quinta-feira, agosto 31, 2017
Pensativo
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quarta-feira, agosto 30, 2017
Vivien Maier. Fotografia
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segunda-feira, agosto 28, 2017
O touro e o leão. Fabula. Esopo
Três touros pastavam juntos e tranquilos desde longa data. Um leão, escondido no mato, os espreitava na esperança de fazer deles seu jantar, mas estava receoso de atacá-los enquanto estivessem juntos. Finalmente, quando por meio de ardilosos e traiçoeiros discursos ele conseguiu separá-los, e tão logo eles pastavam sozinhos, atacou-os sem medo, e, devorou-os um após o outro à sua própria vontade.
Esopo
Esopo
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PAZ. Charles Fonseca. Poesia
PAZ
Charles Fonseca
Nunca mais comigo cara
Nem tampouco qual coroa
Quero estar só na lagoa
Onde a vida ao cais atraca
Muita paz um só remanso
Pós vulcão quero as cinzas
Fundo às águas cristalinas
Pás não, paz, enfim descanso.
Charles Fonseca
Nunca mais comigo cara
Nem tampouco qual coroa
Quero estar só na lagoa
Onde a vida ao cais atraca
Muita paz um só remanso
Pós vulcão quero as cinzas
Fundo às águas cristalinas
Pás não, paz, enfim descanso.
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ATORES. Charles Fonseca. Poesia
ATORES
Charles Fonseca
Vivo dores de amores
Morro de temores em vida
Vivem em minha alma atores
Correm em torno, partidas.
Partem pro meu passado
Vivos, parecem já mortos
São legião são coortes
Correm, só mudam de lado.
Charles Fonseca
Vivo dores de amores
Morro de temores em vida
Vivem em minha alma atores
Correm em torno, partidas.
Partem pro meu passado
Vivos, parecem já mortos
São legião são coortes
Correm, só mudam de lado.
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domingo, agosto 27, 2017
Avô.
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Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva.
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Crime psiquiátrico. Marcelo Ferreira Caixeta
Perguntas psiquiátricas que me foram feitas pela imprensa sobre o caso do garoto de 13 anos que matou a menina de 14 “porque não gostava do jeito dela andar”.
.....................
1/ Pergunta : “você acha que foi um crime psiquiátrico ? Por quê ?”
Resposta : todo crime que não pode ser compreendido psicologicamente pela maioria das pessoas tem um forte indício de ser um crime psiquiátrico. Por exemplo : é compreensível psicologicamente que uma pessoa mate outra porque “não gosta do modo como ela anda” ? É compreensível que ele a mate e, ainda com a faca nas mãos e roupa suja de sangue , vá até a sua escola e comunique o fato aos diretores ? É compreensível um garoto que, com 13 anos, já tenha uma “lista de mais dois colegas para morrer” ? Isso tudo afora o fato de ser um jovem muito isolado, poucos amigos, e, segundo a mídia, facilmente irritável, explosivo. Tudo isso pode ser o indício de uma psicopatologia psiquiátrica em curso.
2/ Que tipo de psicopatologia você acha que poderia estar acontecendo nesse caso ?
Resposta : só posso falar de modo geral, em tese geral, pois não examinei o paciente como médico psiquiatra. Mas a clínica diária psiquiátrica de adolescentes é muito cheia de casos como esse : os pacientes , nessa fase da vida, podem ter o que um psiquiatra alemão – Kretschmer - denominou de “síndrome do delírio sensitivo paranoide de referência” ( chamado, portanto, de “delírio de Gaupp-Kretschmer” ; Gaupp foi outro psiquiatra, professor de Kretschmer, que descreveu um quadro semelhante em um professor escolar) . O que é isso ? É um tipo de delírio, geralmente associado com sintomas depressivos, no qual o paciente sente que tudo que os outros fazem está referenciado a ele. Sente que se uma pessoa levanta a mão de um jeito, está referenciado a ele, se uma pessoa faz um gracejo, uma observação, um movimento inusitado, tudo isso está referenciado a ele. Ele fica desconfiado, arredio, e, quando há depressão associada, isso pode desembocar em agressividade. No delírio há uma limitação do lobo frontal, que é uma região do cérebro que nos inibe em determinados comportamentos. Quando esta região está falha – e no delírio sempre está – a pessoa pode desinibir-se, vir a praticar crimes que não praticaria em estado normal. Algumas pessoas, hoje chamadas de “psicopatas” por alguns psiquiatras, já podem nascer com um déficit cerebral nessa região, tornando-se assim “frios por natureza”, personalidades esquizóides.
Tais personalidades, quando delirantes , depressivas, psicóticas, podem vir a atuar “friamente” seus delírios criminais.
3/ Poderíamos então dizer que esse garoto tem características de “psicopata” ?
Resposta : hoje em dia o termo “psicopata”, em psiquiatria criminal-forense, remete à duas situações bem distintas ( e isso causa confusão na mídia ): em primeiro lugar, refere-se à pessoas que têm uma disfunção cerebral que leva à frieza, como eu disse acima. Em segundo lugar, o termo “psicopata” pode referir-se ao que hoje se chama, nas modernas classificações psiquiátricas, de “transtorno de personalidade antissocial”.
Não acho que o caso do garoto acima tenha características de “personalidade antissocial” ( por convenção, abaixo dos 18 anos fala-se em “distúrbio de conduta” pois a personalidade ainda não está completamente formada ) , pois tais pessoas têm um histórico bem rico de vários, variadíssimos, tipo de atividades delitivas, e esse garoto parece não ter isso : fugas, tráfico, crimes, múltiplas agressões, completa instabilidade psicomotora, familiar, escolar, geográfica, laboral, afetiva-conjugal, precocidade e hiperatividade sexual, vários tipos de atividades delitivas, vida errante, desenraizada, falta de apego a locais, pessoas, instituições, projetos de vida. Ao que me parece , o garoto não tem nada disso.
Por outro lado, o “psicopata frio” , que é outro tipo de psicopatia que eu falei, esse geralmente não tem delírios, é muito calculista, tem obsessões longas, fixas, sobre os crimes e sobre as fantasias criminais, os planeja, os esconde muito bem, com muita inteligência, tem um passado de frieza emocional geralmente bem explícita ( inclusive com animais, crianças ) e é uma condição bem crônica, não aguda. Como é uma condição psiquiátrica que exige também que o paciente tenha bastante “lógica” ( eles são inteligentes e calculistas, como eu disse ), geralmente isso não aparece na puberdade, onde a lógica do pensamento e do comportamento ainda não se instalou definitivamente, ainda há imaturidade sináptica ( conexões do cérebro ).
4/ Há tratamento para casos como esse ?
Resposta : exige uma expertise bem grande por parte do médico psiquiatra, por exemplo, tem de ser um médico com formação prática/teórica em psiquiatria do adolescente, psiquiatria forense e psicoterapia. Há necessidade de hospitalização psiquiátrica ( inclusive para mais exames diagnósticos e observação psicopatológica ) até o tratamento razoável da condição mental, ou seja, uma cessação razoável da periculosidade para terceiros. Mesmo após a hospitalização, é caso para ser seguido ambulatorialmente – em consultório – por no mínimo duas consultas por semana, pelo profissional gabaritado acima. Afora isso, o risco para terceiros, e mesmo para o paciente , é muito alto.
......................................
Marcelo Caixeta,[hospitalasmigo@gmail.com] médico psiquiatra, especialista em psiquiatria da infância e adolescência pela Universidade de Paris XI, pós-graduado em psiquiatria infantil pela USP, psiquiatra criminal ( forense ) pela AMB/ABPsiq
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1/ Pergunta : “você acha que foi um crime psiquiátrico ? Por quê ?”
Resposta : todo crime que não pode ser compreendido psicologicamente pela maioria das pessoas tem um forte indício de ser um crime psiquiátrico. Por exemplo : é compreensível psicologicamente que uma pessoa mate outra porque “não gosta do modo como ela anda” ? É compreensível que ele a mate e, ainda com a faca nas mãos e roupa suja de sangue , vá até a sua escola e comunique o fato aos diretores ? É compreensível um garoto que, com 13 anos, já tenha uma “lista de mais dois colegas para morrer” ? Isso tudo afora o fato de ser um jovem muito isolado, poucos amigos, e, segundo a mídia, facilmente irritável, explosivo. Tudo isso pode ser o indício de uma psicopatologia psiquiátrica em curso.
2/ Que tipo de psicopatologia você acha que poderia estar acontecendo nesse caso ?
Resposta : só posso falar de modo geral, em tese geral, pois não examinei o paciente como médico psiquiatra. Mas a clínica diária psiquiátrica de adolescentes é muito cheia de casos como esse : os pacientes , nessa fase da vida, podem ter o que um psiquiatra alemão – Kretschmer - denominou de “síndrome do delírio sensitivo paranoide de referência” ( chamado, portanto, de “delírio de Gaupp-Kretschmer” ; Gaupp foi outro psiquiatra, professor de Kretschmer, que descreveu um quadro semelhante em um professor escolar) . O que é isso ? É um tipo de delírio, geralmente associado com sintomas depressivos, no qual o paciente sente que tudo que os outros fazem está referenciado a ele. Sente que se uma pessoa levanta a mão de um jeito, está referenciado a ele, se uma pessoa faz um gracejo, uma observação, um movimento inusitado, tudo isso está referenciado a ele. Ele fica desconfiado, arredio, e, quando há depressão associada, isso pode desembocar em agressividade. No delírio há uma limitação do lobo frontal, que é uma região do cérebro que nos inibe em determinados comportamentos. Quando esta região está falha – e no delírio sempre está – a pessoa pode desinibir-se, vir a praticar crimes que não praticaria em estado normal. Algumas pessoas, hoje chamadas de “psicopatas” por alguns psiquiatras, já podem nascer com um déficit cerebral nessa região, tornando-se assim “frios por natureza”, personalidades esquizóides.
Tais personalidades, quando delirantes , depressivas, psicóticas, podem vir a atuar “friamente” seus delírios criminais.
3/ Poderíamos então dizer que esse garoto tem características de “psicopata” ?
Resposta : hoje em dia o termo “psicopata”, em psiquiatria criminal-forense, remete à duas situações bem distintas ( e isso causa confusão na mídia ): em primeiro lugar, refere-se à pessoas que têm uma disfunção cerebral que leva à frieza, como eu disse acima. Em segundo lugar, o termo “psicopata” pode referir-se ao que hoje se chama, nas modernas classificações psiquiátricas, de “transtorno de personalidade antissocial”.
