Formas eternas, as Idéias,
e a mente que as inventa, acabam em pó,
e delas ficam, quando muito, os nomes.
Muita louça ainda resta de Pompéia,
mas lábios que a tocaram, nem um só.
As testemunhas cegas da existência,
sempre a te olhar sem que você se importe,
vão assistir sem compaixão nem ânsia,
com a mais absoluta indiferença,
quando chegar a hora, a tua morte.
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Deus não é sua propriedade
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Juan Bautista de Espinosa. Pintura.
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segunda-feira, julho 30, 2018
Glória ao pai, ao filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio agora e sempre, pelos séculos dos séculos amém.
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"Saiba quando terminar a discussão. Deve ser o mais rápido possível, mas não a ponto da pessoa achar que não acabou e ir atrás de você."
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SEM VEIO. Charles Fonseca. Poesia.
SEM VEIO
Charles Fonseca
Em espinho fez-se a folha
Não mais em flor nem em fruto
Secou em leito enxuto
Sem vida seiva se fora
Aquele amor por primeiro
Por ele quase que choro
Por mim a Deus eu imploro
Que o esqueça, paixão sem veio.
Charles Fonseca
Em espinho fez-se a folha
Não mais em flor nem em fruto
Secou em leito enxuto
Sem vida seiva se fora
Aquele amor por primeiro
Por ele quase que choro
Por mim a Deus eu imploro
Que o esqueça, paixão sem veio.
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Elis Regina - Como Nossos Pais
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Evangelho segundo S. Mateus 13,31-35.
Naquele tempo, Jesus disse ainda à multidão a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo.
Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as plantas da horta e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos».
Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado».
Tudo isto disse Jesus em parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia,
a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta, que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo».
Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as plantas da horta e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos».
Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado».
Tudo isto disse Jesus em parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia,
a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta, que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo».
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Apprendre l'Alphabet avec Didou | A à Z (Partie 1 et 2) HD
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La chanson de l'alphabet - Comptine
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L'alphabet de Paris
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la chanson des voyelles (Learn French)
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Davi. Michelangelo.
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O olhar fala o que a palavra disfarça
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domingo, julho 29, 2018
Bonjour, Bonjour! - alain le lait (French greetings)
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Dicionário Francês-Português e Português-Francês
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Dicionário Francês-Português
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Encarnação Redenção e Pentecostes. Três pessoas distintas num só verdadeiro Deus.
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A consagração a Maria e os mistérios da fé (Consagração Total a Noss...
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Há que se desistir de amores vãos
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...Há que se desistir de amores vãos
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DIZ QUE QUER. Charles Fonseca. Poesia.
DIZ QUE QUER
Charles Fonseca
Abraço tamanduá
tampouco o de louva-a-Deus
quero os quentes doces teus
beijos abraços no ar
Teu perfume de mulher
gemidos dos que sem dor
que a mim molhes soco em por
bem profundo, diz que quer.
Charles Fonseca
Abraço tamanduá
tampouco o de louva-a-Deus
quero os quentes doces teus
beijos abraços no ar
Teu perfume de mulher
gemidos dos que sem dor
que a mim molhes soco em por
bem profundo, diz que quer.
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Zaccagni. Escultura.
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sábado, julho 28, 2018
Reato laços que se perderam pelas tangentes da vida.
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Francisco Lito
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73 anos. Em tarde sendo.
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Lu Xinzhong. Pintura,
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OS PEIXES. Marianne Moore. Poesia.
OS PEIXES
Marianne Moore
vade-
ando negro jade.
Das conchas azul-corvo um marisco
só ajeita os montes de cisco;
no que vai se abrindo e fechando
é que
nem ferido leque.
Os crustáceos que incrustam o flanco
da onda ali não encontram canto,
porque as setas submersas do
sol,
vidro em fibras sol-
vidas, passam por dentro das gretas
com farolete ligeireza —
iluminando de vez em
vez
o oceano turquês
de corpos. A correnteza crava
na quina férrea da fraga
uma cunha de ferro; e estrelas,
grãos
de arroz róseos, mães-
d'água tintas, siris que nem lírios
verdes e fungos submarinos
vão deslizando uns sobre os outros.
As
marcas externas
de mau-trato estão todas presentes
neste edifício resistente —
todo resquício material
de a-
cidente — ausência
de cornija, machadadas, queima e
sulcos de dinamite — teima em
ressaltar; já não é o que era
cova.
Repetida prova
demonstrou que ele pode viver
do que não pode reviver
seu viço. O mar nele envelhece.
Marianne Moore
vade-
ando negro jade.
Das conchas azul-corvo um marisco
só ajeita os montes de cisco;
no que vai se abrindo e fechando
é que
nem ferido leque.
Os crustáceos que incrustam o flanco
da onda ali não encontram canto,
porque as setas submersas do
sol,
vidro em fibras sol-
vidas, passam por dentro das gretas
com farolete ligeireza —
iluminando de vez em
vez
o oceano turquês
de corpos. A correnteza crava
na quina férrea da fraga
uma cunha de ferro; e estrelas,
grãos
de arroz róseos, mães-
d'água tintas, siris que nem lírios
verdes e fungos submarinos
vão deslizando uns sobre os outros.
As
marcas externas
de mau-trato estão todas presentes
neste edifício resistente —
todo resquício material
de a-
cidente — ausência
de cornija, machadadas, queima e
sulcos de dinamite — teima em
ressaltar; já não é o que era
cova.
Repetida prova
demonstrou que ele pode viver
do que não pode reviver
seu viço. O mar nele envelhece.
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Gene Vincent - Be-Bop-A-Lula
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O Brasil Está se Desintegrando Lentamente
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QUANDO A ESPERANÇA NÃO QUER IR EMBORA. Charles Fonseca. Prosa.
QUANDO A ESPERANÇA NÃO QUER IR EMBORA
Charles Fonseca
Por que ela me é tão distante? Seria uma atitude específica ou é um comportamento genérico? Que fiz que a teria machucado tanto? Que deveria eu não mais fazer? O que poderia fazer? Como a esquecer mais fácil? Só um Alzheimer é que o conseguiria por lesão orgânica já que as psíquicas não a apagam de minha memória.
E no entanto espero a aurora.
Charles Fonseca
Por que ela me é tão distante? Seria uma atitude específica ou é um comportamento genérico? Que fiz que a teria machucado tanto? Que deveria eu não mais fazer? O que poderia fazer? Como a esquecer mais fácil? Só um Alzheimer é que o conseguiria por lesão orgânica já que as psíquicas não a apagam de minha memória.
E no entanto espero a aurora.
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sexta-feira, julho 27, 2018
Debate
Mude as palavras do oponente para confundi-lo
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LUAR EM SANGUE. Charles Fonseca. Poesia
LUAR EM SANGUE
Charles Fonseca
Hoje amando ao luar
Nós dois sós na solidão
Vem, amada, demos as mãos
Nossa emoção de par em par
Oh, doce lua distante
Quando será plenilúnio
Do nosso amar infortúnio
Só querer bem, breve instante?
Charles Fonseca
Hoje amando ao luar
Nós dois sós na solidão
Vem, amada, demos as mãos
Nossa emoção de par em par
Oh, doce lua distante
Quando será plenilúnio
Do nosso amar infortúnio
Só querer bem, breve instante?
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Não se pode exigir flores de onde não há jardim
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Demétrio Magnoli dá aula de economia a Guilherme Boulos!
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Todo mundo tem um plano até levar um soco na boca
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Mike Tyson
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Nenhum plano resiste ao primeiro contato com o adversário.
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Que tipo de terreno é o seu coração? (Homilia Diária.910: Sexta-feira da...
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quinta-feira, julho 26, 2018
Wilson Simonal - EU SONHEI QUE TU ESTAVAS TÃO LINDA - Lamartine Babo-Fra...
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Rudyard Kipling. em "O livro da Selva"
Rudyard Kipling. em "O livro da Selva"Canção de caça do bando Seeonee
Quando vinha rompendo a madrugada o cervo bramiu
Uma, duas e outra vez mais!
E uma corça deu um salto, a corça saltou
Do poço onde bebem os veados selvagens.
Isso tudo eu, sozinho, vi acontecer
Uma, duas e outra vez mais!
Quando vinha rompendo a madrugada o cervo bramiu
Uma, duas e outra vez mais!
E um lobo foi embora, o lobo foi embora
Saiu dali para levar a notícia à matilha, que esperava,
E todos corremos em seu encalço
Mais uma, duas e outra vez!
Quando rompia a madrugada ouviu-se o uivo da matilha
Uma, duas e outra vez mais!
Patas na selva que não deixam marcas!
Olhos que enxergam na escuridão- na escuridão!
Ouçam a nossa voz!
Uma, duas e outra vez mais!
Quando vinha rompendo a madrugada o cervo bramiu
Uma, duas e outra vez mais!
E uma corça deu um salto, a corça saltou
Do poço onde bebem os veados selvagens.
Isso tudo eu, sozinho, vi acontecer
Uma, duas e outra vez mais!
Quando vinha rompendo a madrugada o cervo bramiu
Uma, duas e outra vez mais!
E um lobo foi embora, o lobo foi embora
Saiu dali para levar a notícia à matilha, que esperava,
E todos corremos em seu encalço
Mais uma, duas e outra vez!
Quando rompia a madrugada ouviu-se o uivo da matilha
Uma, duas e outra vez mais!
Patas na selva que não deixam marcas!
Olhos que enxergam na escuridão- na escuridão!
Ouçam a nossa voz!
Uma, duas e outra vez mais!
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José Nêumanne Pinto / Alckmin não tem voto nem vice, mas não lhe faltam ...
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Falta de ar (Dispneia) Por Noah Lechtzin, MD, MHS, Associate Professor of Medicine and Director, Adult Cystic Fibrosis Program, Johns Hopkins University School of Medicine
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Memória de São Joaquim e Sant’Ana, pais da Virgem Maria (Homilia Diária....
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Evangelho segundo S. Mateus 13,10-17.
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Porque lhes falas em parábolas?».
Jesus respondeu: «Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas a eles não.
Pois àquele que tem dar-se-á e terá em abundância; mas àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
É por isso que lhes falo em parábolas, porque veem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.
Neles se cumpre a profecia de Isaías que diz: ‘Ouvindo ouvireis, mas sem compreender; olhando olhareis, mas sem ver.
Porque o coração deste povo tornou-se duro: endureceram os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para não acontecer que, vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidos e compreendendo com o coração, se convertam e Eu os cure’.
Quanto a vós, felizes os vossos olhos porque veem e os vossos ouvidos porque ouvem!
Em verdade vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram.
Jesus respondeu: «Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos Céus, mas a eles não.
Pois àquele que tem dar-se-á e terá em abundância; mas àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.
É por isso que lhes falo em parábolas, porque veem sem ver e ouvem sem ouvir nem entender.
Neles se cumpre a profecia de Isaías que diz: ‘Ouvindo ouvireis, mas sem compreender; olhando olhareis, mas sem ver.
Porque o coração deste povo tornou-se duro: endureceram os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para não acontecer que, vendo com os olhos e ouvindo com os ouvidos e compreendendo com o coração, se convertam e Eu os cure’.
Quanto a vós, felizes os vossos olhos porque veem e os vossos ouvidos porque ouvem!
Em verdade vos digo: muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não viram e ouvir o que vós ouvis e não ouviram.
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Vermier. Pintura.
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quarta-feira, julho 25, 2018
ENGOLE SAPO. Charles Fonseca. Prosa.
ENGOLE SAPO
Charles Fonseca
- Tenho a impressão que teu chefe me engoliu goela abaixo.
- Também acho. Respondeu meu chefe imediato.
Até hoje não sei o paradeiro do engolidor.
Charles Fonseca
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Até hoje não sei o paradeiro do engolidor.
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63 anos. Mulheres na minha vida
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A INVISÍVEL CICATRIZ Ruy Proença
A INVISÍVEL CICATRIZ
Ruy Proença
nascer
é ser novinho em folha
e já deixar cicatriz
viver
é cobrir os outros
de cicatrizes
e ser coberto
mas nem tudo
são cicatrizes
algumas incisões
definitivamente
não se fecham
por isso
aliás
morremos
Ruy Proença
nascer
é ser novinho em folha
e já deixar cicatriz
viver
é cobrir os outros
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e ser coberto
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por isso
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Você conhece o CVV? | Dr Fernando Fernandes
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Henri De Toulouse-Lautrec. Pintura.
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Besouro não deveria voar mas voa
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72 anos. Eu também ainda sou criança
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São Cristóvão. Pintura
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Livrai-nos de tanta loucura! Fernando Gabeira
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Se o desamor foi demais obture a falta e não volte atrás
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...Se o desamor foi demais obture a falta e não volte atrás,
Charles Fonseca
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terça-feira, julho 24, 2018
Meus amores no Canadá
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A marreta e o facão
Baixaram a marreta da corrupção na Fundação Petros dos empregados contribuintes e também aposentados. Assim como baixaram o facão corrupto no fundo Postalis dos empregados aposentados dos Correios. A correia de transmissão petralha neste particular é inigualável.
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Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
Naquele tempo, enquanto Jesus estava a falar à multidão, chegaram sua Mãe e seus irmãos. Ficaram do lado de fora e queriam falar-Lhe.
Alguém Lhe disse: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo».
Mas Jesus respondeu a quem O avisou: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?».
E apontando para os discípulos, disse: «Estes são a minha mãe e os meus irmãos:
todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe».
Alguém Lhe disse: «Tua Mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo».
Mas Jesus respondeu a quem O avisou: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?».
E apontando para os discípulos, disse: «Estes são a minha mãe e os meus irmãos:
todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe».
