O SOL É GRANDE
Sá de Miranda
O sol é grande: caem co'a calma as aves,
Do tempo em tal sazão, que sói ser fria.
Esta água que de alto cai acordar-me-ia,
Do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas todas vãs, todas mudaves,
Qual é tal coração que em vós confia?
Passam os tempos, vai dia trás dia,
Incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
Vi tantas águas, vi tanta verdura,
As aves todas cantavam de amores.
Tudo é seco e mudo; e, de mistura,
Também mudando-me eu fiz doutras cores.
E tudo o mais renova: isto é sem cura!
sexta-feira, agosto 31, 2018
O SOL É GRANDE. Sá de Miranda. Poesia.
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5 coisas antes de encontrar o Amor | Fred Mattos
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Carta de um sacerdote católico para o NEW YORK TIMES
QUE EXISTA A CORAGEM DE DIVULGAR O BEM FEITO PELOS SACERDOTES...
Carta de um sacerdote católico para o NEW YORK TIMES
Caro irmão e irmã jornalista:
Sou um simples sacerdote católico.
Estou feliz e orgulhoso da minha vocação.
Há vinte anos que vivo em Angola como missionário.
Vejo em muitos meios de informação, sobretudo no vosso jornal, a ampliação do tema dos sacerdotes pedófilos, com investigações de forma mórbida sobre a vida de alguns sacerdotes.
Falam de um de uma cidade nos Estados Unidos dos anos '70, de outro na Austrália dos anos '80, e seguida de outros casos recentes...
Certamente isto deve ser condenado!
Veem-se alguns artigos de jornal equilibrados, mas também outros cheios de preconceitos e até de ódio.
O facto que pessoas, que
deveriam ser manifestação do amor de Deus, sejam como um punhal na vida de inocentes, provoca em mim uma imensa dor.
Não existem palavras para justificar tais ações. E não há dúvida que a Igreja não pode deixar de estar ao lado dos mais fracos e dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a proteção e a prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.
Todavia, cria curiosidade a desinformação e o desinteresse para milhares e milhares
de sacerdotes que se gastam para milhões de crianças, para muitíssimos adolescentes e para os mais desvantajosos em todo o mundo!
Considero que, ao vosso meio de informação não interesse saber que, eu em 2002, passando por zonas cheias de minas, tenha devido transferir muitas crianças desnutridas de
Cangumbe para Lwena (em Angola), porque nem o governo se importava, nem as ONG's estavam autorizadas. E penso que também não vos importa que eu tenha tido de sepultar dezenas de criancinhas, mortas na tentativa de fugir das zonas de guerra ou procurando regressar, nem que salvamos a vida a milhares de pessoas no México graças ao único posto médico em 90.000 Km2, e graças também à distribuição de alimentos e sementes.
Não vos interessa também saber que nos últimos dez anos demos a oportunidade de receber educação e instrução a mais de 110.000 crianças...
Não tem uma ressonância mediática o facto que, com outros sacerdotes, eu tive de fazer frente à crise humanitária de quase 15.000 pessoas guarnições da guerrilha, após a sua rendição, porque não chegavam alimentos nem do Governo, nem da ONU.
Nāo faz noticia que um sacerdote de 75 anos, Padre Roberto, todas as noites percorra a cidade de Luanda
e cuide dos meninos da rua, os leve para uma casa de acolhimento na tentativa de os desintoxicar da gasolina e que às centenas sejam alfabetizadas.
Não faz notícia que outros sacerdotes, como o Padre Stefano, se ocupem
em acolher e dar proteção a crianças maltratadas e até violadas.
E nāo é de vosso interesse saber que Frade Maiato, não obstante os seus 80 anos, vá de casa em casa confortando pessoas doentes e sem esperança.
Não faz notícia que mais de 60.000, entre os 400.000 sacerdotes e religiosos, tenham deixado a própria pátria e a própria família para servir os seus irmãos num leprosário, nos hospitais, nos campos de refugiados, nos institutos para crianças acusadas de feitiçaria ou órfãs de pais mortos por SIDA, nas escolas para os mais pobres, nos centros de formação profissional, nos centros de assistência aos seropositivos... ou, sobretudo, nas paróquias e nas missões, encorajando as pessoas a viver e a amar.
Não faz notícia que o meu amigo, Padre Marco Aurelio, para
salvar alguns jovens durante a guerra em Angola os tenha
conduzido de Kalulo até Dondo e no caminho de regresso à sua missão foi cravado de balas; nāo interessa que frade Francesco e cinco catequistas, para ir ajudar nas zonas rurais mais isoladas, tenham morrido na estrada num acidente; não importa a ninguém que dezenas de missionários em Angola sejam mortos por falta de assistência sanitária, por uma simples malária; que outros tenham morrido por causa de uma mina ao ir visitar a sua gente. No cemitério de Kalulo encontramos os túmulos dos primeros sacerdotes que chegaram a esta região...nenhum deles chegou a completar os 40 anos!
Não faz notícia acompanhar a vida de um sacerdote “normal” na sua vida quotidiana, entre as suas alegrias e as suas dificuldades, enquanto gasta a própria vida, sem fazer ruído, a favor da comunidade pela qual está ao serviço.
Na verdade não procuramos fazer notícia, mas procuramos simplesmente levar a Boa Nova, aquela que sem ruído iniciou na noite de Páscoa.
Faz mais ruído uma árvore que cai do que uma floresta a crescer.
Não é minha intenção fazer uma
apologia da Igreja e dos sacerdotes.
O sacerdote não é nem um herói, nem um neurótico.
É um simples homem que, com a sua humanidade, procura seguir Jesus e servir os seus irmãos.
Nele existem misérias, pobreza e fragilidade como em cada ser humano; mas existem também beleza e bondade como em cada criatura...
Insistir de forma obsessiva e persecutória sobre um tema, perdendo a visão do inteiro, cria realmente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico e é disto que me sinto ofendido.
Jornalista: procure a Verdade, o Bem e a Beleza. Tudo isto o fará nobre na sua profissão.
Amigo... peço-lhe apenas isto...
Em Cristo,
Padre Martín Lasarte sdb
“O meu passado, Senhor, confio-o à tua Misericórdia; o meu presente ao teu Amor; o meu futuro à tua Providência”.
Já era sem tempo que chegasse uma mensagem como esta, mensagem que realmente vale a pena divulgar...
Esperemos que todos nós católicos possamos fazer como contrapeso, não apenas partilhando esta mensagem, mas com o exemplo da nossa vida.
Carta de um sacerdote católico para o NEW YORK TIMES
Caro irmão e irmã jornalista:
Sou um simples sacerdote católico.
Estou feliz e orgulhoso da minha vocação.
Há vinte anos que vivo em Angola como missionário.
Vejo em muitos meios de informação, sobretudo no vosso jornal, a ampliação do tema dos sacerdotes pedófilos, com investigações de forma mórbida sobre a vida de alguns sacerdotes.
Falam de um de uma cidade nos Estados Unidos dos anos '70, de outro na Austrália dos anos '80, e seguida de outros casos recentes...
Certamente isto deve ser condenado!
Veem-se alguns artigos de jornal equilibrados, mas também outros cheios de preconceitos e até de ódio.
O facto que pessoas, que
deveriam ser manifestação do amor de Deus, sejam como um punhal na vida de inocentes, provoca em mim uma imensa dor.
Não existem palavras para justificar tais ações. E não há dúvida que a Igreja não pode deixar de estar ao lado dos mais fracos e dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a proteção e a prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.
Todavia, cria curiosidade a desinformação e o desinteresse para milhares e milhares
de sacerdotes que se gastam para milhões de crianças, para muitíssimos adolescentes e para os mais desvantajosos em todo o mundo!
Considero que, ao vosso meio de informação não interesse saber que, eu em 2002, passando por zonas cheias de minas, tenha devido transferir muitas crianças desnutridas de
Cangumbe para Lwena (em Angola), porque nem o governo se importava, nem as ONG's estavam autorizadas. E penso que também não vos importa que eu tenha tido de sepultar dezenas de criancinhas, mortas na tentativa de fugir das zonas de guerra ou procurando regressar, nem que salvamos a vida a milhares de pessoas no México graças ao único posto médico em 90.000 Km2, e graças também à distribuição de alimentos e sementes.
Não vos interessa também saber que nos últimos dez anos demos a oportunidade de receber educação e instrução a mais de 110.000 crianças...
Não tem uma ressonância mediática o facto que, com outros sacerdotes, eu tive de fazer frente à crise humanitária de quase 15.000 pessoas guarnições da guerrilha, após a sua rendição, porque não chegavam alimentos nem do Governo, nem da ONU.
Nāo faz noticia que um sacerdote de 75 anos, Padre Roberto, todas as noites percorra a cidade de Luanda
e cuide dos meninos da rua, os leve para uma casa de acolhimento na tentativa de os desintoxicar da gasolina e que às centenas sejam alfabetizadas.
Não faz notícia que outros sacerdotes, como o Padre Stefano, se ocupem
em acolher e dar proteção a crianças maltratadas e até violadas.
E nāo é de vosso interesse saber que Frade Maiato, não obstante os seus 80 anos, vá de casa em casa confortando pessoas doentes e sem esperança.
Não faz notícia que mais de 60.000, entre os 400.000 sacerdotes e religiosos, tenham deixado a própria pátria e a própria família para servir os seus irmãos num leprosário, nos hospitais, nos campos de refugiados, nos institutos para crianças acusadas de feitiçaria ou órfãs de pais mortos por SIDA, nas escolas para os mais pobres, nos centros de formação profissional, nos centros de assistência aos seropositivos... ou, sobretudo, nas paróquias e nas missões, encorajando as pessoas a viver e a amar.
Não faz notícia que o meu amigo, Padre Marco Aurelio, para
salvar alguns jovens durante a guerra em Angola os tenha
conduzido de Kalulo até Dondo e no caminho de regresso à sua missão foi cravado de balas; nāo interessa que frade Francesco e cinco catequistas, para ir ajudar nas zonas rurais mais isoladas, tenham morrido na estrada num acidente; não importa a ninguém que dezenas de missionários em Angola sejam mortos por falta de assistência sanitária, por uma simples malária; que outros tenham morrido por causa de uma mina ao ir visitar a sua gente. No cemitério de Kalulo encontramos os túmulos dos primeros sacerdotes que chegaram a esta região...nenhum deles chegou a completar os 40 anos!
Não faz notícia acompanhar a vida de um sacerdote “normal” na sua vida quotidiana, entre as suas alegrias e as suas dificuldades, enquanto gasta a própria vida, sem fazer ruído, a favor da comunidade pela qual está ao serviço.
Na verdade não procuramos fazer notícia, mas procuramos simplesmente levar a Boa Nova, aquela que sem ruído iniciou na noite de Páscoa.
