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sexta-feira, julho 20, 2018

BREJEIRO. Charles Fonseca. Poesia.

BREJEIRO
Charles Fonseca

Meu coração só para o amor
A casca já dura foi lesada
Por tantas agruras crestada
Rachaduras o que mais for

Que seja um relicário
Doces eventos abrigo
Dentro dele sem perigo
Durmam lembranças sacrário

Daquele amor o primeiro
O maior dos de criança
Puro terno só bonança
Por ele eu velo brejeiro.

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