Pesquisar este blog

quinta-feira, dezembro 20, 2012

RIO PROFUNDO
Charles Fonseca

Eu na espera e ela na dela
A correr mundo e aos objetos
E eu sujeito no meu trajeto
Ao submundo, espero por ela.

Que tanto a amo a tenho por filha
Não quero eu outra mesmo que bela
O fazer versos é escapadela
A ela preso, minha alma ansia

Por outro mundo onde haja alegria
Este de agora é só de passagem
É pedregoso e eu fico à margem
Do rio do amor, ainda que ria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário