NA ALFOMBRA
Charles Fonseca
As mudas que são etéreas
reivindicam meus versos
eu pobre bardo confesso
não me furto às camélias
rosas, lírios sem vergonhas,
dão em todo lugar
belas, róseas, as begonias,
perfumam mulheres o ar
não há melhor aroma
me lembram cheiro do mar,
da relva, nós nas alfombras,
na cama, na rede a gozar.
domingo, maio 24, 2020
NA ALFOMBRA. Charles Fonseca. Poesia
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