Faz mais ruído uma árvore que cai do que uma floresta a crescer.
Não é minha intenção fazer uma
apologia da Igreja e dos sacerdotes.
O sacerdote não é nem um herói, nem um neurótico.
É um simples homem que, com a sua humanidade, procura seguir Jesus e servir os seus irmãos.
Nele existem misérias, pobreza e fragilidade como em cada ser humano; mas existem também beleza e bondade como em cada criatura...
Insistir de forma obsessiva e persecutória sobre um tema, perdendo a visão do inteiro, cria realmente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico e é disto que me sinto ofendido.
Jornalista: procure a Verdade, o Bem e a Beleza. Tudo isto o fará nobre na sua profissão.
Amigo... peço-lhe apenas isto...
Em Cristo,
Padre Martín Lasarte sdb
“O meu passado, Senhor, confio-o à tua Misericórdia; o meu presente ao teu Amor; o meu futuro à tua Providência”.
Já era sem tempo que chegasse uma mensagem como esta, mensagem que realmente vale a pena divulgar...
Esperemos que todos nós católicos possamos fazer como contrapeso, não apenas partilhando esta mensagem, mas com o exemplo da nossa vida.
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Pitaco. Charles Fonseca. Prosa.
Só fale mal de seu cônjuge para seu psiquiatra, seu psicólogo e a Deus. Se houver crime contra a sua honra, o seu patrimônio, o seu matrimônio, talvez ao delegado de polícia. Exclua pitaco de familiares invejosos, psicóticos ou portadores de transtornos mentais, atormentados com e pelos maus espíritos. Existem.
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No Rotary Club. Sociabilidade entre amigos.
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quinta-feira, agosto 30, 2018
Pílula literária
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Lindo
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.....Lindo
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Código de Ética Médica. Princípios Fundamentais
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza.
II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
III - Para exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico necessita ter boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa.
IV - Ao médico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão.
V - Compete ao médico aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente.
VI - O médico guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.
VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente.
VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.
IX - A Medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio.
X - O trabalho do médico não pode ser explorado por terceiros com objetivos de lucro, finalidade política ou religiosa.
XI - O médico guardará sigilo a respeito das informações de que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com exceção dos casos previstos em lei.
XII - O médico empenhar-se-á pela melhor adequação do trabalho ao ser humano, pela eliminação e pelo controle dos riscos à saúde inerentes às atividades laborais.
XIII - O médico comunicará às autoridades competentes quaisquer formas de deterioração do ecossistema, prejudiciais à saúde e à vida.
XIV - O médico empenhar-se-á em melhorar os padrões dos serviços médicos e em assumir sua responsabilidade em relação à saúde pública, à educação sanitária e à legislação referente à saúde.
XV - O médico será solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja por remuneração digna e justa, seja por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Medicina e seu aprimoramento técnico-científico.
XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.
XVII - As relações do médico com os demais profissionais devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e na independência de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar do paciente.
XVIII - O médico terá, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade, sem se eximir de denunciar atos que contrariem os postulados éticos.
XIX - O médico se responsabilizará, em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência.
XX - A natureza personalíssima da atuação profissional do médico não caracteriza relação de consumo.
XXI - No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.
XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.
XXIII - Quando envolvido na produção de conhecimento científico, o médico agirá com isenção e independência, visando ao maior benefício para os pacientes e a sociedade.
XXIV - Sempre que participar de pesquisas envolvendo seres humanos ou qualquer animal, o médico respeitará as normas éticas nacionais, bem como protegerá a vulnerabilidade dos sujeitos da pesquisa.
XXV - Na aplicação dos conhecimentos criados pelas novas tecnologias, considerando-se suas repercussões tanto nas gerações presentes quanto nas futuras, o médico zelará para que as pessoas não sejam discriminadas por nenhuma razão vinculada a herança genética, protegendo-as em sua dignidade, identidade e integridade.
I - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza.
II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
III - Para exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico necessita ter boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa.
IV - Ao médico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão.
V - Compete ao médico aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente.
VI - O médico guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.
VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente.
VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.
IX - A Medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio.
X - O trabalho do médico não pode ser explorado por terceiros com objetivos de lucro, finalidade política ou religiosa.
XI - O médico guardará sigilo a respeito das informações de que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com exceção dos casos previstos em lei.
XII - O médico empenhar-se-á pela melhor adequação do trabalho ao ser humano, pela eliminação e pelo controle dos riscos à saúde inerentes às atividades laborais.
XIII - O médico comunicará às autoridades competentes quaisquer formas de deterioração do ecossistema, prejudiciais à saúde e à vida.
XIV - O médico empenhar-se-á em melhorar os padrões dos serviços médicos e em assumir sua responsabilidade em relação à saúde pública, à educação sanitária e à legislação referente à saúde.
XV - O médico será solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja por remuneração digna e justa, seja por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Medicina e seu aprimoramento técnico-científico.
XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.
XVII - As relações do médico com os demais profissionais devem basear-se no respeito mútuo, na liberdade e na independência de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar do paciente.
XVIII - O médico terá, para com os colegas, respeito, consideração e solidariedade, sem se eximir de denunciar atos que contrariem os postulados éticos.
XIX - O médico se responsabilizará, em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência.
XX - A natureza personalíssima da atuação profissional do médico não caracteriza relação de consumo.
XXI - No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.
XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.
XXIII - Quando envolvido na produção de conhecimento científico, o médico agirá com isenção e independência, visando ao maior benefício para os pacientes e a sociedade.
XXIV - Sempre que participar de pesquisas envolvendo seres humanos ou qualquer animal, o médico respeitará as normas éticas nacionais, bem como protegerá a vulnerabilidade dos sujeitos da pesquisa.
XXV - Na aplicação dos conhecimentos criados pelas novas tecnologias, considerando-se suas repercussões tanto nas gerações presentes quanto nas futuras, o médico zelará para que as pessoas não sejam discriminadas por nenhuma razão vinculada a herança genética, protegendo-as em sua dignidade, identidade e integridade.
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Aprendendo Francês Com Música | Quelqu´un m´a dit (Carla Bruni)
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O destino não nos dá nada e nos promete tudo
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quarta-feira, agosto 29, 2018
Transtornos de personalidade | Dr Fernando Fernandes
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Prière de Saint-François d'Assise
"Seigneur, fais de moi un instrument de ta paix,
Là où est la haine, que je mette l'amour.
Là où est l'offense, que je mette le pardon.
Là où est la discorde, que je mette l'union.
Là où est l'erreur, que je mette la vérité.
Là où est le doute, que je mette la foi.
Là où est le désespoir, que je mette l'espérance.
Là où sont les ténèbres, que je mette la lumière.
Là où est la tristesse, que je mette la joie.
O Seigneur, que je ne cherche pas tant à
être consolé qu'à consoler,
à être compris qu'à comprendre,
à être aimé qu'à aimer.
Car c'est en se donnant qu'on reçoit,
c'est en s'oubliant qu'on se retrouve,
c'est en pardonnant qu'on est pardonné,
c'est en mourant qu'on ressuscite à l'éternelle vie."
Là où est la haine, que je mette l'amour.
Là où est l'offense, que je mette le pardon.
Là où est la discorde, que je mette l'union.
Là où est l'erreur, que je mette la vérité.
Là où est le doute, que je mette la foi.
Là où est le désespoir, que je mette l'espérance.
Là où sont les ténèbres, que je mette la lumière.
Là où est la tristesse, que je mette la joie.
O Seigneur, que je ne cherche pas tant à
être consolé qu'à consoler,
à être compris qu'à comprendre,
à être aimé qu'à aimer.
Car c'est en se donnant qu'on reçoit,
c'est en s'oubliant qu'on se retrouve,
c'est en pardonnant qu'on est pardonné,
c'est en mourant qu'on ressuscite à l'éternelle vie."
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Evangelho segundo S. Marcos 6,17-29.
Naquele tempo, o rei Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher do seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por esposa.João dizia a Herodes: «Não podes ter contigo a mulher do teu irmão».
Herodíades odiava João Baptista e queria dar-lhe a morte, mas não podia,
porque Herodes respeitava João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia, ficava perturbado, mas escutava-o com prazer.
Entretanto, chegou um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia.
Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei».
E fez este juramento: « Dar-te-ei o que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino».
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Baptista».
Ela voltou apressadamente à presença do rei e fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Baptista».
O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar o pedido.
E mandou imediatamente um guarda, com ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João
e trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe.
Quando os discípulos de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.
Herodíades odiava João Baptista e queria dar-lhe a morte, mas não podia,
porque Herodes respeitava João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia, ficava perturbado, mas escutava-o com prazer.
Entretanto, chegou um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia.
Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei».
E fez este juramento: « Dar-te-ei o que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino».
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Baptista».
Ela voltou apressadamente à presença do rei e fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Baptista».
O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar o pedido.
E mandou imediatamente um guarda, com ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João
e trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe.
Quando os discípulos de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.
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DEVASSA. Charles Fonseca. Poesia.
DEVASSA
Charles Fonseca
O poeta reflete a vida. Quem não sofre? Tu com esse sorriso lindo, essa tez rose clair, esse cabelo curtinho, esse corpo de mulher, baixinha de mil encantos, tu não tens na alma prantos ou é tudo gozo, é? Assim é o poeta. Até o machão choraminga por mulher, de mulher, para a mulher, sem ela como será, ela está fazendo cera, isso tudo é uma asneira, bem me quer ou mal me quer? Sei que parece uma rosa, tem cheiro de maresia, gosto de ter agonia nos braços de ti, mulher. Vez por outra um espinho, eu só quero dar carinho, um beijo de língua, um abraço, há muito mel na cabaça, eu quero é penetrar nesse oásis, vem comigo, devassa!
Charles Fonseca
O poeta reflete a vida. Quem não sofre? Tu com esse sorriso lindo, essa tez rose clair, esse cabelo curtinho, esse corpo de mulher, baixinha de mil encantos, tu não tens na alma prantos ou é tudo gozo, é? Assim é o poeta. Até o machão choraminga por mulher, de mulher, para a mulher, sem ela como será, ela está fazendo cera, isso tudo é uma asneira, bem me quer ou mal me quer? Sei que parece uma rosa, tem cheiro de maresia, gosto de ter agonia nos braços de ti, mulher. Vez por outra um espinho, eu só quero dar carinho, um beijo de língua, um abraço, há muito mel na cabaça, eu quero é penetrar nesse oásis, vem comigo, devassa!
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À ESPERA DOS BÁRBAROS. Konstantinos Kaváfis. Poesia.
À ESPERA DOS BÁRBAROS
Konstantinos Kaváfis
O que esperamos na ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.
Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?
É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.
Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de púrpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos
de ouro e prata finamente cravejados?
É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.
Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?
