Pesquisar este blog

sábado, agosto 16, 2008

GARÇA. Charles Fonseca. Poesia.

GARÇA
Charles Fonseca

Um leve ruflar de asas
Um roçar de mãos tão breve
Que garça, que graça breve,
No caçador peito trava.

É assim que o cupido
Sangra em dor no peito crava
Do amor a flecha vara
Varia o vate ao olvido.


Nenhum comentário:

Postar um comentário