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sábado, julho 09, 2016

BAMBOLEIO. Charles Fonseca. Poesia

BAMBOLEIO
Charles Fonseca

Quando se foi entrementes
posto exército à frente
a seu lado e por trás
a cercá-lo, quem dá mais
por um trapo um zumbi
um molambo de cerviz
coberta por uma canga
em seus braços falsa dama
foi-lhe entregue de bandeja
ela é tua, que assim seja,
mas providência não quis
pois que era meretriz
quem sabe uma psicótica
muito mais que mulher dama
no rangir de várias camas
bamboleio de neurótica.

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