É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloqüências.
Por que subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?
Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não há mais bárbaros.
Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução.
[Antes de 1911]
Konstantinos Kaváfis
O que esperamos na ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.
Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?
É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.
Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de púrpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos
de ouro e prata finamente cravejados?
É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.
Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?
É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloqüências.
Por que subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?
Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não há mais bárbaros.
Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução.
[Antes de 1911]
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Carla Bruni - Quelqu'un m'a dit
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Falar francês é fácil
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Selvagem. Charles Fonseca. Prosa.
Tive a experiência de me submeter e três anos seguidos de psicanálise. Não existe esta sem amor transferencial. O objeto primário de desejo é deslocado para a figura do(a) psicanalista. Tive o prazer de deslocar este amor ao ler toda a obra de Sigmund Freud em 24 volumes estudada e por mim grifada. Previamente li duas biografias do mestre de Viena: a de Peter Gay e a de Ernst Jones seu discípulo e analisado. Também estudei grifando 8 dos 22 volumes dos ensinos de Lacan. Além de duas dezenas de outros seguidores menores aos dois. Ao me despedir de minha bela psicanalista fui convidado a atender em psicanálise sujeitos abaixo da linha da pobreza. O valor da consulta cobrada variou entre 1 e 20 reais cada sessão semanal de 50 minutos. Atendi durante dois anos. Fiquei bem atento e sabedor do que Freud chamava de psicanálise selvagem. Hoje abusada tanto a nível individual quanto coletivo. Há muito psicanalista assim auto intulado que é burro e um rinoceronte político. Selvagem.
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Condomínios fechados da Grande Salvador
ASPAS SOBRE CONDOMÍNIOS FECHADOS 4
Certa vez, num condomínio fechado de nome “Encontro das Águas”, em Santo Amaro do Ipitanga (atual município de Lauro de Freitas, litoral norte da região metropolitana de Salvador), o antropólogo e planejador urbano Roberto Pinho deixou escapar: “O que tem de mais parecido com isso é o cemitério Jardim da Saudade”. A observação era perfeita. Os monótonos e intermináveis gramados são os mesmos. Aliás, essa mania de gramados produz absurdos. Uma vez, um sujeito perguntou por que eu não tirava duas grandes árvores que verdejavam floridas em minha casa, um flamboyant e uma mangueira, limpando o espaço para um belo gramado. Disse a ele que gostava de árvores e que meu propósito era ter um jardim, não um pasto. E a comparação de Pinho, embora ele não soubesse, era irretocável do ponto de vista histórico. Foi da concepção e do desenho do garden cemetery, do jardim-cemitério do século XIX, que nasceu o subúrbio tão típico dos Estados Unidos, casas espalhadas num cenário “natural”, idílico, com seus gramados. E, dessa primeira onda de suburbanismo programático das classes privilegiadas, brotaram as chamadas gated communities, que os brasileiros copiaram nos “condomínios fechados”.
Na origem daquele condomínio do litoral norte de Salvador está, portanto, o cemitério-jardim norte-americano. Uma diferença está em que subúrbio, nos EUA, era coisa de quem tinha dinheiro, ganhava bem. No Brasil, ao contrário, subúrbio e periferia se tornaram coisas das classes de média e baixa renda. Daí que moradores ricos de condomínios fechados, nas vizinhanças de Salvador, fiquem surpresos quando me dirijo a eles dizendo: “vocês aqui do subúrbio... vocês da periferia...”. Eles se sentem quase insultados. Acham que subúrbio é Cidade Baixa, etc. A divisão entre cidade alta e cidade baixa, aliás, fixou-se aqui muito mais como distinção social do que como delimitação geográfica (afinal, geograficamente, a Barra seria cidade baixa). Mas o fato é que os condomínios fechados, nos arredores da cidade, são, sim, subúrbio e periferia. E foi a abertura da Avenida Paralela que tornou possível sua existência, a implantação desse rosário suburbano de núcleos ou focos vedados, como seu novo-riquismo de rendas variáveis. Outra coisa curiosa. Condomínios fechados do litoral norte se implantam em terras que não pertencem ao município de Salvador. Estão na região metropolitana da Cidade da Bahia, mas em outros municípios. No entanto, até hoje, seus moradores (salvo exceções, como os de Busca Vida) se veem e se sentem, regra geral, como habitantes de Salvador. Logo, objetivamente, do subúrbio ou periferia da cidade. Mais: o sujeito diz que mora em tal ou qual condomínio (Encontro das Águas, Pedras do Rio, etc.) e não que mora na cidade de Lauro de Freitas, lugar que explodiu demograficamente, como cidade-dormitório, de uma hora para outra... Ele não quer ser visto como morador daquela cidade.
Mesmo dentro de Salvador, é evidente que um condomínio fechado é um enclave antissocietário. Antiurbano. É uma entidade física excludente, recorrendo a elementos e expedientes da engenharia de guerra, fechando-se a tudo que é público. A tudo que, de fato, constitui a cidade, em seu sentido mais largo e essencial. Mas os condomínios fechados do litoral norte ainda vão além disso. Seus moradores não tomam conhecimento da cidade em cuja área o condomínio se instalou. O espaço residencial fechado, totalmente de costas para a formação urbana envolvente, é signo de “status” e de exclusão classista. Daí, de resto, o preconceito atual com relação a Vilas do Atlântico. Vilas virou bairro, com seu uso misto do solo e seu circuito de gente de procedência social variada. Os “condôminos” não querem ser identificados com “aquilo” – e muito menos com a cidade onde Vilas está implantada. Vale dizer: enquanto o morador de um condomínio do Horto Florestal, embora ostentando signos de distinção social, não olha Salvador de cima, empinando o nariz, moradores de condomínios do litoral norte não só não acham que vivem em Lauro de Freitas, por exemplo, como a olham com indiferença ou até desprezo.
Nesse sentido, a cidade de Lauro de Freitas é um estorvo, uma nódoa detestável, um estigma. Um espaço desordenado onde se concentram pretos, mulatos e brancos pobres. A população condominial, ciosa de seus crachás, quer distância dela. A cidade vai se expandindo assim, dentro da área do município, não pelo avanço de bairros que se vão aproximando uns dos outros. Mas pela soma de enclaves que excluem e se excluem. De modo que a expansão municipal se dá, digamos, dentro de um padrão esquizoide. Em resposta, para continuar no meu exemplo, habitantes que vivem em – e se consideram moradores de – Lauro de Freitas (a maioria, aliás, não nasceu lá, o que já torna o próprio núcleo central do município uma entidade ainda mal resolvida) reagem: condôminos são forasteiros endinheirados geralmente “brancos”, que se implantam ou se enquistam no espaço externo da cidade, sem sequer se dignar a cuspir no prato em que comem. E é claro que disso tudo não pode vir coisa boa. ASPAS António Rizério
Certa vez, num condomínio fechado de nome “Encontro das Águas”, em Santo Amaro do Ipitanga (atual município de Lauro de Freitas, litoral norte da região metropolitana de Salvador), o antropólogo e planejador urbano Roberto Pinho deixou escapar: “O que tem de mais parecido com isso é o cemitério Jardim da Saudade”. A observação era perfeita. Os monótonos e intermináveis gramados são os mesmos. Aliás, essa mania de gramados produz absurdos. Uma vez, um sujeito perguntou por que eu não tirava duas grandes árvores que verdejavam floridas em minha casa, um flamboyant e uma mangueira, limpando o espaço para um belo gramado. Disse a ele que gostava de árvores e que meu propósito era ter um jardim, não um pasto. E a comparação de Pinho, embora ele não soubesse, era irretocável do ponto de vista histórico. Foi da concepção e do desenho do garden cemetery, do jardim-cemitério do século XIX, que nasceu o subúrbio tão típico dos Estados Unidos, casas espalhadas num cenário “natural”, idílico, com seus gramados. E, dessa primeira onda de suburbanismo programático das classes privilegiadas, brotaram as chamadas gated communities, que os brasileiros copiaram nos “condomínios fechados”.
Na origem daquele condomínio do litoral norte de Salvador está, portanto, o cemitério-jardim norte-americano. Uma diferença está em que subúrbio, nos EUA, era coisa de quem tinha dinheiro, ganhava bem. No Brasil, ao contrário, subúrbio e periferia se tornaram coisas das classes de média e baixa renda. Daí que moradores ricos de condomínios fechados, nas vizinhanças de Salvador, fiquem surpresos quando me dirijo a eles dizendo: “vocês aqui do subúrbio... vocês da periferia...”. Eles se sentem quase insultados. Acham que subúrbio é Cidade Baixa, etc. A divisão entre cidade alta e cidade baixa, aliás, fixou-se aqui muito mais como distinção social do que como delimitação geográfica (afinal, geograficamente, a Barra seria cidade baixa). Mas o fato é que os condomínios fechados, nos arredores da cidade, são, sim, subúrbio e periferia. E foi a abertura da Avenida Paralela que tornou possível sua existência, a implantação desse rosário suburbano de núcleos ou focos vedados, como seu novo-riquismo de rendas variáveis. Outra coisa curiosa. Condomínios fechados do litoral norte se implantam em terras que não pertencem ao município de Salvador. Estão na região metropolitana da Cidade da Bahia, mas em outros municípios. No entanto, até hoje, seus moradores (salvo exceções, como os de Busca Vida) se veem e se sentem, regra geral, como habitantes de Salvador. Logo, objetivamente, do subúrbio ou periferia da cidade. Mais: o sujeito diz que mora em tal ou qual condomínio (Encontro das Águas, Pedras do Rio, etc.) e não que mora na cidade de Lauro de Freitas, lugar que explodiu demograficamente, como cidade-dormitório, de uma hora para outra... Ele não quer ser visto como morador daquela cidade.
Mesmo dentro de Salvador, é evidente que um condomínio fechado é um enclave antissocietário. Antiurbano. É uma entidade física excludente, recorrendo a elementos e expedientes da engenharia de guerra, fechando-se a tudo que é público. A tudo que, de fato, constitui a cidade, em seu sentido mais largo e essencial. Mas os condomínios fechados do litoral norte ainda vão além disso. Seus moradores não tomam conhecimento da cidade em cuja área o condomínio se instalou. O espaço residencial fechado, totalmente de costas para a formação urbana envolvente, é signo de “status” e de exclusão classista. Daí, de resto, o preconceito atual com relação a Vilas do Atlântico. Vilas virou bairro, com seu uso misto do solo e seu circuito de gente de procedência social variada. Os “condôminos” não querem ser identificados com “aquilo” – e muito menos com a cidade onde Vilas está implantada. Vale dizer: enquanto o morador de um condomínio do Horto Florestal, embora ostentando signos de distinção social, não olha Salvador de cima, empinando o nariz, moradores de condomínios do litoral norte não só não acham que vivem em Lauro de Freitas, por exemplo, como a olham com indiferença ou até desprezo.
