VESPER
Charles Fonseca
Vem estrela dita Vésper
este vate alumia,
rede, lembrança, assovia
o vento mar vindo leste
é noite a lua fugida,
silêncio, abraço a amada
na varanda em lufada
aragem, vela encolhida,
velo que ninguém acorde
sonho lembrança saudade
brilha em mim, por piedade,
toquem pra mim os acordes
de uma cantiga de roda
bandolim em serenata
harpa plangente de prata,
abraço um sonho de volta.
domingo, novembro 25, 2018
VESPER. Charles Fonseca. Poesia.
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