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domingo, abril 25, 2010

POLÍTICA

Vencedor de Belo Monte no alvo

Grupo Bertin responde a processos do Ministéri Público em quatro estados
Escolhido pelo governo para liderar o consórcio que arrematou na semana passada a concessão para a construção da polêmica usina de Belo Monte, no Rio Xingu, o grupo Bertin deixou um rastro de denúncias de crimes ambientais e trabalhistas pelo país quando, ano passado, transferiu seus negócios dos ramos de carnes, couros e lácteos para a ex-rival JBS.
É o que mostra reportagem de Tatiana Farah e Ronaldo D'ercole na edição deste domingo do jornal O Globo, segunda a qual, o grupo responde a processos em pelo menos quatro estados: Pará, Tocantins, São Paulo e Mato Grosso do Sul. (Entenda a polêmica de Belo Monte)
No Pará, onde será construída Belo Monte, o grupo e seus sócios são processados na Justiça Federal por colaborar com a devastação da Amazônia, negociando fazendas de áreas desmatadas ilegalmente e bois criados em fazendas comprometidas, de acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que inclui as fazendas do grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, entre os supostos criminosos.
No ano passado, os procuradores impuseram um veto à carne do Bertin. E grupos ambientalistas, como Amigos da Terra e Greenpeace, denunciaram a empresa em um documento internacional por devastação florestal. Na época, o presidente do Bertin, Fernando Bertin, disse que a imagem do grupo nunca havia sido tão afetada:
- Ficamos surpresos com a recomendação (de veto do MPF). Nossa imagem nunca foi tão arranhada em relação aos clientes.
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

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