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JACOB Jacob Wrestling with the Angel, Rembrandt Harmensz. van Rijn 1606 – 1669
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segunda-feira, julho 23, 2018
Vinho e Videiras
ASPAS
Vinho e Videiras
Aprendi nome das uvas
Cada lenda, cada história
Guardei na minha memória
Que é pra conversar bonito
Pra passar por erudito
Por um bom entendedor
Eu sou um bom bebedor
Gosto de uma boa bebida
Com uma boa comida
Harmonizando o sabor
Cabernet Sauvignon
Presente em toda taverna
Cabernet vem de caverna
Sauvignon de selvagem
Vai do calor à friagem
Se adaptando a cada clima
Um cruzamento “obra-prima”
É do século dezesseis
E vou dizer pra vocês
É uva de minha estima
A francesa Merlot
O seu significado
Diz-se ter se originado
Do pássaro “merle” pequeno
Abundante em terreno
Onde a uva era plantada
Sua cor preto azulada
Seu gosto por ela madura
Era a praga da cultura
Em outra época passada
E veio lá da Borgonha
A uva pinot Noir
Depende do terroir
De onde é extraída
O buquê, sua bebida
A sua coloração
É a uva camaleão
Muda de aroma, de cor
Uva de fino sabor
Requer harmonização
Sucesso do Uruguai
Tannat, uva francesa
Vai bem com a sobremesa
Com um assado de vitela
Um churrasco de costela
Pois seus taninos marcantes
Tem poderes antioxidantes
Eu mesmo acho adorável
Final longo, memorável
Vinhos Intensos e elegantes
De nome Petit Verdot
Uva de cacho pequeno
Própria de clima ameno
Demora amadurecer
Entre o plantar e o colher
Ela mostra-se resistente
Brota precocemente
Me garantiu meu vizinho
Que é expert em vinho
E de Bordeaux é procedente
Chianti, Rosso, Brunello
Favorece a minha tese
Que a uva sangiovese
Essa cepa italiana
Da região da Toscana
É história engarrafada
Na Itália ela é amada
Desde a Roma antiga
Existe quem contradiga
A história aqui contada
A uva perdida de Bordeaux
Carmenére, me encanta
Seu sabor se agiganta
Com um harmonizar propício
Ótimo custo benefício
E se bem harmonizado
Mesmo americanizado
É uma de cepa divina
Em toda América Latina
Esse vinho é encontrado
Syrah, Shiraz “Darou-é-shah”
Ou o remédio do Rei
Pelo que pesquisei
E ouvi do meu amigo
Se discordarem eu não ligo
Bom de harmonização
Ótimo pro coração
Sabor intenso e profundo
No novo e no velho mundo
Sempre desperta paixão
Malbec, uva francesa
Sucesso na Argentina
Sempre uma bebida fina
De Mendonza à Patagônia
Eu digo sem parcimônia
O Patagão prefiro eu
Estando no apogeu
Com o seu sabor marcante
É um vinho mais elegante
Bem ao estilo europeu
Nebbiolo vem de “nebbia”
Que traduz-se em nevoeiro
Foi o meu amor primeiro
Um vinho piemontês
Eu vou dizer pra vocês
Se bebo sinto saudade
Sem nenhuma vaidade
Se junto à pessoa amada
Com uma boa macarronada
Meu nome é felicidade
Que dizer da Tempranillo
Uva ilustre da Espanha
Com uma enorme façanha
De três mil anos de história
Se não me falha a memória
É a que primeiro amadurece
E pelo que me parece
“Temprano” é precocidade
O vinho é a felicidade
Que em garrafa se oferece.
ASPAS
Autor desconhecido
Vinho e Videiras
Aprendi nome das uvas
Cada lenda, cada história
Guardei na minha memória
Que é pra conversar bonito
Pra passar por erudito
Por um bom entendedor
Eu sou um bom bebedor
Gosto de uma boa bebida
Com uma boa comida
Harmonizando o sabor
Cabernet Sauvignon
Presente em toda taverna
Cabernet vem de caverna
Sauvignon de selvagem
Vai do calor à friagem
Se adaptando a cada clima
Um cruzamento “obra-prima”
É do século dezesseis
E vou dizer pra vocês
É uva de minha estima
A francesa Merlot
O seu significado
Diz-se ter se originado
Do pássaro “merle” pequeno
Abundante em terreno
Onde a uva era plantada
Sua cor preto azulada
Seu gosto por ela madura
Era a praga da cultura
Em outra época passada
E veio lá da Borgonha
A uva pinot Noir
Depende do terroir
De onde é extraída
O buquê, sua bebida
A sua coloração
É a uva camaleão
Muda de aroma, de cor
Uva de fino sabor
Requer harmonização
Sucesso do Uruguai
Tannat, uva francesa
Vai bem com a sobremesa
Com um assado de vitela
Um churrasco de costela
Pois seus taninos marcantes
Tem poderes antioxidantes
Eu mesmo acho adorável
Final longo, memorável
Vinhos Intensos e elegantes
De nome Petit Verdot
Uva de cacho pequeno
Própria de clima ameno
Demora amadurecer
Entre o plantar e o colher
Ela mostra-se resistente
Brota precocemente
Me garantiu meu vizinho
Que é expert em vinho
E de Bordeaux é procedente
Chianti, Rosso, Brunello
Favorece a minha tese
Que a uva sangiovese
Essa cepa italiana
Da região da Toscana
É história engarrafada
Na Itália ela é amada
Desde a Roma antiga
Existe quem contradiga
A história aqui contada
A uva perdida de Bordeaux
Carmenére, me encanta
Seu sabor se agiganta
Com um harmonizar propício
Ótimo custo benefício
E se bem harmonizado
Mesmo americanizado
É uma de cepa divina
Em toda América Latina
Esse vinho é encontrado
Syrah, Shiraz “Darou-é-shah”
Ou o remédio do Rei
Pelo que pesquisei
E ouvi do meu amigo
Se discordarem eu não ligo
Bom de harmonização
Ótimo pro coração
Sabor intenso e profundo
No novo e no velho mundo
Sempre desperta paixão
Malbec, uva francesa
Sucesso na Argentina
Sempre uma bebida fina
De Mendonza à Patagônia
Eu digo sem parcimônia
O Patagão prefiro eu
Estando no apogeu
Com o seu sabor marcante
É um vinho mais elegante
Bem ao estilo europeu
Nebbiolo vem de “nebbia”
Que traduz-se em nevoeiro
Foi o meu amor primeiro
Um vinho piemontês
Eu vou dizer pra vocês
Se bebo sinto saudade
Sem nenhuma vaidade
Se junto à pessoa amada
Com uma boa macarronada
Meu nome é felicidade
Que dizer da Tempranillo
Uva ilustre da Espanha
Com uma enorme façanha
De três mil anos de história
Se não me falha a memória
É a que primeiro amadurece
E pelo que me parece
“Temprano” é precocidade
O vinho é a felicidade
Que em garrafa se oferece.
ASPAS
Autor desconhecido
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Os três graus do sacramento da Ordem
1554. «O ministério eclesiástico, instituído por Deus, é exercido em ordens diversas por aqueles que, desde a antiguidade, são chamados bispos, presbíteros e diáconos» (32). A doutrina católica, expressa na liturgia, no Magistério e na prática constante da Igreja, reconhece que existem dois graus de participação ministerial no sacerdócio de Cristo: o episcopado e o presbiterado. O diaconado destina-se a ajudá-los e a servi-los. Por isso, o termo «sacerdos» designa, no uso actual, os bispos e os presbíteros, mas não os diáconos. Todavia, a doutrina católica ensina que os graus de participação sacerdotal (episcopado e presbiterado) e o grau de serviço (diaconado), todos três são conferidos por um acto sacramental chamado «ordenação», ou seja, pelo sacramento da Ordem.
«Reverenciem todos os diáconos como a Jesus Cristo e de igual modo o bispo que é a imagem do Pai, e os presbíteros como o senado de Deus e como a assembleia dos Apóstolos: sem eles, não se pode falar de Igreja» (33).
Catecismo
«Reverenciem todos os diáconos como a Jesus Cristo e de igual modo o bispo que é a imagem do Pai, e os presbíteros como o senado de Deus e como a assembleia dos Apóstolos: sem eles, não se pode falar de Igreja» (33).
Catecismo
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Musica para Acalmar o Bebê. Canção de Ninar INFALÍVEL! O Bebê Dorme Rapi...
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Jacob van der Ulft
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Coceira
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♫♫♫ 4 Horas Canção de Ninar ♫♫♫ Músicas para Bebês - Dormir e Relaxar
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Um rio que corre na alma. Erorci Santana. Poesia.
Um rio que corre na alma
Erorci Santana
XXVI
Por mais que eu me seqüestre, aquele rio me
[ retoma.
E começa a desenhar-se na lembrança
seus contornos imprecisos, rio limpo, atravessando
a alma sem escoriações, sem danos, embora
maculada para sempre a sua líquida história,
evocação inscrita agora, nessa idade sazonada
e madura. Traz ao poema os primeiros signos
[ do mal.
Primeiro surgem os palustres afogados,
continentais criaturas, depois os assassinados,
cujos inquéritos policiais não decifraram
a condição de peixes compulsórios, os que
tomaram o rio de empréstimo e têm nele
a morada derradeira. Obriga-os ao fundo
um colar de pérolas vulcânicas, utilitárias
da construção civil de grutas.
(...)
Todo rio é da infância e principia com águas
de pouco caso e vai ganhando lenda
e autoridade a cada braça percorrida
para consumo próprio e assombração de inimigos.
E vai morrer, melhor, somar-se ao mar,
cumprindo o seu destino, feito os kamikazes,
os poemas, os meninos. Veste-se
de ira quando violada sua integridade,
ao jugo de substâncias estranhas submetido.
Deve vingar-se semeando a morte se preciso,
pestilências de calibre, delegar armas letais
aos esquadrões de sua guarda para dizimar
aqueles que cometem lesa-majestade contra ele.
Rio que se preze não deve dar testemunho
de pusilanimidade, deve disfarçar seus tristes tons,
creditar à pujança toda venenosa escuma.
E mesmo que os discípulos chorem lágrimas veladas,
esse Mestre deve transitar por entre eles
de cabeça erguida. Um rio assim antepara
os aguilhões da mágoa. Quem obtém um rio assim
não anda mais sozinho. Rio desse naipe,
mesmo turvo como sói, rio deve, até que banhem
o coração de toda humanidade as suas águas.
Erorci Santana
XXVI
Por mais que eu me seqüestre, aquele rio me
[ retoma.
E começa a desenhar-se na lembrança
seus contornos imprecisos, rio limpo, atravessando
a alma sem escoriações, sem danos, embora
maculada para sempre a sua líquida história,
evocação inscrita agora, nessa idade sazonada
e madura. Traz ao poema os primeiros signos
[ do mal.
Primeiro surgem os palustres afogados,
continentais criaturas, depois os assassinados,
cujos inquéritos policiais não decifraram
a condição de peixes compulsórios, os que
tomaram o rio de empréstimo e têm nele
a morada derradeira. Obriga-os ao fundo
um colar de pérolas vulcânicas, utilitárias
da construção civil de grutas.
(...)
Todo rio é da infância e principia com águas
de pouco caso e vai ganhando lenda
e autoridade a cada braça percorrida
para consumo próprio e assombração de inimigos.
E vai morrer, melhor, somar-se ao mar,
cumprindo o seu destino, feito os kamikazes,
os poemas, os meninos. Veste-se
de ira quando violada sua integridade,
ao jugo de substâncias estranhas submetido.
Deve vingar-se semeando a morte se preciso,
pestilências de calibre, delegar armas letais
aos esquadrões de sua guarda para dizimar
aqueles que cometem lesa-majestade contra ele.
Rio que se preze não deve dar testemunho
de pusilanimidade, deve disfarçar seus tristes tons,
creditar à pujança toda venenosa escuma.
E mesmo que os discípulos chorem lágrimas veladas,
esse Mestre deve transitar por entre eles
de cabeça erguida. Um rio assim antepara
os aguilhões da mágoa. Quem obtém um rio assim
não anda mais sozinho. Rio desse naipe,
mesmo turvo como sói, rio deve, até que banhem
o coração de toda humanidade as suas águas.
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Evangelho segundo S. João 15,1-8.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a verdadeira vide e meu Pai é o agricultor.
Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto.
Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim.
Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem.
Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido.
A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos».
Ele corta todo o ramo que está em Mim e não dá fruto e limpa todo aquele que dá fruto, para que dê ainda mais fruto.
Vós já estais limpos, por causa da palavra que vos anunciei.
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em Mim.
Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer.
Se alguém não permanece em Mim, será lançado fora, como o ramo, e secará. Esses ramos, apanham-nos, lançam-nos ao fogo e eles ardem.
Se permanecerdes em Mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e ser-vos-á concedido.
A glória de meu Pai é que deis muito fruto. Então vos tornareis meus discípulos».
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Inconstante, como aura, é por natureza / o pensamento dos jovens. Homero
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O início de uma aventura
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68 anos. Neto de Mané Verão.
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A bacia das almas
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Daví. Michelangelo. Escultura.
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Não jogue o seu bem na bacia das almas
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domingo, julho 22, 2018
Visualizações ao Blog nesta data
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A inveja é um pecado capital porque é pior que a cobiça. O invejoso não deseja o que é do outro, deseja apenas que o outro não tenha o que tem. Não seja o que é. Padre Fábio de Melo
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Os prazeres do espirito são afunilados acima da base alargada do pão e circo.
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Este blog também é um álbum de recordações
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A mulher de roxo. Salvador. Bahia.
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Cantos Gregorianos Católicos | CD Illumination
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Debate 5: Use as premissas do seu oponente contra ele
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Rito que mescla práticas religiosas indígenas com elementos católicos, espíritas e de seitas afro-brasileiras, empregadas com finalidades de cura, prognóstico de acontecimentos, intercessão de poderes sobrenaturais etc.
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“Como ovelhas sem pastor” (Homilia Dominical.410: 16.º Domingo do Tempo ...
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Tenho os nervos na flor dos dedos
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Pierre Verger. Fotografia.
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65 anos. Com enteada como se filha fora
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Evangelho segundo S. Marcos 6,30-34.
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado.
Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer.
Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém.
Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer.
Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém.
Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
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sábado, julho 21, 2018
Sexualidade: história de repressão e mudanças | Mary del Priore
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RESUMÃO ANTAGONISTA: O descontrole de Ciro
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Ensaio | Ultraje a Rigor | 14/12/2014
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Ultraje a Rigor
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Amigo é pra essas coisas.
Nunca conversei nada com Wenzinger a não ser num dia em que veio à minha sala me avisar de traição que me foi feita numa reunião de coordenação prontamente reprimida por Antônio da Silva Lima, o Gerente Geral. Amigo é pra essas coisas.
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.....Amigo é pra essas coisas
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A PARTIR DA TOPOGRAFIA. Paulo Ferraz. Poesia.
A PARTIR DA TOPOGRAFIA
Paulo Ferraz
Aprende-se muito
com a ausência. Cito a arte
da cartografia, do
paciente desenho
feito olhos a dentro
sem régua ou compasso,
com o qual catalogo, a
posteriori, pintas,
sinais de nascença, e as
(não sem ser expert no
teodolito) marcas
de uma catapora.
Paulo Ferraz
Aprende-se muito
com a ausência. Cito a arte
da cartografia, do
paciente desenho
feito olhos a dentro
sem régua ou compasso,
com o qual catalogo, a
posteriori, pintas,
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(não sem ser expert no
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Velório de Boaventura. 1629. Por Francisco Zurbarán. Atualmente no Louvre.
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São Boaventura
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64 anos. Em Itacimirim.
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.....Em Itacimirim
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Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.
Naquele tempo, os fariseus reuniram conselho contra Jesus, a fim de O fazerem desaparecer.
