A concha da sorte
Dizem os entendidos, que por meio de conchas e búzios, se pode ler a sorte das pessoas. Não sou muito crédulo nestes misticismos, mas um dia encontrei a concha que tem me dado sorte.
Estávamos no início do curso na faculdade, turma grande, ainda não conhecíamos quase ninguém. Para maior relacionamento marcamos um passeio, num domingo, dia 28.04.63, em Periperi, uma praia na Zona Suburbana de Salvador. Pegaríamos o trem na estação da Calçada, que nos levaria até lá. Para muitos, uma nividade. Passamos o dia entre banhos de mar, almoço farto em um restaurante e muita animação, fortalecendo o convìvio e fazendo amizades para o resto da vida. O comparecimento da turma foi grande. A volta também foi animada, e experiência inesquecìvel.
No último mergulho, ao sair para a praia, peguei uma pequena concha, para guardar como lembrança daquele dia memorável. A concha guardo até hoje, assim como conservo as amizades que ainda perduram, como verdadeiros irmäos.
Edmilson Rocha
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