Não acho que o caso do garoto acima tenha características de “personalidade antissocial” ( por convenção, abaixo dos 18 anos fala-se em “distúrbio de conduta” pois a personalidade ainda não está completamente formada ) , pois tais pessoas têm um histórico bem rico de vários, variadíssimos, tipo de atividades delitivas, e esse garoto parece não ter isso : fugas, tráfico, crimes, múltiplas agressões, completa instabilidade psicomotora, familiar, escolar, geográfica, laboral, afetiva-conjugal, precocidade e hiperatividade sexual, vários tipos de atividades delitivas, vida errante, desenraizada, falta de apego a locais, pessoas, instituições, projetos de vida. Ao que me parece , o garoto não tem nada disso.
Por outro lado, o “psicopata frio” , que é outro tipo de psicopatia que eu falei, esse geralmente não tem delírios, é muito calculista, tem obsessões longas, fixas, sobre os crimes e sobre as fantasias criminais, os planeja, os esconde muito bem, com muita inteligência, tem um passado de frieza emocional geralmente bem explícita ( inclusive com animais, crianças ) e é uma condição bem crônica, não aguda. Como é uma condição psiquiátrica que exige também que o paciente tenha bastante “lógica” ( eles são inteligentes e calculistas, como eu disse ), geralmente isso não aparece na puberdade, onde a lógica do pensamento e do comportamento ainda não se instalou definitivamente, ainda há imaturidade sináptica ( conexões do cérebro ).
4/ Há tratamento para casos como esse ?
Resposta : exige uma expertise bem grande por parte do médico psiquiatra, por exemplo, tem de ser um médico com formação prática/teórica em psiquiatria do adolescente, psiquiatria forense e psicoterapia. Há necessidade de hospitalização psiquiátrica ( inclusive para mais exames diagnósticos e observação psicopatológica ) até o tratamento razoável da condição mental, ou seja, uma cessação razoável da periculosidade para terceiros. Mesmo após a hospitalização, é caso para ser seguido ambulatorialmente – em consultório – por no mínimo duas consultas por semana, pelo profissional gabaritado acima. Afora isso, o risco para terceiros, e mesmo para o paciente , é muito alto.
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Cometeu crime quem te fez bonsai
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sábado, agosto 26, 2017
Este é lindo
Clique abaixo:
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Steve McCurry. Fotografia
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Apocalipse, 21
1.Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. 2.Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo. 3.Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. 4.Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição. 5.Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 6.Novamente me disse: Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. 7.O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. 8.Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte. 9.Então veio um dos sete Anjos que tinham as sete taças cheias dos sete últimos flagelos e disse-me: Vem, e mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro. 10.Levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, 11.revestida da glória de Deus. Assemelhava-se seu esplendor a uma pedra muito preciosa, tal como o jaspe cristalino. 12.Tinha grande e alta muralha com doze portas, guardadas por doze anjos. Nas portas estavam gravados os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. 13.Ao oriente havia três portas, ao setentrião três portas, ao sul três portas e ao ocidente três portas. 14.A muralha da cidade tinha doze fundamentos com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 15.Quem falava comigo trazia uma vara de ouro como medida para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. 16.A cidade formava um quadrado: o comprimento igualava à largura. Mediu a cidade com a vara: doze mil estádios. O comprimento, a largura e a altura eram iguais. 17.E mediu a muralha: cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida humana empregada pelo anjo. 18.O material da muralha era jaspe, e a cidade ouro puro, semelhante a puro cristal. 19.Os alicerces da muralha da cidade eram ornados de toda espécie de pedras preciosas: o primeiro era de jaspe, o segundo de safira, o terceiro de calcedônia, o quarto de esmeralda, 20.o quinto de sardônica, o sexto de cornalina, o sétimo de crisólito, o oitavo de berilo, o nono de topázio, o décimo de crisóparo, o undécimo de jacinto e o duodécimo de ametista. 21.Cada uma das doze portas era feita de uma só pérola e a avenida da cidade era de ouro, transparente como cristal. 22.Não vi nela, porém, templo algum, porque o Senhor Deus Dominador é o seu templo, assim como o Cordeiro. 23.A cidade não necessita de sol nem de lua para iluminar, porque a glória de Deus a ilumina, e a sua luz é o Cordeiro. 24.As nações andarão à sua luz, e os reis da terra levar-lhe-ão a sua opulência. 25.As suas portas não se fecharão diariamente, pois não haverá noite. 26.Levar-lhe-ão a opulência e a honra das nações. 27.Nela não entrará nada de profano nem ninguém que pratique abominações e mentiras, mas unicamente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro."
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O banho. Ribeiro Couto. Poesia
O BANHO
Ribeiro Couto
Junto à ponte do ribeirão
Meninos brincam nus dentro da água faiscante.
O sol brilha nos corpos molhados,
Cobertos de escamas líquidas.
Da igreja velha, no alto do morro,
O sino manda lentamente um dobre fúnebre.
Na esquina da cadeia desemboca o enterro.
O caixão negro, listado de amarelo,
Pende dos braços de quatro homens de preto.
Vêm a passo cadenciado os amigos, seguindo,
O chapéu na mão, a cabeça baixa.
As botas rústicas, no completo silêncio,
Fazem na areia do chão o áspero rumor de vidro
[ moído.
O sino dobra vagaroso: dobre triste
Na tarde clara que dá pena de morrer.
Cheios do inexplicável respeito pela morte
Os meninos correram para baixo da ponte,
Como se a sua nudez pura pudesse ofender a
[ morte.
Vai agora subindo o morro do cemitério
O caixão negro listado de ouro.
Já não se vê mais, desapareceu atrás do mato.
E na água fugitiva do ribeirão
Os corpos nus cambalhoteiam de novo
Com o sentimento espontâneo e invencível da
[ vida.
Ribeiro Couto
Junto à ponte do ribeirão
Meninos brincam nus dentro da água faiscante.
O sol brilha nos corpos molhados,
Cobertos de escamas líquidas.
Da igreja velha, no alto do morro,
O sino manda lentamente um dobre fúnebre.
Na esquina da cadeia desemboca o enterro.
O caixão negro, listado de amarelo,
Pende dos braços de quatro homens de preto.
Vêm a passo cadenciado os amigos, seguindo,
O chapéu na mão, a cabeça baixa.
As botas rústicas, no completo silêncio,
Fazem na areia do chão o áspero rumor de vidro
[ moído.
O sino dobra vagaroso: dobre triste
Na tarde clara que dá pena de morrer.
Cheios do inexplicável respeito pela morte
Os meninos correram para baixo da ponte,
Como se a sua nudez pura pudesse ofender a
[ morte.
Vai agora subindo o morro do cemitério
O caixão negro listado de ouro.
Já não se vê mais, desapareceu atrás do mato.
E na água fugitiva do ribeirão
Os corpos nus cambalhoteiam de novo
Com o sentimento espontâneo e invencível da
[ vida.
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sexta-feira, agosto 25, 2017
Atos dos Apóstolos, 21
1.Depois de nos separarmos dele, embarcamos e fomos em direção a Cós, e no dia seguinte a Rodes e dali a Pátara. 2.Encontramos aí um navio que ia partir para a Fenícia. Entramos e seguimos viagem. 3.Quando estávamos à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, continuamos rumo à Síria e aportamos em Tiro, onde o navio devia ser descarregado. 4.Como achássemos uns discípulos, detivemo-nos com eles por sete dias. Eles, sob a inspiração do Espírito, aconselhavam Paulo que não subisse a Jerusalém. 5.Mas, passados que foram esses dias, partimos e seguimos a nossa viagem. Todos eles com suas mulheres e filhos acompanharam-nos até fora da cidade. Ajoelhados na praia, fizemos a nossa oração. 6.Despedimo-nos então e embarcamos, enquanto eles voltaram para suas casas. 7.Navegando, fomos de Tiro a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, passando um dia com eles. 8.Partindo no dia seguinte, chegamos a Cesaréia e, entrando na casa de Filipe, o Evangelista, que era um dos sete (diáconos), ficamos com ele. 9.Tinha quatro filhas virgens que profetizavam. 10.Já estávamos aí fazia alguns dias, quando chegou da Judéia um profeta, chamado Ágabo. 11.Veio ter conosco, tomou o cinto de Paulo e, amarrando-se com ele pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: assim os judeus em Jerusalém ligarão o homem a quem pertence este cinto e o entregarão às mãos dos pagãos. 12.A estas palavras, nós e os fiéis que eram daquele lugar, rogamos-lhe que não subisse a Jerusalém. 13.Paulo, porém, respondeu: Por que chorais e me magoais o coração? Pois eu estou pronto não só a ser preso, mas também a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. 14.Como não pudéssemos persuadi-lo, desistimos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor! 15.Depois desses dias, terminados os preparativos, subimos a Jerusalém. 16.Foram também conosco alguns dos discípulos de Cesaréia, que nos levaram à casa de Menason de Chipre, um antigo discípulo em cuja casa nos devíamos hospedar. 17.À nossa chegada em Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. 18.No dia seguinte, Paulo dirigiu-se conosco à casa de Tiago, onde todos os anciãos se reuniram. 19.Tendo-os saudado, contou-lhes uma por uma todas as coisas que Deus fizera entre os pagãos por seu ministério. 20.Ouvindo isso, glorificaram a Deus e disseram a Paulo: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus abraçaram a fé sem abandonar seu zelo pela lei. 21.Eles têm ouvido dizer de ti que ensinas os judeus, que vivem entre os gentios, a deixarem Moisés, dizendo que não devem circuncidar os seus filhos nem observar os costumes (mosaicos). 22.Que se há de fazer? Sem dúvida, saberão de tua chegada. 23.Faze, pois, o que te vamos dizer. Temos aqui quatro homens que têm um voto. 24.Toma-os contigo, faze com eles os ritos da purificação e paga por eles (a oferta obrigatória) para que rapem a cabeça. Então todos saberão que é falso quanto de ti ouviram, mas que também tu guardas a lei. 25.Mas a respeito dos que creram dentre os gentios, já escrevemos, ordenando que se abstenham do que for sacrificado aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da fornicação. 26.Então Paulo acompanhou aqueles homens no dia seguinte e, purificando-se com eles, entrou no templo e fez aí uma declaração do termo do voto, findo o qual se devia oferecer um sacrifício a favor de cada um deles. 27.Ao fim dos sete dias, os judeus, vindos da Ásia, viram Paulo no templo e amotinaram todo o povo. Lançando-lhe as mãos, 28.gritavam: Ó judeus, valei-nos! Este é o homem que por toda parte prega a todos contra o povo, a lei e o templo. Além disso, introduziu até gregos no templo e profanou o lugar santo. 29.É que tinham visto Trófimo, de Éfeso, com ele na cidade, e pensavam que Paulo o tivesse introduzido no templo. 30.Alvoroçou-se toda a cidade com grande ajuntamento de povo. Agarraram Paulo e arrastaram-no para fora do templo, cujas portas se fecharam imediatamente. 31.Como quisessem matá-lo, o tribuno da coorte foi avisado de que toda Jerusalém estava amotinada. 32.Ele tomou logo soldados e oficiais e correu aos manifestantes. Estes, ao avistarem o tribuno e os saldados, cessaram de espancar Paulo. 33.Aproximando-se então o tribuno, prendeu-o e mandou acorrentá-lo com duas cadeias. Perguntou então quem era e o que havia feito. 34.Na multidão todos gritavam de tal modo que, não podendo apurar a verdade por causa do tumulto, mandou que fosse recolhido à cidadela. 35.Quando Paulo chegou às escadas, foi carregado pelos soldados, por causa do furor da multidão. 36.O povo o seguia em massa dizendo aos gritos: À morte 37.Quando estava para ser introduzido na fortaleza, Paulo perguntou ao tribuno: É-me permitido dizer duas palavras? Este respondeu: Sabes o grego! 38.Não és tu, portanto, aquele egípcio que há tempos levantou um tumulto e conduziu ao deserto quatro mil extremistas? 39.Paulo replicou: Eu sou judeu, natural de Tarso, na Cilícia, cidadão dessa ilustre cidade. Mas rogo-te que me permitas falar ao povo. 40.O tribuno lho permitiu. Paulo, em pé nos degraus, acenou ao povo com a mão e se fez um grande silêncio. Falou em língua hebraica do seguinte modo:"
(continua)
(continua)
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Quando a fotógrafa ajuda. 72
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Em geral, o rabo não abana o cachorro, é o cachorro que abana o rabo
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quinta-feira, agosto 24, 2017
Getúlio morreu. Charles Fonseca. Prosa
Aos 11 anos de idade pedi licença à professora para ir fazer xixi na casa do dono do cinema em Ibicuí. De volta, ouvi num Phillips holandês na Rádio Nacional o locutor com voz embargada dizer repetidas vezes "Brasileiros, Getúlio está morto". Saltitante, corri para a escola na Rua Apertada e disse baixinho à Professora Zefinha: Getúlio está morto. Pálida, ela se levantou e trêmula disse a todos: "Vamos rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria. Getúlio está morto. Após as rezas todos saíram em fila silentes em direção à Igreja Católica o que não me era permitido por meus pais protestantes. Corri para casa e encontrei meu pai chorando ao pé do rádio e me disse: "Filho o pai dos pobres morreu". À noite uma procissão silenciosa com velas acesas saiu pelas ruas do povoado sem luz elétrica em velório contrito tendo à frente petebistas. Udenistas e pessedistas olhavam respeitosos.