Mas Jesus, ao saber disso, retirou-Se dali. Muitos O seguiram e Ele curou-os a todos,
mas intimou-os que não descobrissem quem Ele era,
para se cumprir o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer:
«Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu predilecto, em quem se compraz a minha alma. Sobre ele farei repousar o meu Espírito, para que anuncie a justiça às nações.
Não discutirá nem clamará, nem se fará ouvir a sua voz nas praças.
Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega, enquanto não levar a justiça à vitória;
e as nações colocarão a esperança no seu nome».
Mas Jesus, ao saber disso, retirou-Se dali. Muitos O seguiram e Ele curou-os a todos,
mas intimou-os que não descobrissem quem Ele era,
para se cumprir o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer:
«Eis o meu servo, a quem Eu escolhi, o meu predilecto, em quem se compraz a minha alma. Sobre ele farei repousar o meu Espírito, para que anuncie a justiça às nações.
Não discutirá nem clamará, nem se fará ouvir a sua voz nas praças.
Não quebrará a cana já fendida, nem apagará a torcida que ainda fumega, enquanto não levar a justiça à vitória;
e as nações colocarão a esperança no seu nome».
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Busto de Platão. Cópia em mármore do busto de Platão feito por Silanião, ca. 370
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Platão
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sexta-feira, julho 20, 2018
BREJEIRO. Charles Fonseca. Poesia.
BREJEIRO
Charles Fonseca
Meu coração só para o amor
A casca já dura foi lesada
Por tantas agruras crestada
Rachaduras o que mais for
Que seja um relicário
Doces eventos abrigo
Dentro dele sem perigo
Durmam lembranças sacrário
Daquele amor o primeiro
O maior dos de criança
Puro terno só bonança
Por ele eu velo brejeiro.
Charles Fonseca
Meu coração só para o amor
A casca já dura foi lesada
Por tantas agruras crestada
Rachaduras o que mais for
Que seja um relicário
Doces eventos abrigo
Dentro dele sem perigo
Durmam lembranças sacrário
Daquele amor o primeiro
O maior dos de criança
Puro terno só bonança
Por ele eu velo brejeiro.
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Cefaleias.
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Demétrio Magnoli no Programa do Jô - "Uma gota de sangue - história do p...
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Evangelho segundo S. Mateus 12,1-8.
Naquele tempo, Jesus passou através das searas em dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer espigas.
Os fariseus viram e disseram a Jesus: «Vê como os teus discípulos estão a fazer o que não é permitido ao sábado».
Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros sentiram fome?
Entrou na casa de Deus e comeu dos pães da proposição, que não era permitido comer, nem a ele nem aos seus companheiros, mas somente aos sacerdotes.
Também não lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o repouso sabático e ficam isentos de culpa?
Eu vos digo que está aqui alguém que é maior que o templo.
Se soubésseis o que significa: ‘Eu quero misericórdia e não sacrifício’, não condenaríeis os que não têm culpa.
Porque o Filho do homem é Senhor do sábado».
Os fariseus viram e disseram a Jesus: «Vê como os teus discípulos estão a fazer o que não é permitido ao sábado».
Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando ele e os seus companheiros sentiram fome?
Entrou na casa de Deus e comeu dos pães da proposição, que não era permitido comer, nem a ele nem aos seus companheiros, mas somente aos sacerdotes.
Também não lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o repouso sabático e ficam isentos de culpa?
Eu vos digo que está aqui alguém que é maior que o templo.
Se soubésseis o que significa: ‘Eu quero misericórdia e não sacrifício’, não condenaríeis os que não têm culpa.
Porque o Filho do homem é Senhor do sábado».
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Joseph Mallord William Turner. Pintura.
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Dia do amigo
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RUA DE COMÉRCIO. Vera Lúcia de Oliveira. Poesia.
RUA DE COMÉRCIO
Vera Lúcia de Oliveira
Sou poeta da cidade magra
da cidade que não
caminha
sou dessa planicidade
sou da violência das vidas
poeta da cidade que afunda casas
e pessoas
sou da puta da cidade que só tem
superfície
amanheço todo dia nua e estreita
como uma rua de comércio
Vera Lúcia de Oliveira
Sou poeta da cidade magra
da cidade que não
caminha
sou dessa planicidade
sou da violência das vidas
poeta da cidade que afunda casas
e pessoas
sou da puta da cidade que só tem
superfície
amanheço todo dia nua e estreita
como uma rua de comércio
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quinta-feira, julho 19, 2018
A água lava tudo ...... marcha...... Emilinha Borba
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Luca Bartolomeo de Pacioli, O.F.M.
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SABE? Charles Fonseca. Poesia.
SABE?
Charles Fonseca
Sabe aquilo que fica parado no ar,
o grito que teme assustar o ouvinte,
aquele que só ouviu uma versão,
a dor, o amargo fel, o travo, o cravo
o só espinho, a flor despetalada,
o pássaro só galho em galho sem ninho?
Coração que não aninha,
o galho que não é pouso,
o regato solitário,
a aragem sem perfume?
O céu pra sempre nublado,
o sol por entre as nuvens,
estrelas que nunca fulgem,
que fogem pelo espaço?
Assim é o meu coração
sem teu sorriso aberto
com o teu cenho fechado
o coração amargurado
eu pra ti pra sempre terno.
Charles Fonseca
Sabe aquilo que fica parado no ar,
o grito que teme assustar o ouvinte,
aquele que só ouviu uma versão,
a dor, o amargo fel, o travo, o cravo
o só espinho, a flor despetalada,
o pássaro só galho em galho sem ninho?
Coração que não aninha,
o galho que não é pouso,
o regato solitário,
a aragem sem perfume?
O céu pra sempre nublado,
o sol por entre as nuvens,
estrelas que nunca fulgem,
que fogem pelo espaço?
Assim é o meu coração
sem teu sorriso aberto
com o teu cenho fechado
o coração amargurado
eu pra ti pra sempre terno.
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.....Sabe aquilo que fica parado no ar o grito que teme assustar o ouvinte aquele que só ouviu uma versão a dor o amargo fel o travo o cravo o só espinho a flor despetalada...,
.....SABE?
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GARATUJAS. Charles Fonseca. Poesia.
GARATUJAS
Charles Fonseca
Garatujas de mulher
A seguir seu sobrenome
De família vem de onde
O seu trauma mal me quer
Que dramas lá do passado
Traz a dama ao presente
Será que ninguém pressente
Algo ficou mal assado?
Charles Fonseca
Garatujas de mulher
A seguir seu sobrenome
De família vem de onde
O seu trauma mal me quer
Que dramas lá do passado
Traz a dama ao presente
Será que ninguém pressente
Algo ficou mal assado?
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Um cavaleiro da Ordem de Santiago, óleo sobre tela por Diego Velazquez (1599-1660, Spain)
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Diego Velazquez,
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LUNÁTICO. Charles Fonseca. Poesia
LUNÁTICO
Charles Fonseca
Que a noite seja pra nós doce
como é o sorriso da lua
que a tua face ria pra mim
que nos queiramos assim assim
que eu te abrace sereia já nua
Verdade a te dizer contrito
contrato faço em silêncio imploro
sonhemos juntos quase aqui choro
saudoso abraço, beijo aflito.
Charles Fonseca
Que a noite seja pra nós doce
como é o sorriso da lua
que a tua face ria pra mim
que nos queiramos assim assim
que eu te abrace sereia já nua
Verdade a te dizer contrito
contrato faço em silêncio imploro
sonhemos juntos quase aqui choro
saudoso abraço, beijo aflito.
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quarta-feira, julho 18, 2018
Michelangelo. Escultura.
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CADELA ROSADA. Elizabeth Bishop. Poesia.
CADELA ROSADA
Elizabeth Bishop
[Rio de Janeiro]
Sol forte, céu azul. O Rio sua.
Praia apinhada de barracas. Nua,
passo apressado, você cruza a rua.
Nunca vi um cão tão nu, tão sem nada,
sem pêlo, pele tão avermelhada...
Quem a vê até troca de calçada.
Têm medo da raiva. Mas isso não
é hidrofobia — é sarna. O olhar é são
e esperto. E os seus filhotes, onde estão?
(Tetas cheias de leite.) Em que favela
você os escondeu, em que ruela,
pra viver sua vida de cadela?
Você não sabia? Deu no jornal:
pra resolver o problema social,
estão jogando os mendigos num canal.
E não são só pedintes os lançados
no rio da Guarda: idiotas, aleijados,
vagabundos, alcoólatras, drogados.
Se fazem isso com gente, os estúpidos,
com pernetas ou bípedes, sem escrúpulos,
o que não fariam com um quadrúpede?
A piada mais contada hoje em dia
é que os mendigos, em vez de comida,
andam comprando bóias salva-vidas.
Você, no estado em que está, com esses peitos,
jogada no rio, afundava feito
parafuso. Falando sério, o jeito
mesmo é vestir alguma fantasia.
Não dá pra você ficar por aí à
toa com essa cara. Você devia
pôr uma máscara qualquer. Que tal?
Até a quarta-feira, é Carnaval!
Dance um samba! Abaixo o baixo-astral!
Dizem que o Carnaval está acabando,
culpa do rádio, dos americanos...
Dizem a mesma bobagem todo ano.
O Carnaval está cada vez melhor!
Agora, um cão pelado é mesmo um horror...
Vamos, se fantasie! A-lá-lá-ô...!
1979
Elizabeth Bishop
[Rio de Janeiro]
Sol forte, céu azul. O Rio sua.
Praia apinhada de barracas. Nua,
passo apressado, você cruza a rua.
Nunca vi um cão tão nu, tão sem nada,
sem pêlo, pele tão avermelhada...
Quem a vê até troca de calçada.
Têm medo da raiva. Mas isso não
é hidrofobia — é sarna. O olhar é são
e esperto. E os seus filhotes, onde estão?
(Tetas cheias de leite.) Em que favela
você os escondeu, em que ruela,
pra viver sua vida de cadela?
Você não sabia? Deu no jornal:
pra resolver o problema social,
estão jogando os mendigos num canal.
E não são só pedintes os lançados
no rio da Guarda: idiotas, aleijados,
vagabundos, alcoólatras, drogados.
Se fazem isso com gente, os estúpidos,
com pernetas ou bípedes, sem escrúpulos,
o que não fariam com um quadrúpede?
A piada mais contada hoje em dia
é que os mendigos, em vez de comida,
andam comprando bóias salva-vidas.
Você, no estado em que está, com esses peitos,
jogada no rio, afundava feito
parafuso. Falando sério, o jeito
mesmo é vestir alguma fantasia.
Não dá pra você ficar por aí à
toa com essa cara. Você devia
pôr uma máscara qualquer. Que tal?
Até a quarta-feira, é Carnaval!
Dance um samba! Abaixo o baixo-astral!
Dizem que o Carnaval está acabando,
culpa do rádio, dos americanos...
Dizem a mesma bobagem todo ano.
O Carnaval está cada vez melhor!
Agora, um cão pelado é mesmo um horror...
Vamos, se fantasie! A-lá-lá-ô...!
1979
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Azul da cor do mar
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Quem sempre posta fotos com sua própria imagem sem acompanhantes denota enorme solidão.
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Nuvens. Fotografia.
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terça-feira, julho 17, 2018
O pedido ao Padre Eterno. Charles Fonseca. Prosa.
O pedido ao Padre Eterno
Charles Fonseca
Aos 14 anos sonhei que cheguei ao céu. Mas lá não vi ninguém. Apenas era um grande salão bem encerado, brilhante, com uma radiola pra tocar música dos antigos discos antes do vinil long play. Aqueles que usavam agulhas descartáveis a captar com um ou outro chiado a música do esforçado instrumentista ou cantor. Eram os bolachões que enbalavam sonhos românticos dos apaixonados de então. Foi sonho de consumo só alcançado muitos anos depois.
Beirando agora os 74 tive outro sonho. Estava no céu. Ao meu lado recostada num sofá, minha mulher. À minha frente uma única Pessoa, o Deus Criador! Não fique com inveja. Enquanto o olhava fui tomado de um sentimento de amor enorme por minha mulher como nunca tinha sentido. Avassalador. A tal ponto que na iminência de me fundir em chamas pedi com urgência ao Padre Eterno que não me deixasse sentir tanto amor de uma vez só. Fui prontamente atendido. Acordei aliviado. E seco.
Charles Fonseca
Aos 14 anos sonhei que cheguei ao céu. Mas lá não vi ninguém. Apenas era um grande salão bem encerado, brilhante, com uma radiola pra tocar música dos antigos discos antes do vinil long play. Aqueles que usavam agulhas descartáveis a captar com um ou outro chiado a música do esforçado instrumentista ou cantor. Eram os bolachões que enbalavam sonhos românticos dos apaixonados de então. Foi sonho de consumo só alcançado muitos anos depois.
Beirando agora os 74 tive outro sonho. Estava no céu. Ao meu lado recostada num sofá, minha mulher. À minha frente uma única Pessoa, o Deus Criador! Não fique com inveja. Enquanto o olhava fui tomado de um sentimento de amor enorme por minha mulher como nunca tinha sentido. Avassalador. A tal ponto que na iminência de me fundir em chamas pedi com urgência ao Padre Eterno que não me deixasse sentir tanto amor de uma vez só. Fui prontamente atendido. Acordei aliviado. E seco.
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É necessário ser devoto da Virgem Maria? (Consagração Total a Nossa Se...
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O pentagrama era o símbolo da Escola Pitagórica.
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Alzheimer: o que é, sintomas, tratamentos e causas
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ALZHEIMER. Charles Fonseca. Poesia.
ALZHEIMER
Charles Fonseca
Agora vem o alemão
perseguir nossos gerontes
inda plenos d’horizontes
de passados ainda não
a hora de esquecer
os seus filhos netos sorte
mesquinha perder o norte
de novo não mais haver
só o dever bem cumprido
poucos a mais apesar
de tantos quantos penar
atos sofridos agidos.
Charles Fonseca
Agora vem o alemão
perseguir nossos gerontes
inda plenos d’horizontes
de passados ainda não
a hora de esquecer
os seus filhos netos sorte
mesquinha perder o norte
de novo não mais haver
só o dever bem cumprido
poucos a mais apesar
de tantos quantos penar
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MUDAM-SE OS TEMPOS... Camões
MUDAM-SE OS TEMPOS...
Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
Camões
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se algum houve), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e, enfim, converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto,
que não se muda já como soía.
