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sexta-feira, fevereiro 02, 2018

CEDIÇO. Charles Fonseca. Poesia

CEDIÇO
Charles Fonseca

Tu que me viste, amigo,
Em pranto modo convulso
Lembra, ainda há soluço
Contido no peito retido

Por tanto amar à distância
De querer bem e em silêncio
Tu que me olhas sem lenço
Vê minha face na infância

Também choraram por mim
E eu por eles cediço
Em os querer desde o início
Reze por todos, enfim.

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