Nesse sentido, a cidade de Lauro de Freitas é um estorvo, uma nódoa detestável, um estigma. Um espaço desordenado onde se concentram pretos, mulatos e brancos pobres. A população condominial, ciosa de seus crachás, quer distância dela. A cidade vai se expandindo assim, dentro da área do município, não pelo avanço de bairros que se vão aproximando uns dos outros. Mas pela soma de enclaves que excluem e se excluem. De modo que a expansão municipal se dá, digamos, dentro de um padrão esquizoide. Em resposta, para continuar no meu exemplo, habitantes que vivem em – e se consideram moradores de – Lauro de Freitas (a maioria, aliás, não nasceu lá, o que já torna o próprio núcleo central do município uma entidade ainda mal resolvida) reagem: condôminos são forasteiros endinheirados geralmente “brancos”, que se implantam ou se enquistam no espaço externo da cidade, sem sequer se dignar a cuspir no prato em que comem. E é claro que disso tudo não pode vir coisa boa. ASPAS António Rizério
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terça-feira, agosto 28, 2018
ESCAVADO. Charles Fonseca. Poesia.
ESCAVADO
Charles Fonseca
É tão dor amar-te e ainda
saudade cada instante
de ti qual um infante
idosa a chorar finda
A minh'alma corpo presente
este verso tão mal lavrado
tua prosa rara escavado
meu peito dele tu ausente.
Charles Fonseca
É tão dor amar-te e ainda
saudade cada instante
de ti qual um infante
idosa a chorar finda
A minh'alma corpo presente
este verso tão mal lavrado
tua prosa rara escavado
meu peito dele tu ausente.
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.....ESCAVADO
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Como estudar a conjugação em francês | Jérôme Guinet
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CASAMENTO. Adélia Prado. Poesia.
CASAMENTO
Adélia Prado
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como 'este foi difícil'
'prateou no ar dando rabanadas'
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Adélia Prado
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como 'este foi difícil'
'prateou no ar dando rabanadas'
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
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Como melhorar sua pronúncia no francês
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REUNIÃO DE PAUTA: A farsa no TSE
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JTP :J'ai fais mon choix !
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LIVE 09 - Aula de francês pra iniciantes - français pour débutants
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CEGO SURDO MUDO. Charles Fonseca. Poesia.
CEGO SURDO MUDO
Charles Fonseca
Como muda ao tempo a musa
como eu mudo aqui estou
como esquecer teu calor
só não morro, estou confuso.
Vou ficar com a imagem
de ti avara varinha
por certo ainda se aninha
em mim o verbo voragem
Daqueles tempos d'outrora
o coração dando saltos
que tempos de sobressaltos
repousa, minh'alma, agora.
Charles Fonseca
Como muda ao tempo a musa
como eu mudo aqui estou
como esquecer teu calor
só não morro, estou confuso.
Vou ficar com a imagem
de ti avara varinha
por certo ainda se aninha
em mim o verbo voragem
Daqueles tempos d'outrora
o coração dando saltos
que tempos de sobressaltos
repousa, minh'alma, agora.
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.....CEGO SURDO MUDO
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segunda-feira, agosto 27, 2018
RÉQUIEM. Charles Fonseca. Poesia.
RÉQUIEM
Charles Fonseca
Que grande abalo!
as carnes tremem
fantasmas gemem
sinos bimbalhos
Toquem em finados
Velas me chorem
Lágrimas correm
Amor coitado.
Charles Fonseca
Que grande abalo!
as carnes tremem
fantasmas gemem
sinos bimbalhos
Toquem em finados
Velas me chorem
Lágrimas correm
Amor coitado.
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.....RÉQUIEM ( II )
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Não é cortando as orelhas de um burro que se faz um cavalo de corrida
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O AMOLADOR DE TESOURAS. Fred Souza Castro. Poesia.
O AMOLADOR DE TESOURAS
Fred Souza Castro
O amolador de tesouras
atravessa a rua
atrás do assobio
do realejo.
Eu o vejo
passar
e escuto o comentário
de moças vitalinas
debruçadas em janelas.
Elas
falam de donzelices,
esquerdos costumes alheios,
deslizes
e outras notícias.
O amolador segue,
dobra no fim da rua
e some.
A noite engole o dia;
a fome, agora, é outra fome.
Fred Souza Castro
O amolador de tesouras
atravessa a rua
atrás do assobio
do realejo.
Eu o vejo
passar
e escuto o comentário
de moças vitalinas
debruçadas em janelas.
Elas
falam de donzelices,
esquerdos costumes alheios,
deslizes
e outras notícias.
O amolador segue,
dobra no fim da rua
e some.
A noite engole o dia;
a fome, agora, é outra fome.
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Fred Souza Castro,
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Se você não parar de me emocionar vou escrever outro poema.
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...Se você não parar de me emocionar vou escrever outro poema.
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REGISTRO. Charles Fonseca. Poesia.
REGISTRO
Charles Fonseca
Nunca mais beijo estalado
assim dito na minha face
tampouco abraço apertado
no meu peito e eu coitado
Vou aos poucos sem memória
ficando do que não houve
só em sonho o que não poude
vir a lume em história.
Charles Fonseca
Nunca mais beijo estalado
assim dito na minha face
tampouco abraço apertado
no meu peito e eu coitado
Vou aos poucos sem memória
ficando do que não houve
só em sonho o que não poude
vir a lume em história.
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.....REGISTRO
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A REZA. Charles Fonseca. Poesia.
A REZA
Charles Fonseca
Me ajuda a viver a espera
aqui na terra antes do céu
por um coração ao léu
por ela espero à janela
A porta fica entreaberta
só longe vislumbro um vulto
por seu amor faço culto
uma prece, à pressa, uma reza.
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domingo, agosto 26, 2018
Aula de francês online | Pronomes pessoais e presente no francês
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Eu te amo meu Brasil, brazilian nationalist song
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Comparado à prosa o poema deve ter a contundência do nocaute
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Eugène Delacroix. Pintura.
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Comece agora a aprender francês GRATUITAMENTE
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Quando desistir de um relacionamento?
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PRANTO. Charles Fonseca. Poesia.
PRANTO
Charles Fonseca
Excluir de uma agenda
contato seres amados
é sepultar um passado
que morreu de a muito prenda
Me foram desde quando
De mim são mesma raiz
de gen saudosa matriz
por mim por eles. Pranto.
Charles Fonseca
Excluir de uma agenda
contato seres amados
é sepultar um passado
que morreu de a muito prenda
Me foram desde quando
De mim são mesma raiz
de gen saudosa matriz
por mim por eles. Pranto.
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FOGO MONTURO. Charles Fonseca. Poesia.
FOGO MONTURO
Charles Fonseca
Sempre a esperança amada
'té o fim quase penumbra
de a beijar inda que nunca
mais a veja em alvorada
daquele amar tão puro
à socapa envenenada
por matriz tão sem mais nada
mal de raiz fogo monturo.
Charles Fonseca
Sempre a esperança amada
'té o fim quase penumbra
de a beijar inda que nunca
mais a veja em alvorada
daquele amar tão puro
à socapa envenenada
por matriz tão sem mais nada
mal de raiz fogo monturo.
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Evangelho segundo S. João 6,60-69.
Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram: «Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?»Jesus, conhecendo interiormente que os discípulos murmuravam por causa disso, perguntou-lhes: «Isto escandaliza-vos?
E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava anteriormente?
O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.
Mas, entre vós, há alguns que não acreditam». Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início, quais eram os que não acreditavam e quem era aquele que O havia de entregar.
E acrescentou: «Por isso é que vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai».
A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se e já não andavam com Ele.
Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?»
Respondeu-Lhe Simão Pedro: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.
Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».
E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava anteriormente?
O espírito é que dá vida, a carne não serve de nada. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.
Mas, entre vós, há alguns que não acreditam». Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início, quais eram os que não acreditavam e quem era aquele que O havia de entregar.
E acrescentou: «Por isso é que vos disse: Ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai».
A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se e já não andavam com Ele.
Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?»
Respondeu-Lhe Simão Pedro: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.
Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».
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RESUMÃO ANTAGONISTA: O playground eleitoral
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MISTÉRIO. Charles Fonseca. Poesia.
MISTÉRIO
Charles Fonseca
De minha rosa vermelha
guardo pétalas em livro
são poemas ressequidos
dantes belos em tristeza
recordo de minha menina
dos belos tempos de outrora
agora só musa embora
sobrem frutos netos ainda
fica em mim uma saudade
um querer bem tão etéreo
que dormita em mim mistério
um até mais já é tarde.
Charles Fonseca
De minha rosa vermelha
guardo pétalas em livro
são poemas ressequidos
dantes belos em tristeza
recordo de minha menina
dos belos tempos de outrora
agora só musa embora
sobrem frutos netos ainda
fica em mim uma saudade
um querer bem tão etéreo
que dormita em mim mistério
um até mais já é tarde.
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sábado, agosto 25, 2018
DESEJAR SER. Manoel de Barros. Poesia.
DESEJAR SER
Manoel de Barros
8.
Nasci para administrar o à-toa
o em vão
o inútil.
Pertenço de fazer imagens.
Opero por semelhanças.
Retiro semelhanças de pessoas com árvores
de pessoas com rãs
de pessoas com pedras
etc etc.
Retiro semelhanças de árvores comigo.
Não tenho habilidade pra clarezas.
Preciso de obter sabedoria vegetal.
(Sabedoria vegetal é receber com naturalidade uma rã no talo.)
E quando esteja apropriado para pedra, terei também sabedoria mineral.
Manoel de Barros
8.
Nasci para administrar o à-toa
o em vão
o inútil.
Pertenço de fazer imagens.
Opero por semelhanças.
Retiro semelhanças de pessoas com árvores
de pessoas com rãs
de pessoas com pedras
etc etc.
Retiro semelhanças de árvores comigo.
Não tenho habilidade pra clarezas.
Preciso de obter sabedoria vegetal.
(Sabedoria vegetal é receber com naturalidade uma rã no talo.)
E quando esteja apropriado para pedra, terei também sabedoria mineral.
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Manoel de Barros,
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Thomas Fersen - Deux Pieds (Clip Officiel)
On me dit que je suis paresseux
Que je ne fais que ce que je veux
C'est-à-dire, pas grand chose
On dit que je me repose
Je suis désolé
Je n'ai que deux pieds
Je n'ai que deux pieds
Franchement désolé
La vaisselle envahit l'évier
Et le linge déborde du panier
J'ai les cheveux sales, je suis barbu,
Mais m'en vais mon café bu
Je suis désolé
Je n'ai que deux pieds
Je n'ai que deux pieds
Franchement désolé
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Francês
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Como a Psicologia pode ajudar na vida prática?
