quarta-feira, janeiro 31, 2018
Igreja Católica: Construtora da civilização ocidental 2.3
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O grande e o pequeno. Charles Fonseca. Poesia,
O grande e o pequeno
Charles Fonseca
Agora vou me deitar
dormir, mas com que sonhar
com o real por aqui
com imago e sorrir
símbolo pra disfarçar
ou de tudo um pouco e já?
Quando sonho acordado o sono se vai. O sono se indo é um pouco e mais... Tão mais até que exausto vou sonhar dormindo. E dormindo não sinto o quão diminuto fica o que era tão grandioso e mais.
Charles Fonseca
Agora vou me deitar
dormir, mas com que sonhar
com o real por aqui
com imago e sorrir
símbolo pra disfarçar
ou de tudo um pouco e já?
Quando sonho acordado o sono se vai. O sono se indo é um pouco e mais... Tão mais até que exausto vou sonhar dormindo. E dormindo não sinto o quão diminuto fica o que era tão grandioso e mais.
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OS VIVOS MORTOS. Charles Fonseca. Poesia.
OS VIVOS MORTOS
Charles Fonseca
Naquela tarde distante
Foi-se mais um em silêncio
Sem dar adeus com um lenço
A vivas faces semblantes
Umas a chorar às outras
Outras chorando por si
Mais umas sorrindo em si
Tantas em vozes roucas
É que ali foi-se um puro
De coração aos pedaços
A sair deste regaço
Do mundo dos vivos duros
De corações abjetos
Inflados peito orgulhos
Murchos amores discretos
Sobre suas almas monturos.
Charles Fonseca
Naquela tarde distante
Foi-se mais um em silêncio
Sem dar adeus com um lenço
A vivas faces semblantes
Umas a chorar às outras
Outras chorando por si
Mais umas sorrindo em si
Tantas em vozes roucas
É que ali foi-se um puro
De coração aos pedaços
A sair deste regaço
Do mundo dos vivos duros
De corações abjetos
Inflados peito orgulhos
Murchos amores discretos
Sobre suas almas monturos.
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Homilia Diária.758: Memória de São João Bosco, Presbítero
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7 Fatos sobre suicídio | Psiquiatra Fernando Fernandes
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Vivian Maier. Fotografia
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terça-feira, janeiro 30, 2018
Tudo tem o seu dia e a sua hora. Até de emigrar do amor banho-maria
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Charles Fonseca
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Homilia Diária.757: Terça-feira da 4.ª Semana do Tempo Comum (P) - Somos...
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Caí na rede da malha fina
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.....Caí na rede da malha fina
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segunda-feira, janeiro 29, 2018
Pensando bem...
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Se a rua fosse minha eu mandava ladrilhar
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.....Aqui moramos em Floripa
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domingo, janeiro 28, 2018
Alleluia: Qui Posuit (Mass for Peace)
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NA COMUNHÃO DOS SANTOS
1474. O cristão que procura purificar-se do seu pecado e santificar-se com a ajuda da graça de Deus, não se encontra só. «A vida de cada um dos filhos de Deus está ligada de modo admirável, em Cristo e por Cristo, à vida de todos os outros irmãos cristãos, na unidade sobrenatural do corpo Místico de Cristo, como que numa pessoa mística» (84).
1475. Na comunhão dos santos, «existe, portanto, entre os fiéis – os que já estão na pátria celeste, os que foram admitidos à expiação do Purgatório, e os que vivem ainda peregrinos na terra – um constante laço de amor e uma abundante permuta de todos os bens» (85). Nesta admirável permuta, a santidade de um aproveita aos demais, muito para além do dano que o pecado de um tenha podido causar aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito ser purificado mais depressa e mais eficazmente das penas do pecado.
1476. A estes bens espirituais da comunhão dos santos, também lhes chamamos o tesouro da Igreja, «que não é um somatório de bens, como quando se trata das riquezas materiais acumuladas no decurso dos séculos, mas sim o preço infinito e inesgotável que têm junto de Deus as expiações e méritos de Cristo, nosso Senhor, oferecidos para que a humanidade seja liberta do pecado e chegue à comunhão com o Pai. É em Cristo, nosso Redentor, que se encontram em abundância as satisfações e os méritos da sua redenção (86)».
1477. «Pertencem igualmente a este tesouro o preço verdadeiramente imenso, incomensurável e sempre novo que têm junto de Deus as orações e boas obras da bem‑aventurada Virgem Maria e de todos os santos, que se santificaram pela graça de Cristo, seguindo as suas pegadas, e que realizaram uma obra agradável ao Pai; de modo que, trabalhando pela sua própria salvação, igualmente cooperaram na salvação dos seus irmãos na unidade do corpo Místico» (87).
Catecismo
1475. Na comunhão dos santos, «existe, portanto, entre os fiéis – os que já estão na pátria celeste, os que foram admitidos à expiação do Purgatório, e os que vivem ainda peregrinos na terra – um constante laço de amor e uma abundante permuta de todos os bens» (85). Nesta admirável permuta, a santidade de um aproveita aos demais, muito para além do dano que o pecado de um tenha podido causar aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito ser purificado mais depressa e mais eficazmente das penas do pecado.
1476. A estes bens espirituais da comunhão dos santos, também lhes chamamos o tesouro da Igreja, «que não é um somatório de bens, como quando se trata das riquezas materiais acumuladas no decurso dos séculos, mas sim o preço infinito e inesgotável que têm junto de Deus as expiações e méritos de Cristo, nosso Senhor, oferecidos para que a humanidade seja liberta do pecado e chegue à comunhão com o Pai. É em Cristo, nosso Redentor, que se encontram em abundância as satisfações e os méritos da sua redenção (86)».
1477. «Pertencem igualmente a este tesouro o preço verdadeiramente imenso, incomensurável e sempre novo que têm junto de Deus as orações e boas obras da bem‑aventurada Virgem Maria e de todos os santos, que se santificaram pela graça de Cristo, seguindo as suas pegadas, e que realizaram uma obra agradável ao Pai; de modo que, trabalhando pela sua própria salvação, igualmente cooperaram na salvação dos seus irmãos na unidade do corpo Místico» (87).
Catecismo
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Floripando III
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Minha grande amiga me parabeniza
Meu amigo.
Hoje acordei lembrando que dia 04 deste, é dia do seu aniversário! Agora vendo suas postagens acordei novamente e lembrei que hoje já é 28!
Meu amigo, mesmo com tanto atraso lhe parabenizo e com um forte abraço peço a Deus pela sua saúde, paz e muitos anos de felicidade e lucidez para continuar preenchendo sua vida e a de tantos que o amam, com a sensibilidade e o belo que traz na alma e no coração.
Mensurar a grandeza e a fidelidade dos nossos amigos, é um trabalho que só o tempo se encarrega .
Um forte abraço, meu grande amigo!
Hoje acordei lembrando que dia 04 deste, é dia do seu aniversário! Agora vendo suas postagens acordei novamente e lembrei que hoje já é 28!
Meu amigo, mesmo com tanto atraso lhe parabenizo e com um forte abraço peço a Deus pela sua saúde, paz e muitos anos de felicidade e lucidez para continuar preenchendo sua vida e a de tantos que o amam, com a sensibilidade e o belo que traz na alma e no coração.
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Um forte abraço, meu grande amigo!
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Minha grande amiga me parabeniza
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E o destino desfolhou...... valsa ........ Silvio Caldas
O nosso amor traduzia
Felicidade e afeição
Suprema glória que um dia
Tive ao alcance da mão
Mas veio um dia o ciúme
E o nosso amor se acabou,
Deixando em tudo o perfume
Da saudade que ficou
Eu te vi, a chorar
Vi teu pranto em segredo correr
E parti a cantar sem pensar que doía esquecer
Mas depois, veio a dor
Sofro tanto e essa valsa não diz
Meu amor, de nós dois
Eu não sei qual é o mais infeliz
Os nossos olhos choraram
O nosso idílio morreu
Os nossos lábios murcharam
Porque a renúncia doeu
Desfeito o ninho, a saudade
Humilde e quieta ficou,
Mostrando a felicidade que o destino desfolhou
Eu te vi, a chorar
Vi teu pranto em segredo correr
E parti a cantar sem pensar que doía esquecer
Mas depois, veio a dor
Sofro tanto e essa valsa não diz
Meu amor, de nós dois
Eu não sei qual é o mais infeliz.
Felicidade e afeição
Suprema glória que um dia
Tive ao alcance da mão
Mas veio um dia o ciúme
E o nosso amor se acabou,
Deixando em tudo o perfume
Da saudade que ficou
Eu te vi, a chorar
Vi teu pranto em segredo correr
E parti a cantar sem pensar que doía esquecer
Mas depois, veio a dor
Sofro tanto e essa valsa não diz
Meu amor, de nós dois
Eu não sei qual é o mais infeliz
Os nossos olhos choraram
O nosso idílio morreu
Os nossos lábios murcharam
Porque a renúncia doeu
Desfeito o ninho, a saudade
Humilde e quieta ficou,
Mostrando a felicidade que o destino desfolhou
Eu te vi, a chorar
Vi teu pranto em segredo correr
E parti a cantar sem pensar que doía esquecer
Mas depois, veio a dor
Sofro tanto e essa valsa não diz
Meu amor, de nós dois
Eu não sei qual é o mais infeliz.
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sábado, janeiro 27, 2018
Aqui estudei. Não tinha 50 centavos para o copo de mingau de milho como merenda
Centro Escolar Castro Alves. Jequié. Bahia.
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Homilia Diária.754: Os bispos, sucessores dos Apóstolos (Memória de São ...
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Apesar do frio
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Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga. Denis Diderot
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Quem quer andar na linha não usa o Facebook como palco na página dos outros. Cria seu próprio espaço e alumia.
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Charles Fonseca
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Distimia | Dr Fernando Fernandes (gravação ao vivo)
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sexta-feira, janeiro 26, 2018
Santo António de Lisboa
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OLHARES. Charles Fonseca. Poesia
OLHARES
Charles Fonseca
Se não me podes amar
Deixa então que sem demora
Fuja eu da prisão, senhora,
Do teu olhar verde mar.
Quero estar noutros espaços
Singrar até mar bravio
Cujas ondas tenham traços
De céus, de olhos de anil.
Ou, quem sabe, olhos castanhos
Olharão este vate errante
D'onde brotam entre versos,
Ternuras de um peito amante.
Que olhos negros até
Acompanhem os meus passos,
Contanto que clareiem
Deste vate os olhos baços.
Charles Fonseca
Se não me podes amar
Deixa então que sem demora
Fuja eu da prisão, senhora,
Do teu olhar verde mar.
Quero estar noutros espaços
Singrar até mar bravio
Cujas ondas tenham traços
De céus, de olhos de anil.
Ou, quem sabe, olhos castanhos
Olharão este vate errante
D'onde brotam entre versos,
Ternuras de um peito amante.
Que olhos negros até
Acompanhem os meus passos,
Contanto que clareiem
Deste vate os olhos baços.
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A família deve se reunir pelo menos uma vez por dia à mesa
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quinta-feira, janeiro 25, 2018
De bem com a vida
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Igreja Católica: Construtora da civilização ocidental 2.2
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Você quer uma filha, nora, neta, sobrinha, etc., que tenha a fragilidade da Carmem Lúcia?
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quarta-feira, janeiro 24, 2018
Lecionário dominical
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Salmos, 7
Salmos, 7
1.Lamentação de Davi, que cantou em honra do Senhor, por causa de Cus, o benjaminita. 2.Senhor, ó meu Deus, é em vós que eu busco meu refúgio; salvai-me de todos os que me perseguem e livrai-me, 3.para que o inimigo não me arrebate como um leão, e me dilacere sem que ninguém me livre. 4.Senhor, ó meu Deus, se acaso fiz isso, se minhas mãos cometeram a iniqüidade, 5.se fiz mal ao homem pacífico, se oprimi os que me perseguiam sem motivo, 6.que o inimigo me persiga e me apanhe, que ele me pise vivo ao solo e atire a minha honra ao pó. 7.Levantai-vos, Senhor, na vossa cólera; erguei-vos contra o furor dos que me oprimem, erguei-vos para me defender numa causa que tomastes a vós. 8.Que a assembléia das nações vos circunde, presidi-a de um trono elevado. 9.O Senhor é o juiz dos povos. Fazei-me justiça, Senhor, segundo o meu justo direito, conforme minha integridade. 10.Ponde fim à malícia dos ímpios e sustentai o direito, ó Deus de justiça, que sondais os corações e os rins. 11.O meu escudo é Deus, ele salva os que têm o coração reto. 12.Deus é um juiz íntegro, um Deus perpetuamente vingador. 13.Se eles não se corrigem, ele afiará a espada, entesará o arco e visará. 14.Contra os ímpios apresentará dardos mortíferos, lançará flechas inflamadas. 15.Eis que o mau está em dores de parto, concebe a malícia e dá à luz a mentira. 16.Abre um fosso profundo, mas cai no abismo por ele mesmo cavado. 17.Sua malícia recairá em sua própria cabeça, e sua violência se voltará contra a sua fronte. 18.Eu, porém, glorificarei o Senhor por sua justiça, e salmodiarei ao nome do Senhor, o Altíssimo.
