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sexta-feira, dezembro 30, 2011

Teoria microeconómica tradicional

A teoria microeconómica standard assume que os agentes económicos, as famílias ou as empresas, são "racionais" [6]:6, isto é, supõe-se terem habilidades cognitivas e informações suficientes para, por um lado, construir critérios de escolha entre diferentes opções possíveis, por outro, para maximizar a sua satisfação dadas as restrições a que estão sujeitos. Presume-se que são capazes de identificar as restrições sobre estas escolhas, tanto restrições "internas" (as sua capacidade tecnológica, no caso das empresas, por exemplo), como as "externas" (por exemplo, as resultantes da conjuntura económica). É o paradigma do homo economicus[7]:1, que não implica a priori que os critérios de escolha dos indivíduos sejam puramente egoístas. Podem perfeitamente ser "racionalmente" altruístas.
Esta teoria deve sua existência à síntese feita pela economia matemática neoclássica das décadas de 1940 e 1950, entre os contributos da corrente marginalista do século XIX e da teoria do equilíbrio geral de Walras [8] e Pareto [9].
John Hicks e Paul Samuelson são considerados os pais da microeconomia tradicional atual [10]:247, que podemos dividir em quatro áreas:
A teoria do consumidor, que estuda o comportamento das famílias ao fazer opções de consumo sujeitas a restrições orçamentais;
A teoria da firma, que estuda o comportamento de empresas que pretendem maximizar seus lucros sujeitos a restrições tecnológicas;
A teoria das trocas dos mercados, que podem ou não ser concorrenciais;
A teoria do ótimo econômico, que recorre ao conceito de Pareto para avaliar a eficiência económica das interações coletivas entre os agentes, através do comércio.

Fonte: wikipedia

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