REQUIEM
Charles Fonseca
Naquele cemitério crânios
expostos ao Deus dará
de seres lado de lá
saudades lírios gerânios
Rodeando sepulturas
o pai ignoto à criança
mostra o fim de esperanças
princípio de esculturas
Erguidas por abonados
contrastes na terra vã
buracos cruzes cristãs
sepultura desgraçados
Desta vida todos restos
vaidades e lamentos
não mais todos por menos
igualados e em dejetos.
segunda-feira, outubro 15, 2018
REQUIEM. ( I )Charles Fonseca. Poesia.
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