1.Lamentação de Davi, que cantou em honra do Senhor, por causa de Cus, o benjaminita. 2.Senhor, ó meu Deus, é em vós que eu busco meu refúgio; salvai-me de todos os que me perseguem e livrai-me, 3.para que o inimigo não me arrebate como um leão, e me dilacere sem que ninguém me livre. 4.Senhor, ó meu Deus, se acaso fiz isso, se minhas mãos cometeram a iniqüidade, 5.se fiz mal ao homem pacífico, se oprimi os que me perseguiam sem motivo, 6.que o inimigo me persiga e me apanhe, que ele me pise vivo ao solo e atire a minha honra ao pó. 7.Levantai-vos, Senhor, na vossa cólera; erguei-vos contra o furor dos que me oprimem, erguei-vos para me defender numa causa que tomastes a vós. 8.Que a assembléia das nações vos circunde, presidi-a de um trono elevado. 9.O Senhor é o juiz dos povos. Fazei-me justiça, Senhor, segundo o meu justo direito, conforme minha integridade. 10.Ponde fim à malícia dos ímpios e sustentai o direito, ó Deus de justiça, que sondais os corações e os rins. 11.O meu escudo é Deus, ele salva os que têm o coração reto. 12.Deus é um juiz íntegro, um Deus perpetuamente vingador. 13.Se eles não se corrigem, ele afiará a espada, entesará o arco e visará. 14.Contra os ímpios apresentará dardos mortíferos, lançará flechas inflamadas. 15.Eis que o mau está em dores de parto, concebe a malícia e dá à luz a mentira. 16.Abre um fosso profundo, mas cai no abismo por ele mesmo cavado. 17.Sua malícia recairá em sua própria cabeça, e sua violência se voltará contra a sua fronte. 18.Eu, porém, glorificarei o Senhor por sua justiça, e salmodiarei ao nome do Senhor, o Altíssimo.
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Meu anjo. Álvares de Azevedo
MEU ANJO
Álvares de Azevedo
Meu anjo tem o encanto, a maravilha
Da espontânea canção dos passarinhos;
Tem os seios tão alvos, tão macios
Como o pêlo sedoso dos arminhos.
Triste de noite na janela a vejo
E de seus lábios o gemido escuto
É leve a criatura vaporosa
Como a frouxa fumaça de um charuto.
Parece até que sobre a fronte angélica
Um anjo lhe depôs coroa e nimbo...
Formosa a vejo assim entre meus sonhos
Mais bela no vapor do meu cachimbo.
Como o vinho espanhol, um beijo dela
Entorna ao sangue a luz do paraíso.
Dá morte num desdém, num beijo vida,
E celestes desmaios num sorriso!
Mas quis a minha sina que seu peito
Não batesse por mim nem um minuto,
E que ela fosse leviana e bela
Como a leve fumaça de um charuto!
Álvares de Azevedo
Meu anjo tem o encanto, a maravilha
Da espontânea canção dos passarinhos;
Tem os seios tão alvos, tão macios
Como o pêlo sedoso dos arminhos.
Triste de noite na janela a vejo
E de seus lábios o gemido escuto
É leve a criatura vaporosa
Como a frouxa fumaça de um charuto.
Parece até que sobre a fronte angélica
Um anjo lhe depôs coroa e nimbo...
Formosa a vejo assim entre meus sonhos
Mais bela no vapor do meu cachimbo.
Como o vinho espanhol, um beijo dela
Entorna ao sangue a luz do paraíso.
Dá morte num desdém, num beijo vida,
E celestes desmaios num sorriso!
Mas quis a minha sina que seu peito
Não batesse por mim nem um minuto,
E que ela fosse leviana e bela
Como a leve fumaça de um charuto!
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Casula romana e estola cruzada
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Hino da Independência do Brasil - Com Legenda
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MILES DAVIS (Kind of Blue)
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terça-feira, janeiro 23, 2018
Curso de liturgia da Santa Missa - Parte 1
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Diário de um plantonista
Copiado da página "Diário de um plantonista":
Estava aqui lembrando dos meus tempos de faculdade...
A aprovação no vestibular após um período de dedicação exclusiva aos estudos, o primeiro dia de aula, o encontro com pessoas que iriam fazer parte do resto da minha vida. A primeira roupa branca para a aula de Anatomia Humana, a temida primeira aula desta mesma disciplina, o choque em me deparar com a realidade de que estava tudo zerado e que outra batalha se iniciaria ali, após o vestibular. Estávamos todos entre os melhores daquele ano e ali éramos apenas mais um.
A primeira aula prática, o primeiro contato com o cheiro do formol, o impacto ao ver o cadáver, que silenciosamente nos causava medo por ser desconhecido. Os inúmeros nomes de ossos, tubérculos, sulcos. A origem e inserção de músculos. As inúmeras veias, artérias, seus ramos e tributárias. A difícil memorização de tudo o que era novo. Depois viriam as primeiras provas, as longas madrugadas de estudos, os estudos em grupo, as perguntas de rodapé que nossos professores adoravam cobrar, as palmas na hora da prova prática da Anatomia. O desespero das primeiras notas baixas. A sensação de impotência de muitas vezes.
Devagar, engatinhando, a gente acaba pegando o ritmo. A gente se acostuma em conviver a maior parte dos nossos dias em grupo. A gente divide carona para ir pra faculdade, a gente almoça junto, lancha junto, tira xerox junto, chora junto e ri muito junto. A gente vai se tornando uma família.
Nesse contexto, surgem verdadeiras identificações. Surgem os nossos grandes amigos. Nossos irmãos por afinidade. E surgem também algumas paixões. As festas, os bebe-esqueces pós-provas, as paqueras, os inícios de namoros e até futuros casamentos. Os desentendimentos. O egoísmo de alguns, as brigas por bobagens.
E o tempo vai passando, de repente nos vemos em contato com o paciente. Uma época mágica, com o cenário hospitalar tão sonhado. As primeiras anamneses, os primeiros exames físicos, cautelosos. As avaliações, o dividir nossos dias com residentes, enfermeiros e nossos novos amigos: os pacientes. A gente vai se apegando a tudo isso. E vai crescendo.
Depois surgem novas infinitas disciplinas, que permanecem a perturbar o sono. E a gente vai tentando assimilar o máximo de informações, mas não tem jeito, a sensação de não saber quase nada continua a pairar sobre nossas mentes. Provas, seminários, provas e mais provas. Mas a gente sempre consegue sair vivo deles.
Aí vem o sonhado internato. Somos quase médicos, mas permanecemos com todas as inseguranças de outrora. Prestes a conquistar nossos diplomas, bate aquela sensação, novamente, de impotência: será que eu vou saber tratar meus futuros pacientes? E se ele tiver algo que eu nunca li ou ouvi falar? Normal, todo mundo passa por isso. E ai entre uma sutura e outra, entre algumas boas preceptorias e outras, entre uma cirurgia e outra, um estágio e outro, a gente vai, aos poucos, decidindo o que vai seguir dali em diante. Uns já sabem desde sempre. Outros precisam decidir. E outros têm uma ideia do que poderá ser, mas a certeza mesmo só vai ter vivendo.
E vem a formatura. Os gastos para as solenidades. As gordinhas e gordinhos emagrecem. Todo mundo quer estar bonito para as fotos de conclusão do curso. A euforia, a felicidade. A sensação de etapa vencida. O medo, a angústia, o desespero. E vivemos aqueles momentos intensamente. Felizes da vida. Realizados. Comemoramos, brindamos, vibramos. E de repente, tudo acaba. Cada um vai para um lado, cada um passa em uma prova.
Alguém engravida. Alguém casa. Você vira padrinho dos filhos dos amigos. Você vira padrinho de casamento. Você intensifica laços com uns, folga laços com outros. Tem gente que você nunca mais vai ver. Outros que farão parte da sua vida principalmente por telefone. Você sonha em marcar um novo encontro, mas as agendas não batem. Você sente saudades das pessoas, que de desconhecidos se tornaram mais que conhecidos. Você se apega. Você sente saudades.
Você também sente orgulho dos seus colegas de faculdade sendo aprovados nas melhores residências do País. Você sente orgulho quando percebe que cada um segue o seu caminho e por exercer o seu talento com dedicação, brilha. Eu tenho orgulho da minha turma. Eu também tenho saudades dela. Eu também queria rever as pessoas.
A faculdade é uma época mágica, de sonhos, realizações e descobertas. Nosso grande e verdadeiro período de crescimento. Que nos marca para sempre. Que nos dá saudades e a certeza de que tudo valeu a pena.
Aos meus amigos, meu carinhoso, fraterno e saudoso abraço.
Dr. Greg, do Diário de um Plantonista.
Estava aqui lembrando dos meus tempos de faculdade...
A aprovação no vestibular após um período de dedicação exclusiva aos estudos, o primeiro dia de aula, o encontro com pessoas que iriam fazer parte do resto da minha vida. A primeira roupa branca para a aula de Anatomia Humana, a temida primeira aula desta mesma disciplina, o choque em me deparar com a realidade de que estava tudo zerado e que outra batalha se iniciaria ali, após o vestibular. Estávamos todos entre os melhores daquele ano e ali éramos apenas mais um.
A primeira aula prática, o primeiro contato com o cheiro do formol, o impacto ao ver o cadáver, que silenciosamente nos causava medo por ser desconhecido. Os inúmeros nomes de ossos, tubérculos, sulcos. A origem e inserção de músculos. As inúmeras veias, artérias, seus ramos e tributárias. A difícil memorização de tudo o que era novo. Depois viriam as primeiras provas, as longas madrugadas de estudos, os estudos em grupo, as perguntas de rodapé que nossos professores adoravam cobrar, as palmas na hora da prova prática da Anatomia. O desespero das primeiras notas baixas. A sensação de impotência de muitas vezes.
Devagar, engatinhando, a gente acaba pegando o ritmo. A gente se acostuma em conviver a maior parte dos nossos dias em grupo. A gente divide carona para ir pra faculdade, a gente almoça junto, lancha junto, tira xerox junto, chora junto e ri muito junto. A gente vai se tornando uma família.
Nesse contexto, surgem verdadeiras identificações. Surgem os nossos grandes amigos. Nossos irmãos por afinidade. E surgem também algumas paixões. As festas, os bebe-esqueces pós-provas, as paqueras, os inícios de namoros e até futuros casamentos. Os desentendimentos. O egoísmo de alguns, as brigas por bobagens.
E o tempo vai passando, de repente nos vemos em contato com o paciente. Uma época mágica, com o cenário hospitalar tão sonhado. As primeiras anamneses, os primeiros exames físicos, cautelosos. As avaliações, o dividir nossos dias com residentes, enfermeiros e nossos novos amigos: os pacientes. A gente vai se apegando a tudo isso. E vai crescendo.
Depois surgem novas infinitas disciplinas, que permanecem a perturbar o sono. E a gente vai tentando assimilar o máximo de informações, mas não tem jeito, a sensação de não saber quase nada continua a pairar sobre nossas mentes. Provas, seminários, provas e mais provas. Mas a gente sempre consegue sair vivo deles.
Aí vem o sonhado internato. Somos quase médicos, mas permanecemos com todas as inseguranças de outrora. Prestes a conquistar nossos diplomas, bate aquela sensação, novamente, de impotência: será que eu vou saber tratar meus futuros pacientes? E se ele tiver algo que eu nunca li ou ouvi falar? Normal, todo mundo passa por isso. E ai entre uma sutura e outra, entre algumas boas preceptorias e outras, entre uma cirurgia e outra, um estágio e outro, a gente vai, aos poucos, decidindo o que vai seguir dali em diante. Uns já sabem desde sempre. Outros precisam decidir. E outros têm uma ideia do que poderá ser, mas a certeza mesmo só vai ter vivendo.
E vem a formatura. Os gastos para as solenidades. As gordinhas e gordinhos emagrecem. Todo mundo quer estar bonito para as fotos de conclusão do curso. A euforia, a felicidade. A sensação de etapa vencida. O medo, a angústia, o desespero. E vivemos aqueles momentos intensamente. Felizes da vida. Realizados. Comemoramos, brindamos, vibramos. E de repente, tudo acaba. Cada um vai para um lado, cada um passa em uma prova.
Alguém engravida. Alguém casa. Você vira padrinho dos filhos dos amigos. Você vira padrinho de casamento. Você intensifica laços com uns, folga laços com outros. Tem gente que você nunca mais vai ver. Outros que farão parte da sua vida principalmente por telefone. Você sonha em marcar um novo encontro, mas as agendas não batem. Você sente saudades das pessoas, que de desconhecidos se tornaram mais que conhecidos. Você se apega. Você sente saudades.
Você também sente orgulho dos seus colegas de faculdade sendo aprovados nas melhores residências do País. Você sente orgulho quando percebe que cada um segue o seu caminho e por exercer o seu talento com dedicação, brilha. Eu tenho orgulho da minha turma. Eu também tenho saudades dela. Eu também queria rever as pessoas.