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Psicologia
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Villa: “não acredito no Datafolha, eles não acertam uma”
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Política
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Evangelho segundo S. Mateus 23,1-12.
Naquele tempo, Jesus falou à multidão e aos discípulos, dizendo:
«Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus.
Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens, mas eles nem com o dedo os querem mover.
Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens: alargam os filactérios e ampliam as borlas;
gostam do primeiro lugar nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas,
das saudações nas praças públicas e que os tratem por ‘Mestres’. Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’,
porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos.
Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste.
Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’, porque um só é o vosso doutor, o Messias.
Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo.
Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
«Na cadeira de Moisés sentaram-se os escribas e os fariseus.
Fazei e observai tudo quanto vos disserem, mas não imiteis as suas obras, porque eles dizem e não fazem.
Atam fardos pesados e põem-nos aos ombros dos homens, mas eles nem com o dedo os querem mover.
Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens: alargam os filactérios e ampliam as borlas;
gostam do primeiro lugar nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas,
das saudações nas praças públicas e que os tratem por ‘Mestres’. Vós, porém, não vos deixeis tratar por ‘Mestres’,
porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos.
Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste.
Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’, porque um só é o vosso doutor, o Messias.
Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo.
Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
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Aprenda francês com filmes - La Mort, Père & Fils - My French Film Festi...
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sexta-feira, agosto 24, 2018
CONVITE. 2004 . Charles Fonseca. Poesia.
CONVITE
Charles Fonseca
2004
Convido-te a sonhados caminhos
Que nos esperaram na alvorada
E lá ainda estão, a mesma estrada,
De vida a dois, dos primeiros carinhos.
Convido-te já lá nos altos picos
Pra baixo olhar e ver os descaminhos
Que percorremos nós, longe do ninho,
Dos gozos, dos ausentes roucos gritos.
Charles Fonseca
2004
Convido-te a sonhados caminhos
Que nos esperaram na alvorada
E lá ainda estão, a mesma estrada,
De vida a dois, dos primeiros carinhos.
Convido-te já lá nos altos picos
Pra baixo olhar e ver os descaminhos
Que percorremos nós, longe do ninho,
Dos gozos, dos ausentes roucos gritos.
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O perdão transfigurado. Jean Lafitte
" Uma ofensa é, a nível humano, imperdoável quando objetivamente há ausência da vítima, carência de pesar do ofensor (condições indispensáveis) e ausência de confissão ou de pedido de perdão. Nesse sentido o imperdoável também tem o significado de imprescritível, com um sentimento de incapacidade de apagar o que não é apagável. Por outro lado, existe uma ligação entre a recusa absoluta do perdão e a afirmação prévia de um ateísmo como categoria filosófica. O perdão meramente humano não tem o poder de penetrar o núcleo metafísico da ação cometida, no próprio fato de ter sido cometida. A inteligência à luz da Redenção aceita a existência de um perdão que supera infinitamente sua capacidade e sua análise. Como em qualquer ofensa interpessoal, a falta cometida ultrapassa a simples pessoa da vítima, a fatia inexpiada é remida universal e plenamente pela Paixão de Cristo. "
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Jean Lafitte
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FOTOS. 2004. Charles Fonseca. Poesia.
FOTOS
Charles Fonseca
2004
Só me restou na memória
Tua imagem em positivo
Quero de ti o negativo
De fotos, da nossa história,
Aquelas dos anos setenta
Também da década oitava.
Noventa, ficou em hiato.
Só tenho dos antes sessenta.
Todas dos mil novecentos,
Nenhuma dos anos dois mil
Tu, eles comigo, ouviu,
Que eu retroaja no tempo.
Charles Fonseca
2004
Só me restou na memória
Tua imagem em positivo
Quero de ti o negativo
De fotos, da nossa história,
Aquelas dos anos setenta
Também da década oitava.
Noventa, ficou em hiato.
Só tenho dos antes sessenta.
Todas dos mil novecentos,
Nenhuma dos anos dois mil
Tu, eles comigo, ouviu,
Que eu retroaja no tempo.
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Johann Zoffany. Pintura.
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MAU EXEMPLO DE MULHER. Charles Fonseca. 2003. Poesia.
MAU EXEMPLO DE MULHER
Charles Fonseca
2003
Tornou-se assessora
Vizinha esotérica
É furta-cor emérita
Ela é a dita Dôra
Verdes olhos de serpente
Os cabelos tinge Dôra
Homens das outras rouba
Deles só quer a semente
Só, tal qual, as outras quer
Só, convive com cachorra
É assim a falsa Dôra
Mau exemplo de mulher.
Charles Fonseca
2003
Tornou-se assessora
Vizinha esotérica
É furta-cor emérita
Ela é a dita Dôra
Verdes olhos de serpente
Os cabelos tinge Dôra
Homens das outras rouba
Deles só quer a semente
Só, tal qual, as outras quer
Só, convive com cachorra
É assim a falsa Dôra
Mau exemplo de mulher.
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O MITO DA RAÇA - DEMETRIO MAGNOLI
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Demetrio Magnoli
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Quebec na cabeça - Frases pra usar numa entrevista de emprego em francês
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Festa de São Bartolomeu, Apóstolo (Homilia Diária.394)
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quinta-feira, agosto 23, 2018
A HORA E A VEZ. Charles Fonseca. Poesia.
A HORA E A VEZ
Charles Fonseca
Buscou após tormenta outros amores
Do aquém lá não achara, além talvez.
Era hora de ir embora, a sua vez,
Pousar noutras paragens, adeus às dores.
E assim voou achando ser capaz.
Voltou, não era a hora, atrás deixara.
Filhotes tenros, assim pensara.
Só quando emplumados, se foi em paz.
Charles Fonseca
Buscou após tormenta outros amores
Do aquém lá não achara, além talvez.
Era hora de ir embora, a sua vez,
Pousar noutras paragens, adeus às dores.
E assim voou achando ser capaz.
Voltou, não era a hora, atrás deixara.
Filhotes tenros, assim pensara.
Só quando emplumados, se foi em paz.
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Reunião de Pauta | As urnas do criminoso
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Aretha Franklin - (You Make Me Feel Like) A Natural Woman [1967]
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O colonizador é uma posição subjetiva do próprio brasileiro
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Contardo Calligaris
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Christian Xeller
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DESEJAR SER. Manoel de . Poesia.
DESEJAR SER
Manoel de Barros
8.
Nasci para administrar o à-toa
o em vão
o inútil.
Pertenço de fazer imagens.
Opero por semelhanças.
Retiro semelhanças de pessoas com árvores
de pessoas com rãs
de pessoas com pedras
etc etc.
Retiro semelhanças de árvores comigo.
Não tenho habilidade pra clarezas.
Preciso de obter sabedoria vegetal.
(Sabedoria vegetal é receber com naturalidade uma rã no talo.)
E quando esteja apropriado para pedra, terei também sabedoria mineral.
Manoel de Barros
8.
Nasci para administrar o à-toa
o em vão
o inútil.
Pertenço de fazer imagens.
Opero por semelhanças.
Retiro semelhanças de pessoas com árvores
de pessoas com rãs
de pessoas com pedras
etc etc.
Retiro semelhanças de árvores comigo.
Não tenho habilidade pra clarezas.
Preciso de obter sabedoria vegetal.
(Sabedoria vegetal é receber com naturalidade uma rã no talo.)
E quando esteja apropriado para pedra, terei também sabedoria mineral.
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Josias de Souza/Lula se mantém como grande cabo eleitoral
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Você carrega as malas do seu passado.
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...Você carrega as malas do seu passado.
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CABELOS BRANCOS - SILVIO CALDAS E OS BOÊMIOS DA CIDADE
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...Cabelos brancos,
...Silvio Caldas,
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au marché
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Hello, Brasil! | Contardo Calligaris
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Os amigos compartilham a alma
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Emerson
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V. Quem pode conferir este sacramento?
A ORDENAÇÃO DO DIÁCONOS – «EM VISTA DO SERVIÇO»
1575. Foi Cristo quem escolheu os Apóstolos e lhes deu parte na sua missão e autoridade. Depois de ter subido à direita do Pai, Cristo não abandona o seu rebanho, antes continuamente o guarda por meio dos Apóstolos com a sua protecção e continua a dirigi-lo através destes mesmos pastores que hoje prosseguem a sua obra (63). É pois Cristo «quem dá», a uns serem apóstolos, a outros serem pastores (64). E continua agindo por meio dos bispos (65).
1576. Uma vez que o sacramento da Ordem é o sacramento do ministério apostólico, pertence aos bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, transmitir «o dom espiritual» (66), «a semente apostólica» (67). Os bispos validamente ordenados, isto é, que estão na linha da sucessão apostólica, conferem validamente os três graus do sacramento da Ordem (68).
Catecismo
1575. Foi Cristo quem escolheu os Apóstolos e lhes deu parte na sua missão e autoridade. Depois de ter subido à direita do Pai, Cristo não abandona o seu rebanho, antes continuamente o guarda por meio dos Apóstolos com a sua protecção e continua a dirigi-lo através destes mesmos pastores que hoje prosseguem a sua obra (63). É pois Cristo «quem dá», a uns serem apóstolos, a outros serem pastores (64). E continua agindo por meio dos bispos (65).
1576. Uma vez que o sacramento da Ordem é o sacramento do ministério apostólico, pertence aos bispos, enquanto sucessores dos Apóstolos, transmitir «o dom espiritual» (66), «a semente apostólica» (67). Os bispos validamente ordenados, isto é, que estão na linha da sucessão apostólica, conferem validamente os três graus do sacramento da Ordem (68).
Catecismo
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Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas,
disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir.
Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’.
Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio;
os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos.
O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade.
Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’.
Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados.
O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial
e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado.
O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’.
Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».
disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir.
Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’.
Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio;
os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos.
O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade.
Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’.
Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados.
O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial
e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado.
O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’.
Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».
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Mais que o sangue derramado a honra posta ao chão o exílio dos amados não ter teto aluvião é perder a chã história. Pior que perder o carinho refazer um novo pouso é esquecer tanto o gozo, a dor, o devir, a memória.
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quarta-feira, agosto 22, 2018
COMO AGIR SE UMA PESSOA ESTÁ EM SURTO
COMO AGIR SE UMA PESSOA ESTÁ EM SURTO
Afaste de outras pessoas
Crie sinergia corporal
Olhe nos olhos
Ajude a sentar
Providencie água
Respire com ela
Toque afetuoso
Afaste de coisas perigosas
Localize geograficamente
Conter fisicamente
Regule o tom da voz
Chame a pessoa pelo nome
Evite o “fique calmo”
Use frases curtas
Faça perguntas para respostas sim ou não
Conectar com objetos
Evite racionalizações
Traduza a pessoa para ela mesma
Concorde inicialmente
Seja o mais pessoal possível
Evite críticas
Evite consolos simplistas
Ofereça aconchego
Esteja presente
Evite tratamento infantil
Não queira consertar a pessoa
Procure ajuda especializada
Afaste de outras pessoas
Crie sinergia corporal
Olhe nos olhos
Ajude a sentar
Providencie água
Respire com ela
Toque afetuoso
Afaste de coisas perigosas
Localize geograficamente
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Regule o tom da voz
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Evite o “fique calmo”
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Hendrick Van Vliet. Pintura,
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KUARUP. Salgado Maranhão. Poesia.
