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sábado, janeiro 12, 2019

ALINHAVO. Charles Fonseca. Poesia.

ALINHAVO
Charles Fonseca

Quando vejo sombrio o seu olhar distante
fico à imaginar por onde anda agora
quanto amargo não lhe tem sido a sua história
sem doce, travo trava o seu amargo instante

por senso de dever o que lhe tolhe ainda
sair do rés do chão alçar à amplidão
tomar-lhe a doce musa pela sua mão
correr, voar sem trilhos a rota sempre infinda

e assim no alinhavo perpasso em verso
a mim o que ocorre citando um outro
o que não sei dizer pois sou um mouco
e surdo e cego a vida eu atravesso.


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