Wikipedia

Resultados da pesquisa

Digite uma só palavra no espaço em branco abaixo

domingo, maio 24, 2020

NA ALFOMBRA. Charles Fonseca. Poesia

NA ALFOMBRA
Charles Fonseca

As mudas que são etéreas
reivindicam meus versos
eu pobre bardo confesso
não me furto às camélias
rosas, lírios sem vergonhas,
dão em todo lugar
belas, róseas, as begonias,
perfumam mulheres o ar
não há melhor aroma
me lembram cheiro do mar,
da relva, nós nas alfombras,
na cama, na rede a gozar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário