CRAVO
Charles Fonseca
Uma dor me arranca do leito
É a da alma que me acorda
É o meu ser no estar que chora
Por um sorriso teu, por um teu preito
De gratidão embora eu falho
Antes que venha a ceifa que a todos
Leva a esperança ainda que toldos
Cubram à vista cobra o passado
Ir adiante qualquer que seja a vida
Que leve à outra além travo
Da taça reste um gosto cravo
Arredio à hora da partida.
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