A faculdade é uma época mágica, de sonhos, realizações e descobertas. Nosso grande e verdadeiro período de crescimento. Que nos marca para sempre. Que nos dá saudades e a certeza de que tudo valeu a pena.
Aos meus amigos, meu carinhoso, fraterno e saudoso abraço.
Dr. Greg, do Diário de um Plantonista.
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Da minha janela. 2
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Provérbios, 24
"Provérbios, 24 1.Não invejes os maus, nem desejes estar com eles, 2.porque seus corações maquinam a violência e seus lábios só proclamam a iniqüidade. 3.É com sabedoria que se constrói a casa, pela prudência ela se consolida. 4.Pela ciência enchem-se os celeiros de todo bem precioso e agradável. 5.O sábio é um homem forte, o douto é cheio de vigor. 6.É com a prudência que empreenderás a guerra e a vitória depende de grande número de conselheiros. 7.A sabedoria é por demais sublime para o tolo; à porta da cidade, ele não abre a boca. 8.Quem medita fazer o mal, é chamado mestre intrigante. 9.O desígnio da loucura é o pecado; e detrator é terror para os outros. 10.Se te deixas abater no dia da adversidade, minguada é a tua força. 11.Livra os que foram entregues à morte, salva os que cambaleiam indo para o massacre. 12.Se disseres: Mas, não o sabia! Aquele que pesa os corações não o verá? Aquele que vigia tua alma não o saberá? E não retribuirá a cada qual segundo seu procedimento? 13.Meu filho, come mel, pois é bom; um favo de mel é doce para teu paladar. 14.Sabe, pois, que assim será a sabedoria para tua alma. Se tu a encontrares, haverá para ti um bom futuro e tua esperança não será frustrada. 15.Não conspires, ó ímpio, contra a casa do justo, não destruas sua habitação! 16.Porque o justo cai sete vezes, mas ergue-se, enquanto os ímpios desfalecem na desgraça. 17.Não te alegres, se teu inimigo cair, se tropeçar, que não se rejubile teu coração, 18.para não suceder que o Senhor o veja, e isto lhe desagrade, e tire de cima dele sua ira. 19.Não te indignes à vista dos maus, não invejes os ímpios, 20.porque para o mal não há futuro e o luzeiro dos ímpios extinguir-se-á. 21.Meu filho, teme o Senhor e o rei, não te mistures com os sediciosos, 22.porque, de repente, surgirá sua desgraça. Quem conhece a destruição de uns e de outros? 23.O que segue é ainda dos sábios: Não é bom mostrar-se parcial no julgamento. 24.Ao que diz ao culpado: Tu és inocente, os povos o amaldiçoarão, as nações o abominarão. 25.Aqueles que sabem repreender são louvados, sobre eles cai uma chuva de bênçãos. 26.Dá um beijo nos lábios aquele que responde com sinceridade. 27.Cuida da tua tarefa de fora, aplica-te ao teu campo e depois edificarás tua habitação. 28.Não sejas testemunha inconsiderada contra teu próximo. Queres, acaso, que teus lábios te enganem? 29.Não digas: Far-lhe-ei o que me fez, pagarei a este homem segundo seus atos. 30.Perto da terra do preguiçoso eu passei, junto à vinha de um homem insensato: 31.eis que, por toda a parte, cresciam abrolhos, urtigas cobriam o solo, o muro de pedra estava por terra. 32.Vendo isso, refleti; daquilo que havia visto, tirei esta lição: 33.um pouco de sono, um pouco de torpor, um pouco cruzando as mãos para descansar 34.e virá a indigência como um vagabundo, a miséria como um homem armado!"
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5 Fatos sobre Medicações psiquiátricas | Psiquiatra Fernando Fernandes
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segunda-feira, janeiro 22, 2018
Canção de ninar
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domingo, janeiro 21, 2018
Uma sociedade de carneiros acaba gerando um governo de lobos
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Victor Hugo
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André Rieu Live in Paris 1998
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O tempo passa e esta saudade de ti em mim amua
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Igreja Católica: Construtora da civilização ocidental 2.1
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QUE PENA - JORGE BEN & GAL COSTA
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Tim Maia e Gal Costa - Um Dia de Domingo - HQ CC
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Algemas. Jorge Barbosa Pontes
Algemas, "London cabs" & súmula vinculante no. 11
Autor: Jorge Barbosa Pontes
Folha de S. Paulo - 22/08/2008
NELSON RODRIGUES disse, depois de ganharmos nosso primeiro título mundial de futebol, em 1958 (Suécia), que, naquele momento, o brasileiro chutava para longe, definitivamente, o vira-lata que sempre foi. Infelizmente, o genial dramaturgo não acertou o prognóstico. Vemos ainda hoje, exatos 50 anos após Bellini levantar a Jules Rimet em Estocolmo, que o nosso "vira-latismo" anda mais forte do que nunca.
Foi em uma viagem a Londres, em 2006, observando pequenos detalhes da vida cotidiana na Inglaterra, que pude constatar o complexo de inferioridade, a culpa, a vergonha e até o ridículo que a grande maioria de nós brasileiros ainda cultivamos. Em uma visita a uma unidade da Scotland Yard, uma das mais conceituadas Polícias do planeta e que goza de prestígio pelo respeito que tem aos direitos humanos daqueles que persegue em seu dia-a-dia, observei um cartaz que dizia que seus policiais deviam algemar, indistintamente, todos os que se encontrassem em condição de preso ou detido, pois os riscos se classificariam em apenas dois tipos: os conhecidos e os desconhecidos.
Nada mais democrático, profissional e técnico. Um homem rico, um senhor de idade, uma mulher, um político, um banqueiro, um homem culto, todos têm potencial para, ao se exasperar no momento estressante da prisão, colocar a vida do policial que o conduz, a de transeuntes ou a sua própria integridade em risco. Não há como o policial perscrutar o que se passa na cabeça de uma pessoa que acaba de ser presa. Reação violenta não é exclusividade de homens de poucos recursos e pouca cultura. Um preso por crime financeiro ou por corrupção pode reagir de forma violenta ao perceber que caiu em desgraça e que terá sua fortuna, que foi amealhada ilegalmente, congelada pelas autoridades. Não há por que condicionar, de forma absoluta, a colocação da algema ao crime cometido, relativizando o tratamento a ser dado aos infratores de colarinho-branco.
Prevalecendo o que decidiu o Supremo Tribunal Federal, as equipes da Polícia Federal deverão contar, daqui em diante, com um paranormal para ler as mentes dos conduzidos e, conforme o caso, sugerir a colocação de algemas, de forma preventiva.
Preso na Inglaterra significa algemado. E não há humilhação nisso. Não há nenhum prazer especial por parte do policial em algemar nem há humilhação extra do preso por ser algemado. Uma coisa pressupõe a outra. O sujeito preso fica numa cela, e a algema é a forma daquela condição de cerceamento de liberdade continuar quando houver necessidade de translado do preso. Não algemar seria a mesma coisa que deixar a porta da cela aberta.
As cabeças colonizadas, evocando princípios humanistas, resistem ao desenvolvimento de um aparelho repressivo que alveja ricos e pobres indistintamente. Esse traço cultural forte contrasta com o mundo em que vivemos e começa a ser desafiado por uma geração de delegados, promotores e juízes que, aprovados em concursos públicos muito concorridos, conquistaram uma posição de independência crítica em defesa dos interesses da sociedade e das instituições em que atuam.
Procuram tachar de tratamento indigno a colocação de algemas quando estar algemado não é indigno. A prisão, ou melhor, os motivos da prisão talvez sejam a indignidade. Daí intentarem maquiar a vergonha, a indignidade da prisão, suprimindo um dos seus mais fortes "trade marks", as algemas, e, dessa forma, impedindo que a sociedade perceba que sua própria máscara caiu.
Mas faltaria ainda uma explicação em relação ao preso sem posses. Não se levantam os tribunais em defesa da humilhação do algemado desvalido "não perigoso" porque sua humilhação já precede a prisão.
Ele já é humilhado por ser pobre, por ser destituído de camisas, gravatas e abotoaduras. A algema não grita, não cria contraste quando colocada num joão-ninguém.
JORGE BARBOSA PONTES, 48, delegado federal, é chefe da Interpol no Brasil. Atua na área de cooperação internacional em matéria criminal desde 1992."
Autor: Jorge Barbosa Pontes
Folha de S. Paulo - 22/08/2008
NELSON RODRIGUES disse, depois de ganharmos nosso primeiro título mundial de futebol, em 1958 (Suécia), que, naquele momento, o brasileiro chutava para longe, definitivamente, o vira-lata que sempre foi. Infelizmente, o genial dramaturgo não acertou o prognóstico. Vemos ainda hoje, exatos 50 anos após Bellini levantar a Jules Rimet em Estocolmo, que o nosso "vira-latismo" anda mais forte do que nunca.
Foi em uma viagem a Londres, em 2006, observando pequenos detalhes da vida cotidiana na Inglaterra, que pude constatar o complexo de inferioridade, a culpa, a vergonha e até o ridículo que a grande maioria de nós brasileiros ainda cultivamos. Em uma visita a uma unidade da Scotland Yard, uma das mais conceituadas Polícias do planeta e que goza de prestígio pelo respeito que tem aos direitos humanos daqueles que persegue em seu dia-a-dia, observei um cartaz que dizia que seus policiais deviam algemar, indistintamente, todos os que se encontrassem em condição de preso ou detido, pois os riscos se classificariam em apenas dois tipos: os conhecidos e os desconhecidos.
Nada mais democrático, profissional e técnico. Um homem rico, um senhor de idade, uma mulher, um político, um banqueiro, um homem culto, todos têm potencial para, ao se exasperar no momento estressante da prisão, colocar a vida do policial que o conduz, a de transeuntes ou a sua própria integridade em risco. Não há como o policial perscrutar o que se passa na cabeça de uma pessoa que acaba de ser presa. Reação violenta não é exclusividade de homens de poucos recursos e pouca cultura. Um preso por crime financeiro ou por corrupção pode reagir de forma violenta ao perceber que caiu em desgraça e que terá sua fortuna, que foi amealhada ilegalmente, congelada pelas autoridades. Não há por que condicionar, de forma absoluta, a colocação da algema ao crime cometido, relativizando o tratamento a ser dado aos infratores de colarinho-branco.
Prevalecendo o que decidiu o Supremo Tribunal Federal, as equipes da Polícia Federal deverão contar, daqui em diante, com um paranormal para ler as mentes dos conduzidos e, conforme o caso, sugerir a colocação de algemas, de forma preventiva.
Preso na Inglaterra significa algemado. E não há humilhação nisso. Não há nenhum prazer especial por parte do policial em algemar nem há humilhação extra do preso por ser algemado. Uma coisa pressupõe a outra. O sujeito preso fica numa cela, e a algema é a forma daquela condição de cerceamento de liberdade continuar quando houver necessidade de translado do preso. Não algemar seria a mesma coisa que deixar a porta da cela aberta.
As cabeças colonizadas, evocando princípios humanistas, resistem ao desenvolvimento de um aparelho repressivo que alveja ricos e pobres indistintamente. Esse traço cultural forte contrasta com o mundo em que vivemos e começa a ser desafiado por uma geração de delegados, promotores e juízes que, aprovados em concursos públicos muito concorridos, conquistaram uma posição de independência crítica em defesa dos interesses da sociedade e das instituições em que atuam.
Procuram tachar de tratamento indigno a colocação de algemas quando estar algemado não é indigno. A prisão, ou melhor, os motivos da prisão talvez sejam a indignidade. Daí intentarem maquiar a vergonha, a indignidade da prisão, suprimindo um dos seus mais fortes "trade marks", as algemas, e, dessa forma, impedindo que a sociedade perceba que sua própria máscara caiu.
Mas faltaria ainda uma explicação em relação ao preso sem posses. Não se levantam os tribunais em defesa da humilhação do algemado desvalido "não perigoso" porque sua humilhação já precede a prisão.
Ele já é humilhado por ser pobre, por ser destituído de camisas, gravatas e abotoaduras. A algema não grita, não cria contraste quando colocada num joão-ninguém.
JORGE BARBOSA PONTES, 48, delegado federal, é chefe da Interpol no Brasil. Atua na área de cooperação internacional em matéria criminal desde 1992."
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sábado, janeiro 20, 2018
O poema deve ter a emoção que no box corresponda ao nocaute
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Luzes da Ribalta. Charles Chaplin
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AS PENAS DO PECADO
1472. Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, deve ter-se presente que o pecado tem uma dupla consequência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama «pena eterna» do pecado. Por outro lado, todo o pecado, mesmo venial, traz consigo um apego desordenado às criaturas, o qual precisa de ser purificado, quer nesta vida quer depois da morte, no estado que se chama Purgatório. Esta purificação liberta do que se chama «pena temporal» do pecado. Estas duas penas não devem ser consideradas como uma espécie de vingança, infligida por Deus, do exterior, mas como algo decorrente da própria natureza do pecado. Uma conversão procedente duma caridade fervorosa pode chegar à total purificação do pecador, de modo que nenhuma pena subsista (82).
