Pesquisar este blog

domingo, junho 18, 2017

São Mateus, 14

1.Por aquela mesma época, o tetrarca Herodes ouviu falar de Jesus. 2.E disse aos seus cortesãos: É João Batista que ressuscitou. É por isso que ele faz tantos milagres. 3.Com efeito, Herodes havia mandado prender e acorrentar João, e o tinha mandado meter na prisão por causa de Herodíades, esposa de seu irmão Filipe. 4.João lhe tinha dito: Não te é permitido tomá-la por mulher! 5.De boa mente o mandaria matar; temia, porém, o povo que considerava João um profeta. 6.Mas, na festa de aniversário de nascimento de Herodes, a filha de Herodíades dançou no meio dos convidados e agradou a Herodes. 7.Por isso, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8.Por instigação de sua mãe, ela respondeu: Dá-me aqui, neste prato, a cabeça de João Batista. 9.O rei entristeceu-se, mas como havia jurado diante dos convidados, ordenou que lha dessem; 10.e mandou decapitar João na sua prisão. 11.A cabeça foi trazida num prato e dada à moça, que a entregou à sua mãe. 12.Vieram, então, os discípulos de João transladar seu corpo, e o enterraram. Depois foram dar a notícia a Jesus. 13.A essa notícia, Jesus partiu dali numa barca para se retirar a um lugar deserto, mas o povo soube e a multidão das cidades o seguiu a pé. 14.Quando desembarcou, vendo Jesus essa numerosa multidão, moveu-se de compaixão para ela e curou seus doentes. 15.Caía a tarde. Agrupados em volta dele, os discípulos disseram-lhe: Este lugar é deserto e a hora é avançada. Despede esta gente para que vá comprar víveres na aldeia. 16.Jesus, porém, respondeu: Não é necessário: dai-lhe vós mesmos de comer. 17.Mas, disseram eles, nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes. _ 18.Trazei-mos, disse-lhes ele. 19.Mandou, então, a multidão assentar-se na relva, tomou os cinco pães e os dois peixes e, elevando os olhos ao céu, abençoou-os. Partindo em seguida os pães, deu-os aos seus discípulos, que os distribuíram ao povo. 20.Todos comeram e ficaram fartos, e, dos pedaços que sobraram, recolheram doze cestos cheios. 21.Ora, os convivas foram aproximadamente cinco mil homens, sem contar as mulheres e crianças. 22.Logo depois, Jesus obrigou seus discípulos a entrar na barca e a passar antes dele para a outra margem, enquanto ele despedia a multidão. 23.Feito isso, subiu à montanha para orar na solidão. E, chegando a noite, estava lá sozinho. 24.Entretanto, já a boa distância da margem, a barca era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25.Pela quarta vigília da noite, Jesus veio a eles, caminhando sobre o mar. 26.Quando os discípulos o perceberam caminhando sobre as águas, ficaram com medo: É um fantasma! disseram eles, soltando gritos de terror. 27.Mas Jesus logo lhes disse: Tranqüilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo! 28.Pedro tomou a palavra e falou: Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti! 29.Ele disse-lhe: Vem! Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. 30.Mas, redobrando a violência do vento, teve medo e, começando a afundar, gritou: Senhor, salva-me! 31.No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste? 32.Apenas tinham subido para a barca, o vento cessou. 33.Então aqueles que estavam na barca prostraram-se diante dele e disseram: Tu és verdadeiramente o Filho de Deus. 34.E, tendo atravessado, chegaram a Genesaré. 35.As pessoas do lugar o reconheceram e mandaram anunciar por todos os arredores. Apresentaram-lhe, então, todos os doentes, 36.rogando-lhe que ao menos deixasse tocar na orla de sua veste. E, todos aqueles que nele tocaram, foram curados."

Nenhum comentário:

Postar um comentário