Pesquisar este blog

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Cravo


CRAVO
Charles  Fonseca

Uma dor me arranca do leito
É a da alma que me acorda
É o meu ser no estar que chora
Por um sorriso teu, por um teu preito

De gratidão embora eu falho
Antes que venha a ceifa que a todos
Leva a esperança ainda que toldos
Cubram à vista cobra o passado

Ir adiante qualquer que seja a vida
Que leve à outra além travo
Da taça reste um gosto cravo
Arredio à hora da partida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário