Dois corações enlaçados, unidos num mesmo pilar, saltaram de gozo no peito com um só abraçar... Na ilusão juvenil com o jeito feminil e o ardor varonil nasceu o amor puro e verdadeiro, qual inocente cordeiro, em cruciante tormento, decidiu o casamento, homem de bom caráter, Alma “pater” com Alma “mater”.
Mas, outro coração, Senhor do Sertão, por prometida deu a mão da virgem “mater” ao amigo; que bom partido! Sim ou não? O coração da virgem disse não! E com o sim antes obtido, não cedeu sua mão. - Como não? Retrucou a autoridade, que mesmo sem piedade, marcou a data da prisão. Num relâmpago de fervor, submetida pela autoridade, propalou a virgem “mater” seu amor pelo coração “pater” e assim desatou o furor do Senhor do Sertão... Mas, o coração “mater”, ainda que sem jeito, refletiu naquele peito um impulso tão ferino, que mesmo sendo de respeito, tornou-se coração peregrino fugindo com o suspeito a um rincão ultramarino.
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