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sexta-feira, agosto 12, 2016

POUCO. Charles Fonseca. Poesia

POUCO
Charles Fonseca

Ai que tortura o querer sem poder
Comer no teu frasco um doce que mel
Beber o teu leite cremoso em farnel
Sugar no biquinho canudo prazer

Não digo que sugo só um deixe o outro
Carente, coitado, durinho pitéu
Um doce de leite aceito a granel
Ou no atacado, perdão, é tão pouco!

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