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domingo, setembro 11, 2016

Das profundezas. Charles Fonseca. Prosa

A poesia é polissêmica. Um meu poema despertou os seguintes sentimentos em pessoas de minha estima: uma fez-lhe lembrar a cidade onde morou; outra achou que eu estava “estendendo” o número de minhas musas; outra achou que eu fiz o poema pensando nela! Uma outra me disse: Nunca sei muito bem pensando em quem você está, quando faz poesias dessa natureza. Sei que é de algum amor perdido, de algum amor distante, de uma dor de amor profunda, e eu me sensibilizo por você, pela sua solidão. Mas, eu nunca penso muito pra quem você a fez. Acho, no entanto, um momento rico, porque é nessa fase que você produz os seus melhores poemas.

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