JUSTIFICATIVA DO POEMA
Roberto Almada
As casas como as pessoas
são diferentes mas não outras,
ainda que sejam iguais;
às vezes menos, às vezes mais.
Foram feitas para guardar
num mesmo e único lugar
o que não foi consumido.
Na memória, o esquecido.
Numa parte deste quarto
as coisas de que me farto.
É um mesmo pó vertical.
Chame parede ou chame pele
ao círculo que as envolve,
ambas o tempo as dissolve.
Por dentro muito segredo.
Por fora silêncio e medo.
sábado, julho 12, 2008
Justificativa do poema. Roberto Almada. Poesia
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Muito Linda esta poesia!
ResponderExcluirIndiquei para um amigo meu!
Tudo a vê com a vida dele!
Sensacional!!!!
Abraços