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terça-feira, abril 16, 2013

SEM-VERGONHICE. Charles Fonseca. Poesia

SEMVERGONHICE
Charles Fonseca

Gosto de sem vergonhice. Pra que tanto pudor, se entre nós há um amor? Se tu és a minha musa, por Juno, por Apolo pelas barbas do profeta! Será que ele gostava? Acho que sim. Se não, como prometer um harém a quem se sacrificasse no aquém? Para ti é minha verve, minha verga que sustenta o telhado onde mia um gato gozado. Dizem que quem faz estardalhaço é ela, ele não, come calado o seu quinhão. Que rima! Que estima! Quer ainda? Como não? Como sim! Ai de mim que fantasio, ai de mim preso a este corpo, o meu no teu eu qual corço, em curso a minha alma, em percurso, aprendendo e nós dois que estamos fazendo?

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