1473. O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas temporais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte: deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas diferentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestir-se do «homem novo» (83).
Catecismo
1473. O perdão do pecado e o restabelecimento da comunhão com Deus trazem consigo a abolição das penas eternas do pecado. Mas subsistem as penas temporais. O cristão deve esforçar-se por aceitar, como uma graça, estas penas temporais do pecado, suportando pacientemente os sofrimentos e as provações de toda a espécie e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte: deve aplicar-se, através de obras de misericórdia e de caridade, bem como pela oração e pelas diferentes práticas da penitência, a despojar-se completamente do «homem velho» e a revestir-se do «homem novo» (83).
Catecismo
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SISO. Charles Fonseca. Poesia
SISO
Charles Fonseca
Uns chegam e tudo é sorrisos
outros se vão para nunca mais
voltar a sofrer, já foi demais,
do pouco visto foi muito o siso
Charles Fonseca
Uns chegam e tudo é sorrisos
outros se vão para nunca mais
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Homilia Diária.749: Sábado da 2.ª Semana do Tempo Comum (P) - Quem é Jesus?
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Alcides Gerardi - Cabecinha no Ombro
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Quando fui desengaiolado bati asas andorinha
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
A complicada arte de ver. Rubem Alves
A COMPLICADA ARTE DE VER (Rubem Alves)
Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".
Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".
Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...
Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".
Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".
Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
VEM! Charles Fonseca. poesia
VEM!
Charles Fonseca
Pois é. Queiro beijar-te flor
mascarado carnaval
no etc e tudo e tal
berimbau e agogô
Pois é, quero beijar-te véu
pelos cantos beija flor
pela praça onde for
pela praia favo mel
Já é hora a nós convém
nosso amor lembra, esquece,
que de longe vem e em prece
peço, me dá agora, vem!
Charles Fonseca
Pois é. Queiro beijar-te flor
mascarado carnaval
no etc e tudo e tal
berimbau e agogô
Pois é, quero beijar-te véu
pelos cantos beija flor
pela praça onde for
pela praia favo mel
Já é hora a nós convém
nosso amor lembra, esquece,
que de longe vem e em prece
peço, me dá agora, vem!
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Homilia Diária.747: Quinta-feira da 2.ª Semana do Tempo Comum (P) - Deus...
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quarta-feira, janeiro 17, 2018
Transtorno Bipolar | Dr Fernando Fernandes
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NA ROTA DOS VENTOS. Charles Fonseca. Poesia
NA ROTA DOS VENTOS
Charles Fonseca
Na rota dos ventos vagueio ao relento,
Nas rosas dos prados, desertos, montanhas,
Na crista das ondas que quebram, que bramam,
Que espumam nas praias, balanço ao vento.
Nos mares, nos ares, além no infinito,
De estrelas cadentes, de novas que surgem,
Em minh’alma carente, eterna, ressurgem
Amores, ardores, em versos, em ditos.
Acima dos mares profundos, no escuro,
Do além, do fundo dos tempos eis que surge
Um bem, nova estrela vem logo que urge
Brilhar em minh’alma, vem logo, futuro!
Charles Fonseca
Na rota dos ventos vagueio ao relento,
Nas rosas dos prados, desertos, montanhas,
Na crista das ondas que quebram, que bramam,
Que espumam nas praias, balanço ao vento.
Nos mares, nos ares, além no infinito,
De estrelas cadentes, de novas que surgem,
Em minh’alma carente, eterna, ressurgem
Amores, ardores, em versos, em ditos.
Acima dos mares profundos, no escuro,
Do além, do fundo dos tempos eis que surge
Um bem, nova estrela vem logo que urge
Brilhar em minh’alma, vem logo, futuro!
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.....NA ROTA DOS VENTOS
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"Que o sábio escute, e aumentará seu saber, e o homem inteligente adquirirá prudência" Provérbios, 1
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Salomão
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Homilia Diária.746: Quarta-feira da 2.ª Semana do Tempo Comum (P) - O po...
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terça-feira, janeiro 16, 2018
HUMAITÁ. Charles Fonseca. Poesia
HUMAITÁ
Charles Fonseca
Diz que foi lá Humaitá
na ponta de um rochedo
fio de meada um beijo
o mar, a areia, ar,
viração virá quem sabe
muito sol ou muita chuva
muito vinho ou só u'a uva
muito mel nunca vinagre
agridoce pode ser
um selinho beija a lua
da morena a boca nua
salvo a dor do entardecer
mesmo assim ainda é dia
há réstea do que ficou
suspenso lá no alvor
adolescencia tardia.
Charles Fonseca
Diz que foi lá Humaitá
na ponta de um rochedo
fio de meada um beijo
o mar, a areia, ar,
viração virá quem sabe
muito sol ou muita chuva
muito vinho ou só u'a uva
muito mel nunca vinagre
agridoce pode ser
um selinho beija a lua
da morena a boca nua
salvo a dor do entardecer
mesmo assim ainda é dia
há réstea do que ficou
suspenso lá no alvor
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Praça de alimentação
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.....Praça de alimentação,
Charles Fonseca
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segunda-feira, janeiro 15, 2018
MONTE CARLO. Charles Fonseca. Poesia.
MONTE CARLO
Charles Fonseca
Almas chegam ao cassino
Volteiam em torno ilusões,
Muitos sim, talvez, senões,
De antemão bimbalham sinos.
Tangem passadas carências
Simboliza a roleta
O irreal dança em festa
Repicam em uns condolencias.
Charles Fonseca
Almas chegam ao cassino
Volteiam em torno ilusões,
Muitos sim, talvez, senões,
De antemão bimbalham sinos.
Tangem passadas carências
Simboliza a roleta
O irreal dança em festa
Repicam em uns condolencias.
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Lamentável
Ele lamentava ter ficado com uma família muito amiga quando a sua se mudou para outra cidade. Lamentável, ainda que de início ele foi convidado a ficar tivesse aceitado e seus pais consentido. Ainda um adolescente. Lamentável.
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.....Prosa,
Charles Fonseca
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domingo, janeiro 14, 2018
Não se auto recrimine. Fiz pior.
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.....Não se auto recrimine. Fiz pior.,
Charles Fonseca
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De perto todos são frágeis
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...De perto todos são frágeis,
Charles Fonseca
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MOINHOS. Charles Fonseca. Poesia.
MOINHOS
Charles Fonseca
Soubesses tu quanto te amo
Se eu chorasse tudo o que dói
Falasse eu tudo o que cala
Mundo moinho que tudo mói
Quem sabe tu não darias fala
À tua dor que te dói tanto
Eu te diria da minha dor
Da minha angústia, noites em claro,
Tu falarias dos céus escuros
Que tu aspiras estrelejados
Então quem sabe nem moucos mudos
Diriam dois, viva o amor!
Charles Fonseca
Soubesses tu quanto te amo
Se eu chorasse tudo o que dói
Falasse eu tudo o que cala
Mundo moinho que tudo mói
Quem sabe tu não darias fala
À tua dor que te dói tanto
Eu te diria da minha dor
Da minha angústia, noites em claro,
Tu falarias dos céus escuros
Que tu aspiras estrelejados
Então quem sabe nem moucos mudos
Diriam dois, viva o amor!
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sábado, janeiro 13, 2018
THE BEST OF ANDRÉ RIEU
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ANITTA E A REPÚBLICA DOS RASTAQUERAS
ANITTA E A REPÚBLICA DOS RASTAQUERAS
Marco Antônio Villa
A decadência cultural do país é inquestionável. A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre, melhor. O Brasil vive uma crise de identidade cultural. Ao longo do século XX, foi recorrente a busca incessante de interpretações do nosso país. A grande migração do Nordeste para o Sudeste e os deslocamentos do campo para a cidade transformaram radicalmente o país. O nascimento das primeiras metrópoles e suas profundas contradições sociais e políticas fomentaram a necessidade de compreender o momento histórico. Tudo era novo, e as antigas leituras não davam conta das transformações que estavam ocorrendo em ritmo acelerado. O velho ufanismo do Conde de Afonso Celso era ridicularizado. O Brasil moderno necessitava da crítica, e não da apologia despolitizada do passado e do presente. Na literatura, no cinema, nas artes plásticas, na música foi sendo construída a nossa identidade cultural, produto complexo, contraditório, mas que possibilitou estabelecer diálogo entre as diferentes regiões do país, as classes sociais, os desafios políticos e a elite dirigente. A cultura brasileira tinha uma presença no mundo ocidental. Dialogava com o que havia de mais moderno. Em algumas áreas, acabou se transformando em referência para outras culturas. Atualmente, o panorama é muito distinto. A crise de identidade cultural pela qual passamos é a mais profunda da nossa história. Hoje, nada ou quase nada nos une.
Somos um país fragmentado, dividido. Não há diálogo na música, na literatura, no cinema, nas artes plásticas. A cultura brasileira nada conta para o mundo. Nesta conjuntura, é possível compreender como algumas figuras caricatas tomaram conta do cenário cultural. A cantora Anitta é o melhor exemplo. É elogiada como um verdadeiro símbolo do Brasil contemporâneo. Uma representante do país para o mundo. A música “Vai ,malandra” já foi chamada de novo hino nacional. O reacionarismo da letra (falar em versos, aí já é demais), a desqualificação da mulher, a idealização da favela (é favela mesmo; comunidade não passa de uma tentativa de transmudar pela palavra uma vergonha nacional, aceitar a precarização da moradia e das condições de vida de milhões de brasileiros) é dado de barato, como se fosse algo absolutamente irrelevante.
Foi até chamada para cantar o Hino Nacional no último Grande Prêmio de Fórmula 1, em Interlagos — seguindo este caminho, logo teremos como intérpretes Ludmilla ou Pablo Vittar. No réveillon, na Praia de Copacabana, foi considerada a grande estrela. Brindou o público com frase de rara profundidade filosófica, como uma Hanna Arendt dos trópicos: “Vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?” A decadência cultural do país é inquestionável.
A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre, melhor. Tem de ser rasteiro para ser aceito, fazer sucesso. O Brasil virou a República dos Rastaqueras. No país da Anitta, é indispensável dizer sim, sempre dizer sim. Há o medo manifesto de ser hostilizado por defender uma outra visão de mundo. Os radicais dos anos 1960, hoje em idade provecta, preferiram aceitar passivamente o papel de coadjuvantes. Não perceberam o ridículo. Pior, chancelaram com entusiasmo a cultura da ignorância. Tudo para não perder o proscênio. Em busca da eterna juventude, agem como Peter Pans tupiniquins. Como chegamos a este ponto de degradação? O desaparecimento de um pensamento crítico pode explicar este terrível cenário. A reflexão, fruto da exaustiva pesquisa, desapareceu. Culturalmente — mas não só — o país perdeu o rumo. Paradoxalmente, nunca existiram no Brasil tantas secretarias — estaduais e municipais — dedicadas formalmente à cultura. São centenas.
Mas na República dos Rastaqueras, elas servem somente como moeda de troca para garantir a “governabilidade” das prefeituras e governos estaduais. O Brasil acabou se transformando em recebedor passivo do que há de pior da cultura ocidental, especialmente a americana. Reproduz de forma caricata as manifestações culturais (além do racismo negro) dos setores ditos marginais dos Estados Unidos — que foram mercantilizados a peso de ouro pela indústria cultural. Ao invés da antropofagia cultural, temos o mimetismo caricato. Não é possível atribuir ao conjunto da cultura ocidental a mediocridade brasileira. Poderíamos importar muita coisa melhor. Mas por que não o fazemos? Em parte, deve-se à elite econômica e política. Nunca tivemos uma elite tão rastaquera como a atual. Despreza a cultura. Não se identifica com os clássicos ocidentais. Acha o máximo matricular seus filhos em escola bilíngue — somente duplicam a ignorância em duas línguas. Quando viaja, evita os museus. Livrarias? Foge delas como o diabo da cruz. Olha mas não vê o produto de uma civilização. Quer é fazer compras. O Brasil não tem nenhum museu que possa se aproximar de um congênere europeu. Os nossos são pequenos, pobres. Evidentemente que não seria o caso de termos um Hermitage, mas o país que está entre as maiores economias do mundo não pode se contentar com o que temos. E as bibliotecas? Pífias. Os acervos são restritos e estão desatualizados. E os grandes teatros? Este triste panorama é produto da crise que vivemos, uma crise estrutural. A República está sem rumo. Em uma linguagem mais direta: o país está uma bagunça. Para os doutores Pangloss de plantão, tudo vai bem. Resta, então, cantar: “Vai, malandra, an an/ Ê, tá louca, tu brincando com o bumbum/An an, tutudum, an an/Vai, malandra, an an/Ê, tá louca, tu brincando com o bumbum/An an, tutudum, an an.”
Ah, bons tempos quando Anita era a Garibaldi.