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Jan-Erasmus Quellinus
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Tomás de Aquino
Tomás de Aquino foi antes de tudo um professor. Entre os muitos tratados filosóficos e teológicos
que escreveu, todos marcadamente escolares, sobressai a 'Suma Teológica'. Trata-se de uma síntese
dirigida àqueles que iniciavam o estudo do saber teológico. Sua intenção era ajudá-los a caminhar
com ordem e clareza pelos conceitos fundamentais sem se desviar para temas secundários ou
controversos. Aquino reúne na SUMA a filosofia, a teologia e a mística, isto é, o saber humano, a
tradição cristã, a ética pessoal e social, a contemplação e união com Deus, tendo sempre como
objetivo maior de se alcançar a realização plena do ser humano e da sociedade.
que escreveu, todos marcadamente escolares, sobressai a 'Suma Teológica'. Trata-se de uma síntese
dirigida àqueles que iniciavam o estudo do saber teológico. Sua intenção era ajudá-los a caminhar
com ordem e clareza pelos conceitos fundamentais sem se desviar para temas secundários ou
controversos. Aquino reúne na SUMA a filosofia, a teologia e a mística, isto é, o saber humano, a
tradição cristã, a ética pessoal e social, a contemplação e união com Deus, tendo sempre como
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segunda-feira, julho 16, 2018
Diarreia em adultos
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Pergunta e resposta: origem da devoção à Santíssima Virgem Maria
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A verdade saindo do poço. Pintura
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Shânkara
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CONSTELAÇÃO. Chantal Castelli. Poesia.
CONSTELAÇÃO
Chantal Castelli
Para Carlos Drummond de Andrade
Tento recompor
as paredes de louça,
a porta da rua apodrecendo,
os tijolos aparentes
no muro onde dois registros
— água e luz —
saltavam, dois olhos
de vidro opaco.
Contemplo-os agora
na janela da memória
— ou serão também espelho,
reflexo de mim mesmo?
A tarde parecia eterna
nos pés do menino junto à horta,
na caixa d'água que era berço e túmulo,
na coleção de cacos e suas flores mínimas,
resumo de conversas na cozinha,
tinidos, subentendidos...
Tento recompor
a memória prévia,
o tempo duplo,
a casa em chiaroscuro,
no papel que
(mesmo querendo)
não posso rasgar.
Chantal Castelli
Para Carlos Drummond de Andrade
Tento recompor
as paredes de louça,
a porta da rua apodrecendo,
os tijolos aparentes
no muro onde dois registros
— água e luz —
saltavam, dois olhos
de vidro opaco.
Contemplo-os agora
na janela da memória
— ou serão também espelho,
reflexo de mim mesmo?
A tarde parecia eterna
nos pés do menino junto à horta,
na caixa d'água que era berço e túmulo,
na coleção de cacos e suas flores mínimas,
resumo de conversas na cozinha,
tinidos, subentendidos...
Tento recompor
a memória prévia,
o tempo duplo,
a casa em chiaroscuro,
no papel que
(mesmo querendo)
não posso rasgar.
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Roger Fenton. Fotografia.
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Mas é muito mais justo combatê-los agora do que sofrer sempre o jugo dos pecadores sobre os justos, assim os bons não cometerão iniqüidades com os pecadores.
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São Bernardo de Claraval
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Cobra que anda muito ou come sapo ou leva cacete
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domingo, julho 15, 2018
SINOS. Charles Fonseca. Poesia.
SINOS
Charles Fonseca
Com tanto amor já dado
tanto em a receber
fica só no seu haver
a ver pobre o coitado
Que não busca n’outras fontes
ressequido em refrigérios
novo imerja em batistério
renascer novo horizonte
Assim é o meu ensino
foi como tal o passado
medita meu bem pensado
pra ti bimbalhem sinos.
Charles Fonseca
Com tanto amor já dado
tanto em a receber
fica só no seu haver
a ver pobre o coitado
Que não busca n’outras fontes
ressequido em refrigérios
novo imerja em batistério
renascer novo horizonte
Assim é o meu ensino
foi como tal o passado
medita meu bem pensado
pra ti bimbalhem sinos.
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Virgílio. Poesia.
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Busto de Virgílio, na entrada de sua tumba, em Nápoles.
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Alleluia: Spiritus Domini (Christ the Eternal High Priest)
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Não queremos Toffoli na Presidência do STF
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Moral e ética
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MENCIONAR O FERRO. Ricardo Rizzo. Poesia.
MENCIONAR O FERRO
Ricardo Rizzo
Mencionar o ferro é expô-lo
à dura nudez de palavra
no registro encerrada, sílabas
articulando matéria, antimatéria.
Em que categoria confinar o ferro
todo o ferro que há no mundo,
insuspeito?
Se em uma só palavra, e curta,
traz a geografia de mundos, estrelas?
O ferro do despeito
vaza a sintaxe,
fere e desnorteia.
Não é o ferro palatável, o ferro
que a todos resume, paroxítono.
Dizer o ferro é lambê-lo,
comê-lo, fruta escura,
é atividade carnal, antes
tenso combate subterrâneo
que se trava, ou melhor, se turva
entre noite e sombra nos edifícios.
Mas já um sal do ferro convida
a dobrar o ferro utilitário
a romper o ferro posto
vingar-lhe o porte mortuário
mencionar o ferro é mudá-lo
em terrena dor de gente;
é fecundar-lhe o ventre
divergente e proletário.
Ricardo Rizzo
Mencionar o ferro é expô-lo
à dura nudez de palavra
no registro encerrada, sílabas
articulando matéria, antimatéria.
Em que categoria confinar o ferro
todo o ferro que há no mundo,
insuspeito?
Se em uma só palavra, e curta,
traz a geografia de mundos, estrelas?
O ferro do despeito
vaza a sintaxe,
fere e desnorteia.
Não é o ferro palatável, o ferro
que a todos resume, paroxítono.
Dizer o ferro é lambê-lo,
comê-lo, fruta escura,
é atividade carnal, antes
tenso combate subterrâneo
que se trava, ou melhor, se turva
entre noite e sombra nos edifícios.
Mas já um sal do ferro convida
a dobrar o ferro utilitário
a romper o ferro posto
vingar-lhe o porte mortuário
mencionar o ferro é mudá-lo
em terrena dor de gente;
é fecundar-lhe o ventre
divergente e proletário.
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Se os “seus pensamentos terminam em algo ruim, com tendências à distração ou a algo pior do que o que a sua alma tinha se proposto anteriormente […], tirando a sua paz, tranquilidade e sossego, [isso] é um sinal claro de que procede do espírito maligno, inimigo do nosso lucro e da salvação eterna.”
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Santo Inácio de Loyola
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Da Vinci. Pintura. Adoração dos magos.
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Para mau pagador, más garantias. Homero
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Tomografia por emissão de pósitrons-tomografia computadorizada (PET-TC)
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sábado, julho 14, 2018
O que é temer a Deus? (Homilia Diária.899: Sábado da 14.ª Semana do Temp...
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A sogra querida
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Evangelho segundo S. Mateus 10,24-33.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «O discípulo não é superior ao mestre, nem o servo é superior ao seu senhor.
Ao discípulo basta ser como o seu mestre e ao servo ser como o seu senhor. Se ao chefe da família chamaram Belzebu, quanto mais aos da sua casa?
Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se.
O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados.
Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo.
Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai.
Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos.
A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus.
Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».
Ao discípulo basta ser como o seu mestre e ao servo ser como o seu senhor. Se ao chefe da família chamaram Belzebu, quanto mais aos da sua casa?
Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se.
O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados.
Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo.
Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai.
Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.
Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos.
A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus.
Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus».
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SOFRIMENTO. Henriqueta Lisboa. Poesia.
SOFRIMENTO
Henriqueta Lisboa
No oceano integra-se (bem pouco)
uma pedra de sal.
Ficou o espírito, mais livre
que o corpo.
A música, muito além
do instrumento.
Da alavanca,
sua razão de ser: o impulso,
Ficou o selo, o remate
da obra.
A luz que sobrevive à estrela
e é sua coroa.
O maravilhoso. O imortal.
O que se perdeu foi pouco.
Mas era o que eu mais amava.
Henriqueta Lisboa
No oceano integra-se (bem pouco)
uma pedra de sal.
Ficou o espírito, mais livre
que o corpo.
A música, muito além
do instrumento.
Da alavanca,
sua razão de ser: o impulso,
Ficou o selo, o remate
da obra.
A luz que sobrevive à estrela
e é sua coroa.
O maravilhoso. O imortal.
O que se perdeu foi pouco.
Mas era o que eu mais amava.
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sexta-feira, julho 13, 2018
A Bagunça sobre Lula. William Waack comenta
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Odiados por causa do amor (Homilia Diária.898: Sexta-feira da 14.ª Seman...
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Raios X. O que é?
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Dum Complerentur (Dixit Dominus, 3.a 2) (Pentecost, 2nd Vespers)
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Vanusa - Manhãs de setembro
Manhãs de Setembro
Vanusa
Fui eu quem se fechou no muro
E se guardou lá fora
Fui eu quem num esforço
Se guardou na indiferença
Fui eu que numa tarde
Se fez tarde de tristezas
Fui eu que consegui
Ficar e ir embora
E fui esquecida
Fui eu
Fui eu que em noite fria
Se sentia bem
E na solidão
Sem ter ninguém, fui eu
Fui eu que em primavera
Só não viu as flores
E o sol
Nas manhãs de Setembro
Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar
O vizinho a cantar
Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar
O vizinho a cantar
Nas manhãs de Setembro
Nas manhãs de Setembro
Nas manhãs de Setembro
Nas manhãs
Fui eu quem se fechou no muro
E se guardou lá fora
Fui eu quem num esforço
Se guardou na indiferença
Fui eu que numa tarde
Se fez tarde de tristezas
Fui eu que consegui
Ficar e ir embora
E fui esquecida
Fui eu
Fui eu que em noite fria
Se sentia bem
E na solidão
Sem ter ninguém
Fui eu
Fui eu que em primavera
Só não viu as flores
E o sol
Nas manhãs de Setembro
Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar
O vizinho a cantar
Eu quero sair
Eu quero falar
Eu quero ensinar
O vizinho a cantar
Nas manhãs de Setembro
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Evangelho segundo S. Mateus 10,16-23.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Envio-vos como ovelhas para o meio de lobos. Portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.
Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer;
porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte.
E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do homem».
Tende cuidado com os homens: hão-de entregar-vos aos tribunais e açoitar-vos nas sinagogas.
Por minha causa, sereis levados à presença de governadores e reis, para dar testemunho diante deles e das nações.
Quando vos entregarem, não vos preocupeis em saber como falar nem com o que dizer, porque nessa altura vos será sugerido o que deveis dizer;
porque não sereis vós a falar, mas é o Espírito do vosso Pai que falará em vós.
O irmão entregará à morte o irmão e o pai entregará o filho. Os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte.
E sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.
Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do homem».
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Praia de Pourville. Claude Monet
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quinta-feira, julho 12, 2018
LEGIÃO. Roberval Pereyr. Poesia.
LEGIÃO
Roberval Pereyr
Os viscerais.
Os aguados.
Os donos do império e da farsa.
Os de fácil declinação.
Os falsificadores da falácia.
Os clínicos, os cínicos, os simpaticíssimos.
Os atuais pretéritos atuais.
Os sacaneados plácidos.
Os bem-vendidos, os amalgamados,
os da lama.
Os enviados para destruir.
Os que se deitam para maquinar.
Os que colhem flores por equívoco.
Os desvairados.
Os canibalistas do absurdo.
E a certeza de tudo
piorar.
Roberval Pereyr
Os viscerais.
Os aguados.
Os donos do império e da farsa.
Os de fácil declinação.
Os falsificadores da falácia.
Os clínicos, os cínicos, os simpaticíssimos.
Os atuais pretéritos atuais.
Os sacaneados plácidos.
Os bem-vendidos, os amalgamados,
os da lama.
Os enviados para destruir.
Os que se deitam para maquinar.
Os que colhem flores por equívoco.
Os desvairados.
Os canibalistas do absurdo.
E a certeza de tudo
piorar.
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Fernando Botero. Pintura.
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A 9 graus C. Charles Fonseca. Prosa.
A 9 graus C
Charles Fonseca
Aqui no Canadá a primavera começou em 20 de março. Hoje estamos a 9 graus C. Saudade das coxas morenas de Itapoã. Dos arrebóis dourados do Porto da Barra. Das negras reentrâncias e das saliências do Pelourinho. Dos vermelhos corados das faces erguidas pelo pescoço marfim das doces sereias. Dos arrebitados bicos das suas pombinhas.
Charles Fonseca
Aqui no Canadá a primavera começou em 20 de março. Hoje estamos a 9 graus C. Saudade das coxas morenas de Itapoã. Dos arrebóis dourados do Porto da Barra. Das negras reentrâncias e das saliências do Pelourinho. Dos vermelhos corados das faces erguidas pelo pescoço marfim das doces sereias. Dos arrebitados bicos das suas pombinhas.
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Memória de São Luís e Santa Zélia Martin (Homilia Diária.897)
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CHAMARIZ. Charles Fonseca. Poesia.
CHAMARIZ
Charles Fonseca
Coisa procuro entender
Por que tanta a demora
Por que não vá já embora
Logo e até mais ver?
Fiquei tanto por quem
Por quanto foi dado o preço
Tudo e mais por apreço
Havia mais outro alguém?
A quem eu tanto que quis
Será alguém do passado
Alguém futuro finado
Ou presente chamariz?
Charles Fonseca
Coisa procuro entender
Por que tanta a demora
Por que não vá já embora
Logo e até mais ver?
Fiquei tanto por quem
Por quanto foi dado o preço
Tudo e mais por apreço
Havia mais outro alguém?
A quem eu tanto que quis
Será alguém do passado
Alguém futuro finado
Ou presente chamariz?
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.....CHAMARIZ
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Maria Amália Lima. Enfermeira.
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Maria Amália Lima
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quarta-feira, julho 11, 2018
Memória de São Bento de Núrsia (Homilia Diária.896)
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Só vou contigo se souber previamente quem também vai e quem por tua causa não vai comigo.
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Só vou contigo se souber previamente quem também vai e quem por tua causa não vai comigo.
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O BECO. Dante Milano. Poesia.
O BECO
Dante Milano
No beco escuro e noturno
Vem um gato rente ao muro.
Os passos são de gatuno.
Os olhos são de assassino.
Esgueirando-se, soturno,
Ele me fita no escuro.
Seus passos são de gatuno.
Seus olhos são de assassino.
Afasta-se, taciturno.
Espanta-o meu vulto obscuro.
Meus passos são de gatuno.
Meus olhos são de assassino.
Dante Milano
No beco escuro e noturno
Vem um gato rente ao muro.
Os passos são de gatuno.
Os olhos são de assassino.
Esgueirando-se, soturno,
Ele me fita no escuro.
Seus passos são de gatuno.
Seus olhos são de assassino.
Afasta-se, taciturno.
Espanta-o meu vulto obscuro.
