OS CUPINS

Era o rio de minhas desventuras. Do tanque de guerra que na margem  apareceu de súbito e meu pai olhos marejados a dizer estamos em guerra. Em Jequié. O Rio de Contas era o seu nome. Largo, arenoso, o rio de minha vida. Que tornei a ver em Ubaitaba. Sem prazer, o mal dito, mal falado, só a obrigação à margem da vida. Ele de novo em Taboquinhas. O casarão a acolhida. O sonho de reerguer a fama dos ancestrais dos outros da decadência. A reboque. Itacaré a receber a família, o rio desagua. O velho casarão abandonado. Ali nos hospedamos. A água escassa. Mil morcegos nele se hospedavam no sótão. Onde curioso achei documento comprobatório da imensidão que foi a Fazenda São João. E os cupins.