Marco Antônio Villa
A decadência cultural do país é inquestionável. A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre, melhor. O Brasil vive uma crise de identidade cultural. Ao longo do século XX, foi recorrente a busca incessante de interpretações do nosso país. A grande migração do Nordeste para o Sudeste e os deslocamentos do campo para a cidade transformaram radicalmente o país. O nascimento das primeiras metrópoles e suas profundas contradições sociais e políticas fomentaram a necessidade de compreender o momento histórico. Tudo era novo, e as antigas leituras não davam conta das transformações que estavam ocorrendo em ritmo acelerado. O velho ufanismo do Conde de Afonso Celso era ridicularizado. O Brasil moderno necessitava da crítica, e não da apologia despolitizada do passado e do presente. Na literatura, no cinema, nas artes plásticas, na música foi sendo construída a nossa identidade cultural, produto complexo, contraditório, mas que possibilitou estabelecer diálogo entre as diferentes regiões do país, as classes sociais, os desafios políticos e a elite dirigente. A cultura brasileira tinha uma presença no mundo ocidental. Dialogava com o que havia de mais moderno. Em algumas áreas, acabou se transformando em referência para outras culturas. Atualmente, o panorama é muito distinto. A crise de identidade cultural pela qual passamos é a mais profunda da nossa história. Hoje, nada ou quase nada nos une.
Somos um país fragmentado, dividido. Não há diálogo na música, na literatura, no cinema, nas artes plásticas. A cultura brasileira nada conta para o mundo. Nesta conjuntura, é possível compreender como algumas figuras caricatas tomaram conta do cenário cultural. A cantora Anitta é o melhor exemplo. É elogiada como um verdadeiro símbolo do Brasil contemporâneo. Uma representante do país para o mundo. A música “Vai ,malandra” já foi chamada de novo hino nacional. O reacionarismo da letra (falar em versos, aí já é demais), a desqualificação da mulher, a idealização da favela (é favela mesmo; comunidade não passa de uma tentativa de transmudar pela palavra uma vergonha nacional, aceitar a precarização da moradia e das condições de vida de milhões de brasileiros) é dado de barato, como se fosse algo absolutamente irrelevante.
Foi até chamada para cantar o Hino Nacional no último Grande Prêmio de Fórmula 1, em Interlagos — seguindo este caminho, logo teremos como intérpretes Ludmilla ou Pablo Vittar. No réveillon, na Praia de Copacabana, foi considerada a grande estrela. Brindou o público com frase de rara profundidade filosófica, como uma Hanna Arendt dos trópicos: “Vocês acharam que eu não ia rebolar a minha bunda hoje?” A decadência cultural do país é inquestionável.
A ignorância se transformou em política oficial. Quanto mais medíocre, melhor. Tem de ser rasteiro para ser aceito, fazer sucesso. O Brasil virou a República dos Rastaqueras. No país da Anitta, é indispensável dizer sim, sempre dizer sim. Há o medo manifesto de ser hostilizado por defender uma outra visão de mundo. Os radicais dos anos 1960, hoje em idade provecta, preferiram aceitar passivamente o papel de coadjuvantes. Não perceberam o ridículo. Pior, chancelaram com entusiasmo a cultura da ignorância. Tudo para não perder o proscênio. Em busca da eterna juventude, agem como Peter Pans tupiniquins. Como chegamos a este ponto de degradação? O desaparecimento de um pensamento crítico pode explicar este terrível cenário. A reflexão, fruto da exaustiva pesquisa, desapareceu. Culturalmente — mas não só — o país perdeu o rumo. Paradoxalmente, nunca existiram no Brasil tantas secretarias — estaduais e municipais — dedicadas formalmente à cultura. São centenas.
Mas na República dos Rastaqueras, elas servem somente como moeda de troca para garantir a “governabilidade” das prefeituras e governos estaduais. O Brasil acabou se transformando em recebedor passivo do que há de pior da cultura ocidental, especialmente a americana. Reproduz de forma caricata as manifestações culturais (além do racismo negro) dos setores ditos marginais dos Estados Unidos — que foram mercantilizados a peso de ouro pela indústria cultural. Ao invés da antropofagia cultural, temos o mimetismo caricato. Não é possível atribuir ao conjunto da cultura ocidental a mediocridade brasileira. Poderíamos importar muita coisa melhor. Mas por que não o fazemos? Em parte, deve-se à elite econômica e política. Nunca tivemos uma elite tão rastaquera como a atual. Despreza a cultura. Não se identifica com os clássicos ocidentais. Acha o máximo matricular seus filhos em escola bilíngue — somente duplicam a ignorância em duas línguas. Quando viaja, evita os museus. Livrarias? Foge delas como o diabo da cruz. Olha mas não vê o produto de uma civilização. Quer é fazer compras. O Brasil não tem nenhum museu que possa se aproximar de um congênere europeu. Os nossos são pequenos, pobres. Evidentemente que não seria o caso de termos um Hermitage, mas o país que está entre as maiores economias do mundo não pode se contentar com o que temos. E as bibliotecas? Pífias. Os acervos são restritos e estão desatualizados. E os grandes teatros? Este triste panorama é produto da crise que vivemos, uma crise estrutural. A República está sem rumo. Em uma linguagem mais direta: o país está uma bagunça. Para os doutores Pangloss de plantão, tudo vai bem. Resta, então, cantar: “Vai, malandra, an an/ Ê, tá louca, tu brincando com o bumbum/An an, tutudum, an an/Vai, malandra, an an/Ê, tá louca, tu brincando com o bumbum/An an, tutudum, an an.”
Ah, bons tempos quando Anita era a Garibaldi.
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sexta-feira, janeiro 12, 2018
GAL COSTA - ASSUM PRETO (ENSAIO 1970)
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Luiz Gonzaga - Assum preto 1950
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Falsas doutrinas e falsos pastores
Falsas doutrinas e falsos pastores
Jaime Francisco de Moura
Conta a história, que certa vez Napoleão Bonaparte respondeu a um dos seus soldados, que lhe sugeriu criar uma religião: E ele disse: “Meu filho, para alguém fundar uma religião é preciso duas coisas: Primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A primeira eu não quero; a segunda eu não posso”.
Fico impressionado ao ver, hoje em dia, um simples mortal ousar fundar uma religião e uma igreja. Daí surge a pergunta! Com que autoridade? Com que direito? Só mesmo a soberba humana pode explicar essa ousadia. Só mesmo o orgulho de um suposto “iluminado” pode levá-lo a tal ousadia. Mas para se entender esta insensatez sempre encontramos a triste realidade de um homem, na maioria das vezes, revoltado, problemático, cheio de exibicionismo, proselitismo, às vezes charlatanismo...Ou um suposto Profeta iluminado que interpreta a Bíblia a seu bel prazer.
Só Jesus Cristo tem o poder e a autoridade de fundar a Religião e a Igreja. E ele estabeleceu neste mundo a sua Igreja; e não deu autorização para ninguém fundar outra. O que Ele fez foi dar autoridade a um homem para guiar e administrar esta igreja que Ele fundou juntamente com os sucessores que viriam posteriormente. Confira em (Mateus 16, 18-19).
Como é doloroso ver milhões e milhões sendo enganados por estes falsos Pastores e igrejas que aparecem em cada esquina. Não podemos esquecer que desde o Antigo Testamento Deus alertava vivamente o povo para fugir dos falsos profetas. Conferir em (Jeremias 23, 13-28). No Novo Testamento Jesus Cristo chama a atenção para o fato destes falsos profetas se apresentarem “disfarçados” de ovelhas. Confira em ( Mateus 7,15). Essa é a grande arma dos enganadores. São Pedro também falou aos primeiros Cristãos do perigo das seitas e dos falsos profetas. Confira em: ( 2 Pedro2, 1-3).
Santo Agostinho nos ensina que os pregadores de heresias são dotados de inteligência privilegiada: É necessário uma mente brilhante para conceber e gerar uma heresia. Quanto maior o brilho da mente, maiores as suas aberrações. A história das heresias confirma o quanto Santo Agostinho tem razão.
Não devemos, portanto, ficar surpresos de que as supostas maravilhas realizadas por estes falsos Pastores acontecem também onde impera a mentira e a impiedade. São Paulo, ao falar dessas mesmas realidades aos Tessalonicenses, os prevenia. Confira em ( 2 Tessalonicenses 2, 9-11).
A Bíblia nos mostra o cuidado em preservar a sã doutrina. Confira em (1 Timóteo 1, 10). Ela fala do perigo das doutrinas estranhas. Confira em ( 1 Timóteo 1, 3) fala dos falsos doutores ( 1 Timóteo 4, 1-2). Alerta também a Timóteo sobre essa ousadia dos falsos profetas em ( 2 Timóteo 4, 2-4). Confira também em: ( 1 João 4, 1-3)
Tudo isso é o que ainda vemos hoje. Falsos profetas, doutrinas diabólicas, multidões de supostos mestres, milhares de fábulas, teologia da prosperidade, igrejas em células, G12, falsos Apóstolos, batalha espiritual, movimento de onda gospel, idolatria pelo show na mídia e pelo culto a personalidade. Enfim. Povo enganado.
Estes falsos líderes exploram os ignorantes pelas suas dores, sofrimentos e pelas mazelas sociais. O sistema é uma grande armadilha que ajuda todo esquema para a arte do engano.É muita gente desesperada, solitária, depressiva, desempregada e não amada. Vem então, o supermercado das religiões oferecendo um Deus self-serfice, onde cada um escolhe este Deus a sua maneira. A crise financeira e o conflito pessoal levam qualquer pessoa sem fundamento da santíssima fé cristã a navegar em qualquer barco furado.
Cristo fundou uma Igreja sobre Pedro e não sobre Lutero, Calvino, Wesley, João, Antônio, Raimundo etc... Ele disse; “A minha Igreja” e não “As minhas igrejas”. Disse ainda: Eu sou “O caminho e a verdade” e não: “Os caminhos e as verdades”.
Jaime Francisco de Moura
Conta a história, que certa vez Napoleão Bonaparte respondeu a um dos seus soldados, que lhe sugeriu criar uma religião: E ele disse: “Meu filho, para alguém fundar uma religião é preciso duas coisas: Primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A primeira eu não quero; a segunda eu não posso”.
Fico impressionado ao ver, hoje em dia, um simples mortal ousar fundar uma religião e uma igreja. Daí surge a pergunta! Com que autoridade? Com que direito? Só mesmo a soberba humana pode explicar essa ousadia. Só mesmo o orgulho de um suposto “iluminado” pode levá-lo a tal ousadia. Mas para se entender esta insensatez sempre encontramos a triste realidade de um homem, na maioria das vezes, revoltado, problemático, cheio de exibicionismo, proselitismo, às vezes charlatanismo...Ou um suposto Profeta iluminado que interpreta a Bíblia a seu bel prazer.
Só Jesus Cristo tem o poder e a autoridade de fundar a Religião e a Igreja. E ele estabeleceu neste mundo a sua Igreja; e não deu autorização para ninguém fundar outra. O que Ele fez foi dar autoridade a um homem para guiar e administrar esta igreja que Ele fundou juntamente com os sucessores que viriam posteriormente. Confira em (Mateus 16, 18-19).
Como é doloroso ver milhões e milhões sendo enganados por estes falsos Pastores e igrejas que aparecem em cada esquina. Não podemos esquecer que desde o Antigo Testamento Deus alertava vivamente o povo para fugir dos falsos profetas. Conferir em (Jeremias 23, 13-28). No Novo Testamento Jesus Cristo chama a atenção para o fato destes falsos profetas se apresentarem “disfarçados” de ovelhas. Confira em ( Mateus 7,15). Essa é a grande arma dos enganadores. São Pedro também falou aos primeiros Cristãos do perigo das seitas e dos falsos profetas. Confira em: ( 2 Pedro2, 1-3).
Santo Agostinho nos ensina que os pregadores de heresias são dotados de inteligência privilegiada: É necessário uma mente brilhante para conceber e gerar uma heresia. Quanto maior o brilho da mente, maiores as suas aberrações. A história das heresias confirma o quanto Santo Agostinho tem razão.
Não devemos, portanto, ficar surpresos de que as supostas maravilhas realizadas por estes falsos Pastores acontecem também onde impera a mentira e a impiedade. São Paulo, ao falar dessas mesmas realidades aos Tessalonicenses, os prevenia. Confira em ( 2 Tessalonicenses 2, 9-11).
A Bíblia nos mostra o cuidado em preservar a sã doutrina. Confira em (1 Timóteo 1, 10). Ela fala do perigo das doutrinas estranhas. Confira em ( 1 Timóteo 1, 3) fala dos falsos doutores ( 1 Timóteo 4, 1-2). Alerta também a Timóteo sobre essa ousadia dos falsos profetas em ( 2 Timóteo 4, 2-4). Confira também em: ( 1 João 4, 1-3)
Tudo isso é o que ainda vemos hoje. Falsos profetas, doutrinas diabólicas, multidões de supostos mestres, milhares de fábulas, teologia da prosperidade, igrejas em células, G12, falsos Apóstolos, batalha espiritual, movimento de onda gospel, idolatria pelo show na mídia e pelo culto a personalidade. Enfim. Povo enganado.
