OS SINAIS DO REINO DE DEUS
547. Jesus acompanha as suas palavras com numerosos «milagres, prodígios e sinais» (Act 2,22), os quais manifestam que o Reino está presente n'Ele. Comprovam que Ele é o Messias anunciado (289).
548. Os sinais realizados por Jesus testemunham que o Pai O enviou (290). Convidam a crer n'Ele (291). Aos que se Lhe dirigem com fé, concede-lhes o que pedem (292). Assim, os milagres fortificam a fé n'Aquele que faz as obras do seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus (293). Mas também podem ser «ocasião de queda» (294). Eles não pretendem satisfazer a curiosidade nem desejos mágicos. Apesar de os seus milagres serem tão evidentes, Jesus é rejeitado por alguns (295); chega mesmo a ser acusado de agir pelo poder dos demónios (296).
549. Ao libertar certos homens dos males terrenos da fome (297), da injustiça (298) da doença e da morte (299) – Jesus realizou sinais messiânicos; no entanto, Ele não veio para abolir todos os males deste mundo (300), mas para libertar os homens da mais grave das escravidões, a do pecado (301), que os impede de realizar a sua vocação de filhos de Deus e é causa de todas as servidões humanas.
550. A vinda do Reino de Deus é a derrota do reino de Satanás (302): «Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demónios, então é porque o Reino de Deus chegou até vós» (Mt 12, 28). Os exorcismos de Jesus libertam os homens do poder dos demónios (303). E antecipam a grande vitória de Jesus sobre «o príncipe deste mundo» (304). É pela cruz de Cristo que o Reino de Deus vai ser definitivamente estabelecido: «Regnavit a ligno Deus – Deus reinou desde o madeiro» (305).
Catecismo
terça-feira, janeiro 29, 2013
Os sinais do reino de Deus
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