Meus passos são de gatuno.
Meus olhos são de assassino.
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Dante Milano.Poesia
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Siriema no cerrado. Flávia Davies. Fotografia.
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Van Gogh. Pintura. Agostina Segatori Sitting In The Cafe Du Tambourin
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VERSOS ESVOAÇANTES. Charles Fonseca. Poesia.
Desde a tenra infância
Quando ainda botão-flor
Reprimiram-lhe o amor
Prendem-lhes nós, insânia!
Quando ainda botão-flor
Reprimiram-lhe o amor
Prendem-lhes nós, insânia!
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.....VERSOS ESVOAÇANTES
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terça-feira, julho 10, 2018
Quem lê tanta notícia?
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Quando um amigo nos escreve
"A nossa vida é cheia de altos e baixos, alegria e tristezas, paz e guerra, escassez e bonança, decepções e venturas, etc, etc. O importante é que, se existe borra, se existe escória é que são frutos de algo bom e saudável que foram filtrados. A borra é o resultado de algo que foi muito importante da vida. O bom vinho para sua fabricação passou por etapas que resultaram a borra. O que é a morte se não o resultado de um processo iniciado na concepção até o desfecho final?"
......
......
......
......
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Quem faz jogo duplo está pedindo alguma coisa
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...Quem faz jogo duplo está pedindo alguma coisa
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Pastores segundo o Coração de Cristo (Homilia Diária.895: Terça-feira da...
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Para a alma pura de minha irmã Henriette. Ernest Renan.
Para a alma pura de minha irmã Henriette.
Ernest Renan
Lá no seio de Deus onde repousas, recordas-te ainda daqueles largos dias, onde eu, só contigo, escrevia estas páginas inspiradas pelos lugares que tínhamos visitado juntos?
Silenciosa ao meu lado, ias lendo e copiando logo cada folha, enquanto se desdobravam abaixo de nós o mar e as aldeias, as quebradas e as montanhas.
Disseste-me um dia que havias de querer muito a este livro, não só porque nele te revias, mas também, e especialmente, porque fora elaborado contigo.
Receavas, por vezes, que os juízos estreitos do homem frívolo pesassem sobre ele. Mas nunca deixaste de crer que as almas verdadeiramente religiosas o haveriam de apreciar.
No meio de tão gratas meditações, veio cobrir-nos a asa da morte. Na mesma hora, nos envolveu o sono da febre. Eu despertei, mas estava só!
Tu dormes, ao pé das sagradas águas onde vinham juntar suas lágrimas as mulheres dos mistérios da Antiguidade.
A mim, a quem tanto querias, revela, Espírito amigo, as verdades que dominam a morte, que impedem que o homem a tema e que quase fazem que a deseje.
Ernest Renan
Lá no seio de Deus onde repousas, recordas-te ainda daqueles largos dias, onde eu, só contigo, escrevia estas páginas inspiradas pelos lugares que tínhamos visitado juntos?
Silenciosa ao meu lado, ias lendo e copiando logo cada folha, enquanto se desdobravam abaixo de nós o mar e as aldeias, as quebradas e as montanhas.
Disseste-me um dia que havias de querer muito a este livro, não só porque nele te revias, mas também, e especialmente, porque fora elaborado contigo.
Receavas, por vezes, que os juízos estreitos do homem frívolo pesassem sobre ele. Mas nunca deixaste de crer que as almas verdadeiramente religiosas o haveriam de apreciar.
No meio de tão gratas meditações, veio cobrir-nos a asa da morte. Na mesma hora, nos envolveu o sono da febre. Eu despertei, mas estava só!
Tu dormes, ao pé das sagradas águas onde vinham juntar suas lágrimas as mulheres dos mistérios da Antiguidade.
A mim, a quem tanto querias, revela, Espírito amigo, as verdades que dominam a morte, que impedem que o homem a tema e que quase fazem que a deseje.
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EX/PLICAÇÃO. Haroldo de Campos. Poesia.
EX/PLICAÇÃO
Haroldo de Campos
não há um
sentido único
num
poema
quando alguém
começa a ex-
plicá-lo e
chega ao fim
en-
tão só fica o
ex
do ponto de
partida
beco
(tente outra
vez)
sem saída
Haroldo de Campos
não há um
sentido único
num
poema
quando alguém
começa a ex-
plicá-lo e
chega ao fim
en-
tão só fica o
ex
do ponto de
partida
beco
(tente outra
vez)
sem saída
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Zé Ramalho - Sinônimos (Ao Vivo)
Sinônimos
Zé Ramalho
Quanto tempo o coração leva pra saber
Que o sinônimo de amar é sofrer?
No aroma de amores pode haver espinhos
É como ter mulheres e milhões e ser sozinho
Na solidão de casa descansar
O sentido da vida encontrar
Ninguém pode dizer onde a felicidade está
O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar
Quem revelará o mistério
Que tem a fé
E quantos segredos traz
O coração de uma mulher?
Como é triste a tristeza
Mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz
Na imensidão do paraíso
Quem tem amor na vida
Tem sorte
Quem na fraqueza sabe
Ser bem mais forte
Ninguém sabe dizer onde a
Felicidade está
O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe…
Zé Ramalho
Quanto tempo o coração leva pra saber
Que o sinônimo de amar é sofrer?
No aroma de amores pode haver espinhos
É como ter mulheres e milhões e ser sozinho
Na solidão de casa descansar
O sentido da vida encontrar
Ninguém pode dizer onde a felicidade está
O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar
Quem revelará o mistério
Que tem a fé
E quantos segredos traz
O coração de uma mulher?
Como é triste a tristeza
Mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz
Na imensidão do paraíso
Quem tem amor na vida
Tem sorte
Quem na fraqueza sabe
Ser bem mais forte
Ninguém sabe dizer onde a
Felicidade está
O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe…
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Zé Ramalho
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Evangelho segundo S. Mateus 9,32-38.
Naquele tempo, apresentaram a Jesus um mudo possesso do demónio.
Logo que o demónio foi expulso, o mudo falou. A multidão ficou admirada e dizia: «Nunca se viu coisa semelhante em Israel».
Mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios».
Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades.
Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara».
Logo que o demónio foi expulso, o mudo falou. A multidão ficou admirada e dizia: «Nunca se viu coisa semelhante em Israel».
Mas os fariseus diziam: «É pelo príncipe dos demónios que Ele expulsa os demónios».
Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades.
Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara».
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Rubens. Pintura
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O leão. Charles Fonseca. Prosa.
O LEÃO
Charles Fonseca
Décadas sem me ver, ouvir, falar, cheirar, abraçar. Aquela solidão sem espera. Súbito, aquele e-mail, Oi tudo bem? Quero saber o número do seu processo na justiça reivindicando cobras e lagartos. Deste modo posso acompanhá-lo e informar a você qualquer alteração. Que amiga! Mui amiga! Na empresa sempre esteve junto ao Olimpo e a ví anos depois na planície por motivos nunca a mim revelados por quem quer que seja. Quanta sinceridade de propósitos!
Na selva nem os macacos chiam numa situação desta e o velho leão silente apenas espia.
Charles Fonseca
Décadas sem me ver, ouvir, falar, cheirar, abraçar. Aquela solidão sem espera. Súbito, aquele e-mail, Oi tudo bem? Quero saber o número do seu processo na justiça reivindicando cobras e lagartos. Deste modo posso acompanhá-lo e informar a você qualquer alteração. Que amiga! Mui amiga! Na empresa sempre esteve junto ao Olimpo e a ví anos depois na planície por motivos nunca a mim revelados por quem quer que seja. Quanta sinceridade de propósitos!
Na selva nem os macacos chiam numa situação desta e o velho leão silente apenas espia.
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segunda-feira, julho 09, 2018
O SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO
1544. Todas as prefigurações do sacerdócio da Antiga Aliança encontram a sua realização em Jesus Cristo, «único mediador entre Deus e os homens» (1 Tm 2, 5). Melquisedec, «sacerdote do Deus Altíssimo» (Gn 14, 18), é considerado pela Tradição cristã como uma prefiguração do sacerdócio de Cristo, único «Sumo-Sacerdote segundo a ordem de Melquisedec» (Heb 5, l0; 6, 20), «santo, inocente, sem mancha» (Heb 7, 26), que «com uma única oblação, tornou perfeitos para sempre os que foram santificados» (Heb 10, 14), isto é, pelo único sacrifício da sua cruz.
1545. O sacrifício redentor de Cristo é único, realizado uma vez por todas. E no entanto, é tornado presente no sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo se diga do sacerdócio único de Cristo, que é tornado presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuição da unicidade do sacerdócio de Cristo: «e por isso, só Cristo é verdadeiro sacerdote, sendo os outros seus ministros» (17).
DUAS PARTICIPAÇÕES NO SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO
1546. Cristo, sumo sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um reino de sacerdotes para Deus seu Pai» (18). Toda a comunidade dos crentes, como tal, é uma comunidade sacerdotal. Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei. É pelos sacramentos do Baptismo e da Confirmação que os fiéis são «consagrados para serem [...] um sacerdócio santo» (19).
1547. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis – embora «um e outro, cada qual segundo o seu modo próprio, participem do único sacerdócio de Cristo» (20) – são, no entanto, essencialmente diferentes ainda que sendo «ordenados um para o outro» (21). Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito – o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, ordena-se ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja. E é por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem.
NA PESSOA DE CRISTO CABEÇA...
1548. No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja, como Cabeça do seu corpo, Pastor do seu rebanho, Sumo-Sacerdote do sacrifício redentor, mestre da verdade. É o que a Igreja exprime quando diz que o padre, em virtude do sacramento da Ordem, age in persona Christi Capitis – na pessoa de Cristo Cabeça (22):
«É o mesmo Sacerdote, Jesus Cristo, de quem realmente o ministro faz as vezes. Se realmente o ministro é assimilado ao Sumo-Sacerdote, em virtude da consagração sacerdotal que recebeu, goza do direito de agir pelo poder do próprio Cristo que representa 'virtute ac persona ipsius Christi'» (23).
«Cristo é a fonte de todo o sacerdócio: pois o sacerdócio da [antiga] lei era figura d'Ele, ao passo que o sacerdote da nova lei age na pessoa d'Ele» (24).
1549. Pelo ministério ordenado, especialmente dos bispos e padres, a presença de Cristo como cabeça da Igreja torna-se visível no meio da comunidade dos crentes (25). Segundo a bela expressão de Santo Inácio de Antioquia, o bispo é týpos toû Patrós, como que a imagem viva de Deus Pai (26).
1550. Esta presença de Cristo no seu ministro não deve ser entendida como se este estivesse premunido contra todas as fraquezas humanas, contra o afã de domínio, contra os erros, isto é, contra o pecado. A força do Espírito Santo não garante do mesmo modo todos os actos do ministro. Enquanto que nos sacramentos esta garantia é dada, de maneira que nem mesmo o pecado do ministro pode impedir o fruto da graça, há muitos outros actos em que a condição humana do ministro deixa vestígios, que nem sempre são sinal de fidelidade ao Evangelho e podem, por conseguinte, prejudicar a fecundidade apostólica da Igreja.
1551. Este sacerdócio é ministerial. «O encargo que o Senhor confiou aos pastores do seu Povo é um verdadeiro serviço» (27). Refere-se inteiramente a Cristo e aos homens. Depende inteiramente de Cristo e do seu sacerdócio único, e foi instituído em favor dos homens e da comunidade da Igreja. O sacramento da Ordem comunica «um poder sagrado», que não é senão o de Cristo. O exercício desta autoridade deve, pois, regular-se pelo modelo de Cristo, que por amor Se fez o último e servo de todos (28). «O Senhor disse claramente que o cuidado dispensado ao seu rebanho seria uma prova de amor para com Ele» (29).
...«EM NOME DE TODA A IGREJA»
1552. O sacerdócio ministerial não tem somente o encargo de representar Cristo. cabeça da Igreja, perante a assembleia dos fiéis; age também em nome de toda a Igreja, quando apresenta a Deus a oração da mesma Igreja (30) e, sobretudo, quando oferece o sacrifício eucarístico (31).
1553. «Em nome de toda a Igreja» não quer dizer que os sacerdotes sejam os delegados da comunidade. A oração e a oferenda da Igreja são inseparáveis da oração e da oferenda de Cristo, sua cabeça. É sempre o culto de Cristo na e pela sua Igreja. É toda a Igreja, corpo de Cristo, que ora e se oferece, «por Cristo, com Cristo, em Cristo», na unidade do Espírito Santo, a Deus Pai. Todo o corpo, caput et memora – cabeça e membros –, ora e oferece-se; e, por isso, aqueles que, no corpo, são de modo especial os ministros, chamam-se ministros não apenas de Cristo, mas também da Igreja. É porque representa Cristo, que o sacerdócio ministerial pode representar a Igreja.
Catecismo
1545. O sacrifício redentor de Cristo é único, realizado uma vez por todas. E no entanto, é tornado presente no sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo se diga do sacerdócio único de Cristo, que é tornado presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuição da unicidade do sacerdócio de Cristo: «e por isso, só Cristo é verdadeiro sacerdote, sendo os outros seus ministros» (17).
DUAS PARTICIPAÇÕES NO SACERDÓCIO ÚNICO DE CRISTO
1546. Cristo, sumo sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um reino de sacerdotes para Deus seu Pai» (18). Toda a comunidade dos crentes, como tal, é uma comunidade sacerdotal. Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da participação, cada qual segundo a sua vocação própria, na missão de Cristo, sacerdote, profeta e rei. É pelos sacramentos do Baptismo e da Confirmação que os fiéis são «consagrados para serem [...] um sacerdócio santo» (19).
1547. O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros e o sacerdócio comum de todos os fiéis – embora «um e outro, cada qual segundo o seu modo próprio, participem do único sacerdócio de Cristo» (20) – são, no entanto, essencialmente diferentes ainda que sendo «ordenados um para o outro» (21). Em que sentido? Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito – o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, ordena-se ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e guiar a sua igreja. E é por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem.
NA PESSOA DE CRISTO CABEÇA...
1548. No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja, como Cabeça do seu corpo, Pastor do seu rebanho, Sumo-Sacerdote do sacrifício redentor, mestre da verdade. É o que a Igreja exprime quando diz que o padre, em virtude do sacramento da Ordem, age in persona Christi Capitis – na pessoa de Cristo Cabeça (22):
«É o mesmo Sacerdote, Jesus Cristo, de quem realmente o ministro faz as vezes. Se realmente o ministro é assimilado ao Sumo-Sacerdote, em virtude da consagração sacerdotal que recebeu, goza do direito de agir pelo poder do próprio Cristo que representa 'virtute ac persona ipsius Christi'» (23).
