Um cão fareja e ouve a centenas de metros. Conhece a fisionomia do mau caráter. Não entra em férias nem dá encargos trabalhistas. É o melhor vigilante da sua segurança. Alegra-se com você e se entristece se lhe vê triste. Grande ou pequeno não importa. Este, para dentro de casa. Aquele, do lado de fora. Ambos para lhe alegrar e espantar os marginais.
quarta-feira, setembro 06, 2017
O cão. Charles Fonseca. Prosa
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