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quarta-feira, agosto 23, 2017
São João, 21
1.Depois disso, tornou Jesus a manifestar-se aos seus discípulos junto ao lago de Tiberíades. Manifestou-se deste modo:
2.Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galiléia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos.
3.Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe eles: Também nós vamos contigo. Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam.
4.Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram.
5.Perguntou-lhes Jesus: Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer? Não, responderam-lhe.
6.Disse-lhes ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.
7.Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas.
8.Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados).
9.Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão.
10.Disse-lhes Jesus: Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes.
11.Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
12.Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: Quem és tu?, pois bem sabiam que era o Senhor.
13.Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe.
14.Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado.
15.Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
16.Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
17.Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.
18.Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres.
19.Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: Segue-me!
20.Voltando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu peito, durante a ceia, e lhe perguntara: Senhor, quem é que te há de trair?).
21.Vendo-o, Pedro perguntou a Jesus: Senhor, e este? Que será dele?
22.Respondeu-lhe Jesus: Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Segue-me tu.
23.Correu por isso o boato entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não lhe disse: Não morrerá, mas: Que te importa se quero que ele fique assim até que eu venha?
24.Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho.
25.Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.
2.Estavam juntos Simão Pedro, Tomé (chamado Dídimo), Natanael (que era de Caná da Galiléia), os filhos de Zebedeu e outros dois dos seus discípulos.
3.Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Responderam-lhe eles: Também nós vamos contigo. Partiram e entraram na barca. Naquela noite, porém, nada apanharam.
4.Chegada a manhã, Jesus estava na praia. Todavia, os discípulos não o reconheceram.
5.Perguntou-lhes Jesus: Amigos, não tendes acaso alguma coisa para comer? Não, responderam-lhe.
6.Disse-lhes ele: Lançai a rede ao lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes.
7.Então aquele discípulo, que Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se às águas.
8.Os outros discípulos vieram na barca, arrastando a rede dos peixes (pois não estavam longe da terra, senão cerca de duzentos côvados).
9.Ao saltarem em terra, viram umas brasas preparadas e um peixe em cima delas, e pão.
10.Disse-lhes Jesus: Trazei aqui alguns dos peixes que agora apanhastes.
11.Subiu Simão Pedro e puxou a rede para a terra, cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
12.Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousou perguntar-lhe: Quem és tu?, pois bem sabiam que era o Senhor.
13.Jesus aproximou-se, tomou o pão e lhos deu, e do mesmo modo o peixe.
14.Era esta já a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado.
15.Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
16.Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
17.Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.
18.Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres.
19.Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou: Segue-me!
20.Voltando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu peito, durante a ceia, e lhe perguntara: Senhor, quem é que te há de trair?).
21.Vendo-o, Pedro perguntou a Jesus: Senhor, e este? Que será dele?
22.Respondeu-lhe Jesus: Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Segue-me tu.
23.Correu por isso o boato entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus não lhe disse: Não morrerá, mas: Que te importa se quero que ele fique assim até que eu venha?
24.Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho.
25.Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.
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A pipoca.
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Pós tudo. Augusto de Campos. Poesia
MUDAR?…
MUDEI!…
QUIS TUDO, TUDO…
AGORA, (a) PÓS TUDO
EXTUDO
MUDO
MUDEI!…
QUIS TUDO, TUDO…
AGORA, (a) PÓS TUDO
EXTUDO
MUDO
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Sono. Dali. Pintura
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segunda-feira, agosto 21, 2017
A turba. Freud
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domingo, agosto 20, 2017
O porte elegante da palmeira
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São Mateus, 21
1.Aproximavam-se de Jerusalém. Quando chegaram a Betfagé, perto do monte das Oliveiras, Jesus enviou dois de seus discípulos, 2.dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte. Encontrareis logo uma jumenta amarrada e com ela seu jumentinho. Desamarrai-os e trazei-mos. 3.Se alguém vos disser qualquer coisa, respondei-lhe que o Senhor necessita deles e que ele sem demora os devolverá. 4.Assim, neste acontecimento, cumpria-se o oráculo do profeta: 5.Dizei à filha de Sião: Eis que teu rei vem a ti, cheio de doçura, montado numa jumenta, num jumentinho, filho da que leva o jugo (Zc 9,9). 6.Os discípulos foram e executaram a ordem de Jesus. 7.Trouxeram a jumenta e o jumentinho, cobriram-nos com seus mantos e fizeram-no montar. 8.Então a multidão estendia os mantos pelo caminho, cortava ramos de árvores e espalhava-os pela estrada. 9.E toda aquela multidão, que o precedia e que o seguia, clamava: Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus! 10.Quando ele entrou em Jerusalém, alvoroçou-se toda a cidade, perguntando: Quem é este? 11.A multidão respondia: É Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia. 12.Jesus entrou no templo e expulsou dali todos aqueles que se entregavam ao comércio. Derrubou as mesas dos cambistas e os bancos dos negociantes de pombas, 13.e disse-lhes: Está escrito: Minha casa é uma casa de oração (Is 56,7), mas vós fizestes dela um covil de ladrões (Jr 7,11)! 14.Os cegos e os coxos vieram a ele no templo e ele os curou, 15.com grande indignação dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas que assistiam a seus milagres e ouviam os meninos gritar no templo: Hosana ao filho de Davi! 16.Disseram-lhe eles: Ouves o que dizem eles? Perfeitamente, respondeu-lhes Jesus. Nunca lestes estas palavras: Da boca dos meninos e das crianças de peito tirastes o vosso louvor (Sl 8,3)? 17.Depois os deixou e saiu da cidade para hospedar-se em Betânia. 18.De manhã, voltando à cidade, teve fome. 19.Vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas só achou nela folhas; e disse-lhe: Jamais nasça fruto de ti! 20.E imediatamente a figueira secou. À vista disto, os discípulos ficaram estupefatos e disseram: Como ficou seca num instante a figueira?! 21.Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos declaro que, se tiverdes fé e não hesitardes, não só fareis o que foi feito a esta figueira, mas ainda se disserdes a esta montanha: Levanta-te daí e atira-te ao mar, isso se fará... 22.Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis. 23.Dirigiu-se Jesus ao templo. E, enquanto ensinava, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se e perguntaram-lhe: Com que direito fazes isso? Quem te deu esta autoridade? 24.Respondeu-lhes Jesus: Eu vos proporei também uma questão. Se responderdes, eu vos direi com que direito o faço. 25.Donde procedia o batismo de João: do céu ou dos homens? Ora, eles raciocinavam entre si: Se respondermos: Do céu, ele nos dirá: Por que não crestes nele? 26.E se dissermos: Dos homens, é de temer-se a multidão, porque todo o mundo considera João como profeta. 27.Responderam a Jesus: Não sabemos. Pois eu tampouco vos digo, retorquiu Jesus, com que direito faço estas coisas. 28.Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. 29.Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. 30.Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. 31.Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe. E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus! 32.João veio a vós no caminho da justiça e não crestes nele. Os publicanos, porém, e as prostitutas creram nele. E vós, vendo isto, nem fostes tocados de arrependimento para crerdes nele. 33.Ouvi outra parábola: havia um pai de família que plantou uma vinha. Cercou-a com uma sebe, cavou um lagar e edificou uma torre. E, tendo-a arrendado a lavradores, deixou o país. 34.Vindo o tempo da colheita, enviou seus servos aos lavradores para recolher o produto de sua vinha. 35.Mas os lavradores agarraram os servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram o terceiro. 36.Enviou outros servos em maior número que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 37.Enfim, enviou seu próprio filho, dizendo: Hão de respeitar meu filho. 38.Os lavradores, porém, vendo o filho, disseram uns aos outros: Eis o herdeiro! Matemo-lo e teremos a sua herança! 39.Lançaram-lhe as mãos, conduziram-no para fora da vinha e o assassinaram. 40.Pois bem: quando voltar o senhor da vinha, que fará ele àqueles lavradores? 41.Responderam-lhe: Mandará matar sem piedade aqueles miseráveis e arrendará sua vinha a outros lavradores que lhe pagarão o produto em seu tempo. 42.Jesus acrescentou: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)? 43.Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele. 44.[Aquele que tropeçar nesta pedra, far-se-á em pedaços; e aquele sobre quem ela cair será esmagado.] 45.Ouvindo isto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus compreenderam que era deles que Jesus falava. 46.E procuravam prendê-lo; mas temeram o povo, que o tinha por um profeta."
