Pesquisar este blog

sexta-feira, agosto 22, 2008

AREIAL. Charles Fonseca. Poesia.

AREIAL
Charles Fonseca

Nas areias movediça
Uma sombra água margeia
Metade mulher sereia
Que em metade enfeitiça

Com sua tez branco luar
Seu olhar da cor do mel
Na boca um favo céu
Descrente fica a cismar

O pobre do lobisomem
Decano de tanta ilusão
Nos seus braços não cai não
Tais gozos sonhos consomem

Prefere a que é real
O sul do seu corpo goza
O seu perfume que aflora
Ao sol duna areial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário