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quarta-feira, dezembro 05, 2018

MAL-ME-QUER. Charles Fonseca. Poesia.

MAL-ME-QUER
Charles Fonseca

Apaguei trova inteira
saudade papel almaço
papel pardo no braço
lápis tinteiro caneta

numa a ponta afina
pedaço meia gilette
cega pra barba ainda serve
bilhete namoro menina

borracha mata-borrão
à mão o vate escreve
coisas de amor, não me esquece,
mal-me-quer não queira não.

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