Pesquisar este blog

terça-feira, junho 19, 2018

PERMEIO. Charles Fonseca. Poesia.

PERMEIO
Charles Fonseca

Horas caladas da noite
Séculos de solidão
De amar na contra mão
Vento sul alma no açoite

Vem tu musa eu miserável
Sustêm-me nessa jornada
Noite adentro inescrutável
‘Té que venha a alvorada

De amar e entre gorjeios
Não só escreva que fale
Este senescente vate
Sol nascente em nós permeio

Nenhum comentário:

Postar um comentário