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sábado, dezembro 19, 2009

Cântico dos Cânticos, 7. Rei Salomão

Cântico dos Cânticos, 7
Rei Salomão

Vira, vira, Sulamita, vira, vira, para que possamos ver-te! Por que olhais para a Sulamita, entre dois coros a dançar?

Quão belos são teus pés nas sandálias, ó filha de príncipe! Os contornos dos teus quadris são como colares, fabricados por mãos de artista.

Teu umbigo é uma taça torneada onde nunca faltará vinho de qualidade; teu ventre é um monte de trigo, cercado de lírios.

Teus dois seios são como dois filhotes de cervo, gêmeos de gazela,

e teu pescoço é como uma torre de marfim. Teus olhos são como as piscinas de Hesebon, junto à porta de Bat-Rabim; e teu nariz é como a torre do Líbano, que aponta na direção de Damasco.

Tua cabeça é como o Carmelo e teus cabelos têm a cor da púrpura, prendendo o rei com os seus anéis.

Quão bela e quão encantadora és tu, ó querida, entre as delícias!

Teu talhe assemelha-se ao da palmeira e teus seios, a cachos.

Eu disse: “Subirei à palmeira e colherei seus frutos!” E teus seios serão como cachos de uva e o perfume da tua boca, como o das maçãs.

Teu paladar será como vinho excelente…

…Digno de ser bebido por meu amado e degustado por seus lábios e dentes.

Eu sou para meu amado e seu desejo é para mim.

Vem, amado, saiamos para o campo, pernoitemos nas aldeias:

De manhã iremos logo para as vinhas, a ver se a videira floresceu, se as flores estão-se abrindo, se floresceram as romãzeiras: ali te darei os meus amores.

As mandrágoras espalharam seu perfume: às nossas portas, todos os melhores frutos, novos e velhos, guardei para ti, ó meu amado.

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