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domingo, janeiro 13, 2019

COTOVIA. Charles Fonseca. Poesia.

COTOVIA
Charles Fonseca

Se tudo é só cifrão
se tine o vil metal
se tudo acabou afinal
se tudo foi de roldão

retine o sino ao longe
um badalo bate lento
soluça um pensamento
onde a paixão se esconde

aqui não nesta baía
no balanço deste barco
que é a vida digo bardo
canta ao longe a cotovia.


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