KUARUP
Salgado Maranhão
de seis milhões
em mil e quinhentos
restou apenas
uma legião
de vultos
soletrando
uma algazarra
zorra,
um kuarup de calça jeans.
os outros foram mortos
até os que estão vivos
até os que não nasceram.
Salgado Maranhão
de seis milhões
em mil e quinhentos
restou apenas
uma legião
de vultos
soletrando
uma algazarra
zorra,
um kuarup de calça jeans.
os outros foram mortos
até os que estão vivos
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De novo as pesquisas estarão erradas | Augusto Nunes
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Josias de Souza/Lula e FHC se enfrentam na imprensa estrangeira
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Como ajudar uma pessoa em surto - Sobre a Vida
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Do jeito e conforme pesquisas todos ficam e eu não às intrigas.
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terça-feira, agosto 21, 2018
SANSÃO E DALILA. Charles Fonseca. 2002. Poesia.
SANSÃO E DALILA
Charles Fonseca
2002
Dalila, mulher ardilosa,
A Sansão tomou por presa:
Mas atando suas mãos em laço
Não lhe tirou fortaleza
Por não lhe tosar a cabeça.
Redimiu-se então a maldosa
A um só tempo cumpriu a empresa.
Se d'antes Sansão derrotou
O inimigo filisteu
Agora, tosado e impotente,
Não defende os irmãos seus.
O inimigo imprevidente
Arrogante se esqueceu
Que um dia chama outro dia.
Sansão aos grilhões atado,
Penitente clamou por Deus
E na masmorra escura
Novo cabelo cresceu.
Salvou-se então Israel
Que por mão do filho seu
De novo revigorado
Derrotou o filisteu.
Charles Fonseca
2002
Dalila, mulher ardilosa,
A Sansão tomou por presa:
Mas atando suas mãos em laço
Não lhe tirou fortaleza
Por não lhe tosar a cabeça.
Redimiu-se então a maldosa
A um só tempo cumpriu a empresa.
Se d'antes Sansão derrotou
O inimigo filisteu
Agora, tosado e impotente,
Não defende os irmãos seus.
O inimigo imprevidente
Arrogante se esqueceu
Que um dia chama outro dia.
Sansão aos grilhões atado,
Penitente clamou por Deus
E na masmorra escura
Novo cabelo cresceu.
Salvou-se então Israel
Que por mão do filho seu
De novo revigorado
Derrotou o filisteu.
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Lindo.
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Lindo
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Aretha Franklin - I say a little prayer
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Josias de Souza / PT adianta o relógio da campanha de Haddad
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Dor ocular
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Medicina
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É quase impossível localizar sinais de vida inteligente nos debates | Au...
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Augusto Nunes,
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" ET SE TU N'EXISTAIS PAS " JOE DASSIN
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Edith Piaf - A quoi ça sert l'amour ? (Audio officiel)
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José Nêumanne Pinto / Megalomania de Lula prejudica PT, esquerda e democ...
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A ORDENAÇÃO DO DIÁCONOS – «EM VISTA DO SERVIÇO»
IV. A celebração deste sacramento
1572. A celebração da ordenação dum bispo, de presbíteros ou de diáconos, dada a sua importância na vida duma Igreja particular, requer o concurso do maior número possível de fiéis. Terá lugar, de preferência, ao domingo e na Sé catedral, com solenidade adequada à circunstância. As três ordenações – do bispo, do presbítero e do diácono – seguem o mesmo esquema. O lugar próprio de sua celebração é dentro da liturgia eucarística.
1573. O rito essencial do sacramento da Ordem é constituído, para os três graus, pela imposição das mãos, por parte do bispo, sobre a cabeça do ordinando, bem como pela oração consecratória específica, que pede a Deus a efusão do Espírito Santo e dos seus dons apropriados ao ministério para que é ordenado o candidato (61).
1574. Como em todos os sacramentos, ritos anexos envolvem a celebração. Variando muito nas diversas tradições litúrgicas, tem todos um traço comum: exprimem os múltiplos aspectos da graça sacramental. Assim, os ritos iniciais, no rito latino – a apresentação e a eleição do ordinando, a alocução do bispo, o interrogatório do ordinando, as ladainhas dos santos – atestam que a escolha do candidato se fez em conformidade com o costume da Igreja e preparam o acto solene da consagração depois da qual vários ritos vêm exprimir e completar, de modo simbólico, o mistério realizado: para o bispo e para o sacerdote, a unção com o santo crisma, sinal da unção especial do Espírito Santo, que torna fecundo o seu ministério; entrega do livro dos Evangelhos do anel, da mitra e do báculo ao bispo, em sinal da sua missão apostólica de anunciar a Palavra de Deus, da sua fidelidade à Igreja, esposa de Cristo, do seu múnus de pastor do rebanho do Senhor: para o presbítero, entrega da patena e do cálice, «a oferenda do povo santo» (62) que ele é chamado a apresentar a Deus; para o diácono, entrega do livro dos Evangelhos, pois acaba de receber a missão de anunciar o Evangelho de Cristo.
Catecismo
1572. A celebração da ordenação dum bispo, de presbíteros ou de diáconos, dada a sua importância na vida duma Igreja particular, requer o concurso do maior número possível de fiéis. Terá lugar, de preferência, ao domingo e na Sé catedral, com solenidade adequada à circunstância. As três ordenações – do bispo, do presbítero e do diácono – seguem o mesmo esquema. O lugar próprio de sua celebração é dentro da liturgia eucarística.
1573. O rito essencial do sacramento da Ordem é constituído, para os três graus, pela imposição das mãos, por parte do bispo, sobre a cabeça do ordinando, bem como pela oração consecratória específica, que pede a Deus a efusão do Espírito Santo e dos seus dons apropriados ao ministério para que é ordenado o candidato (61).
1574. Como em todos os sacramentos, ritos anexos envolvem a celebração. Variando muito nas diversas tradições litúrgicas, tem todos um traço comum: exprimem os múltiplos aspectos da graça sacramental. Assim, os ritos iniciais, no rito latino – a apresentação e a eleição do ordinando, a alocução do bispo, o interrogatório do ordinando, as ladainhas dos santos – atestam que a escolha do candidato se fez em conformidade com o costume da Igreja e preparam o acto solene da consagração depois da qual vários ritos vêm exprimir e completar, de modo simbólico, o mistério realizado: para o bispo e para o sacerdote, a unção com o santo crisma, sinal da unção especial do Espírito Santo, que torna fecundo o seu ministério; entrega do livro dos Evangelhos do anel, da mitra e do báculo ao bispo, em sinal da sua missão apostólica de anunciar a Palavra de Deus, da sua fidelidade à Igreja, esposa de Cristo, do seu múnus de pastor do rebanho do Senhor: para o presbítero, entrega da patena e do cálice, «a oferenda do povo santo» (62) que ele é chamado a apresentar a Deus; para o diácono, entrega do livro dos Evangelhos, pois acaba de receber a missão de anunciar o Evangelho de Cristo.
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John Henry Twachtman. Pintura.
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A CAPTURA E A MORTE. Federico García Lorca. Poesia.
A CAPTURA E A MORTE
Federico García Lorca
Tradução: Oscar Mendes
Às cinco horas da tarde.
Eram cinco da tarde em ponto.
Um menino trouxe o lençol branco
às cinco horas da tarde.
Um cesto de cal já prevenida
às cinco horas da tarde.
O mais era morte e apenas morte
às cinco horas da tarde.
O vento arrebatou os algodões
às cinco horas da tarde.
E o óxido semeou cristal e níquel
às cinco horas da tarde.
Já pelejam a pomba e o leopardo
às cinco horas da tarde.
E uma coxa por um chifre destruída
às cinco horas da tarde.
Os sons já começaram do bordão
às cinco horas da tarde.
As campanas de arsênico e a fumaça
às cinco horas da tarde.
Pelas esquinas grupos de silêncio
às cinco horas da tarde.
E o touro todo coração ao alto
às cinco horas da tarde.
Quando o suor de neve foi chegando
às cinco horas da tarde,
quando de iodo se cobriu a praça
às cinco horas da tarde,
a morte botou ovos na ferida
às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Às cinco em ponto da tarde.
Um ataúde com rodas é a cama
às cinco horas da tarde.
Ossos e flautas soam-lhe ao ouvido
às cinco horas da tarde.
Por sua frente o touro já mugia
às cinco horas da tarde.
O quarto se irisava de agonia
às cinco horas da tarde.
A gangrena de longe já se acerca
às cinco horas da tarde.
Trompa de lis pelas virilhas verdes
às cinco horas da tarde.
As feridas queimavam como sóis
às cinco horas da tarde,
e as pessoas quebravam as janelas
às cinco horas da tarde.
Ai que terríveis cinco horas da tarde!
Eram as cinco em todos os relógios!
Eram cinco horas da tarde em sombra!
Federico García Lorca
Tradução: Oscar Mendes
Às cinco horas da tarde.
Eram cinco da tarde em ponto.
Um menino trouxe o lençol branco
às cinco horas da tarde.
Um cesto de cal já prevenida
às cinco horas da tarde.
O mais era morte e apenas morte
às cinco horas da tarde.
O vento arrebatou os algodões
às cinco horas da tarde.
E o óxido semeou cristal e níquel
às cinco horas da tarde.
Já pelejam a pomba e o leopardo
às cinco horas da tarde.
E uma coxa por um chifre destruída
às cinco horas da tarde.
Os sons já começaram do bordão
às cinco horas da tarde.
As campanas de arsênico e a fumaça
às cinco horas da tarde.
Pelas esquinas grupos de silêncio
às cinco horas da tarde.
E o touro todo coração ao alto
às cinco horas da tarde.
Quando o suor de neve foi chegando
às cinco horas da tarde,
quando de iodo se cobriu a praça
às cinco horas da tarde,
a morte botou ovos na ferida
às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Às cinco em ponto da tarde.
Um ataúde com rodas é a cama
às cinco horas da tarde.
Ossos e flautas soam-lhe ao ouvido
às cinco horas da tarde.
Por sua frente o touro já mugia
às cinco horas da tarde.
O quarto se irisava de agonia
às cinco horas da tarde.
A gangrena de longe já se acerca
às cinco horas da tarde.
Trompa de lis pelas virilhas verdes
às cinco horas da tarde.
