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quarta-feira, agosto 20, 2008

CÉREO. Charles Fonseca

CÉREO
Charles Fonseca

O silêncio dos cemitérios
Os semi etéreos amores
As dores em sortilégios
Nos anversos dos ardores

Das almas tão combalidas
Em corpos tão contrafortes
Escoradas em partidas
Rosa dos ventos sem nortes

Da vida são os mistérios
Morte são as das certezas
Que naufragam a natureza
Do não ser sendo tão céreo.

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