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terça-feira, janeiro 15, 2019

MORTE POR ÁGUA. T. S. Eliot. Poesia.

MORTE POR ÁGUA
T. S. Eliot

Flebas, o Fenício, morto há quinze dias,
Esqueceu o grito das gaivotas e o marulho das vagas
E os lucros e prejuízos.
Uma corrente submarina
Roeu-lhe os ossos em surdina. Enquanto subia e
[ descia
Ele evocava as cenas de sua maturidade e juventude
Até que ao torvelinho sucumbiu.
Gentio ou judeu
Ó tu que o leme giras e avistas onde o vento se
[ origina,
Considera a Flebas, que foi um dia alto e belo como
[ tu.




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