«Cristo é a fonte de todo o sacerdócio: pois o sacerdócio da [antiga] lei era figura d'Ele, ao passo que o sacerdote da nova lei age na pessoa d'Ele» (24).
1549. Pelo ministério ordenado, especialmente dos bispos e padres, a presença de Cristo como cabeça da Igreja torna-se visível no meio da comunidade dos crentes (25). Segundo a bela expressão de Santo Inácio de Antioquia, o bispo é týpos toû Patrós, como que a imagem viva de Deus Pai (26).
1550. Esta presença de Cristo no seu ministro não deve ser entendida como se este estivesse premunido contra todas as fraquezas humanas, contra o afã de domínio, contra os erros, isto é, contra o pecado. A força do Espírito Santo não garante do mesmo modo todos os actos do ministro. Enquanto que nos sacramentos esta garantia é dada, de maneira que nem mesmo o pecado do ministro pode impedir o fruto da graça, há muitos outros actos em que a condição humana do ministro deixa vestígios, que nem sempre são sinal de fidelidade ao Evangelho e podem, por conseguinte, prejudicar a fecundidade apostólica da Igreja.
1551. Este sacerdócio é ministerial. «O encargo que o Senhor confiou aos pastores do seu Povo é um verdadeiro serviço» (27). Refere-se inteiramente a Cristo e aos homens. Depende inteiramente de Cristo e do seu sacerdócio único, e foi instituído em favor dos homens e da comunidade da Igreja. O sacramento da Ordem comunica «um poder sagrado», que não é senão o de Cristo. O exercício desta autoridade deve, pois, regular-se pelo modelo de Cristo, que por amor Se fez o último e servo de todos (28). «O Senhor disse claramente que o cuidado dispensado ao seu rebanho seria uma prova de amor para com Ele» (29).
...«EM NOME DE TODA A IGREJA»
1552. O sacerdócio ministerial não tem somente o encargo de representar Cristo. cabeça da Igreja, perante a assembleia dos fiéis; age também em nome de toda a Igreja, quando apresenta a Deus a oração da mesma Igreja (30) e, sobretudo, quando oferece o sacrifício eucarístico (31).
1553. «Em nome de toda a Igreja» não quer dizer que os sacerdotes sejam os delegados da comunidade. A oração e a oferenda da Igreja são inseparáveis da oração e da oferenda de Cristo, sua cabeça. É sempre o culto de Cristo na e pela sua Igreja. É toda a Igreja, corpo de Cristo, que ora e se oferece, «por Cristo, com Cristo, em Cristo», na unidade do Espírito Santo, a Deus Pai. Todo o corpo, caput et memora – cabeça e membros –, ora e oferece-se; e, por isso, aqueles que, no corpo, são de modo especial os ministros, chamam-se ministros não apenas de Cristo, mas também da Igreja. É porque representa Cristo, que o sacerdócio ministerial pode representar a Igreja.
Catecismo
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EU PRECISO APRENDER A SER SÓ 1989 NELSON GONÇALVES HD 7...
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Memória de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Homilia Diária....
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Lilith, uma mulher que teria sido criada antes de Eva
ASPAS
Pergunta
Bom dia, eu sou um navegador assíduo deste site, e como catequista, pego muitos subsidios para meus encontros de catequese, neste domingo, um catequisando me veio com uma duvida que eu não soube responder, se vcs puderem me ajudar eu agradeceria muitissimo.
A duvida é sobre Lilith, a mulher criada antes de Eva, é que este aluno tem aulas com um professor judeu e ele andou falando sobre isso e citou Genesis e Isaias como fonte.
Desde já eu agradeço
Atenciosamente
Resposta
Prezado A., a Santa Paz!
Obrigado pela confiança depositada em nosso trabalho.
Sobre a lenda de Lilith
De acordo com J. Gordon Melton, Lilith é “uma das mais famosas figuras do folclore hebreu, originou-se de um espírito maligno tempestuoso e mais tarde se tornou identificada com a noite” (1).
A referência mais antiga à personagem está no épico babilônico de Gilgamesh (aprox.2000 a.C.). Também é citada em relatos do Talmude Babilônico (oriundo das tradições orais javistas), no Zohar ou livro do Esplendor (uma obra cabalística do século XIII que constitui o mais influente texto hassídico) e na Cabala. Em todas estas fontes os relatos sobre Lilith são diversos e até discordantes.
Como o professor de seu catequizando é judeu, provavelmente ele esteja se referindo à versão que consta no Talmude Babilônico.
O texto de referência deste Talmude é a edição hebraica e inglesa, intitulada “The Babylonian Talmud” organizada pelo rabino Epstein. Esta edição foi publicada pela Socino Press, de Londres, em 1978.
“De acordo com a lenda hebraica, Lilith teria sido formada assim como o homem à partir do barro, logo após a formação deste. Por esse motivo ela não teria aceitado uma posição inferior em relação ao homem, pois sendo criada da mesma forma, exigia os mesmos direitos, não aceitou uma posição submissa e assim desentendeu-se com Adão. No primeiro ato sexual Lilith não aceitou ficar por baixo, agüentando o peso do corpo do companheiro e exigiu ter também o direito ao gozo e ao prazer sexual. Como não foi atendida em seus anseios ela se revolta e pronuncia o nome “inefável” que lhe deu asas por meio das quais fugiu do Jardim do Éden. Assim Lilith abandonou Adão com quem não se entendia e foi para as margens do Mar Vermelho. Adão ficou só e reclamando, tendo medo da escuridão opressora. Daí haver uma relação entre Lilith e a Lua Negra, a escuridão da noite, por isso a associação dela com a coruja, o pássaro noturno. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a “Rainha do Mal”, a “Mãe dos Demônios” e a “Lua Negra”.
Deus vendo o desespero de Adão enviou três anjos, Semangelaf, Sanvi e Sansanvi, para trazê-la de volta ao Éden, mas ela recusou-se a aceitar tal proposta. Dessa forma a fuga converteu-se em expulsão.
Para substituir Lilith é criada Eva, mulher submissa, feita não de barro, mas de uma costela de Adão.
Lá às margens do Mar Vermelho habitavam os demônios e espíritos malignos, segundo a tradição hebraica, esse era um lugar maldito, o que prova que Lilith se afirmou como um demônio. Segundo essa mesma tradição é esse caráter demoníaco que levaria a mulher a contrariar o homem e a questionar seu poder” (2).
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A Tese do sumiço da lenda de Lilith da Bíblia
Segundo Roberto Sicuteri autor do livro “Lilith A Lua Negra”, houve uma transposição da versão javista da Bíblia para a versão sacerdotal. Foi aí, que segundo ele, a lenda de Lilith teria sido eliminada da Bíblia, fazendo todos crerem que foi Eva a primeira mulher, mas em Isaías 34,14 ficara ainda um indício sobre Lilith.
Depois desta longa, mas precisa exposição, vamos então à resposta que pediste.
Perceba que o sr Roberto Sicuteri se fundamenta sua tese em outra tese. Ora, não há qualquer conclusão entre os especialistas de que uma tradição de origem sacerdotal suplantou uma anterior de origem javista. Nem mesmo um parecer consensual sobre a existência destas tradições existe.
A crítica científica do Antigo Testamento (AT) identificou diferenças de estilo no relato das mensagens bíblicas. A estas diferenças chamaram de tradição javista, sacerdotal e ainda eloísta. Estas tradições não são realidades, mas hipóteses que facilitam o estudo do texto do AT. Dizer que uma suplantou a outra é ainda mais imprudente. Mas infelizmente é desta forma que a Mentira se transfigura em Verdade, aguçando a curiosidade humana, pois todo mundo gosta de se sentir um descobridor da Verdade.
Devemos nos lembrar ainda que os textos do AT foram preservados por homens fiéis a Deus. Não é estranho que homens com tanta intimidade com Deus como os profetas, ficassem logrando o povo de Israel com um texto bíblico falso?
Infelizmente o professor judeu do seu aluno dá melhor crédito aos mágicos da Babilônia do que os santos profetas.
A tese da transposição dos textos bíblicos também é desfeita pelo fato de existirem inúmeros manuscritos do AT que chegaram ao nosso tempo. São mais de 56.000, segundo os estudiosos. Por que somente os supostos manuscritos javistas sumiram totalmente da face da Terra?
Referência de figuras mitológicas na Sagrada Escritura
Em Is 34,14 lemos:
“Nela se encontrarão cães e gatos selvagens, e os sátiros chamarão uns pelos outros; espectro noturno freqüentará esses lugares e neles encontrará o seu repouso” (Is 34,14) (grifos meus) (Tradução Ave-Maria).
O termo que no português foi traduzido como “espectro noturno” ou “animais noturnos” é “liyliyth“.
Segundo o léxico hebraico (3) “liyliyth” signfica: “1. Deusa conhecida como um demônio da noite que assombra os lugares desolados de Edom. 2. Animal noturno que habita em lugares desolados”.
Curiosamente Septuaginta traduziu o termo como “pardalis” ou seja pantera, ou fera negra.
A Bíblia muita vezes se refere a agentes capazes de trazer o mal (demônios, feras selvagens e etc) através de figuras mitológicas.
Um exemplo é Leviatã referido no AT em Jó 3,8; 40,20; Sl 73,14; 103,26. Será que também a Bíblia está endossando a existência do Dragão da mitologia fenícia? Claro que não!
Como sabemos Israel era cercado por povos pagãos, teve contato com a cultura deles, logo sofreu alguma influência por conta deste convívio. A Sagrada Escritura embora seja divina se expressa não poucas vezes de forma humana, para se fazer entender. Portanto é natural que Deus na Sagrada Escritura se sirva de termos comuns que signifiquem o mal. O próprio profeta Isaías também utilizou a figura de Leviatã em Is 27,1.
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Se considerarmos verdadeira a existência de Lilith, temos que considerar como verdadeiro também o que se contra sobre ela. Ora, será que demônios podem ter relações sexuais com humanos? Será que os vampiros existem? Não é preciso ser nenhum gênio para saber essas coisas são fantasia pura e se existissem esse mundo já estaria bem pior do que está há séculos!
Se nos lembrarmos do significado de “Lilith” no léxico hebraico, vamos entender melhor a razão do profeta Isaías ter usado este termo ao anunciar o castigo de Deus. Nos versículos anteriores ao versículo 14 do mesmo capítulo 34 encontramos:
“A espada do Senhor está coberta de sangue, está impregnada de gordura, do sangue dos cordeiros e dos bodes, da gordura dos rins dos carneiros. Porque há um sacrifício ao Senhor em Bosra, uma grande carnificina na terra de Edom; em vez de búfalos, os povos aí tombarão, uma multidão de robustos guerreiros, em lugar de touros. Sua terra embeber-se-á de sangue, o chão impregnar-se-á de gordura” (Is 34,6-7).
Edom é a terra dos descendentes de Esaú, inimigos de Israel. Aqui o Profeta está anunciando que Deus fará justiça por Israel “porque é para o Senhor um dia de vingança, um ano de desforra para o defensor de Sião” (v. 8). Sião é o monte santo localizado em Belém, na Cidade de David (cf. 2Sm 5,7); é uma referência ao Povo de Israel.
Já que no folclore judaico Lilith é um demônio que aterroriza Edom, logo o profeta se utiliza desta figura para referir-se à desolação que se abaterá sobre os edomitas, tornando sua terra a morada do nada ou dos demônios (“liyliyth“). Ou será que depois do abate dos edomitas a “vampiresca chupa-cabra” foi fazer lá sua morada e ficou quietinha até os dias de hoje tirando umas férias?
A existência de Lilith apresenta um outro problema teológico. Com o pecado original Deus amaldiçoou a terra (cf. Gn 3,17) por isso o gene em Adão e Eva ficou “defeituoso” (pois vieram da terra). Se Adão perdeu seus “super poderes” com a maldição da terra, logo Lilith, que segundo a lenda foi formada da mesma terra, deixaria de ser um demônio e conseqüentemente voltaria a ser uma simples mortal como nós.
Como vemos, quanto mais mexemos no livro, mais a coisa fede (perdoem-me o termo).
Não me impressiona que o Talmude babilônico tenha tanta influência pagã. Nos relatos do AT, o Senhor está sempre exortando e punindo Israel por causa de sua infidelidade às suas Leis e inclinação ao paganismo. Até mesmo os sacerdotes praticavam sua religião secreta profanando o Templo (cf. Ez 7,16-17) o que motivou Deus a entregar Israel ao domínio pagão.
Nós cristãos devemos continuar mantendo nossa confiança em Deus que é fiel para conservar através dos tempos a Verdade.
Espero tê-lo ajudado.
Em Cristo Jesus,
Alessandro Lima.
Notas
(1) J.Gordon Melton. O Livro dos Vampiros. M. Books: 2003.
(2) Lilith. Disponível em http://www.beatrix.pro.br/cultobsc/lilith.htm.
(3) Thayer’s Lexicon (translated, revised, and englarged) in 1880 from Grimm’s Lexicon of 1868.
ASPAS
Pergunta
Bom dia, eu sou um navegador assíduo deste site, e como catequista, pego muitos subsidios para meus encontros de catequese, neste domingo, um catequisando me veio com uma duvida que eu não soube responder, se vcs puderem me ajudar eu agradeceria muitissimo.
A duvida é sobre Lilith, a mulher criada antes de Eva, é que este aluno tem aulas com um professor judeu e ele andou falando sobre isso e citou Genesis e Isaias como fonte.
Desde já eu agradeço
Atenciosamente
Resposta
Prezado A., a Santa Paz!
Obrigado pela confiança depositada em nosso trabalho.
Sobre a lenda de Lilith
De acordo com J. Gordon Melton, Lilith é “uma das mais famosas figuras do folclore hebreu, originou-se de um espírito maligno tempestuoso e mais tarde se tornou identificada com a noite” (1).
A referência mais antiga à personagem está no épico babilônico de Gilgamesh (aprox.2000 a.C.). Também é citada em relatos do Talmude Babilônico (oriundo das tradições orais javistas), no Zohar ou livro do Esplendor (uma obra cabalística do século XIII que constitui o mais influente texto hassídico) e na Cabala. Em todas estas fontes os relatos sobre Lilith são diversos e até discordantes.
Como o professor de seu catequizando é judeu, provavelmente ele esteja se referindo à versão que consta no Talmude Babilônico.
O texto de referência deste Talmude é a edição hebraica e inglesa, intitulada “The Babylonian Talmud” organizada pelo rabino Epstein. Esta edição foi publicada pela Socino Press, de Londres, em 1978.