São Mateus, 21
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sábado, agosto 19, 2017
É impossível alumiar-nos o raio divino sem ser circunvelado pela variedade dos véus sagrados.
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O pai
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Art. 9 — Se a doutrina sagrada deve usar de metáforas. Suma Teológica. São Tomas de Aquino
(I Sent. Prol., a. 5; dist. XXXIV, q. 3, a. 1.2; III Cont. Gent., cap. CXIX; in Boet. De Trin., q. 2, a. 4)
O nono discute-se assim — Parece não dever a doutrina sagrada usar de metáforas.
1. — Pois o que é próprio de doutrina ínfima não pode convir a esta ciência, que ocupa, entre todas, o
lugar supremo, como já se disse (a. 5). Ora, proceder por comparações e representações é próprio da
poética, ínfima entre todas as doutrinas. Logo, usar de tais comparações não convém a esta ciência.
2. Demais — esta doutrina considera-se como ordenada à manifestação da verdade e, por isso, prêmio é
prometido aos seus expositores (Eccle 24, 31): Aqueles que me esclarecem têm a vida eterna. Ora, nas
comparações, a verdade se oculta. Logo, não convém a esta doutrina ensinar as coisas divinas por
comparação com as corpóreas.
3. Demais — quanto mais sublimes as criaturas, tanto mais se assemelham a Deus. Se, pois, algumas
delas são assimiladas, metaforicamente, a Deus, para tal hão de, necessariamente e sobretudo, ser
escolhidas as mais sublimes e não as ínfimas; o que, entretanto freqüentemente se encontra na
Escritura.
Mas, em contrário, a Escritura (Os 12, 10): Eu lhes multipliquei as visões; e pela mão dos mesmos
profetas fui representado. Ora, transmitir alguma coisa, com semelhança, é metafórico. Logo, é próprio
da doutrina sagrada usar de metáforas.
SOLUÇÃO. — É conveniente à Sagrada Escritura transmitir as coisas divinas e espirituais por
comparações metafóricas com as corpóreas. Pois, provendo Deus a todos, segundo a natureza de cada
um, e sendo natural ao homem chegar, pelos sensíveis, aos inteligíveis — pois todo o nosso
conhecimento começa pelos sentidos — convenientemente, a Sagrada Escritura nos transmite as coisas
espirituais por comparações metafóricas com as corpóreas. E é isto o que diz Dionísio: É impossível
alumiar-nos o raio divino sem ser circumvelado pela variedade dos véus sagrados.
Também convém à Sagrada Escritura, comumente proposta a todos, segundo o Apóstolo (Rm 1, 14) —
Eu sou devedor a sábios e a ignorantes — propor as coisas espirituais por comparações com as
corpóreas para que, ao menos assim, as compreendam os rudes, não idôneos para conceber os
inteligíveis em si.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — A poética usa de metáforas para representar, pois a
representação é naturalmente deleitável ao homem. Ao passo que a doutrina sagrada dela usa por
necessidade e utilidade, como se disse.
RESPOSTA À SEGUNDA. — O raio da divina revelação não se destrói, como diz Dionísio, pelas figuras
sensíveis que o velam, mas persiste na sua verdade. E não permitem, assim, que permaneçam nas
semelhanças os espíritos aos quais foi feita a revelação; antes, eleva-os ao conhecimento dos inteligíveis
e, por eles também outros se instruem no referente a tais assuntos. Por onde, o que em um lugar da
Escritura é exposto metaforicamente, o é, em outros, mais expressamente. E, ainda o próprio ocultar
das figuras é útil, para exercício dos estudiosos e contra a irrisão dos infiéis, dos quais diz o Evangelho
(Mt 7, 6): Não deis aos cães o que é santo.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Como ensina Dionísio, é mais conveniente, pelas três razões seguintes, que
as coisas divinas se transmitam, na Escritura, sob figura de corpos vis, do que sob a de corpos nobres —
Primeiro, porque, assim, mais a alma humana se livra do erro; pois é manifesto que tais coisas não se
dizem propriamente de Deus. O que poderia ser dúbio se as coisas divinas fossem descritas sob figuras
de corpos nobres, sobretudo para aqueles que nada de mais nobre conhecem que os corpos. —
Segundo, por ser este método mais conforme ao conhecimento que temos de Deus nesta vida; pois
dele, mais do que aquilo que é, se nos manifesta o que não é. Por onde, as semelhanças com as coisas
mais afastadas de Deus, mais verdadeiro nos tornam pensar, que as ultrapassa o que de Deus dizemos
ou cogitamos. — Terceiro, porque assim mais se ocultam aos indignos as coisas divinas.
O nono discute-se assim — Parece não dever a doutrina sagrada usar de metáforas.
1. — Pois o que é próprio de doutrina ínfima não pode convir a esta ciência, que ocupa, entre todas, o
lugar supremo, como já se disse (a. 5). Ora, proceder por comparações e representações é próprio da
poética, ínfima entre todas as doutrinas. Logo, usar de tais comparações não convém a esta ciência.
2. Demais — esta doutrina considera-se como ordenada à manifestação da verdade e, por isso, prêmio é
prometido aos seus expositores (Eccle 24, 31): Aqueles que me esclarecem têm a vida eterna. Ora, nas
comparações, a verdade se oculta. Logo, não convém a esta doutrina ensinar as coisas divinas por
comparação com as corpóreas.
3. Demais — quanto mais sublimes as criaturas, tanto mais se assemelham a Deus. Se, pois, algumas
delas são assimiladas, metaforicamente, a Deus, para tal hão de, necessariamente e sobretudo, ser
escolhidas as mais sublimes e não as ínfimas; o que, entretanto freqüentemente se encontra na
Escritura.
Mas, em contrário, a Escritura (Os 12, 10): Eu lhes multipliquei as visões; e pela mão dos mesmos
profetas fui representado. Ora, transmitir alguma coisa, com semelhança, é metafórico. Logo, é próprio
da doutrina sagrada usar de metáforas.
SOLUÇÃO. — É conveniente à Sagrada Escritura transmitir as coisas divinas e espirituais por
comparações metafóricas com as corpóreas. Pois, provendo Deus a todos, segundo a natureza de cada
um, e sendo natural ao homem chegar, pelos sensíveis, aos inteligíveis — pois todo o nosso
conhecimento começa pelos sentidos — convenientemente, a Sagrada Escritura nos transmite as coisas
espirituais por comparações metafóricas com as corpóreas. E é isto o que diz Dionísio: É impossível
alumiar-nos o raio divino sem ser circumvelado pela variedade dos véus sagrados.
Também convém à Sagrada Escritura, comumente proposta a todos, segundo o Apóstolo (Rm 1, 14) —
Eu sou devedor a sábios e a ignorantes — propor as coisas espirituais por comparações com as
corpóreas para que, ao menos assim, as compreendam os rudes, não idôneos para conceber os
inteligíveis em si.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — A poética usa de metáforas para representar, pois a
representação é naturalmente deleitável ao homem. Ao passo que a doutrina sagrada dela usa por
necessidade e utilidade, como se disse.
RESPOSTA À SEGUNDA. — O raio da divina revelação não se destrói, como diz Dionísio, pelas figuras
sensíveis que o velam, mas persiste na sua verdade. E não permitem, assim, que permaneçam nas
semelhanças os espíritos aos quais foi feita a revelação; antes, eleva-os ao conhecimento dos inteligíveis
e, por eles também outros se instruem no referente a tais assuntos. Por onde, o que em um lugar da
Escritura é exposto metaforicamente, o é, em outros, mais expressamente. E, ainda o próprio ocultar
das figuras é útil, para exercício dos estudiosos e contra a irrisão dos infiéis, dos quais diz o Evangelho
(Mt 7, 6): Não deis aos cães o que é santo.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Como ensina Dionísio, é mais conveniente, pelas três razões seguintes, que
as coisas divinas se transmitam, na Escritura, sob figura de corpos vis, do que sob a de corpos nobres —
Primeiro, porque, assim, mais a alma humana se livra do erro; pois é manifesto que tais coisas não se
dizem propriamente de Deus. O que poderia ser dúbio se as coisas divinas fossem descritas sob figuras
de corpos nobres, sobretudo para aqueles que nada de mais nobre conhecem que os corpos. —
Segundo, por ser este método mais conforme ao conhecimento que temos de Deus nesta vida; pois
dele, mais do que aquilo que é, se nos manifesta o que não é. Por onde, as semelhanças com as coisas
mais afastadas de Deus, mais verdadeiro nos tornam pensar, que as ultrapassa o que de Deus dizemos
ou cogitamos. — Terceiro, porque assim mais se ocultam aos indignos as coisas divinas.
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O sentimento de culpa.
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sexta-feira, agosto 18, 2017
Lindo e feliz.
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quinta-feira, agosto 17, 2017
O vagalume e o sapo
Entre o gramado do campo, modesto, em paz se escondia
Pequeno pirilampo que, sem o saber, luzia.
Feio sapo repelente sai do córrego lodoso,
Cospe a baba de repente sobre o inseto luminoso.
Pergunta-lhe o vagalume: "Porque me vens maltratar?"
E o sapo com azedume: "Porque estás sempre a brilhar!”
Pequeno pirilampo que, sem o saber, luzia.
Feio sapo repelente sai do córrego lodoso,
Cospe a baba de repente sobre o inseto luminoso.
Pergunta-lhe o vagalume: "Porque me vens maltratar?"
E o sapo com azedume: "Porque estás sempre a brilhar!”
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É pau é pedra é o fim do caminho. Charles Fonseca. Fotografia.
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Comigo me desavim. Sá de Miranda. Poesia.
COMIGO ME DESAVIM
Sá de Miranda
Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
Sá de Miranda
Comigo me desavim,
Sou posto em todo perigo;
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Com dor, da gente fugia,
Antes que esta assim crescesse:
Agora já fugiria
De mim, se de mim pudesse.
Que meio espero ou que fim
Do vão trabalho que sigo,
Pois que trago a mim comigo
Tamanho imigo de mim?