Estes falsos líderes exploram os ignorantes pelas suas dores, sofrimentos e pelas mazelas sociais. O sistema é uma grande armadilha que ajuda todo esquema para a arte do engano.É muita gente desesperada, solitária, depressiva, desempregada e não amada. Vem então, o supermercado das religiões oferecendo um Deus self-serfice, onde cada um escolhe este Deus a sua maneira. A crise financeira e o conflito pessoal levam qualquer pessoa sem fundamento da santíssima fé cristã a navegar em qualquer barco furado.
Cristo fundou uma Igreja sobre Pedro e não sobre Lutero, Calvino, Wesley, João, Antônio, Raimundo etc... Ele disse; “A minha Igreja” e não “As minhas igrejas”. Disse ainda: Eu sou “O caminho e a verdade” e não: “Os caminhos e as verdades”.
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quinta-feira, janeiro 11, 2018
Penumbra
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Igreja Católica: Construtora da civilização ocidental Parte 1.3
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O Brasil é muito longe
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O católico crê que a Bíblia foi inspirada por Deus e, portanto, não pode conter erros em questão de fé e moral.
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André Rieu - Mattinata
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PERAU. Charles Fonseca. Poesia
PERAU
Charles Fonseca
Parto porto salvador
Nele aporto minha nau
Pouco importa vau perau
Me espera um grande amor
Daqueles nunca gozados
Só à distância curtidos
Pedintes olhos compridos
Abraços beijos molhados.
Charles Fonseca
Parto porto salvador
Nele aporto minha nau
Pouco importa vau perau
Me espera um grande amor
Daqueles nunca gozados
Só à distância curtidos
Pedintes olhos compridos
Abraços beijos molhados.
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Sophisticated Lady - Duke Ellington and his orchestra
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Sebastião Salgado. Fotografia
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quarta-feira, janeiro 10, 2018
IRMÃOS. Charles Fonseca. Poesia
IRMÃOS
Charles Fonseca
Lá no riacho nadava piaba
Linda morena nadava menina
E eu a sorrir sonhava ainda
Trazê-la feliz nova empreitada
Ai! as terras de Itacaré
As margens do rio das contas
Os sonhos e os faz de conta
Vassoura de bruxa ao meu pé
Foi-se embora o sonho vão
O real das horas incertas
Na alma as saudades ternas
De Sivana e Ricardo irmãos!
Charles Fonseca
Lá no riacho nadava piaba
Linda morena nadava menina
E eu a sorrir sonhava ainda
Trazê-la feliz nova empreitada
Ai! as terras de Itacaré
As margens do rio das contas
Os sonhos e os faz de conta
Vassoura de bruxa ao meu pé
Foi-se embora o sonho vão
O real das horas incertas
Na alma as saudades ternas
De Sivana e Ricardo irmãos!
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Homilia Diária.740: Quarta-feira da 1.ª Semana Comum (P) - O amor de Deu...
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O católico instruído crê que Deus pode e faz milagres.
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Upa, cavalinho!
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ITACARÉ. Charles Fonseca. Poesia.
ITACARÉ
Charles Fonseca
Volte sempre a Itacaré
Dizia a nina morena
A mim, a minha pequena,
Que pena que não dá pé
Ficar pra sempre aqui
Pra ver as ondas do mar
No ir e vir ao luar
Por nós, fiquemos aqui.
Pós tanto caminho ínvio
Oh que saudades que tenho
Dos mimos franzo meu cenho
Não tenho mais o carinho
Da nina estripulia
Do doce olhar do meu nino
De mim pra eles arrimo
De nós, quanta agonia!
Agora só restam histórias
Dos tempos que já não voltam
Da minha vida se soltam.
Prisões, saudades, memórias.
Charles Fonseca
Volte sempre a Itacaré
Dizia a nina morena
A mim, a minha pequena,
Que pena que não dá pé
Ficar pra sempre aqui
Pra ver as ondas do mar
No ir e vir ao luar
Por nós, fiquemos aqui.
Pós tanto caminho ínvio
Oh que saudades que tenho
Dos mimos franzo meu cenho
Não tenho mais o carinho
Da nina estripulia
Do doce olhar do meu nino
De mim pra eles arrimo
De nós, quanta agonia!
Agora só restam histórias
Dos tempos que já não voltam
Da minha vida se soltam.
Prisões, saudades, memórias.
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Psicopatia | Dr Fernando Fernandes
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terça-feira, janeiro 09, 2018
PRESENTE E FUTURO. Charles Fonseca. poesia.
PRESENTE E FUTURO
Charles Fonseca
Que sábias palavras estas:
Bons pais são só aqueles
Que cuidaram bem de ser
Filho bom ou amável filha.
Muito tempo ainda tenho
Pra sair de uma armadilha
E em nobre desempenho
Desatar seus fortes laços,
E ainda e sempre ter
Meus dois filhos em abraços.
Charles Fonseca
Que sábias palavras estas:
Bons pais são só aqueles
Que cuidaram bem de ser
Filho bom ou amável filha.
Muito tempo ainda tenho
Pra sair de uma armadilha
E em nobre desempenho
Desatar seus fortes laços,
E ainda e sempre ter
Meus dois filhos em abraços.
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Homilia Diária.739: Terça-feira da 1.ª Semana do Tempo Comum (P) - A aut...
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HÁ. Charles Fonseca. Poesia.
HÁ
Charles Fonseca
Há mentiras nos vivos não reveladas,
Há verdade escondida nos cemitérios,
Há vivas versões de muitos mistérios,
Há loucas paixões em castiçais veladas.
Há acertos cabais que foram erros,
Há os erros confessos não perdoados,
Há perdões impossíveis não consumados,
Há mortos vivos, vivos mortos em enterros.
Há silêncios que falam há gritos roucos,
Há cegos videntes há olhares turvos,
Há caminhos retos que ao longe são curvos
Há carentes de afetos sem eles moucos.
Charles Fonseca
Há mentiras nos vivos não reveladas,
Há verdade escondida nos cemitérios,
Há vivas versões de muitos mistérios,
Há loucas paixões em castiçais veladas.
Há acertos cabais que foram erros,
Há os erros confessos não perdoados,
Há perdões impossíveis não consumados,
Há mortos vivos, vivos mortos em enterros.
Há silêncios que falam há gritos roucos,
Há cegos videntes há olhares turvos,
Há caminhos retos que ao longe são curvos
Há carentes de afetos sem eles moucos.
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Charles Fonseca
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Quem não escuta conselho escuta coitado
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segunda-feira, janeiro 08, 2018
♫♫♫ 3 Horas Canção de Ninar Brahms ♫♫♫ Linda Música de Ninar e Dormir, M...
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Araquã
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O católico admite a possibilidade do Mistério e aceita Verdades sempre que tem certeza que foram reveladas por Deus.
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Bezerro mamador
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Globo Rural - Comedouro de galinhas sem desperdícios
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domingo, janeiro 07, 2018
Demente. Charles Fonseca Poesia
Maria! Amá-la-ia
Não fora uma timidez
Um não ser inda devez
Um talvez uma agonia
Querer será o que vier
Norma há a ser cumprida
Ninguém me ama na vida
Que vida! Ninguém me quer...
Vem agora concorrente
Com correntes brincos de ouro
Por Deus, se vai meu tesouro
Satã o leva, demente!
Não fora uma timidez
Um não ser inda devez
Um talvez uma agonia
Querer será o que vier
Norma há a ser cumprida
Ninguém me ama na vida
Que vida! Ninguém me quer...
Vem agora concorrente
Com correntes brincos de ouro
Por Deus, se vai meu tesouro
Satã o leva, demente!
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Chagall. Pintura
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Catolicismo e Maçonaria
Catolicismo e Maçonaria
Jaime Francisco de Moura
Nossa missão não é atacar a moral, o caráter e nem a ética da pessoa maçom, mas unicamente pontos filosóficos que são dogmas de vida para os maçons e que estes mesmo dogmas são contrários aos ensinamentos doutrinários Católicos.
Quando um candidato a maçom ingressa na maçonaria ele é obrigado a fazer este juramento:
"Eu (cita o seu nome), juro e prometo, de minha livre vontade e por minha honra e pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo e perante esta assembleia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens, Amém".
REFERÊNCIA: (Ritual do Simbolismo Aprendiz Maçom, 2ª edição - Rito Escocês Antigo e Aceito, julho de 1979, pp. 51,54).
No primeiro grau da maçonaria o candidato admite que é profano, que está em trevas em busca de luz, pois a maçonaria afirma que todos os que não são maçons estão em trevas.
Isso não pode ser aplicado a um Católico, pois o mesmo através do batismo é uma nova criatura em Cristo Jesus.
Agora nos deteremos a pontos dogmáticos maçônicos que são inadmissíveis para um católico. Para isto, utilizaremos fontes maçônicas e colocaremos em contraste ao pensamento Católico.
A BÍBLIA:
“A bíblia para a maçonaria é apenas um livro sagrado, entre outros. A bíblia é uma metáfora da vontade divina” – REFERENCIA: Nogueira filho, “MAÇONARIA, RELIGIÃO E SIMBOLISMO”.
Para a maçonaria tanto faz o Alcorão dos muçulmanos, o Gita dos hindus e etc. “É apenas um livro sagrado, entre outros”.
A Igreja Católica diverge desse pensamento e diz que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita.
DEUS:
O conceito de Deus para a maçonaria é sincrético, conforme Albert Pike no livro “Moral e Dogma”, e não de um Deus pessoal, como nós Católicos acreditamos.
Albert Pike é um dos mais renomados maçons. Poderíamos atribuir-lhe o epíteto de “Papa da maçonaria”, devido a sua tão grande influência.
Albert Pike diz: “Deus não é um ser absoluto”. REFERÊNCIA: Décimo quarto grau – Moral e Dogmas – p. 223.
Conforme o candidato maçom vai progredindo nos diversos níveis (graus) maçônicos, ele aprende um nome sincrético de Deus: JA-BUL-ON (JABULON).
JA = refere-se ao Deus Javé / BUL = refere-se ao deus pagão Baal / ON = refere-se ao deus sol egípcio. Ou seja, existe um sincretismo no conceito de Deus.
Para nós católicos, isso seria uma blasfêmia ao nome de Deus, sendo que seu nome estaria posto ao lado de dois deuses pagãos para ser adorado. Deuteronômio 6, 4: “O Senhor Deus é o único Senhor”.
Respeitamos a crença daqueles que adoram estas divindades, mas enquanto Católicos convictos, não podemos aceitar!
Em Isaias 43, 10 o próprio Deus deixa claríssimo que não aceita compartilhar o seu nome com o nome de outros deuses.
Por tanto, fica claríssimo a divergência entre o Deus Católico e o Deus maçônico, sendo que para um, Deus, é um Deus Pessoal e zeloso, que não aprova outros deuses diante de si (Deus conforme o pensamento Católico); Enquanto o outro é um deus sincretista, que compartilha de várias “divindades”.
JESUS:
Albert Pike, mais uma vez em seu livro “Moral e Dogma, p. 541, explica o pensamento maçônico sobre Jesus: “Ousamos afirmar, aos sinceros cristãos, que Jesus de Nazaré, não foi nada mais do que um homem como nós. Sua estória é uma falsa personificação de uma lenda”.
ISTO É INADMISSÍVEL PARA UM CATÓLICO! Jesus é verdadeiro DEUS e verdadeiro homem! Não obstante, os maçons trata a vida de Cristo como fantasia, uma estória! ISSO É UMA BLASFÊMIA PARA COM A PESSOA E VIDA DE CRISTO!
Os maçons dizem que Jesus, Maomé, Buda e etc, são seres iluminados e são todos iguais. Ao chegar ao grau 33, o maçom torna-se como esses, “iluminados”.
Vejam o erro gravíssimo e inadmissível PARA UM CATÓLICO!
Outro grande maçom de renome, Manly P. Hall, grau 33, diz sobre Jesus: “O verdadeiro maçom não é limitado por credos. Ele percebe com a iluminação divina de sua Loja que, como um maçom, sua religião deve ser universal: Cristo, Buda ou Maomé, o nome pouco importa, pois ele reconhece só a luz e não o portador. Ele adora em todo santuário, dobra-se diante de cada altar, quer no templo, na mesquita ou na catedral, percebendo com sua compreensão mais genuína a unidade de toda a verdade espiritual”. REFERÊNCIA: Livro: As chaves perdidas da maçonaria, p. 65.
A isto, dito por Manly, não precisamos argumentar, pois é escandaloso para um Católico consciente não reconhecer tamanha gravidade.
É claríssimo que a maçonaria não aceita Jesus como Deus, sendo ele apenas um mestre da moralidade e eles não negam isso, basta que agora a pessoa que se diz Católico sair desse transe em que reina sua consciência.
Nós católicos cremos que Jesus é Deus e que não há salvação em outro nome.
