O SÊMEN A DOR SAIU A SEMEAR
Charles Fonseca
Leu e releu muitas vezes e de vez em quando ainda volta a ler e assim será outras tantas até cansar. Exaurir o pasmo, a dor do amar em vão e lá se irão os anos correndo loucamente pra ele e pra ela cujo nome é ilusão. Um sonho desmontado dia a dia, passo a passo, pedra aqui cascalho acolá. Plantado em solo raso, floriu. Chegou mais uma terra boa e reflorou, antes de dar fruto veio o joio e empesteou a seara. Ventos do deserto trouxeram as sementes dos carrapichos que a tudo sufocaram. O bom senso recomenda virar a página, cuidar do que outros plantaram, uma colheu, outro não. Nunca desistir, sempre arar, sempre há ar.
sexta-feira, fevereiro 22, 2013
O sêmen a dor saiu a semear
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