O dia do apagão foi enluarado. Desterrado da estima aquele homem foi à busca de abrigo onde achava ser amado. A brisa da praia, a farfalha nos coqueiros, dois cães pastor, em volta o negro futuro, a paz desmaia.
Àquele silêncio de vozes só o pensamento gritava. Eu quero amar eu tenho amor, ai quanta dor, a espera desmaia.
Era 21 de outubro e era domingo. Nada em volta as amizades tardam. Veio o Réveillon ninguém em volta. Súbito, de Olivença uma voz terna: feliz 2002, era o desejo. Que sejas feliz era o empenho. O pobre homem de novo aprendiz abriu o cenho. Cai a noite, a lua espia, cessa a agonia, no sonho alegria, o triste foi-se.
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