UM CRÔNICO DE HOSPÍCIO
Antônio Adriano de Medeiros
Há quanto tempo ele rotina repete tal,
Um espectro longos corredores por vagar?
Alguém já lamentou uma sua triste sina?
Que poeta que cantou suas grandes dores?
Foi criaança r sonhou, os anos de estudo ...
Na juventude teve uma secreta paixão;
Porém não lembra mais tempos de cabeludo,
Nem noites de luar ao som de um violão.
O rosto é uma máscara, espelha uma apatia.
Se vem alguém lhe falar de arte e poesia,
A boca vai cuspir um comentário irônico.
Sua mente não morreu trancada hospício.
Vontade de viver pra ele é mero vício.
- Retrato, bom leitor, um psiquiatra crônico.
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
UM CRÔNICO DE HOSPÍCIO. Antônio Adriano de Medeiros
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