Wikipedia

Resultados da pesquisa

Digite uma só palavra no espaço em branco abaixo

segunda-feira, outubro 07, 2024

PABLO PICASSO

 Curiosidade...


Pablo Picasso não era 

apenas um grande pintor, 

era um amante da boa 

mesa, da boa música, 

vivia intensamente, e 

um dos seus prazeres 

era dançar; sim, dançar 

ao ouvir música. 


Abaixo um pequeno trecho  

de uma entrevista que 

fizeram com o professor 

Picasso quando no seu amplo 

estúdio ele estava dançando.


Sim, dançando, 

dançando 

sozinho...


- Por que você 

está dançando?


- Não é preciso, 

estou dançando.


- Você é um artista 

plástico dançando?


- Sim... ou um dançarino 

que pinta, o que 

você preferir.


- Desde quando dança?


- Desde sempre.


- Em que pensa 

quando dança?


- Não penso, 

sinto muito.


- Como se sente 

ao dançar?


- Amor


- Amor?


- Sim, sim.


- Mas porquê?


- Não há porquê 

para o amor.


- Sente mais 

alguma coisa?


- Vida!


- O que quer dizer 

com isso?


- Alguns, apenas alguns, 

fazem nesta terra para 

o que foram criados. 

Estes vivem. 

Outros sobrevivem. 

Quem dança vive.


- Dançar é essencial?


- Respirar é essencial? 

Isso respondeu à 

sua pergunta?


- Mas há um "preço" 

para esta escolha.


- Por dançar? Sim, há.


- E é caro?


- Não importa.


- Você pagou este preço?


- E ainda estou pagando.


- Você costumava 

dançar para alguém...


- Além disso, quero dizer, 

não só por alguém, 

por uma razão. 

Você dança porque 

nasceu para dançar, 

como pinta porque a 

pintura já existe em você, 

você simplesmente liberta. 

Assim acontece com a 

dança você apenas a liberta, 

ela se move dentro de você; 

se você não a libertar ela 

é capaz de... 

Nem consigo imaginar. 

Uma formiga faz o seu 

trabalho sem questionar, 

os pássaros voam sem 

questionar, os peixes 

nadam... 

Homens, alguns matam, 

outros preferem fazer o 

que foram criados para... 

Eu danço, pinto, amo.


- Você dança sempre?


- Só quando sinto.


- E quando sente isso?


- Quando danço.


(Foto: David Duncan, 1957). 

(Dica Anamaria Roffé, obrigada! )



Nenhum comentário:

Postar um comentário