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sábado, outubro 04, 2014

Uma Análise Psiquiátrica da Mente de Dilma. Marcelo Caixeta, médico psiquiatra

Uma Análise Psiquiátrica da Mente de Dilma
Marcelo Caixeta, médico psiquiatra
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Em psiquiatria há uma classe de distúrbios pouco conhecida. Foi Dide, um médico francês que, no final do século XIX, chamou atenção para eles : "os passionais". Os passionais podem ser divididos, segundo Clérambault, um dos discípulos de Dide, nas seguintes classes : os "idealistas", os "fanáticos", os querelantes, os reivindicativos, os erotomaníacos ( perseguem objetos amados ), os regicidas ( "matadores de autoridades"). Marat, Danton, Robespierre, eram "bons homens" da Revolução. Dilma é uma "boa mulher" : é idealista, quer um Brasil melhor, quer interferir na "melhora do Brasil", quer "proteger os fracos". Um "ego forte" na defesa dos "fracos". Não quer "ficar rica", não quer "matar" ninguém, não quer "aproveitar-se sexualmente" de ninguém, não quer "escravizar" ninguém. É só uma "boa-gente" que quer tirar "um pouco" o poder dos ricos e dá-los para seus "amados pobres" : que gente-boa ela é ! É inclusive afetiva, ama seu netinho, sua única filha, é carente de apoio paterno ( daí tê-lo buscado em Lula e Brizola pois seu pai, esquerdista como seus padrinhos , não pôde dar-lhe muito amor ). Com eles ela chega ser, inclusive, subserviente, obediente, tudo como uma boa e carente “menina”. Que culpa tem ela de ter um "ego forte", um "coração bom" e , por isto, "querer ajudar o Brasil ?". Que culpa tem ela de, com sua bondade, contrariar os "interesses mesquinhos" daqueles que detêm a produtividade e a iniciativa privada do país ? [ é por isto que eles "pararam de trabalhar" , a boicotam, e levam a economia para o negativo, assim ela o vê com seus óculos idealistas-paranoides.... ]. Não há nada mais perigoso do que uma "boa ideia". Não há nada mais perigoso do que uma "pessoa moral". Não há nada mais perigoso do que uma "boa pessoa".
Em termos mais banais e prosaicos, a população antiga reconhece isto no seu ditado vetusto : “de boas intenções o inferno está cheio”, ou então, mais modernamente, aquela definição do filósofo J.P. Sartre : “ O diabo mora é nas entrelinhas”.
Dilma, ao querer “ser boa com o Brasil”, “levá-lo adiante como se leva uma criança de braço”, acabou por estourá-lo. Só os “não-estudados”, os “interessados-em-cabides-de-emprego” e os “dependentes-de-cotas-e-bolsas” não enxergam que o “modelo petista” de “sugar de quem produz até “ver onde dá” chegou ao fim. A Sociedade Civil não aguenta mais bancar um Estado deste tamanho, que apenas consome o que se lhe dá ( populismo para os pobres e funcionários públicos ) , não retorna praticamente nada em troca.

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