As feridas queimavam como sóis
às cinco horas da tarde,
e as pessoas quebravam as janelas
às cinco horas da tarde.
Ai que terríveis cinco horas da tarde!
Eram as cinco em todos os relógios!
Eram cinco horas da tarde em sombra!
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Vamos ao que interessa - Parte 1 - Painel WW - 17/08/2018
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William Waack
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Evangelho segundo S. Mateus 19,23-30.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade vos digo: Um rico dificilmente entrará no reino dos Céus.
É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos ficaram muito admirados e disseram: «Quem poderá então salvar-se?».
Jesus olhou para eles e respondeu: «Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível».
Então Pedro tomou a palavra e disse-Lhe: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?».
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna».Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros».
É mais fácil passar um camelo pelo fundo duma agulha do que um rico entrar no reino de Deus».
Ao ouvirem estas palavras, os discípulos ficaram muito admirados e disseram: «Quem poderá então salvar-se?».
Jesus olhou para eles e respondeu: «Aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível».
Então Pedro tomou a palavra e disse-Lhe: «Nós deixámos tudo para Te seguir. Que recompensa teremos?».
Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: No mundo renovado, quando o Filho do homem vier sentar-Se no seu trono de glória, também vós que Me seguistes vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna».Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros».
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segunda-feira, agosto 20, 2018
A palavra dura suscita a ira
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SEM NADA. Charles Fonseca. Poesia.
SEM NADA
Charles Fonseca
Pós tempos de amor venal
Em terra ao sol nascente
Voa aos céus o penitente,
Procura um norte fanal
Nas terras ao céu alar
Com seu bem vai seu norte
Que lhe quer lhe tem por mote
Sai do exílio do penar
Vai pra última morada
Antes já lhe seja tarde
Chegue a noite que invade
O seu ser tão com sem nada.
Charles Fonseca
Pós tempos de amor venal
Em terra ao sol nascente
Voa aos céus o penitente,
Procura um norte fanal
Nas terras ao céu alar
Com seu bem vai seu norte
Que lhe quer lhe tem por mote
Sai do exílio do penar
Vai pra última morada
Antes já lhe seja tarde
Chegue a noite que invade
O seu ser tão com sem nada.
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Roger Fenton. Fotografia.
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ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA. José Paulo Paes. Poesia.
ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA
José Paulo Paes
a poesia está morta
mas juro que não fui eu
eu até que tentei fazer o melhor que podia para salvá-la
imitei diligentemente augusto dos anjos paulo torres car-
los drummond de andrade manuel bandeira murilo
mendes vladimir maiakóvski joão cabral de melo neto
paul éluard oswald de andrade guillaume apollinaire
sosígenes costa bertolt brecht augusto de campos
não adiantou nada
em desespero de causa cheguei a imitar um certo (ou
incerto) josé paulo paes poeta de ribeirãozinho estrada
de ferro araraquarense
porém ribeirãozinho mudou de nome a estrada de ferro
araraquarense foi extinta e josé paulo paes parece
nunca ter existido
nem eu
José Paulo Paes
a poesia está morta
mas juro que não fui eu
eu até que tentei fazer o melhor que podia para salvá-la
imitei diligentemente augusto dos anjos paulo torres car-
los drummond de andrade manuel bandeira murilo
mendes vladimir maiakóvski joão cabral de melo neto
paul éluard oswald de andrade guillaume apollinaire
sosígenes costa bertolt brecht augusto de campos
não adiantou nada
em desespero de causa cheguei a imitar um certo (ou
incerto) josé paulo paes poeta de ribeirãozinho estrada
de ferro araraquarense
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Reunião de Pauta: O Brasil está perdendo
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O poeta encanecido. 2011
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À MINHA FILHA. Charles Fonseca. Poesia.
À MINHA FILHA
Charles Fonseca
Em 2002
Não podes estar comigo,
Sem ti, o viver é cruel.
Terei que ainda esperar
Aquela que a gerar vieres?
Ou outra haverá de surgir?
Que não me tirem as mulheres!
Charles Fonseca
Em 2002
Não podes estar comigo,
Sem ti, o viver é cruel.
Terei que ainda esperar
Aquela que a gerar vieres?
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Josias de Souza / Os números do desemprego no país
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A alma em mil trincas dividida. Quantas há sem a paz que a todos dá só o além e com a vida brincas?
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domingo, agosto 19, 2018
Sartre: política, ética e engajamento | Renato Janine Ribeiro
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Marc Ferrez. O mercado e a Igreja de São Francisco, obra de Aleijadinho.
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Evangelho segundo S. João 6,51-58.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é minha carne, que Eu darei pela vida do mundo».Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?».
E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.
A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele.
Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim.
Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente».
E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.
A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele.
Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim.
Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente».
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Ariano Suassuna • Me dê Sua Tristeza, Que lhe Dou Minha Alegria
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Quem está de fora e convive com o paciente é quem teria melhor condição de observar mudança de comportamento do mesmo.
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O uso do linguajar obsceno ● Ariano Suassuna
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Andrea Sacchi. Pintura.
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PITANGAS. Betty Vidigal. Poesia.
PITANGAS
Betty Vidigal
Era uma febre, um delírio,
Uma mandinga bem feita,
cama com cheiro de lírio.
Era um delírio, uma febre,
amor que não se endireita,
quebranto que ninguém quebra,
tremedeira de maleita,
uma mulher e um ébrio
de amor que não toma jeito.
E ela, que não se emenda?
Meus dedos fazendo renda
com os pêlos do seu peito;
o coração que se escuta
pelo quarteirão inteiro;
pitangas no travesseiro,
cama com cheiro de fruta.
Betty Vidigal
Era uma febre, um delírio,
Uma mandinga bem feita,
cama com cheiro de lírio.
Era um delírio, uma febre,
amor que não se endireita,
quebranto que ninguém quebra,
tremedeira de maleita,
uma mulher e um ébrio
de amor que não toma jeito.
E ela, que não se emenda?
Meus dedos fazendo renda
com os pêlos do seu peito;
o coração que se escuta
pelo quarteirão inteiro;
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Josias de Souza/Comitê da ONU não manda, apenas recomenda
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Trabalho no Québec #6 (ou não) - entrevista com Luiz Gustavo
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sábado, agosto 18, 2018
Se teu time ideológico não faz gol melhor ficar na retranca.
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Anisio Silva - Alguém Me Disse
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A união
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Fraqueza
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Ray Conniff: Smoke Gets In Your Eyes
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André Rieu - You Raise me Up
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RESUMÃO ANTAGONISTA As tretas eleitorais
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NOVA PASSANTE. Carlito Azevedo. Poesia.
NOVA PASSANTE
Carlito Azevedo
1. sobre
esta pele branca
um calígrafo oriental
teria gravado sua escrita
luminosa
— sem esquecer entanto
a boca: um
ícone em rubro
tornando mais fogo
suor e susto
tornando mais ácida e
insana a sede
(sede de dilúvio)
2. talvez
um poeta afogado num
danúbio imaginário dissesse
que seus olhos são duas
machadinhas de jade escavando o
constelário noturno:
a partir do que comporia
duzentas odes cromáticas
— mas eu que venero (mais que o ouro verde
raríssimo) o marfim em
alta-alvura de teu andar em
desmesura sobre uma passarela de
relâmpagos súbitos, sei que
tua pele pálida de papel
pede palavras
de luz
3. algum
mozárabe ou andaluz
decerto
te dedicaria
um concerto
para guitarras mouriscas
e cimitarras suicidas
(mas eu te dedico quando passas
no istmo de mim a isto
este tiroteio de silêncios
esta salva de arrepios)
Carlito Azevedo
1. sobre
esta pele branca
um calígrafo oriental
teria gravado sua escrita
luminosa
— sem esquecer entanto
a boca: um
ícone em rubro
tornando mais fogo
suor e susto
tornando mais ácida e
insana a sede
(sede de dilúvio)
2. talvez
um poeta afogado num
danúbio imaginário dissesse
que seus olhos são duas
machadinhas de jade escavando o
constelário noturno:
a partir do que comporia
duzentas odes cromáticas
— mas eu que venero (mais que o ouro verde
raríssimo) o marfim em
alta-alvura de teu andar em
desmesura sobre uma passarela de
relâmpagos súbitos, sei que
tua pele pálida de papel
pede palavras
de luz
3. algum
mozárabe ou andaluz
decerto
te dedicaria
um concerto
para guitarras mouriscas
e cimitarras suicidas
(mas eu te dedico quando passas
no istmo de mim a isto
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BOLERO Ravel レーベルボレロ Orquesta Joven de la Sinfónica de Galicia ガリシア D: V...
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Jean-François Raffaelli. Pintura.
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Evangelho segundo S. Mateus 19,13-15.
Naquele tempo, apresentaram umas crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse sobre elas. Mas os discípulos afastavam-nas.
Então Jesus disse: «Deixai que as crianças se aproximem de Mim; não as estorveis. Dos que são como elas é o reino dos Céus».
A seguir, impôs as mãos sobre as crianças e partiu dali.
Então Jesus disse: «Deixai que as crianças se aproximem de Mim; não as estorveis. Dos que são como elas é o reino dos Céus».
A seguir, impôs as mãos sobre as crianças e partiu dali.
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sexta-feira, agosto 17, 2018
"Quanto mais avançada a idade, maior a necessidade de cuidados específicos com a saúde. Mas, como se sabe, o acesso aos sistemas públicos de saúde e até mesmo ao setor particular, é complicado e caro. Trocando em miúdos, é preciso ter uma situação financeira organizada para atravessar a última etapa da vida."
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Ariano Suassuna • Ao Redor do Buraco Tudo é Beira
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Pra Cima Deles - 17/08/18
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Evangelho segundo S. Mateus 19,3-12.
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por qualquer motivo?».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: ‘Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne?’.
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: Se é esta a situação do homem em relação à mulher, não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».
Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher
e disse: ‘Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne?’.
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Eles objetaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher?».
Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim.
E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério».
Disseram-Lhe os discípulos: Se é esta a situação do homem em relação à mulher, não é conveniente casar-se».
Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a quem é concedido.
Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».
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O que tanto desejava?
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A ORDENAÇÃO DO DIÁCONOS – «EM VISTA DO SERVIÇO»
1569. «No grau inferior da hierarquia estão os diáconos, aos quais foram impostas as mãos, "não em vista do sacerdócio, mas do serviço"» (54). Para a ordenação no diaconado, só o bispo é que impõe as mãos, significando com isso que o diácono está especialmente ligado ao bispo nos encargos próprios da sua « diaconia» (55).
1570. Os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo (56). O sacramento da Ordem marca-os com um selo («carácter») que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura com Cristo, que se fez «diácono», isto é, o servo de todos (57). Entre outros serviços, pertence aos diáconos assistir o bispo e os sacerdotes na celebração dos divinos mistérios, sobretudo da Eucaristia, distribuí-la, assistir ao Matrimónio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir aos funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade (58).