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Psicanálise. Ernest Jones
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Apocalipse, 20
1.Vi, então, descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande algema. 2.Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos. 3.Atirou-o no abismo, que fechou e selou por cima, para que já não seduzisse as nações, até que se completassem mil anos. Depois disso, ele deve ser solto por um pouco de tempo. 4.Vi também tronos, sobre os quais se assentaram aqueles que receberam o poder de julgar: eram as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e todos aqueles que não tinham adorado a Fera ou sua imagem, que não tinham recebido o seu sinal na fronte nem nas mãos. Eles viveram uma vida nova e reinaram com Cristo por mil anos. 5.(Os outros mortos não tornaram à vida até que se completassem os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. 6.Feliz e santo é aquele que toma parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo: reinarão com ele durante os mil anos. 7.Depois de se completarem mil anos, Satanás será solto da prisão. 8.Sairá dela para seduzir as nações dos quatro cantos da terra (Gog e Magog) e reuni-las para o combate. Serão numerosas como a areia do mar. 9.Subiram à superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade querida. Mas desceu um fogo dos céus e as devorou. 10.O Demônio, sedutor delas, foi lançado num lago de fogo e de enxofre, onde já estavam a Fera e o falso profeta, e onde serão atormentados, dia e noite, pelos séculos dos séculos. 11.Vi, então, um grande trono branco e aquele que nele se assentava. Os céus e a terra fugiram de sua face, e já não se achou lugar para eles. 12.Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras. 13.O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras. 14.A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo. 15.Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo."
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quarta-feira, agosto 16, 2017
Atos dos Apóstolos, 20
1.Depois que cessou o tumulto, Paulo convocou os discípulos. Fez-lhes uma exortação, despediu-se e pôs-se a caminho para ir à Macedônia. 2.Percorreu aquela região, exortou os discípulos com muitas palavras e chegou à Grécia, 3.onde se deteve por três meses. Como os judeus lhe armassem ciladas no momento em que ia embarcar para a Síria, tomou a resolução de voltar pela Macedônia. 4.Acompanharam-no Sópatro de Beréia, filho de Pirro, e os tessalonicenses Aristarco e Segundo, Gaio de Derbe, Timóteo, Tíquico e Trófimo, da Ásia. 5.Estes foram na frente e esperaram-nos em Trôade. 6.Nós outros, só depois da festa de Páscoa é que navegamos de Filipos. E, cinco dias depois, fomos ter com eles em Trôade, onde ficamos uma semana. 7.No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para partir o pão, Paulo, que havia de viajar no dia seguinte, conversava com os discípulos e prolongou a palestra até a meia-noite. 8.Havia muitas lâmpadas no quarto, onde nos achávamos reunidos. 9.Acontece que um moço, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, foi tomado de profundo sono, enquanto Paulo ia prolongando seu discurso. Vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo, e foi levantado morto. 10.Paulo desceu, debruçou-se sobre ele, tomou-o nos braços e disse: Não vos perturbeis, porque a sua alma está nele. 11.Então subiu, partiu o pão, comeu falou-lhes largamente até o romper do dia. Depois partiu. 12.Quanto ao moço, levaram-no dali vivo, cheios de consolação. 13.Nós nos tínhamos adiantado e navegado para Assos, para ali recebermos Paulo. Ele mesmo assim o havia disposto, preferindo fazer a viagem a pé. 14.Reuniu-se a nós em Assos, e nós o tomamos a bordo e fomos a Mitilene. 15.Continuando dali, sempre por mar, chegamos no dia seguinte defronte de Quios. No outro dia, chegamos a Samos, e um dia depois estávamos em Mileto. 16.Paulo havia determinado não ir a Éfeso, para não se demorar na Ásia, pois se apressava para celebrar, se possível em Jerusalém, o dia de Pentecostes. 17.Mas de Mileto mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja. 18.Quando chegaram, e estando todos reunidos, disse-lhes: Vós sabeis de que modo sempre me tenho comportado para convosco, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia. 19.Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que me sobrevieram pelas ciladas dos judeus. 20.Vós sabeis como não tenho negligenciado, como não tenho ocultado coisa alguma que vos podia ser útil. Preguei e vos instruí publicamente e dentro de vossas casas. 21.Preguei aos judeus e aos gentios a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. 22.Agora, constrangido pelo Espírito, vou a Jerusalém, ignorando a que ali me espera. 23.Só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me assegura que me esperam em Jerusalém cadeias e perseguições. 24.Mas nada disso temo, nem faço caso da minha vida, contanto que termine a minha carreira e o ministério da palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho ao Evangelho da graça de Deus. 25.Sei agora que não tornareis a ver a minha face, todos vós, por entre os quais andei pregando o Reino de Deus. 26.Portanto, hoje eu protesto diante de vós que sou inocente do sangue de todos, 27.porque nada omiti no anúncio que vos fiz dos desígnios de Deus. 28.Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue. 29.Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. 30.Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos. 31.Vigiai! Lembrai-vos, portanto, de que por três anos não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós. 32.Agora eu vos encomendo a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é poderoso para edificar e dar a herança com os santificados. 33.De ninguém cobicei prata, nem ouro, nem vestes. 34.Vós mesmos sabeis: estas mãos proveram às minhas necessidades e às dos meus companheiros. 35.Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir os fracos e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber! 36.A essas palavras, ele se pôs de joelhos a orar. 37.Derramaram-se em lágrimas e lançaram-se ao pescoço de Paulo para abraçá-lo, 38.aflitos, sobretudo pela palavra que tinha dito: Já não vereis a minha face. Em seguida, acompanharam-no até o navio."
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Caravaggio. Pintura
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Sentimento português. Fernando Paixão. Poesia
SENTIMENTO PORTUGUÊS
Fernando Paixão
Atado ao crepúsculo deste vagamundo
vejo mãos líquidas bater na praia inteira.
Escrevem brancas palavras de um sal agudo
e triste. Dói olhar o mar de uma cadeira.
Os lábios das canoas tremulam heurísticos
em contraste a navios castos sonolentos.
Só mesmo a corcunda de Adamastor persiste
caída ao longe: sem esqueleto por dentro
nem a mover-lhe Deus — que acaso não existe
mas aparece posto neste rosto imenso.
Fernando Paixão
Atado ao crepúsculo deste vagamundo
vejo mãos líquidas bater na praia inteira.
Escrevem brancas palavras de um sal agudo
e triste. Dói olhar o mar de uma cadeira.
Os lábios das canoas tremulam heurísticos
em contraste a navios castos sonolentos.
Só mesmo a corcunda de Adamastor persiste
caída ao longe: sem esqueleto por dentro
nem a mover-lhe Deus — que acaso não existe
mas aparece posto neste rosto imenso.
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Lindos
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História de Salvador em Película 2º parte
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São João, 20
1.No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro. 2.Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram! 3.Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. 4.Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. 5.Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou. 6.Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão. 7.Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte. 8.Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu. 9.Em verdade, ainda não haviam entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos. 10.Os discípulos, então, voltaram para as suas casas. 11.Entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro. 12.Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13.Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. 14.Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu. 15.Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem procuras? Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar. 16.Disse-lhe Jesus: Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre). 17.Disse-lhe Jesus: Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. 18.Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado. 19.Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, os discípulos tinham fechado as portas do lugar onde se achavam, por medo dos judeus. Jesus veio e pôs-se no meio deles. Disse-lhes ele: A paz esteja convosco! 20.Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor. 21.Disse-lhes outra vez: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós. 22.Depois dessas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23.Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. 24.Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25.Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei! 26.Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco! 27.Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. 28.Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus! 29.Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto! 30.Fez Jesus, na presença dos seus discípulos, ainda muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. 31.Mas estes foram escritos, para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome."
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terça-feira, agosto 15, 2017
A rosa. Charles Fonseca. Fotografia
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segunda-feira, agosto 14, 2017
ENTREMENTES. Charles Fonseca. Poesia
ENTREMENTES
Charles Fonseca
De fotos sou garimpeiro
de fatos meus descendentes
de sonhos eu senescente
de antanho eu vi primeiro
Por último vejo agora
o quanto fiz para vê-los
em meus braços em desvelos
frágeis laços muito embora
São rebentos das sementes
plantadas por mim adulto
só, ao longe ainda escuto
seus vagidos, entrementes.
Charles Fonseca
De fotos sou garimpeiro
de fatos meus descendentes
de sonhos eu senescente
de antanho eu vi primeiro
Por último vejo agora
o quanto fiz para vê-los
em meus braços em desvelos
frágeis laços muito embora
São rebentos das sementes
plantadas por mim adulto
só, ao longe ainda escuto
seus vagidos, entrementes.
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Miró. Escultura
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domingo, agosto 13, 2017
Amigos de Floripa. Charles Fonseca. Fotografia
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Cínico . Charles Fonseca. Prosa
Deixei de vê-lo. A ela também. Não pude mais abraçá-lo. Foi para o além. Ela, aquém. Ah, quem dera olhar os seus olhos cínicos! Mas se foi. Pelo que creio não baixa mais onde se come a periferia pela beirada.
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Sobrinho
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São Lucas, 20
1 Num daqueles dias, Jesus ensinava no templo e anunciava ao povo a boa nova. Chegaram os príncipes dos sacerdotes e os escribas com os anciãos,
2 e falaram-lhe: Dize-nos: com que direito fazes essas coisas, ou quem é que te deu essa autoridade?
3 Jesus respondeu: Também eu vos farei uma pergunta.
4 Respondei-me: o batismo de João era do céu ou dos homens?
5 Eles começaram a raciocinar entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele?
6 Se, porém, dissermos: Dos homens, todo o povo nos apedrejará, porque está convencido de que João era profeta.
7 Responderam por fim que não sabiam de onde era.
8 Replicou-lhes também Jesus: Nem eu vos direi com que direito faço estas coisas.
9 Então Jesus propôs-lhes esta parábola: Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a vinhateiros e ausentou-se por muito tempo para uma terra estranha.
10 No tempo da colheita, enviou um servo aos vinhateiros para que lhe dessem do produto da vinha. Estes o feriram e o reenviaram de mãos vazias.
11 Tornou a enviar outro servo; eles feriram também a este, ultrajaram-no e despediram-no sem coisa alguma.
12 Tornou a enviar um terceiro; feriram também este e expulsaram-no.
13 Disse então o senhor da vinha: Que farei? Mandarei meu filho amado; talvez o respeitem.
14 Vendo-o, porém, os vinhateiros discorriam entre si e diziam: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que se torne nossa a herança.
15 E lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Que lhes fará, pois, o dono da vinha?
16 Virá e exterminará estes vinhateiros e dará a vinha a outros. A estas palavras, disseram: Que Deus não o permita!
17 Mas Jesus, fixando o olhar neles, disse-lhes: Que quer dizer então o que está escrito: A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular (Sl 117,22)?
18 Todo o que cair sobre esta pedra ficará despedaçado; e sobre quem ela cair, este será esmagado!
19 Naquela mesma hora os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuraram prendê-lo, mas temeram o povo. Tinham compreendido que se referia a eles ao propor essa parábola.
20 Puseram-se então a observá-lo e mandaram espiões que se disfarçassem em homens de bem, para armar-lhe ciladas e surpreendê-lo no que dizia, a fim de o entregarem à autoridade e ao poder do governador.
21 Perguntaram-lhe eles: Mestre, sabemos que falas e ensinas com retidão e que, sem fazer acepção de pessoa alguma, ensinas o caminho de Deus segundo a verdade.
