CONTAS À BEIRA-MAR
Charles Fonseca
Reflui a vida ao mar
Na vazante da maré
Corais afloram a pé
Mistérios de Iemanjá
Saudades do marinheiro
Das contas que ele lhe dá
Das vindas dele inteiro
Das voltas do lado de lá
Assim é a vida na terra
Do homem que vem do mar
Dela sua falta se encerra
Nos ais de Iemanjá
Que é mulher vaidosa
Que quer receber presente
Se reflui maré ausente
Vai-se mas volta gostosa
Ai, o pobre marinheiro
Rico que é de ilusão
Faz-lhe versos e então
Chora do seu devaneio.
segunda-feira, outubro 21, 2013
CONTAS À BEIRA-MAR. Charles Fonseca. Poesia
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