1571. A partir do II Concílio do Vaticano, a Igreja latina restabeleceu o diaconado «como grau próprio e permanente da hierarquia» (59), enquanto as Igrejas do Oriente o tinham sempre mantido. Este diaconado permanente, que pode ser conferido a homens casados, constitui um enriquecimento importante para a missão da Igreja. Com efeito, é apropriado e útil que homens, cumprindo na Igreja um ministério verdadeiramente diaconal, quer na vida litúrgica e pastoral, quer nas obras sociais e caritativas, «sejam fortificados pela imposição das mãos, transmitida desde os Apóstolos, e mais estreitamente ligados ao altar, para que cumpram o seu ministério mais eficazmente por meio da graça sacramental do diaconado» (60).
Catecismo
1570. Os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo (56). O sacramento da Ordem marca-os com um selo («carácter») que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura com Cristo, que se fez «diácono», isto é, o servo de todos (57). Entre outros serviços, pertence aos diáconos assistir o bispo e os sacerdotes na celebração dos divinos mistérios, sobretudo da Eucaristia, distribuí-la, assistir ao Matrimónio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir aos funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade (58).
1571. A partir do II Concílio do Vaticano, a Igreja latina restabeleceu o diaconado «como grau próprio e permanente da hierarquia» (59), enquanto as Igrejas do Oriente o tinham sempre mantido. Este diaconado permanente, que pode ser conferido a homens casados, constitui um enriquecimento importante para a missão da Igreja. Com efeito, é apropriado e útil que homens, cumprindo na Igreja um ministério verdadeiramente diaconal, quer na vida litúrgica e pastoral, quer nas obras sociais e caritativas, «sejam fortificados pela imposição das mãos, transmitida desde os Apóstolos, e mais estreitamente ligados ao altar, para que cumpram o seu ministério mais eficazmente por meio da graça sacramental do diaconado» (60).
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podcast français facile - APPRENDRE LE FRANÇAIS - la mission
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podcast français facile : explication dans le taxi 5:7
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A família segundo o Evangelho (Homilia Diária.928: Sexta-feira da 19.ª S...
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Afeto, emoção e sentimento na psicanálise | Christian Dunker | Falando n...
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quinta-feira, agosto 16, 2018
O HOMEM DO VIOLÃO AZUL. Wallace Stevens. Poesia.
O HOMEM DO VIOLÃO AZUL
Wallace Stevens
I
Homem curvado sobre violão,
Como se fosse foice. Dia verde.
Disseram: "É azul teu violão,
Não tocas as coisas tais como são".
E o homem disse: As coisas tais como são
Se modificam sobre o violão".
E eles disseram: "Toca uma canção
Que esteja além de nós, mas seja nós,
No violão azul, toca a canção
Das coisas justamente como são".
II
Não sei fechar um mundo bem redondo,
Ainda que o remende como sei.
Canto heróis de grandes olhos, barbas
De bronze, mas homem jamais cantei.
Ainda que o remende como sei
E chegue quase ao homem que não cantei.
Mas se cantar só quase ao homem
Não chega às coisas tais como são,
Então que seja só o cantar azul
De um homem que toca violão.
Wallace Stevens
I
Homem curvado sobre violão,
Como se fosse foice. Dia verde.
Disseram: "É azul teu violão,
Não tocas as coisas tais como são".
E o homem disse: As coisas tais como são
Se modificam sobre o violão".
E eles disseram: "Toca uma canção
Que esteja além de nós, mas seja nós,
No violão azul, toca a canção
Das coisas justamente como são".
II
Não sei fechar um mundo bem redondo,
Ainda que o remende como sei.
Canto heróis de grandes olhos, barbas
De bronze, mas homem jamais cantei.
Ainda que o remende como sei
E chegue quase ao homem que não cantei.
Mas se cantar só quase ao homem
Não chega às coisas tais como são,
Então que seja só o cantar azul
De um homem que toca violão.
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Uma aposta na coragem | Oswaldo Giacóia Júnior
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LIVE 07 - Aula de francês pra iniciantes - cours de français pour débutants
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88. Minha sogra é um amor
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.....Oitenta e oito. Minha sogra é um amor,
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José Nêumanne Pinto / STF tira delações da Odebrecht só pra contrariar Moro
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Anos de chumbo. Sem roubalheiras petralhas.
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O valor do sinal da cruz
Se você soubesse a importância desta oração, garanto que você a colocaria mais em prática! *(†) Pelo sinal da Santa Cruz,* *(†) livrai-nos DEUS, nosso SENHOR,* *(†) dos nossos inimigos!* *(†) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!* Quando você acorda, você faz sobre si o “sinal da Cruz”? E antes das refeições? E quando vai dormir? Ao menos alguma vez ao dia? Não?! Se você soubesse a importância desta oração, garanto que você a colocaria mais em prática! Muitas pessoas, não entendendo a importância dessa oração, a fazem de maneira displicente, ficando apenas no gesto, sem a efetiva invocação da Santíssima Trindade. *O “sinal da Cruz” não é um gesto ritualístico, mas sim, uma verdadeira e poderosa oração! É o sinal dos cristãos! Por meio dele muitos santos invocaram a proteção do Altíssimo, e através dele pedimos a Deus que, pelos méritos da Santa Cruz de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele nos livre dos nossos inimigos, e de todas as ciladas do mal, que atentam contra a nossa saúde física e espiritual.* *Mas você sabe fazer o “sinal da Cruz”?!* De forma solene, sem pressa, e com a maior devoção e respeito: *† Pelo sinal da Santa Cruz (na testa): pedimos a Deus que nos dê bons pensamentos, nobres e puros. E que Ele afaste de nós os pensamentos ruins, que só nos causam mal.* *† Livrai-nos Deus, Nosso Senhor (na boca): pedimos a Deus que de nossos lábios só saiam louvores. Que o nosso falar seja sempre para a edificação do Reino de Deus e para o bem estar do próximo.* *† Dos nossos inimigos (sobre o coração): para que em nosso coração só reine o amor e a lei do Senhor, afastando-nos, pois, de todos os maus sentimentos, como o ódio, a avareza, a luxúria… Fazendo-nos verdadeiros adoradores.* Veja tambem Cardeal Lozano: Eucaristia é a «vitória definitiva» sobre a enfermidade *† Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! – É o ato livramento e deve ser feito com a maior reverência, consciência, fé e amor, pois expressa nossa fé no Mistério da Santíssima Trindade, cerne de nossa fé cristã, Deus em si mesmo. Deve ser feito com a mão direita, levando-a da testa à barriga, e do ombro esquerdo ao direito.* Agora que você já sabe a importância do “sinal da Cruz”, *faça-o antes de sair de casa, antes de qualquer trabalho, nas horas difíceis e nas horas de alegria também.* *Faça-o sobre si, e, sempre que possível, na testa de seu filho, de seu marido, de sua esposa, de seu irmão, de seu sobrinho… Peça a Deus, sempre, para que Ele te livre e aos seus, de todos os males, afim de fazermos tudo, acordar, comer, estudar, trabalhar, dormir, viajar… Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo! Amém!*
(Autor desconhecido. Via Juventude OA)
(Autor desconhecido. Via Juventude OA)
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quarta-feira, agosto 15, 2018
Roda Viva | Sérgio Moro | 26/03/2018
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ORBE. Charles Fonseca. Poesia.
ORBE
Charles Fonseca
A luz dos teus olhos
cintilam no orbe
tão ricos eu pobre
de céus seus me brilham
os olhos tua alma
que sonhos te enlevam
que traves te negam
a paz o bem a calma?
Charles Fonseca
A luz dos teus olhos
cintilam no orbe
tão ricos eu pobre
de céus seus me brilham
os olhos tua alma
que sonhos te enlevam
que traves te negam
a paz o bem a calma?
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TE PERFUMAS. Charles Fonseca. Poesia.
TE PERFUMAS
Charles Fonseca
Te perfumas os teus cheiros
me inebriam longe banhos
distantes finco os lanhos
que me abraçam em meneios
Serpenteias sobre verga
se enroscam em desalinho
pêlos pelos caminhos
do teu Éden que a mim chega.
Charles Fonseca
Te perfumas os teus cheiros
me inebriam longe banhos
distantes finco os lanhos
que me abraçam em meneios
Serpenteias sobre verga
se enroscam em desalinho
pêlos pelos caminhos
do teu Éden que a mim chega.
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Le gérondif | O gerúndio em francês | Céline Chevallier
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NÃO AO PEJO. Charles Fonseca.
NÃO AO PEJO
Charles Fonseca
Quando chegou ao limite
da honra enxovalhada
saiu e em debandada
mil fantasmas no arrebite
levou consigo ao exílio
de si mesmo alma finda
a alegria e ainda
traz de si o martírio
de ir querendo ficar
por amores toda a vida
quantas dores e a descida
ao hades não, alço ao ar
ficou sustento desejo
o até mais ver um dia
foi duro, que agonia,
venceu, de si não ao pejo.
Charles Fonseca
Quando chegou ao limite
da honra enxovalhada
saiu e em debandada
mil fantasmas no arrebite
levou consigo ao exílio
de si mesmo alma finda
a alegria e ainda
traz de si o martírio
de ir querendo ficar
por amores toda a vida
quantas dores e a descida
ao hades não, alço ao ar
ficou sustento desejo
o até mais ver um dia
foi duro, que agonia,
venceu, de si não ao pejo.
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José Nêumanne Pinto/Ministros do STF reajustam seu cinismo a níveis insu...
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José Nêumanne Pinto,
Política
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C'est / Il est, quando usar ? | Céline Chevallier
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Apprendre le français facilement avec des petits dialogues
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Evangelho segundo S. Lucas 1,39-56.
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Maria disse então:
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.O Todo-poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia.como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Maria disse então:
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.O Todo-poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia.como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa.
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Willam Orpen. Pintura.
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Willam Orpen
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A fome do primeiro grito, Hilda Hilst. Poesia.
A fome do primeiro grito
Hilda Hilst
XII
Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
desejasse.
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.
Te olhei. E há um tempo.
Entendo que sou terra. Há tanto tempo
Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta
Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.
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64 anos. Em Sergipe
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terça-feira, agosto 14, 2018
O BUMERANGUE. Charles Fonseca.
O BUMERANGUE
Charles Fonseca
Como é difícil sugerir a alguém uma abordagem psi!
Como fácil receber a volta qual bumerangue!
Como sofre o amante já quase exangue
De tanto assim amar, quem dera antes de partir!
Charles Fonseca
Como é difícil sugerir a alguém uma abordagem psi!
Como fácil receber a volta qual bumerangue!
Como sofre o amante já quase exangue
De tanto assim amar, quem dera antes de partir!
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