eis que tudo é calmo
uma ou outra gaivota
ao léu, o ventro sopra
na terra um coqueiro alto
entreabre as folhas à farfalha
pelo orbe retalha o luar
caido na areia do mar
indolente a noite esmaia
já se anuncia a alvorada
um novo mar um novo dia
à imensidão das águas ainda alumia
a lua, o corpo, o desejo deságua

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