Como então um Católico que se torna maçom, pode dá testemunho de cristão, sendo que para a maçonaria, Jesus não pode ser adorado e não é nada mais que um simples mestre?
PERGUNTEM A UM MAÇOM SE O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO PODE SER AO MESMO TEMPO JESUS CRISTO?! ISSO É INADMISSÍVEL PARA A MAÇONARIA. ENTÃO, PORQUE NÃO SERIA INADMISSÍVEL PARA NÓS, CATÓLICOS?!
POR ISSO É QUE A SANTA IGREJA CONDENOU E CONTINUA CONDENANDO A MAÇONARIA, ATRAVÉS DO DOCUMENTO "DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA", QUE PODE SER LIDO DIRETO DO SITE DO VATICANO. (link abaixo).
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19831126_declaration-masonic_po.html
Jaime Francisco de Moura
Nossa missão não é atacar a moral, o caráter e nem a ética da pessoa maçom, mas unicamente pontos filosóficos que são dogmas de vida para os maçons e que estes mesmo dogmas são contrários aos ensinamentos doutrinários Católicos.
Quando um candidato a maçom ingressa na maçonaria ele é obrigado a fazer este juramento:
"Eu (cita o seu nome), juro e prometo, de minha livre vontade e por minha honra e pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo e perante esta assembleia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens, Amém".
REFERÊNCIA: (Ritual do Simbolismo Aprendiz Maçom, 2ª edição - Rito Escocês Antigo e Aceito, julho de 1979, pp. 51,54).
No primeiro grau da maçonaria o candidato admite que é profano, que está em trevas em busca de luz, pois a maçonaria afirma que todos os que não são maçons estão em trevas.
Isso não pode ser aplicado a um Católico, pois o mesmo através do batismo é uma nova criatura em Cristo Jesus.
Agora nos deteremos a pontos dogmáticos maçônicos que são inadmissíveis para um católico. Para isto, utilizaremos fontes maçônicas e colocaremos em contraste ao pensamento Católico.
A BÍBLIA:
“A bíblia para a maçonaria é apenas um livro sagrado, entre outros. A bíblia é uma metáfora da vontade divina” – REFERENCIA: Nogueira filho, “MAÇONARIA, RELIGIÃO E SIMBOLISMO”.
Para a maçonaria tanto faz o Alcorão dos muçulmanos, o Gita dos hindus e etc. “É apenas um livro sagrado, entre outros”.
A Igreja Católica diverge desse pensamento e diz que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita.
DEUS:
O conceito de Deus para a maçonaria é sincrético, conforme Albert Pike no livro “Moral e Dogma”, e não de um Deus pessoal, como nós Católicos acreditamos.
Albert Pike é um dos mais renomados maçons. Poderíamos atribuir-lhe o epíteto de “Papa da maçonaria”, devido a sua tão grande influência.
Albert Pike diz: “Deus não é um ser absoluto”. REFERÊNCIA: Décimo quarto grau – Moral e Dogmas – p. 223.
Conforme o candidato maçom vai progredindo nos diversos níveis (graus) maçônicos, ele aprende um nome sincrético de Deus: JA-BUL-ON (JABULON).
JA = refere-se ao Deus Javé / BUL = refere-se ao deus pagão Baal / ON = refere-se ao deus sol egípcio. Ou seja, existe um sincretismo no conceito de Deus.
Para nós católicos, isso seria uma blasfêmia ao nome de Deus, sendo que seu nome estaria posto ao lado de dois deuses pagãos para ser adorado. Deuteronômio 6, 4: “O Senhor Deus é o único Senhor”.
Respeitamos a crença daqueles que adoram estas divindades, mas enquanto Católicos convictos, não podemos aceitar!
Em Isaias 43, 10 o próprio Deus deixa claríssimo que não aceita compartilhar o seu nome com o nome de outros deuses.
Por tanto, fica claríssimo a divergência entre o Deus Católico e o Deus maçônico, sendo que para um, Deus, é um Deus Pessoal e zeloso, que não aprova outros deuses diante de si (Deus conforme o pensamento Católico); Enquanto o outro é um deus sincretista, que compartilha de várias “divindades”.
JESUS:
Albert Pike, mais uma vez em seu livro “Moral e Dogma, p. 541, explica o pensamento maçônico sobre Jesus: “Ousamos afirmar, aos sinceros cristãos, que Jesus de Nazaré, não foi nada mais do que um homem como nós. Sua estória é uma falsa personificação de uma lenda”.
ISTO É INADMISSÍVEL PARA UM CATÓLICO! Jesus é verdadeiro DEUS e verdadeiro homem! Não obstante, os maçons trata a vida de Cristo como fantasia, uma estória! ISSO É UMA BLASFÊMIA PARA COM A PESSOA E VIDA DE CRISTO!
Os maçons dizem que Jesus, Maomé, Buda e etc, são seres iluminados e são todos iguais. Ao chegar ao grau 33, o maçom torna-se como esses, “iluminados”.
Vejam o erro gravíssimo e inadmissível PARA UM CATÓLICO!
Outro grande maçom de renome, Manly P. Hall, grau 33, diz sobre Jesus: “O verdadeiro maçom não é limitado por credos. Ele percebe com a iluminação divina de sua Loja que, como um maçom, sua religião deve ser universal: Cristo, Buda ou Maomé, o nome pouco importa, pois ele reconhece só a luz e não o portador. Ele adora em todo santuário, dobra-se diante de cada altar, quer no templo, na mesquita ou na catedral, percebendo com sua compreensão mais genuína a unidade de toda a verdade espiritual”. REFERÊNCIA: Livro: As chaves perdidas da maçonaria, p. 65.
A isto, dito por Manly, não precisamos argumentar, pois é escandaloso para um Católico consciente não reconhecer tamanha gravidade.
É claríssimo que a maçonaria não aceita Jesus como Deus, sendo ele apenas um mestre da moralidade e eles não negam isso, basta que agora a pessoa que se diz Católico sair desse transe em que reina sua consciência.
Nós católicos cremos que Jesus é Deus e que não há salvação em outro nome.
Como então um Católico que se torna maçom, pode dá testemunho de cristão, sendo que para a maçonaria, Jesus não pode ser adorado e não é nada mais que um simples mestre?
PERGUNTEM A UM MAÇOM SE O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO PODE SER AO MESMO TEMPO JESUS CRISTO?! ISSO É INADMISSÍVEL PARA A MAÇONARIA. ENTÃO, PORQUE NÃO SERIA INADMISSÍVEL PARA NÓS, CATÓLICOS?!
POR ISSO É QUE A SANTA IGREJA CONDENOU E CONTINUA CONDENANDO A MAÇONARIA, ATRAVÉS DO DOCUMENTO "DECLARAÇÃO SOBRE A MAÇONARIA", QUE PODE SER LIDO DIRETO DO SITE DO VATICANO. (link abaixo).
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19831126_declaration-masonic_po.html
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Perdição podes achar em Salvador
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Art. 2 — Se é demonstrável a existência de Deus.
Art. 2 — Se é demonstrável a existência de Deus.
(Infra, q. 3, a. 5; III Sent., dist. 24, q. 1, a. 2, q. 1ª 2; Cont. Gent. I, 12; De Pot., q. 7, a. 3; in Boet. De Trin,
q. 1, a. 2)
O segundo discute-se assim — Parece que não é demonstrável a existência de Deus.
1. Pois, tal existência é artigo de fé. Ora, as coisas da fé não são demonstráveis, porque a demonstração
dá a ciência, e a fé é própria do que não é aparente, como se vê no Apóstolo (Heb 11,1). Logo, a
existência de Deus não é demonstrável.
2. Demais — O termo médio da demonstração é a quididade. Ora, não podemos saber o que é Deus,
como diz Damasceno. Logo, não lhe podemos demonstrar a existência.
3. Demais — Se se demonstrasse a existência de Deus, só poderia sê-lo pelos seus efeitos. Ora, sendo
Deus infinito e estes, finitos, e não havendo proporção entre o finito e o infinito, os efeitos não lhe são
proporcionados. E, como a causa se não pode demonstrar pelo efeito, que não lhe é proporcionado,
conclui-se que não se pode demonstrar a existência de Deus.
Mas, em contrário, diz a Escritura (Rm 1, 20): As coisas invisíveis de Deus se vêm depois da criação do
mundo, consideradas pelas obras que foram feitas. Ora, isto não se daria, se a existência de Deus não se
pudesse demonstrar pelas coisas feitas, pois o que primeiro se deve inteligir de um ser é se existe.
SOLUÇÃO. — Há duas espécies de demonstração. Uma, pela causa, pelo porquê das coisas, a qual se
apóia simplesmente nas causas primeiras. Outra, pelo efeito, que é chamada a posteriori, embora se
baseie no que é primeiro para nós; quando um efeito nos é mais manifesto que a sua causa, por ele
chegamos ao conhecimento desta. Ora, podemos demonstrar a existência da causa própria de um
efeito, sempre que este nos é mais conhecido que aquela; porque, dependendo os efeitos da causa, a
existência deles supõe, necessariamente, a preexistência desta. Por onde, não nos sendo evidente, a
existência de Deus é demonstrável pelos efeitos que conhecemos.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — A existência de Deus e outras noções semelhantes que,
pela razão natural, podem ser conhecidas de Deus, não são artigos de fé, como diz a Escritura (Rm 1,19),
mas preâmbulos a eles; pois, como a fé pressupõe o conhecimento natural, a graça pressupõe a
natureza, e a perfeição, o perfectível. Nada, entretanto, impede ser aquilo, que em si é demonstrável e
cognoscível, aceito como crível por alguém que não compreende a demonstração.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Quando se demonstra a causa pelo efeito, é necessário empregar este em
lugar da definição daquela, cuja existência se vai provar: e isto sobretudo se dá em relação a Deus. Pois,
para provar a existência de alguma coisa, é necessário tomar como termo médio o que significa o
nome e não o que a coisa é, porque a questão — o que é — segue-se à outra — se é. Ora, os nomes a
Deus se impõe pelos efeitos, como depois se mostrará; donde, demonstrando a existência de Deus, pelo
efeito, podemos tomar como termo médio a significação do nome de Deus.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Efeitos não proporcionados à causa não levam a um conhecimento perfeito
dela; todavia, por qualquer efeito nos pode ser, manifestamente, demonstrada a existência da causa,
como se disse. E assim, pelos seus efeitos, pode ser demonstrada a existência de Deus, embora por eles
não possamos perfeitamente conhecê-lo na sua essência.
(Infra, q. 3, a. 5; III Sent., dist. 24, q. 1, a. 2, q. 1ª 2; Cont. Gent. I, 12; De Pot., q. 7, a. 3; in Boet. De Trin,
q. 1, a. 2)
O segundo discute-se assim — Parece que não é demonstrável a existência de Deus.
1. Pois, tal existência é artigo de fé. Ora, as coisas da fé não são demonstráveis, porque a demonstração
dá a ciência, e a fé é própria do que não é aparente, como se vê no Apóstolo (Heb 11,1). Logo, a
existência de Deus não é demonstrável.
2. Demais — O termo médio da demonstração é a quididade. Ora, não podemos saber o que é Deus,
como diz Damasceno. Logo, não lhe podemos demonstrar a existência.
3. Demais — Se se demonstrasse a existência de Deus, só poderia sê-lo pelos seus efeitos. Ora, sendo
Deus infinito e estes, finitos, e não havendo proporção entre o finito e o infinito, os efeitos não lhe são
proporcionados. E, como a causa se não pode demonstrar pelo efeito, que não lhe é proporcionado,
conclui-se que não se pode demonstrar a existência de Deus.
Mas, em contrário, diz a Escritura (Rm 1, 20): As coisas invisíveis de Deus se vêm depois da criação do
mundo, consideradas pelas obras que foram feitas. Ora, isto não se daria, se a existência de Deus não se
pudesse demonstrar pelas coisas feitas, pois o que primeiro se deve inteligir de um ser é se existe.
SOLUÇÃO. — Há duas espécies de demonstração. Uma, pela causa, pelo porquê das coisas, a qual se
apóia simplesmente nas causas primeiras. Outra, pelo efeito, que é chamada a posteriori, embora se
baseie no que é primeiro para nós; quando um efeito nos é mais manifesto que a sua causa, por ele
chegamos ao conhecimento desta. Ora, podemos demonstrar a existência da causa própria de um
efeito, sempre que este nos é mais conhecido que aquela; porque, dependendo os efeitos da causa, a
existência deles supõe, necessariamente, a preexistência desta. Por onde, não nos sendo evidente, a
existência de Deus é demonstrável pelos efeitos que conhecemos.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — A existência de Deus e outras noções semelhantes que,
pela razão natural, podem ser conhecidas de Deus, não são artigos de fé, como diz a Escritura (Rm 1,19),
mas preâmbulos a eles; pois, como a fé pressupõe o conhecimento natural, a graça pressupõe a
natureza, e a perfeição, o perfectível. Nada, entretanto, impede ser aquilo, que em si é demonstrável e
cognoscível, aceito como crível por alguém que não compreende a demonstração.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Quando se demonstra a causa pelo efeito, é necessário empregar este em
lugar da definição daquela, cuja existência se vai provar: e isto sobretudo se dá em relação a Deus. Pois,
para provar a existência de alguma coisa, é necessário tomar como termo médio o que significa o
nome e não o que a coisa é, porque a questão — o que é — segue-se à outra — se é. Ora, os nomes a
Deus se impõe pelos efeitos, como depois se mostrará; donde, demonstrando a existência de Deus, pelo
efeito, podemos tomar como termo médio a significação do nome de Deus.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Efeitos não proporcionados à causa não levam a um conhecimento perfeito
dela; todavia, por qualquer efeito nos pode ser, manifestamente, demonstrada a existência da causa,
como se disse. E assim, pelos seus efeitos, pode ser demonstrada a existência de Deus, embora por eles
não possamos perfeitamente conhecê-lo na sua essência.
