4. tempo
André Caramuru Aubert
no jardim interno da casa de interior,
repleto de folhagens coloridas
minha avó sentada, na cadeira de vime
tomando sol; um sol tépido de outono,
vestida com uma camisola de flanela quadriculada,
vermelha, branca e amarela, ela
tem os óculos de leitura dependurados por uma correntinha e
com uma das mãos segura um pedaço do jornal do dia, que não lê, e
com a outra tenta segurar o tempo, que escorre
entre seus dedos, mas não consegue.
sexta-feira, outubro 04, 2019
4. tempo. André Caramuru Aubert. Poesia.
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