A VIAGEM
Charles Fonseca
Enfim impus um silêncio obsequioso. Andavam usando a minha página do facebook como plataforma, como alavancagem, como postagens contestatórias, renitentes. Uma ou outra, aceitável, válido, desejável até, a verdade pode ter muitas faces, muitos ângulos, a minha ignorância sinto ser cada vez maior quanto mais aprendo, um universo chama outro e lá vou eu em busca do infinito. Inalcançável. Mas uma coisa que gosto é ternura, docilidade. Os mais vociferantes que o façam via e-mail. Só eu leio, se estiver em erro vou corrigindo minha rota. Mas não aceito boca rôta, invejosos, proselitistas e outros istas, ismos, osos, usos. Só os confusos, os ignorantes, os que têm sede de saber, que me acompanhem se quiserem à busca de oásis, de fontes de águas limpas, o além mar, os confins, as bordas, as lamelas, o céu estrelado.
quarta-feira, novembro 23, 2016
A VIAGEM. Charles Fonseca. Prosa.
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