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Da dor. Ana Cecília de Sousa Bastos
DA DOR
Ana Cecília de Sousa Bastos
A dor é algo como se não fosse.
Derrapagem à beira do abismo
(aquele como se não estivesse).
Holofote sobre escura porção de sombras.
Eco à revelia do próprio eu
re-ver-be-ra-ção
por sobre o dia.
Fissura aberta minando,
ora esquecida ora sempre,
em alguma parte do corpo
como se fosse o todo.
Dasdô?
Na infância era uma prima
e seus olhos encovados
Ana Cecília de Sousa Bastos
A dor é algo como se não fosse.
Derrapagem à beira do abismo
(aquele como se não estivesse).
Holofote sobre escura porção de sombras.
Eco à revelia do próprio eu
re-ver-be-ra-ção
por sobre o dia.
Fissura aberta minando,
ora esquecida ora sempre,
em alguma parte do corpo
como se fosse o todo.
Dasdô?
Na infância era uma prima
e seus olhos encovados
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Escultura
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sábado, janeiro 06, 2018
FUROS. Charles Fonseca. Poesia.
FUROS
Charles Fonseca
Este amor embalsamado
Que me tens tu dás-me pena
De querer-te eu apenas
Na amizade do passado
No presente eu o espero
Vê-lo já lá no futuro
No esgarço todo em furo,
Todo em dores, semi etéreo.
Charles Fonseca
Este amor embalsamado
Que me tens tu dás-me pena
De querer-te eu apenas
Na amizade do passado
No presente eu o espero
Vê-lo já lá no futuro
No esgarço todo em furo,
Todo em dores, semi etéreo.
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Steve McCurry. Fotografia
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Viagem. Charles Fonseca. Poesia
VIAGEM
Charles Fonseca
Eu te agradeço pelo silêncio
Do que sentimos lá no passado
Tão longe, presente, afuturado,
Palco a orquestra baila em proscêncio
Auquele olhar silente que é tudo
O riso chora em farsa alegria
Teu perfume gostoso que um dia
Pensei sentir de ti em ex tudo
O que me destes no sonho na imagem
Nós dois a sós e a multidão
A aplaudir atores em vão
A nos amarmos sempre viagem
Charles Fonseca
Eu te agradeço pelo silêncio
Do que sentimos lá no passado
Tão longe, presente, afuturado,
Palco a orquestra baila em proscêncio
Auquele olhar silente que é tudo
O riso chora em farsa alegria
Teu perfume gostoso que um dia
Pensei sentir de ti em ex tudo
O que me destes no sonho na imagem
Nós dois a sós e a multidão
A aplaudir atores em vão
A nos amarmos sempre viagem
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sexta-feira, janeiro 05, 2018
Igreja Católica: Construtora da civilização ocidental Partre 1.2
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Praia do Guaibim. Agenildo Ramalho
Praia do Guaibim
Agenildo Ramalho
Sou uma pequena parte de um mar aberto, com águas claras de um volume incerto.
Tenho espumas de águas surfando na areia, onde vejo pessoas crédulas procurando uma sereia. Sou pista de passos e descansos diurnos, como também sou palco de amores noturnos.
Acolho ventos norte, sul e leste, mas o balançar dos coqueiros sempre os chamam de nordeste.
Casas coloridas margeiam o meu caminho, ladeadas de vegetação rasteira, com flores e também com espinhos.
Minhas águas salgadas não matam a sua sede, porém nos trazem alimentos através de uma rede.
Sou natureza à espera de quem cuide de mim, para sempre continuar sendo a bela praia do Guaibim.
Agenildo Ramalho
Sou uma pequena parte de um mar aberto, com águas claras de um volume incerto.
Tenho espumas de águas surfando na areia, onde vejo pessoas crédulas procurando uma sereia. Sou pista de passos e descansos diurnos, como também sou palco de amores noturnos.
Acolho ventos norte, sul e leste, mas o balançar dos coqueiros sempre os chamam de nordeste.
Casas coloridas margeiam o meu caminho, ladeadas de vegetação rasteira, com flores e também com espinhos.
Minhas águas salgadas não matam a sua sede, porém nos trazem alimentos através de uma rede.
Sou natureza à espera de quem cuide de mim, para sempre continuar sendo a bela praia do Guaibim.
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quinta-feira, janeiro 04, 2018
Carta de Caymmi a Jorge Amado
Jorge, meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma linda canção para Yemanjá, pois o reflexo do sol desenha seu manto em nosso mar, aqui na Pedra da Sereia. Quantas canções compus para Janaína, nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci.
Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês.
Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.
Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta.
Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?
Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha?
Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? Um bom filho-da-puta é o que ele é, nosso irmãozinho.
Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.
Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho.
A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.
Talvez Stela saiba, ela sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para Zélia e eu morro de saudade de vocês.
Quando vierem, me tragam um pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.
Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado, andamos por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de quinze e havia um ocre na parede de uma casa, nem te digo. Então ao voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com abarás e acarajés e gente em volta.
Se eu tivesse tempo, ia ser pintor, ganhava uma fortuna. O que me falta é tempo para pintar, compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô, conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas outras obrigações que me ocupam o dia inteiro. Cadê tempo pra pintar?
Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir ao trono de rainha?
Pois ontem, às quatro da tarde, um pouco mais ou menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando, indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de Londres, já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele para a Inglaterra? Não é inglês, nem nada, que faz em Londres? Um bom filho-da-puta é o que ele é, nosso irmãozinho.
Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James e de João Ubaldo, daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.
Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em peixe e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia. Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina, Adalgisa, Anália, Rosa morena, como vais morena Rosa, quantas outras e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te tendo de padrinho.
A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.
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...Carta de Caymmi a Jorge Amado,
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...Jorge Amado,
prosa
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FLORILÉGIO. Charles Fonseca. Poesia.
FLORILÉGIO
Charles Fonseca
São seis flores à mesa
Umas cheias de esperas
Outras plenas de sonhos
Umas em primavera
Outras já pleno outono
Rainhas entre princesas
Sobre a mesa há seis flores
Contidas no mesmo jarro
Só que em seis douram beleza
De cinco só restam talos
Ante duas que à mesa
Do peito florescem amores.
Charles Fonseca
São seis flores à mesa
Umas cheias de esperas
Outras plenas de sonhos
Umas em primavera
Outras já pleno outono
Rainhas entre princesas
Sobre a mesa há seis flores
Contidas no mesmo jarro
Só que em seis douram beleza
De cinco só restam talos
Ante duas que à mesa
Do peito florescem amores.
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.....Florilégio,
Charles Fonseca
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Sarah Vaughan - Hit Songs Collection
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73 anos. Os prazeres da mesa.
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.....Os prazeres da mesa
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quarta-feira, janeiro 03, 2018
Não vale agulhar meu coração
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.....Não vale agulhar meu coração
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Debaixo desse angu tem carne
"Angu é uma alimentação barata, cujo elemento básico é o fubá de milho ou farinha de mandioca. Foi largamente utilizado na alimentação dos escravos negros no Brasil.
Como as cozinheiras também eram escravas, freqüentemente se encontravam pedaços de carne que deveriam ser reservados aos feitores escondidos debaixo do angu de determinados escravos protegidos pela cozinheira ou por outra pessoa, geralmente o transportador dos alimentos ou seu distribuidor.
Por isso, se fosse observado que determinado escravo estava muito cuidadoso com sua porção de angu ou se houvesse preferência por uma outra, desconfiava-se sempre dessa diferença de tratamento. E todos pensavam que debaixo daquele angu devia haver carne."
Como as cozinheiras também eram escravas, freqüentemente se encontravam pedaços de carne que deveriam ser reservados aos feitores escondidos debaixo do angu de determinados escravos protegidos pela cozinheira ou por outra pessoa, geralmente o transportador dos alimentos ou seu distribuidor.
Por isso, se fosse observado que determinado escravo estava muito cuidadoso com sua porção de angu ou se houvesse preferência por uma outra, desconfiava-se sempre dessa diferença de tratamento. E todos pensavam que debaixo daquele angu devia haver carne."
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Aforismo,
Debaixo desse angu tem carne
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FALO. Charles Fonseca. Poesia.
FALO
Charles Fonseca
É com ele que me acho
Sem ele desapareço
Profundezas que mereço
Projeções com ele encaixo
Mas só no imaginário
Não ouso jamais dize-lo
A natureza por zelo
Clama a mim tão perdulário
Em não dizer com o falo
Em não falar tanto o medo
Por dizendo não mais tê-lo
E se o tendo mudo calo.
Charles Fonseca
É com ele que me acho
Sem ele desapareço
Profundezas que mereço
Projeções com ele encaixo
Mas só no imaginário
Não ouso jamais dize-lo
A natureza por zelo
Clama a mim tão perdulário
Em não dizer com o falo
Em não falar tanto o medo
Por dizendo não mais tê-lo
E se o tendo mudo calo.
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Porte de arma. 1
“A probabilidade de, por exemplo, um homicídio ocorrer por parte de um cidadão comum que porte uma arma, ainda que ilegalmente, é bastante reduzido se comparado ao número de homicídios cometidos por criminosos habituais.”
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Fidelis Antônio Fantin Junior,
Porte de arma
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Assim começamos nós dois
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terça-feira, janeiro 02, 2018
ESTRELA D’ALVA. Charles Fonseca. Poesia.
ESTRELA D’ALVA
Charles Fonseca
Pra mim não és mais que estrela
Cadente no negro universo.
Brilhas, mas és só um cometa
Fugindo tua luz do meu verso.
És como lágrima que rola.
Prefiro a estrela d’alva,
Bela, que no céu de minh’alma
Esmaece minha dor que chora.
Charles Fonseca
Pra mim não és mais que estrela
Cadente no negro universo.
Brilhas, mas és só um cometa
Fugindo tua luz do meu verso.
És como lágrima que rola.
Prefiro a estrela d’alva,
Bela, que no céu de minh’alma
Esmaece minha dor que chora.
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André Rieu - Don't cry for me Argentina live at Radio City, New York
Será difícil de compreender, que apesar de estar hoje
aqui,
Eu sou povo e jamais poderei me esquecer, peço
me creiam,
Que os meus luxos apenas disfarçam, mais nada que
um jogo burguês, são regras do cerimonial,
Eu tinha que aceitar, então mudar, e deixar de viver sem ilusão,
Sempre atrás da janela sempre atrás do portão.
Busquei ser livre, mais eu jamais deixarei de sonhar,
Que um dia irei merecer o amor que sentem por mim,
Não chores por mim Argentina, minha alma está contigo,
A vida inteira eu te dedico, mas não me deixes, Fica comigo,
Jamais o poder ambicionei, mentiras falaram de mim,
Meu lugar é do povo a quem sempre eu amei,
Eu só desejo sentir bem de perto o seu coração batendo por mim com fervor,
Que nunca me vou esquecer,
Não chores por mim Argentina, minha alma está contigo,
A vida inteira eu te dedico mas não me deixes fica comigo,
Eu falei demais, mas foi só pra convencê-los desta verdade,
Se ainda querem duvidar, é só pra dentro de mim, meu olhar....
aqui,
Eu sou povo e jamais poderei me esquecer, peço
me creiam,
Que os meus luxos apenas disfarçam, mais nada que
um jogo burguês, são regras do cerimonial,
Eu tinha que aceitar, então mudar, e deixar de viver sem ilusão,
Sempre atrás da janela sempre atrás do portão.
Busquei ser livre, mais eu jamais deixarei de sonhar,
Que um dia irei merecer o amor que sentem por mim,
Não chores por mim Argentina, minha alma está contigo,
A vida inteira eu te dedico, mas não me deixes, Fica comigo,
Jamais o poder ambicionei, mentiras falaram de mim,
Meu lugar é do povo a quem sempre eu amei,
Eu só desejo sentir bem de perto o seu coração batendo por mim com fervor,
Que nunca me vou esquecer,
Não chores por mim Argentina, minha alma está contigo,
A vida inteira eu te dedico mas não me deixes fica comigo,
Eu falei demais, mas foi só pra convencê-los desta verdade,
Se ainda querem duvidar, é só pra dentro de mim, meu olhar....
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