22 É-nos permitido pagar o imposto ao imperador ou não?
23 Jesus percebeu a astúcia e respondeu-lhes:
24 Mostrai-me um denário. De quem leva a imagem e a inscrição? Responderam: De César.
25 Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
26 Assim não puderam surpreendê-lo em nenhuma de suas palavras diante do povo. Pelo contrário, admirados da sua resposta, tiveram que calar-se.
27 Alguns saduceus - que negam a ressurreição - aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.
34 Jesus respondeu: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.
39 Alguns dos escribas disseram, então: Mestre, falaste bem.
40 E já não se atreviam a fazer-lhe pergunta alguma.
41 Jesus perguntou-lhes: Como se pode dizer que Cristo é filho de Davi?
42 Pois o próprio Davi, no livro dos Salmos, diz: Disse o Senhor a meu Senhor: Senta-te à minha direita,
43 até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés (Sl 109,1).
44 Portanto, Davi o chama de Senhor! Como, pois, é ele seu filho?
45 Enquanto todo o povo o ouvia, disse a seus discípulos:
46 Guardai-vos dos escribas, que querem andar de roupas compridas e gostam das saudações nas praças públicas, das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares dos banquetes;
47 que devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Eles receberão castigo mais rigoroso.
2 e falaram-lhe: Dize-nos: com que direito fazes essas coisas, ou quem é que te deu essa autoridade?
3 Jesus respondeu: Também eu vos farei uma pergunta.
4 Respondei-me: o batismo de João era do céu ou dos homens?
5 Eles começaram a raciocinar entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele?
6 Se, porém, dissermos: Dos homens, todo o povo nos apedrejará, porque está convencido de que João era profeta.
7 Responderam por fim que não sabiam de onde era.
8 Replicou-lhes também Jesus: Nem eu vos direi com que direito faço estas coisas.
9 Então Jesus propôs-lhes esta parábola: Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a vinhateiros e ausentou-se por muito tempo para uma terra estranha.
10 No tempo da colheita, enviou um servo aos vinhateiros para que lhe dessem do produto da vinha. Estes o feriram e o reenviaram de mãos vazias.
11 Tornou a enviar outro servo; eles feriram também a este, ultrajaram-no e despediram-no sem coisa alguma.
12 Tornou a enviar um terceiro; feriram também este e expulsaram-no.
13 Disse então o senhor da vinha: Que farei? Mandarei meu filho amado; talvez o respeitem.
14 Vendo-o, porém, os vinhateiros discorriam entre si e diziam: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que se torne nossa a herança.
15 E lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Que lhes fará, pois, o dono da vinha?
16 Virá e exterminará estes vinhateiros e dará a vinha a outros. A estas palavras, disseram: Que Deus não o permita!
17 Mas Jesus, fixando o olhar neles, disse-lhes: Que quer dizer então o que está escrito: A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular (Sl 117,22)?
18 Todo o que cair sobre esta pedra ficará despedaçado; e sobre quem ela cair, este será esmagado!
19 Naquela mesma hora os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuraram prendê-lo, mas temeram o povo. Tinham compreendido que se referia a eles ao propor essa parábola.
20 Puseram-se então a observá-lo e mandaram espiões que se disfarçassem em homens de bem, para armar-lhe ciladas e surpreendê-lo no que dizia, a fim de o entregarem à autoridade e ao poder do governador.
21 Perguntaram-lhe eles: Mestre, sabemos que falas e ensinas com retidão e que, sem fazer acepção de pessoa alguma, ensinas o caminho de Deus segundo a verdade.
22 É-nos permitido pagar o imposto ao imperador ou não?
23 Jesus percebeu a astúcia e respondeu-lhes:
24 Mostrai-me um denário. De quem leva a imagem e a inscrição? Responderam: De César.
25 Então lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
26 Assim não puderam surpreendê-lo em nenhuma de suas palavras diante do povo. Pelo contrário, admirados da sua resposta, tiveram que calar-se.
27 Alguns saduceus - que negam a ressurreição - aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.
34 Jesus respondeu: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.
39 Alguns dos escribas disseram, então: Mestre, falaste bem.
40 E já não se atreviam a fazer-lhe pergunta alguma.
41 Jesus perguntou-lhes: Como se pode dizer que Cristo é filho de Davi?
42 Pois o próprio Davi, no livro dos Salmos, diz: Disse o Senhor a meu Senhor: Senta-te à minha direita,
43 até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés (Sl 109,1).
44 Portanto, Davi o chama de Senhor! Como, pois, é ele seu filho?
45 Enquanto todo o povo o ouvia, disse a seus discípulos:
46 Guardai-vos dos escribas, que querem andar de roupas compridas e gostam das saudações nas praças públicas, das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares dos banquetes;
47 que devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Eles receberão castigo mais rigoroso.
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O sogro
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sábado, agosto 12, 2017
Boa romaria faz quem em sua casa está em paz.
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ROBERTO CARLOS - MEU QUERIDO, MEU VELHO, MEU AMIGO - 1979 (Vídeo-Clip RC...
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Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos.
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Filho amado. Charles Fonseca. Fotografia
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São Mateus, 20
1 Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada.
4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada?
7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor.
13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. [ Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos.]
17 Subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes:
18 Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.
19 E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará.
20 Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica.
21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.
22 Jesus disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber? Sim, disseram-lhe.
23 De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou.
24 Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos.
25 Jesus, porém, os chamou e lhes disse: Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade.
26 Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo.
27 E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo.
28 Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão.
29 Ao sair de Jericó, uma grande multidão o seguiu.
30 Dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo dizer que Jesus passava, começaram a gritar: Senhor, filho de Davi, tem piedade de nós!
31 A multidão, porém, os repreendia para que se calassem. Mas eles gritavam ainda mais forte: Senhor, filho de Davi, tem piedade de nós!
32 Jesus parou, chamou-os e perguntou-lhes: Que quereis que eu vos faça?
33 Senhor, que nossos olhos se abram!
34 Jesus, cheio de compaixão, tocou-lhes os olhos. Instantaneamente recobraram a vista e puseram-se a segui-lo.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada.
4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada?
7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha.
8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor.
13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?
16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. [ Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos.]
17 Subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes:
18 Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte.
19 E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará.
20 Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica.
21 Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.
22 Jesus disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber? Sim, disseram-lhe.
23 De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou.
24 Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos.
25 Jesus, porém, os chamou e lhes disse: Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade.
26 Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo.
27 E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo.
28 Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão.
29 Ao sair de Jericó, uma grande multidão o seguiu.
30 Dois cegos, sentados à beira do caminho, ouvindo dizer que Jesus passava, começaram a gritar: Senhor, filho de Davi, tem piedade de nós!
31 A multidão, porém, os repreendia para que se calassem. Mas eles gritavam ainda mais forte: Senhor, filho de Davi, tem piedade de nós!
32 Jesus parou, chamou-os e perguntou-lhes: Que quereis que eu vos faça?
33 Senhor, que nossos olhos se abram!
34 Jesus, cheio de compaixão, tocou-lhes os olhos. Instantaneamente recobraram a vista e puseram-se a segui-lo.
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sexta-feira, agosto 11, 2017
Sobrinho. Fotografia
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As coisas feitas por vontade divina têm a necessidade que Deus quer que tenham, a saber, absoluta, ou somente condicional. E assim, nem todas as coisas são necessárias absolutamente.
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Art. 8 — Se a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.. São Tomás de Aquino. Suma Teológica
Art. 8 — Se a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.
O oitavo discute-se assim. — Parece que a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.
1. — Pois, diz Agostinho: Só se salva quem quiser que se salve1. Logo, devemos rogar-lhe que queira, porque necessariamente se fará se ele o quiser.
2. Demais. — Toda a causa que não pode ser impedida produz necessariamente o seu efeito, porque a natureza sempre obra do mesmo modo, se nada a impedir, como diz Aristóteles2. Ora, a vontade de Deus não pode ser impedida, pois o Apóstolo diz (Rm 9, 19): Quem é o que resiste à sua vontade? Logo, a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.
3. Demais. — O necessário apriori o é absolutamente; assim, é necessário que o animal morra, por ser composto de elementos contrários. Ora, as coisas criadas por Deus estão para a vontade divina como para o ser primeiro, do qual recebem a necessidade; pois é verdadeira esta condicional — se Deus quiser alguma coisa, ela existirá — e toda condicional verdadeira é necessária. Logo, tudo o que Deus quer é necessário, absolutamente.
Mas, em contrário, Deus quer que se façam todos os bens que se fazem. Se, pois, a vontade impõe necessidade às coisas queridas, segue-se que todo bem se produz necessariamente. E então perece o livre arbítrio, o conselho e coisas semelhantes.
SOLUÇÃO. — A vontade divina impõe necessidade a certas coisas queridas, mas não, a todas. E a razão disto alguns a foram buscar nas causas médias, porque aquelas coisas que Deus produz por causas necessárias são necessárias; mas, contingentes as que produz por causas contingentes. Porém esta opinião não é exata, por duas razões. — A primeira, porque o efeito de qualquer causa primeira é contingente, pela deficiência da causa segunda, que lho impede; assim, a virtude do sol é impedida por deficiência da planta. Ora, nenhuma deficiência da causa segunda pode impedir a vontade de Deus de produzir o efeito. — A segunda é que, se a distinção entre o contingente e o necessário se referir só às causas segundas, tal estará contra a intenção e a vontade divina, o que é inadmissível.
E portanto melhor diremos, que tal se dá pela eficácia da vontade divina. Pois, da causa eficaz para agir resulta o efeito, não somente, de fato, mas também quanto ao seu feitio ou modo de ser. Assim, da debilidade da virtude seminal ativa resulta que o filho nasce diferente do pai, pelos acidentes próprios, quanto ao modo de existir. Ora, a vontade divina, sendo eficacíssima, não somente produz as coisas que quer que se façam, mas, também do modo pelo qual assim as quer. Ora, Deus quer que algumas se façam necessariamente outras, contingentemente, havendo assim ordem nas coisas, para complemento do universo. E por isso, a certos efeitos adaptou causas necessárias e indeficientes, das quais resultam necessariamente. A outros, causas contingentes, defectíveis, das quais resultam efeitos contingentes. Por onde, não é porque as causas próximas sejam contingentes que os efeitos queridos de Deus se realizam contingentemente, mas, porque Deus, querendo que se realizassem contingentemente, adaptou-lhes causas contingentes.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — As citadas palavras de Agostinho devem entender-se como referentes à necessidade, não absoluta, mas condicional, nas coisas queridas por Deus. Pois, é necessário que a condicional — se Deus quiser tal coisa, ela se dará necessariamente — seja verdadeira.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Como nada resiste à vontade divina, resulta que, não somente se farás as coisas que Deus quer que se façam, mas se farão contingente ou necessariamente, conforme ele o quiser.