“De acordo com a lenda hebraica, Lilith teria sido formada assim como o homem à partir do barro, logo após a formação deste. Por esse motivo ela não teria aceitado uma posição inferior em relação ao homem, pois sendo criada da mesma forma, exigia os mesmos direitos, não aceitou uma posição submissa e assim desentendeu-se com Adão. No primeiro ato sexual Lilith não aceitou ficar por baixo, agüentando o peso do corpo do companheiro e exigiu ter também o direito ao gozo e ao prazer sexual. Como não foi atendida em seus anseios ela se revolta e pronuncia o nome “inefável” que lhe deu asas por meio das quais fugiu do Jardim do Éden. Assim Lilith abandonou Adão com quem não se entendia e foi para as margens do Mar Vermelho. Adão ficou só e reclamando, tendo medo da escuridão opressora. Daí haver uma relação entre Lilith e a Lua Negra, a escuridão da noite, por isso a associação dela com a coruja, o pássaro noturno. Segundo a tradição talmúdica, Lilith é a “Rainha do Mal”, a “Mãe dos Demônios” e a “Lua Negra”.
Deus vendo o desespero de Adão enviou três anjos, Semangelaf, Sanvi e Sansanvi, para trazê-la de volta ao Éden, mas ela recusou-se a aceitar tal proposta. Dessa forma a fuga converteu-se em expulsão.
Para substituir Lilith é criada Eva, mulher submissa, feita não de barro, mas de uma costela de Adão.
Lá às margens do Mar Vermelho habitavam os demônios e espíritos malignos, segundo a tradição hebraica, esse era um lugar maldito, o que prova que Lilith se afirmou como um demônio. Segundo essa mesma tradição é esse caráter demoníaco que levaria a mulher a contrariar o homem e a questionar seu poder” (2).
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A Tese do sumiço da lenda de Lilith da Bíblia
Segundo Roberto Sicuteri autor do livro “Lilith A Lua Negra”, houve uma transposição da versão javista da Bíblia para a versão sacerdotal. Foi aí, que segundo ele, a lenda de Lilith teria sido eliminada da Bíblia, fazendo todos crerem que foi Eva a primeira mulher, mas em Isaías 34,14 ficara ainda um indício sobre Lilith.
Depois desta longa, mas precisa exposição, vamos então à resposta que pediste.
Perceba que o sr Roberto Sicuteri se fundamenta sua tese em outra tese. Ora, não há qualquer conclusão entre os especialistas de que uma tradição de origem sacerdotal suplantou uma anterior de origem javista. Nem mesmo um parecer consensual sobre a existência destas tradições existe.
A crítica científica do Antigo Testamento (AT) identificou diferenças de estilo no relato das mensagens bíblicas. A estas diferenças chamaram de tradição javista, sacerdotal e ainda eloísta. Estas tradições não são realidades, mas hipóteses que facilitam o estudo do texto do AT. Dizer que uma suplantou a outra é ainda mais imprudente. Mas infelizmente é desta forma que a Mentira se transfigura em Verdade, aguçando a curiosidade humana, pois todo mundo gosta de se sentir um descobridor da Verdade.
Devemos nos lembrar ainda que os textos do AT foram preservados por homens fiéis a Deus. Não é estranho que homens com tanta intimidade com Deus como os profetas, ficassem logrando o povo de Israel com um texto bíblico falso?
Infelizmente o professor judeu do seu aluno dá melhor crédito aos mágicos da Babilônia do que os santos profetas.
A tese da transposição dos textos bíblicos também é desfeita pelo fato de existirem inúmeros manuscritos do AT que chegaram ao nosso tempo. São mais de 56.000, segundo os estudiosos. Por que somente os supostos manuscritos javistas sumiram totalmente da face da Terra?
Referência de figuras mitológicas na Sagrada Escritura
Em Is 34,14 lemos:
“Nela se encontrarão cães e gatos selvagens, e os sátiros chamarão uns pelos outros; espectro noturno freqüentará esses lugares e neles encontrará o seu repouso” (Is 34,14) (grifos meus) (Tradução Ave-Maria).
O termo que no português foi traduzido como “espectro noturno” ou “animais noturnos” é “liyliyth“.
Segundo o léxico hebraico (3) “liyliyth” signfica: “1. Deusa conhecida como um demônio da noite que assombra os lugares desolados de Edom. 2. Animal noturno que habita em lugares desolados”.
Curiosamente Septuaginta traduziu o termo como “pardalis” ou seja pantera, ou fera negra.
A Bíblia muita vezes se refere a agentes capazes de trazer o mal (demônios, feras selvagens e etc) através de figuras mitológicas.
Um exemplo é Leviatã referido no AT em Jó 3,8; 40,20; Sl 73,14; 103,26. Será que também a Bíblia está endossando a existência do Dragão da mitologia fenícia? Claro que não!
Como sabemos Israel era cercado por povos pagãos, teve contato com a cultura deles, logo sofreu alguma influência por conta deste convívio. A Sagrada Escritura embora seja divina se expressa não poucas vezes de forma humana, para se fazer entender. Portanto é natural que Deus na Sagrada Escritura se sirva de termos comuns que signifiquem o mal. O próprio profeta Isaías também utilizou a figura de Leviatã em Is 27,1.
Veja tambem Crise financeira evidencia papel central da pessoa, adverte cardeal Martino
Se considerarmos verdadeira a existência de Lilith, temos que considerar como verdadeiro também o que se contra sobre ela. Ora, será que demônios podem ter relações sexuais com humanos? Será que os vampiros existem? Não é preciso ser nenhum gênio para saber essas coisas são fantasia pura e se existissem esse mundo já estaria bem pior do que está há séculos!
Se nos lembrarmos do significado de “Lilith” no léxico hebraico, vamos entender melhor a razão do profeta Isaías ter usado este termo ao anunciar o castigo de Deus. Nos versículos anteriores ao versículo 14 do mesmo capítulo 34 encontramos:
“A espada do Senhor está coberta de sangue, está impregnada de gordura, do sangue dos cordeiros e dos bodes, da gordura dos rins dos carneiros. Porque há um sacrifício ao Senhor em Bosra, uma grande carnificina na terra de Edom; em vez de búfalos, os povos aí tombarão, uma multidão de robustos guerreiros, em lugar de touros. Sua terra embeber-se-á de sangue, o chão impregnar-se-á de gordura” (Is 34,6-7).
Edom é a terra dos descendentes de Esaú, inimigos de Israel. Aqui o Profeta está anunciando que Deus fará justiça por Israel “porque é para o Senhor um dia de vingança, um ano de desforra para o defensor de Sião” (v. 8). Sião é o monte santo localizado em Belém, na Cidade de David (cf. 2Sm 5,7); é uma referência ao Povo de Israel.
Já que no folclore judaico Lilith é um demônio que aterroriza Edom, logo o profeta se utiliza desta figura para referir-se à desolação que se abaterá sobre os edomitas, tornando sua terra a morada do nada ou dos demônios (“liyliyth“). Ou será que depois do abate dos edomitas a “vampiresca chupa-cabra” foi fazer lá sua morada e ficou quietinha até os dias de hoje tirando umas férias?
A existência de Lilith apresenta um outro problema teológico. Com o pecado original Deus amaldiçoou a terra (cf. Gn 3,17) por isso o gene em Adão e Eva ficou “defeituoso” (pois vieram da terra). Se Adão perdeu seus “super poderes” com a maldição da terra, logo Lilith, que segundo a lenda foi formada da mesma terra, deixaria de ser um demônio e conseqüentemente voltaria a ser uma simples mortal como nós.
Como vemos, quanto mais mexemos no livro, mais a coisa fede (perdoem-me o termo).
Não me impressiona que o Talmude babilônico tenha tanta influência pagã. Nos relatos do AT, o Senhor está sempre exortando e punindo Israel por causa de sua infidelidade às suas Leis e inclinação ao paganismo. Até mesmo os sacerdotes praticavam sua religião secreta profanando o Templo (cf. Ez 7,16-17) o que motivou Deus a entregar Israel ao domínio pagão.
Nós cristãos devemos continuar mantendo nossa confiança em Deus que é fiel para conservar através dos tempos a Verdade.
Espero tê-lo ajudado.
Em Cristo Jesus,
Alessandro Lima.
Notas
(1) J.Gordon Melton. O Livro dos Vampiros. M. Books: 2003.
(2) Lilith. Disponível em http://www.beatrix.pro.br/cultobsc/lilith.htm.
(3) Thayer’s Lexicon (translated, revised, and englarged) in 1880 from Grimm’s Lexicon of 1868.
ASPAS
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Cristianismo,
Igreja
Escreva para o meu e-mail: silvafonseca@gmail.com
domingo, julho 08, 2018
Conhece alguém que não esteja ameaçado?
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Pra quem se decepcionou com a Copa do Mundo agora pode comemorar um mundo num copo.
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Giotto. Pintura
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DEBATE 5: Prepare o caminho, mas oculte a conclusão.
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Evangelho segundo S. Marcos 6,1-6.
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se à sua terra e os discípulos acompanharam-n’O.
Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa».
E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os numerosos ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos?
Não é Ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?». E ficavam perplexos a seu respeito.
Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa».
E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos.
Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.
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José Nêumanne Pinto / Beneficiários de Gilmar pegos com as mãos na botija
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sábado, julho 07, 2018
São Boaventura, Doutor Seráfico
São Boaventura, Doutor Seráfico
Profundidade de pensamento filosófico e fecundidade das obras na vida de um devotíssimo Doutor da Igreja
Luís Carlos Azevedo
São Boaventura
No dia 15 de julho de 1274, aos 53 anos de idade, após receber a Extrema Unção das mãos do Papa Gregório X, falecia em Lyon (França) São Boaventura, íntimo amigo de São Luís IX, Rei de França, de Santo Anselmo e de Santo Tomás de Aquino.
Nasceu ele em 1221, em Bagnoregio, cidade da Toscana que pertencia então aos Estados Pontifícios. Aos quatro anos de idade, caindo gravemente enfermo, sua mãe, Rebela, levou-o a São Francisco de Assis, implorando sua intercessão. O Poverello tomou o menino nos braços e o abençoou. Tendo-o curado milagrosamente, devolveu-o à mãe, dizendo: "ó buona ventura" . Assim passou a ser chamado, não obstante ter sido João seu nome de batismo. A mãe, em reconhecimento, consagrou-o a Deus pelo voto de fazê-lo ingressar na Ordem Franciscana.
"Nele, Adão não pecou"
Efetivamente, aos 21 anos ingressou na Ordem de São Francisco, demonstrando desde logo grande fervor.
Dois anos depois era enviado à Universidade de Paris, para completar seus estudos sob a orientação do grande mestre Alexandre de Hales. Este, vendo como, em meio à multidão de estudantes, o novo aluno conservava a alma tão pura, dizia com admiração: "Nele, parece que Adão não pecou" .
Teologia do Amor
No campo da produção intelectual deixou vasta obra teológica, bíblica e ascética. Costuma-se dizer que enquanto Santo Tomás cultivou o amor da teologia, São Boaventura cultivou a teologia do amor.
São Luís IX, o Rei cruzado, tinha particular estima por São Boaventura. A seu pedido, o Santo compôs um ofício da Paixão de Jesus Cristo. Redigiu também uma regra para um convento, fundado por Santa Isabel, irmã do rei.
Em 1257, com apenas 36 anos de idade, foi eleito Mestre Geral da Ordem de São Francisco, que contava mais de 20 mil membros, em cerca de mil conventos por toda a Europa. Ocupou este importante cargo durante 17 anos.
Devoção à Virgem
São Boaventura discorreu magistralmente sobre a Mediação Universal de Maria. Colocou os franciscanos sob a proteção especial da Mãe de Deus, traçando um plano de devoções regulares em sua honra, e compôs o famoso "Espelho da Virgem", onde se estende sobre as graças, as virtudes e os privilégios de Nossa Senhora. Determinou que os frades rezassem o Angelus todas as manhãs, às seis horas, para honrar o mistério da Encarnação.
Nomeado Cardeal e dirigente de um Concílio
Quando morreu o Papa Clemente IV, em 1272, São Boaventura foi procurado pelos cardeais para que indicasse o sucessor. Foi eleito, assim, Tebaldo Visconti, sob o nome de Gregório X, o qual logo depois nomeou São Boaventura Cardeal e Bispo de Albano.
O Papa encarregou-o da preparação e direção do Concílio Ecumênico de Lyon, que devia reaproximar de Roma, embora temporariamente, a igreja cismática do Oriente.
Após a terceira sessão conciliar, caiu enfermo e mal pôde assistir à seguinte, na qual o chanceler de Constantinopla abjurou o cisma, com a aprovação de todo o alto clero greco-bizantino (50 metropolitas e mais de 500 bispos).
No dia 24 de junho, o Papa celebrou solene missa, na qual a Epístola, o Evangelho e o Credo foram cantados em latim e em grego. Os delegados gregos repetiram três vezes em sua própria língua: "Qui ex Patre Filioque procedit". Ou seja, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, que era um dos pontos chaves do cisma. Em seguida São Boaventura pronunciou inflamado sermão.
Seu estado geral, contudo, agravou-se, e veio a falecer na passagem de 14 para 15 de julho de 1274.
Foi sepultado no convento dos franciscanos em Lyon. Canonizado em 1482, teve seu nome inscrito, em 1588, entre os Doutores Maiores da Igreja, ou seja, ao lado de São Gregório Magno, Santo Ambrósio, Santo Agostinho, São Jerônimo e Santo Tomás de Aquino.
Infelizmente, protestantes huguenotes profanaram seu túmulo no século XVI. Os ossos foram incinerados e as cinzas jogadas ao rio. Com muito custo, somente seu crânio foi salvo.
Um fato pitoresco
A Crônica dos Gerais franciscanos conta que um frei de nome Egídio propôs o seguinte problema a São Boaventura: Quando se pensa nas luzes que os doutores de tua categoria recebem do céu, como pretender que os ignorantes como eu venham a conseguir a salvação? O essencial para a salvação respondeu o Doutor Seráfico - é amar a Deus. Apesar disso - insistiu Frei Egídio - poderá um inculto amar a Deus tanto como um sábio? E São Boaventura confirmou: Não só O pode amar tanto, mas ultrapassar nesse amor até mesmo os maiores teólogos.
Passava justamente na estrada, junto ao convento, uma pobre carregando um feixe de lenha. Frei Egídio não se conteve e gritou-lhe: Alegra-te, boa velhinha! Acabo de saber que depende só de ti amares a Deus ainda mais do que Frei Boaventura. Logo depois, Frei Egídio caiu em êxtase, que durou três dias.
Reflexões finais
Santo Tomás de Aquino, visitando-o um dia, perguntou-lhe em que livros aprendera sua ciência sagrada. "Eis respondeu, apontando para o crucifixo - a fonte de meus conhecimentos. Estudo Jesus, e Jesus crucificado!"
