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domingo, janeiro 01, 2017

INVEJA. Charles Fonseca. Prosa

INVEJA
Charles Fonseca

Quando o desamor bateu à porta ele se viu só. Sem parentes, colaterais também não. E o que mais? O de menos, o ódio velado, a inveja. Um cajado a apascentar iguais. Dos grotões da espia o movimento dos fantasmas incorporados à luz do dia. Uns burburinhos, uns rumorejos, uns crocitar. E o velho a martelar: você é muito invejado.

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