RESPOSTA À TERCEIRA. — O posterior tira a sua necessidade do que lhe é anterior, mas ao modo deste. Donde, as coisas feitas por vontade divina têm a necessidade que Deus quer que tenham, a saber, absoluta, ou somente condicional. E assim, nem todas as coisas são necessárias absolutamente.
O oitavo discute-se assim. — Parece que a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.
1. — Pois, diz Agostinho: Só se salva quem quiser que se salve1. Logo, devemos rogar-lhe que queira, porque necessariamente se fará se ele o quiser.
2. Demais. — Toda a causa que não pode ser impedida produz necessariamente o seu efeito, porque a natureza sempre obra do mesmo modo, se nada a impedir, como diz Aristóteles2. Ora, a vontade de Deus não pode ser impedida, pois o Apóstolo diz (Rm 9, 19): Quem é o que resiste à sua vontade? Logo, a vontade de Deus impõe necessidade às coisas queridas.
3. Demais. — O necessário apriori o é absolutamente; assim, é necessário que o animal morra, por ser composto de elementos contrários. Ora, as coisas criadas por Deus estão para a vontade divina como para o ser primeiro, do qual recebem a necessidade; pois é verdadeira esta condicional — se Deus quiser alguma coisa, ela existirá — e toda condicional verdadeira é necessária. Logo, tudo o que Deus quer é necessário, absolutamente.
Mas, em contrário, Deus quer que se façam todos os bens que se fazem. Se, pois, a vontade impõe necessidade às coisas queridas, segue-se que todo bem se produz necessariamente. E então perece o livre arbítrio, o conselho e coisas semelhantes.
SOLUÇÃO. — A vontade divina impõe necessidade a certas coisas queridas, mas não, a todas. E a razão disto alguns a foram buscar nas causas médias, porque aquelas coisas que Deus produz por causas necessárias são necessárias; mas, contingentes as que produz por causas contingentes. Porém esta opinião não é exata, por duas razões. — A primeira, porque o efeito de qualquer causa primeira é contingente, pela deficiência da causa segunda, que lho impede; assim, a virtude do sol é impedida por deficiência da planta. Ora, nenhuma deficiência da causa segunda pode impedir a vontade de Deus de produzir o efeito. — A segunda é que, se a distinção entre o contingente e o necessário se referir só às causas segundas, tal estará contra a intenção e a vontade divina, o que é inadmissível.
E portanto melhor diremos, que tal se dá pela eficácia da vontade divina. Pois, da causa eficaz para agir resulta o efeito, não somente, de fato, mas também quanto ao seu feitio ou modo de ser. Assim, da debilidade da virtude seminal ativa resulta que o filho nasce diferente do pai, pelos acidentes próprios, quanto ao modo de existir. Ora, a vontade divina, sendo eficacíssima, não somente produz as coisas que quer que se façam, mas, também do modo pelo qual assim as quer. Ora, Deus quer que algumas se façam necessariamente outras, contingentemente, havendo assim ordem nas coisas, para complemento do universo. E por isso, a certos efeitos adaptou causas necessárias e indeficientes, das quais resultam necessariamente. A outros, causas contingentes, defectíveis, das quais resultam efeitos contingentes. Por onde, não é porque as causas próximas sejam contingentes que os efeitos queridos de Deus se realizam contingentemente, mas, porque Deus, querendo que se realizassem contingentemente, adaptou-lhes causas contingentes.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — As citadas palavras de Agostinho devem entender-se como referentes à necessidade, não absoluta, mas condicional, nas coisas queridas por Deus. Pois, é necessário que a condicional — se Deus quiser tal coisa, ela se dará necessariamente — seja verdadeira.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Como nada resiste à vontade divina, resulta que, não somente se farás as coisas que Deus quer que se façam, mas se farão contingente ou necessariamente, conforme ele o quiser.
RESPOSTA À TERCEIRA. — O posterior tira a sua necessidade do que lhe é anterior, mas ao modo deste. Donde, as coisas feitas por vontade divina têm a necessidade que Deus quer que tenham, a saber, absoluta, ou somente condicional. E assim, nem todas as coisas são necessárias absolutamente.
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Sebastião Salgado. Fotografia
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Vontade de estar todo nela
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À espera dos bárbaros. Konstantinos Kaváfis. Poesia
À ESPERA DOS BÁRBAROS
Konstantinos Kaváfis
O que esperamos na ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.
Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?
É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.
Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de púrpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos
de ouro e prata finamente cravejados?
É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.
Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?
É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloqüências.
Por que subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?
Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não há mais bárbaros.
Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução.
Konstantinos Kaváfis
O que esperamos na ágora reunidos?
É que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
É que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão.
Por que o imperador se ergueu tão cedo
e de coroa solene se assentou
em seu trono, à porta magna da cidade?
É que os bárbaros chegam hoje.
O nosso imperador conta saudar
o chefe deles. Tem pronto para dar-lhe
um pergaminho no qual estão escritos
muitos nomes e títulos.
Por que hoje os dois cônsules e os pretores
usam togas de púrpura, bordadas,
e pulseiras com grandes ametistas
e anéis com tais brilhantes e esmeraldas?
Por que hoje empunham bastões tão preciosos
de ouro e prata finamente cravejados?
É que os bárbaros chegam hoje,
tais coisas os deslumbram.
Por que não vêm os dignos oradores
derramar o seu verbo como sempre?
É que os bárbaros chegam hoje
e aborrecem arengas, eloqüências.
Por que subitamente esta inquietude?
(Que seriedade nas fisionomias!)
Por que tão rápido as ruas se esvaziam
e todos voltam para casa preocupados?
Porque é já noite, os bárbaros não vêm
e gente recém-chegada das fronteiras
diz que não há mais bárbaros.
Sem bárbaros o que será de nós?
Ah! eles eram uma solução.
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O amor e a liberdade
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quinta-feira, agosto 10, 2017
Singela. Fotografia
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Ele traz escrito no manto e na coxa: Rei dos reis e Senhor dos senhores!
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Apocalipse, 19
1 Depois disso, ouvi no céu como que um imenso coro que cantava: Aleluia! A nosso Deus a salvação, a glória e o poder,
2 porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos.
3 Depois recomeçaram: Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
4 Então os vinte e quatro Anciãos e os quatro Animais prostraram-se e adoraram a Deus que se assenta no trono, dizendo: Amém! Aleluia!
5 Do trono saiu uma voz que dizia: Cantai ao nosso Deus, vós todos, seus servos que o temeis, pequenos e grandes.
6 Nisto ouvi como que um imenso coro, sonoro como o ruído de grandes águas e como o ribombar de possantes trovões, que cantava: Aleluia! Eis que reina o Senhor, nosso Deus, o Dominador!
7 Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe glória, porque se aproximam as núpcias do Cordeiro. Sua Esposa está preparada.
8 Foi-lhe dado revestir-se de linho puríssimo e resplandecente. (Pois o linho são as boas obras dos santos.)
9 Ele me diz, então: Escreve: Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são palavras autênticas de Deus.
10 Prostrei-me aos seus pés para adorá-lo, mas ele me diz: Não faças isso! Eu sou um servo, como tu e teus irmãos, possuidores do testemunho de Jesus. Adora a Deus. Porque o espírito profético não é outro que o testemunho de Jesus.
11 Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e guerreia.
12 Tem olhos flamejantes. Há em sua cabeça muitos diademas e traz escrito um nome que ninguém conhece, senão ele.
13 Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus.
14 Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de linho fino e de uma brancura imaculada.
15 De sua boca sai uma espada afiada, para com ela ferir as nações pagãs, porque ele deve governá-las com cetro de ferro e pisar o lagar do vinho da ardente ira do Deus Dominador.
16 Ele traz escrito no manto e na coxa: Rei dos reis e Senhor dos senhores!
17 Vi, então, um anjo de pé sobre o sol, a chamar em alta voz a todas as aves que voam pelo meio dos céus: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus,
18 para comerdes carnes de reis, carnes de generais e carnes de poderosos; carnes de cavalos e cavaleiros; carnes de homens, livres e escravos, pequenos e grandes.
19 Eu vi a Fera e os reis da terra com os seus exércitos reunidos para fazer guerra ao Cavaleiro e ao seu exército.
20 Mas a Fera foi presa, e com ela o falso profeta, que realizara prodígios sob o seu controle, com os quais seduzira aqueles que tinham recebido o sinal da Fera e se tinham prostrado diante de sua imagem. Ambos foram lançados vivos no lago de fogo sulfuroso.
21 Os demais foram mortos pelo Cavaleiro, com a espada que lhe saía da boca. E todas as aves fartaram-se da suas carnes.
2 porque os seus juízos são verdadeiros e justos. Ele executou a grande Prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e pediu-lhe contas do sangue dos seus servos.
3 Depois recomeçaram: Aleluia! Sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
4 Então os vinte e quatro Anciãos e os quatro Animais prostraram-se e adoraram a Deus que se assenta no trono, dizendo: Amém! Aleluia!
5 Do trono saiu uma voz que dizia: Cantai ao nosso Deus, vós todos, seus servos que o temeis, pequenos e grandes.
6 Nisto ouvi como que um imenso coro, sonoro como o ruído de grandes águas e como o ribombar de possantes trovões, que cantava: Aleluia! Eis que reina o Senhor, nosso Deus, o Dominador!
7 Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe glória, porque se aproximam as núpcias do Cordeiro. Sua Esposa está preparada.
8 Foi-lhe dado revestir-se de linho puríssimo e resplandecente. (Pois o linho são as boas obras dos santos.)
9 Ele me diz, então: Escreve: Felizes os convidados para a ceia das núpcias do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são palavras autênticas de Deus.
10 Prostrei-me aos seus pés para adorá-lo, mas ele me diz: Não faças isso! Eu sou um servo, como tu e teus irmãos, possuidores do testemunho de Jesus. Adora a Deus. Porque o espírito profético não é outro que o testemunho de Jesus.
11 Vi ainda o céu aberto: eis que aparece um cavalo branco. Seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro, e é com justiça que ele julga e guerreia.
12 Tem olhos flamejantes. Há em sua cabeça muitos diademas e traz escrito um nome que ninguém conhece, senão ele.
13 Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus.
14 Seguiam-no em cavalos brancos os exércitos celestes, vestidos de linho fino e de uma brancura imaculada.
15 De sua boca sai uma espada afiada, para com ela ferir as nações pagãs, porque ele deve governá-las com cetro de ferro e pisar o lagar do vinho da ardente ira do Deus Dominador.
