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quarta-feira, novembro 13, 2024

AO FIO DA NAVALHA

Seis anos barracão H ali era plena a união unha e carne meu irmão ela irmã a trabalhar. Depois dez anos já nem me lembro o dia a dia a felicidade aí veio a maldade uma cunha entre nós um pedaço de lenho. Uma sedutora a balançar uma senhora num bamboleio a me seduzir carente em permeio o sexo a querer pouco a gozar. Sai já era tempo montado pra mim um alçapão cinco anos sem mão na mão era o dia dos namorados. Triste macambuzio que você tem a pergunta fatal não tenho namorada alguém que possa amar; aí foi o mote agarrou-me ao cangote beijo de língua o corpo a roçar. Aquela revolução em meu peito um calor a crepitar um vai pra lá vem pra cá uma comoção foi o jeito. E tudo foi desvario e tudo a girar o pião nunca mais nem beijo na mão só a vingança a navalha ao fio.

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