Temia o Doutor Seráfico comungar com freqüência, por humildade, considerando-se o mais vil dos pecadores. Após ter passado vários dias sem se aproximar da Sagrada Mesa, ao assistir à Missa a Hóstia que o padre consagrara partiu-se e, pelas mãos de um Anjo, foi levada a São Boaventura. Este milagre levou-o a comungar mais freqüentemente, e cada uma de suas comunhões era acompanhada de indizíveis consolações.
A exemplo de São Boaventura, poderíamos fazer quanto esteja ao nosso alcance (vide quadro) para receber Nosso Senhor Sacramentado de modo recolhido e digno, removendo absolutamente de nossas almas tudo quanto possa desagradar o divino hóspede.
Com o intuito de incitar os leitores a esse ardor na devoção eucarística, reproduzimos uma oração composta pelo Doutor Seráfico, cuja festa celebramos a 15 de julho.
Oração de São Boaventura para a Santa Comunhão
Feri, ó dulcíssimo Senhor Jesus, o mais íntimo e profundo de meu ser com o dardo suavíssimo e salutar do Vosso amor, com aquela verdadeira, inalterável, santíssima e apostólica caridade, a fim de que a minha alma se enlanguesça com o único desejo de sempre crescer em vosso amor.
Que eu vos ame intensamente, que desfaleça nos vossos átrios e deseje dissolver-me em vós e ser um convosco.
Que minha alma tenha fome de Vós, ó Pão dos Anjos, alimento das almas santas, Pão nosso de cada dia, supersubstancial, que tem toda doçura e sabor, e todo deleite de suavidade. Ó Vós a Quem os Anjos desejam contemplar!
Que o meu coração sempre tenha fome e se alimente de Vós, e que as entranhas do meu ser sejam repletas com a doçura de vosso sabor.
Que só de Vós tenha sede, ó fonte da vida e da sabedoria e da ciência e da luz eterna, torrente de delícias, riqueza da casa de Deus.
Só por Vós anseie, só a Vós procure, só a Vós encontre, só para Vós tenda e vos alcance. Só medite em Vós, só de Vós fale, e tudo o que fizer seja para louvor e glória do vosso nome, com humildade e discrição, com amor e deleite, com bondade e afeto, com perseverança até o fim.
Sede, Senhor, minha única esperança, toda minha confiança, minhas riquezas, meu deleite, meu encanto, minha alegria, minha quietude e tranqüilidade, minha paz, minha suavidade, meu perfume, minha doçura, meu pão, meu alimento, meu refúgio, meu auxílio, minha sabedoria, minha partilha, meus bens, meu tesouro.
Somente em Vós minha alma e meu coração estejam radicados de modo fixo, firme e inamovível. Assim seja.
FONTES DE REFERÊNCIA:
Enciclopedia Cattolica, Cidade do Vaticano, 1949, p.1838 e ss.
Catechismo Maggiore promulgato da San Pio X, Edizioni Ares, Milão, 1979, p.l44 e ss.
Coisas necessárias para se fazer uma boa comunhão
1. Estar em estado de graça
2. Guardar jejum de um hora antes da comunhão
3. Saber o que se vai receber e aproximar-se da sagrada comunhão com devoção
Explicações sumárias:
A) Estado de graça quer dizer: ter a consciência limpa de todo pecado mortal. Comete sacrilégio e incorre na sentença de condenação quem recebe a comunhão em estado de pecado mortal.
B) Saber o que vai receber, conhecer e acreditar firmemente o que a Doutrina católica ensina sobre este Sacramento. Ou seja, Jesus Cristo está real, verdadeira e substancialmente presente na Comunhão .
C) Com devoção? Aproximar-se com humildade e modéstia, tanto na própria pessoa como no modo de vestir, fazer preparação antes e, por cerca de 10 minutos s, a ação de graças depois da comunhão.
D) Ação de graças depois da comunhão: conservar-se recolhido, a honrar a presença de Nosso Senhor dentro de nós, renovando com atos de fé, de esperança, de caridade, de adoração, de agradecimento, de oferecimento e de súplica, pedindo sobre tudo aquelas graças que são mais necessárias para nós e para aqueles por quem somos obrigados a rezar.
E) Como conseqüência, o dia da comunhão, máxime se for diária, deve transcorrer no recolhimento, bem como cumprir com grande esmero os deveres de estado.
Santa Teresa de Ávila dividia o dia em duas partes: a preparação, antes da comunhão, e as restantes 12 horas em agradecimento pela comunhão.
F) Permanência de Jesus em nós: com sua presença real enquanto não são consumidas as espécies eucarísticas, e com sua graça, enquanto não pecamos mortalmente. Reduzimos essa graça pelo pecado venial deliberado, e a aumentamos através de atos de virtude.
Profundidade de pensamento filosófico e fecundidade das obras na vida de um devotíssimo Doutor da Igreja
Luís Carlos Azevedo
São Boaventura
No dia 15 de julho de 1274, aos 53 anos de idade, após receber a Extrema Unção das mãos do Papa Gregório X, falecia em Lyon (França) São Boaventura, íntimo amigo de São Luís IX, Rei de França, de Santo Anselmo e de Santo Tomás de Aquino.
Nasceu ele em 1221, em Bagnoregio, cidade da Toscana que pertencia então aos Estados Pontifícios. Aos quatro anos de idade, caindo gravemente enfermo, sua mãe, Rebela, levou-o a São Francisco de Assis, implorando sua intercessão. O Poverello tomou o menino nos braços e o abençoou. Tendo-o curado milagrosamente, devolveu-o à mãe, dizendo: "ó buona ventura" . Assim passou a ser chamado, não obstante ter sido João seu nome de batismo. A mãe, em reconhecimento, consagrou-o a Deus pelo voto de fazê-lo ingressar na Ordem Franciscana.
"Nele, Adão não pecou"
Efetivamente, aos 21 anos ingressou na Ordem de São Francisco, demonstrando desde logo grande fervor.
Dois anos depois era enviado à Universidade de Paris, para completar seus estudos sob a orientação do grande mestre Alexandre de Hales. Este, vendo como, em meio à multidão de estudantes, o novo aluno conservava a alma tão pura, dizia com admiração: "Nele, parece que Adão não pecou" .
Teologia do Amor
No campo da produção intelectual deixou vasta obra teológica, bíblica e ascética. Costuma-se dizer que enquanto Santo Tomás cultivou o amor da teologia, São Boaventura cultivou a teologia do amor.
São Luís IX, o Rei cruzado, tinha particular estima por São Boaventura. A seu pedido, o Santo compôs um ofício da Paixão de Jesus Cristo. Redigiu também uma regra para um convento, fundado por Santa Isabel, irmã do rei.
Em 1257, com apenas 36 anos de idade, foi eleito Mestre Geral da Ordem de São Francisco, que contava mais de 20 mil membros, em cerca de mil conventos por toda a Europa. Ocupou este importante cargo durante 17 anos.
Devoção à Virgem
São Boaventura discorreu magistralmente sobre a Mediação Universal de Maria. Colocou os franciscanos sob a proteção especial da Mãe de Deus, traçando um plano de devoções regulares em sua honra, e compôs o famoso "Espelho da Virgem", onde se estende sobre as graças, as virtudes e os privilégios de Nossa Senhora. Determinou que os frades rezassem o Angelus todas as manhãs, às seis horas, para honrar o mistério da Encarnação.
Nomeado Cardeal e dirigente de um Concílio
Quando morreu o Papa Clemente IV, em 1272, São Boaventura foi procurado pelos cardeais para que indicasse o sucessor. Foi eleito, assim, Tebaldo Visconti, sob o nome de Gregório X, o qual logo depois nomeou São Boaventura Cardeal e Bispo de Albano.
O Papa encarregou-o da preparação e direção do Concílio Ecumênico de Lyon, que devia reaproximar de Roma, embora temporariamente, a igreja cismática do Oriente.
Após a terceira sessão conciliar, caiu enfermo e mal pôde assistir à seguinte, na qual o chanceler de Constantinopla abjurou o cisma, com a aprovação de todo o alto clero greco-bizantino (50 metropolitas e mais de 500 bispos).
No dia 24 de junho, o Papa celebrou solene missa, na qual a Epístola, o Evangelho e o Credo foram cantados em latim e em grego. Os delegados gregos repetiram três vezes em sua própria língua: "Qui ex Patre Filioque procedit". Ou seja, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, que era um dos pontos chaves do cisma. Em seguida São Boaventura pronunciou inflamado sermão.
Seu estado geral, contudo, agravou-se, e veio a falecer na passagem de 14 para 15 de julho de 1274.
Foi sepultado no convento dos franciscanos em Lyon. Canonizado em 1482, teve seu nome inscrito, em 1588, entre os Doutores Maiores da Igreja, ou seja, ao lado de São Gregório Magno, Santo Ambrósio, Santo Agostinho, São Jerônimo e Santo Tomás de Aquino.
Infelizmente, protestantes huguenotes profanaram seu túmulo no século XVI. Os ossos foram incinerados e as cinzas jogadas ao rio. Com muito custo, somente seu crânio foi salvo.
Um fato pitoresco
A Crônica dos Gerais franciscanos conta que um frei de nome Egídio propôs o seguinte problema a São Boaventura: Quando se pensa nas luzes que os doutores de tua categoria recebem do céu, como pretender que os ignorantes como eu venham a conseguir a salvação? O essencial para a salvação respondeu o Doutor Seráfico - é amar a Deus. Apesar disso - insistiu Frei Egídio - poderá um inculto amar a Deus tanto como um sábio? E São Boaventura confirmou: Não só O pode amar tanto, mas ultrapassar nesse amor até mesmo os maiores teólogos.
Passava justamente na estrada, junto ao convento, uma pobre carregando um feixe de lenha. Frei Egídio não se conteve e gritou-lhe: Alegra-te, boa velhinha! Acabo de saber que depende só de ti amares a Deus ainda mais do que Frei Boaventura. Logo depois, Frei Egídio caiu em êxtase, que durou três dias.
Reflexões finais
Santo Tomás de Aquino, visitando-o um dia, perguntou-lhe em que livros aprendera sua ciência sagrada. "Eis respondeu, apontando para o crucifixo - a fonte de meus conhecimentos. Estudo Jesus, e Jesus crucificado!"
Temia o Doutor Seráfico comungar com freqüência, por humildade, considerando-se o mais vil dos pecadores. Após ter passado vários dias sem se aproximar da Sagrada Mesa, ao assistir à Missa a Hóstia que o padre consagrara partiu-se e, pelas mãos de um Anjo, foi levada a São Boaventura. Este milagre levou-o a comungar mais freqüentemente, e cada uma de suas comunhões era acompanhada de indizíveis consolações.
A exemplo de São Boaventura, poderíamos fazer quanto esteja ao nosso alcance (vide quadro) para receber Nosso Senhor Sacramentado de modo recolhido e digno, removendo absolutamente de nossas almas tudo quanto possa desagradar o divino hóspede.
Com o intuito de incitar os leitores a esse ardor na devoção eucarística, reproduzimos uma oração composta pelo Doutor Seráfico, cuja festa celebramos a 15 de julho.
Oração de São Boaventura para a Santa Comunhão
Feri, ó dulcíssimo Senhor Jesus, o mais íntimo e profundo de meu ser com o dardo suavíssimo e salutar do Vosso amor, com aquela verdadeira, inalterável, santíssima e apostólica caridade, a fim de que a minha alma se enlanguesça com o único desejo de sempre crescer em vosso amor.
Que eu vos ame intensamente, que desfaleça nos vossos átrios e deseje dissolver-me em vós e ser um convosco.
Que minha alma tenha fome de Vós, ó Pão dos Anjos, alimento das almas santas, Pão nosso de cada dia, supersubstancial, que tem toda doçura e sabor, e todo deleite de suavidade. Ó Vós a Quem os Anjos desejam contemplar!
Que o meu coração sempre tenha fome e se alimente de Vós, e que as entranhas do meu ser sejam repletas com a doçura de vosso sabor.
Que só de Vós tenha sede, ó fonte da vida e da sabedoria e da ciência e da luz eterna, torrente de delícias, riqueza da casa de Deus.
Só por Vós anseie, só a Vós procure, só a Vós encontre, só para Vós tenda e vos alcance. Só medite em Vós, só de Vós fale, e tudo o que fizer seja para louvor e glória do vosso nome, com humildade e discrição, com amor e deleite, com bondade e afeto, com perseverança até o fim.
Sede, Senhor, minha única esperança, toda minha confiança, minhas riquezas, meu deleite, meu encanto, minha alegria, minha quietude e tranqüilidade, minha paz, minha suavidade, meu perfume, minha doçura, meu pão, meu alimento, meu refúgio, meu auxílio, minha sabedoria, minha partilha, meus bens, meu tesouro.
Somente em Vós minha alma e meu coração estejam radicados de modo fixo, firme e inamovível. Assim seja.
FONTES DE REFERÊNCIA:
Enciclopedia Cattolica, Cidade do Vaticano, 1949, p.1838 e ss.
Catechismo Maggiore promulgato da San Pio X, Edizioni Ares, Milão, 1979, p.l44 e ss.
Coisas necessárias para se fazer uma boa comunhão
1. Estar em estado de graça
2. Guardar jejum de um hora antes da comunhão
3. Saber o que se vai receber e aproximar-se da sagrada comunhão com devoção
Explicações sumárias:
A) Estado de graça quer dizer: ter a consciência limpa de todo pecado mortal. Comete sacrilégio e incorre na sentença de condenação quem recebe a comunhão em estado de pecado mortal.
B) Saber o que vai receber, conhecer e acreditar firmemente o que a Doutrina católica ensina sobre este Sacramento. Ou seja, Jesus Cristo está real, verdadeira e substancialmente presente na Comunhão .
C) Com devoção? Aproximar-se com humildade e modéstia, tanto na própria pessoa como no modo de vestir, fazer preparação antes e, por cerca de 10 minutos s, a ação de graças depois da comunhão.
D) Ação de graças depois da comunhão: conservar-se recolhido, a honrar a presença de Nosso Senhor dentro de nós, renovando com atos de fé, de esperança, de caridade, de adoração, de agradecimento, de oferecimento e de súplica, pedindo sobre tudo aquelas graças que são mais necessárias para nós e para aqueles por quem somos obrigados a rezar.
E) Como conseqüência, o dia da comunhão, máxime se for diária, deve transcorrer no recolhimento, bem como cumprir com grande esmero os deveres de estado.
Santa Teresa de Ávila dividia o dia em duas partes: a preparação, antes da comunhão, e as restantes 12 horas em agradecimento pela comunhão.
F) Permanência de Jesus em nós: com sua presença real enquanto não são consumidas as espécies eucarísticas, e com sua graça, enquanto não pecamos mortalmente. Reduzimos essa graça pelo pecado venial deliberado, e a aumentamos através de atos de virtude.
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