16 Ele traz escrito no manto e na coxa: Rei dos reis e Senhor dos senhores!
17 Vi, então, um anjo de pé sobre o sol, a chamar em alta voz a todas as aves que voam pelo meio dos céus: Vinde, reuni-vos para a grande ceia de Deus,
18 para comerdes carnes de reis, carnes de generais e carnes de poderosos; carnes de cavalos e cavaleiros; carnes de homens, livres e escravos, pequenos e grandes.
19 Eu vi a Fera e os reis da terra com os seus exércitos reunidos para fazer guerra ao Cavaleiro e ao seu exército.
20 Mas a Fera foi presa, e com ela o falso profeta, que realizara prodígios sob o seu controle, com os quais seduzira aqueles que tinham recebido o sinal da Fera e se tinham prostrado diante de sua imagem. Ambos foram lançados vivos no lago de fogo sulfuroso.
21 Os demais foram mortos pelo Cavaleiro, com a espada que lhe saía da boca. E todas as aves fartaram-se da suas carnes.
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Continuamos. Charles Fonseca. Fotografia
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"Em assunto de grande importância, a confiança nasce lentamente." Ovídio
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Casamento. Adélia Prado. Poesia
CASAMENTO
Adélia Prado
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como 'este foi difícil'
'prateou no ar dando rabanadas'
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva.
Adélia Prado
Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque,
mas que limpe os peixes.
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
ele fala coisas como 'este foi difícil'
'prateou no ar dando rabanadas'
e faz o gesto com a mão.
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
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Gauguin. Pintura
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quarta-feira, agosto 09, 2017
Minha bela
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Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos; e afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os espíritos malignos.
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Atos dos Apóstolos, 19
1 Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as províncias superiores e chegou a Éfeso, onde achou alguns discípulos e indagou deles:
2 Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? Responderam-lhe: Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo!
3 Então em que batismo fostes batizados?, perguntou Paulo. Disseram: No batismo de João.
4 Paulo então replicou: João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus.
5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam.
7 Eram ao todo uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e falou com desassombro por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
9 Mas, como alguns se endurecessem e não cressem, desacreditando a sua doutrina diante da multidão, apartou-se deles e reuniu à parte os discípulos, onde os ensinava diariamente na escola de um certo Tirano.
10 Isto durou dois anos, de tal maneira que todos os habitantes da Ásia, judeus e gentios, puderam ouvir a palavra do Senhor.
11 Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos;
12 e afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os espíritos malignos.
13 Alguns judeus exorcistas que percorriam vários lugares inventaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que se achavam possessos dos espíritos malignos, com as palavras: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
14 Assim procediam os sete filhos de um judeu chamado Cevas, sumo sacerdote.
15 Mas o espírito maligno replicou-lhes: Conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vós, quem sois?
16 Nisto o homem possuído do espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois deles e subjugou-os de tal maneira, que tiveram que fugir daquela casa feridos e com as roupas estraçalhadas.
17 Este caso tornou-se (em breve) conhecido de todos os judeus e gregos de Éfeso, e encheu-os de temor e engrandeceram o nome do Senhor Jesus.
18 Muitos dos que haviam acreditado vinham confessar e declarar as suas obras.
19 Muitos também, que tinham exercido artes mágicas, ajuntaram os seus livros e queimaram-nos diante de todos. Calculou-se o seu valor, e achou-se que montava a cinqüenta mil moedas de prata.
20 Foi assim que o poder do Senhor fez crescer a palavra e a tornou sempre mais eficaz.
21 Concluídas essas coisas, Paulo resolveu ir a Jerusalém, depois de atravessar a Macedônia e a Acaia. Depois de eu ter estado lá, disse ele, é necessário que veja também Roma.
22 Enviou à Macedônia dois dos seus auxiliares, Timóteo e Erasto, mas ele mesmo se demorou ainda por algum tempo na Ásia.
23 Por esse tempo, ocorreu um grande alvoroço a respeito do Evangelho.
24 Um ourives, chamado Demétrio, que fazia de prata templozinhos de Ártemis, dava muito a ganhar aos artífices.
25 Convocou-os, juntamente com os demais operários do mesmo ramo, e disse: Conheceis o lucro que nos resulta desta indústria.
26 Ora, estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas quase em toda a Ásia, esse Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, dizendo que não são deuses os ídolos que são feitos por mãos de homens.
27 Daí não somente há perigo de que essa nossa corporação caia em descrédito, como também que o templo da grande Ártemis seja desconsiderado, e até mesmo seja despojada de sua majestade aquela que toda a Ásia e o mundo inteiro adoram.
28 Estas palavras encheram-nos de ira e puseram-se a gritar: Viva a Ártemis dos efésios!
29 A cidade alvoroçou-se e todos correram ao teatro levando consigo Caio e Aristarco, macedônios e companheiros de Paulo.
30 Paulo queria apresentar-se ao povo, mas os discípulos não o deixaram.
31 Até alguns dos asiarcas, que eram seus amigos, enviaram-lhe recado, pedindo que não se aventurasse a ir ao teatro.
32 Todos gritavam ao mesmo tempo. A assembléia era uma grande confusão e a maioria nem sabia por que se achavam ali reunidos.
33 Então fizeram sair do meio da turba Alexandre, que os judeus empurravam para a frente. Alexandre, fazendo sinal com a mão, queria dar satisfação ao povo.
34 Mas quando perceberam que ele era judeu, todos a uma voz gritaram pelo espaço de quase duas horas: Viva a Ártemis dos efésios!
35 Então o escrivão da cidade (veio) para apaziguar a multidão e disse: Efésios, que homem há que não saiba que a cidade de Éfeso cultua a grande Ártemis, e que a sua estátua caiu dos céus?
36 Se isso é incontestável, convém que vos sossegueis e nada façais inconsideradamente.
37 Estes homens, que aqui trouxestes, não são sacrílegos nem blasfemadores da vossa deusa.
38 Mas, se Demétrio e os outros artífices têm alguma queixa contra alguém, os tribunais estão abertos e aí estão os magistrados: institua-se um processo contra eles.
39 Se tendes reclamação a fazer, a assembléia legal decidirá.
40 Do que se deu hoje, até corremos risco de sermos acusados de rebelião, porque não há motivo algum que nos permita justificar este concurso.
41 A estas palavras, dissolveu-se a aglomeração.
2 Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? Responderam-lhe: Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo!
3 Então em que batismo fostes batizados?, perguntou Paulo. Disseram: No batismo de João.
4 Paulo então replicou: João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus.
5 Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6 E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam.
7 Eram ao todo uns doze homens.
8 Paulo entrou na sinagoga e falou com desassombro por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus.
9 Mas, como alguns se endurecessem e não cressem, desacreditando a sua doutrina diante da multidão, apartou-se deles e reuniu à parte os discípulos, onde os ensinava diariamente na escola de um certo Tirano.
10 Isto durou dois anos, de tal maneira que todos os habitantes da Ásia, judeus e gentios, puderam ouvir a palavra do Senhor.
11 Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos;
12 e afastavam-se deles as doenças e retiravam-se os espíritos malignos.
13 Alguns judeus exorcistas que percorriam vários lugares inventaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que se achavam possessos dos espíritos malignos, com as palavras: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega.
14 Assim procediam os sete filhos de um judeu chamado Cevas, sumo sacerdote.
15 Mas o espírito maligno replicou-lhes: Conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vós, quem sois?
16 Nisto o homem possuído do espírito maligno, saltando sobre eles, apoderou-se de dois deles e subjugou-os de tal maneira, que tiveram que fugir daquela casa feridos e com as roupas estraçalhadas.
17 Este caso tornou-se (em breve) conhecido de todos os judeus e gregos de Éfeso, e encheu-os de temor e engrandeceram o nome do Senhor Jesus.
18 Muitos dos que haviam acreditado vinham confessar e declarar as suas obras.
19 Muitos também, que tinham exercido artes mágicas, ajuntaram os seus livros e queimaram-nos diante de todos. Calculou-se o seu valor, e achou-se que montava a cinqüenta mil moedas de prata.
20 Foi assim que o poder do Senhor fez crescer a palavra e a tornou sempre mais eficaz.
21 Concluídas essas coisas, Paulo resolveu ir a Jerusalém, depois de atravessar a Macedônia e a Acaia. Depois de eu ter estado lá, disse ele, é necessário que veja também Roma.
22 Enviou à Macedônia dois dos seus auxiliares, Timóteo e Erasto, mas ele mesmo se demorou ainda por algum tempo na Ásia.
23 Por esse tempo, ocorreu um grande alvoroço a respeito do Evangelho.
24 Um ourives, chamado Demétrio, que fazia de prata templozinhos de Ártemis, dava muito a ganhar aos artífices.
25 Convocou-os, juntamente com os demais operários do mesmo ramo, e disse: Conheceis o lucro que nos resulta desta indústria.
26 Ora, estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas quase em toda a Ásia, esse Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, dizendo que não são deuses os ídolos que são feitos por mãos de homens.
27 Daí não somente há perigo de que essa nossa corporação caia em descrédito, como também que o templo da grande Ártemis seja desconsiderado, e até mesmo seja despojada de sua majestade aquela que toda a Ásia e o mundo inteiro adoram.
28 Estas palavras encheram-nos de ira e puseram-se a gritar: Viva a Ártemis dos efésios!
29 A cidade alvoroçou-se e todos correram ao teatro levando consigo Caio e Aristarco, macedônios e companheiros de Paulo.
30 Paulo queria apresentar-se ao povo, mas os discípulos não o deixaram.
31 Até alguns dos asiarcas, que eram seus amigos, enviaram-lhe recado, pedindo que não se aventurasse a ir ao teatro.
32 Todos gritavam ao mesmo tempo. A assembléia era uma grande confusão e a maioria nem sabia por que se achavam ali reunidos.
33 Então fizeram sair do meio da turba Alexandre, que os judeus empurravam para a frente. Alexandre, fazendo sinal com a mão, queria dar satisfação ao povo.
34 Mas quando perceberam que ele era judeu, todos a uma voz gritaram pelo espaço de quase duas horas: Viva a Ártemis dos efésios!
35 Então o escrivão da cidade (veio) para apaziguar a multidão e disse: Efésios, que homem há que não saiba que a cidade de Éfeso cultua a grande Ártemis, e que a sua estátua caiu dos céus?
36 Se isso é incontestável, convém que vos sossegueis e nada façais inconsideradamente.
37 Estes homens, que aqui trouxestes, não são sacrílegos nem blasfemadores da vossa deusa.
38 Mas, se Demétrio e os outros artífices têm alguma queixa contra alguém, os tribunais estão abertos e aí estão os magistrados: institua-se um processo contra eles.
39 Se tendes reclamação a fazer, a assembléia legal decidirá.
40 Do que se deu hoje, até corremos risco de sermos acusados de rebelião, porque não há motivo algum que nos permita justificar este concurso.
41 A estas palavras, dissolveu-se a aglomeração.
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terça-feira, agosto 08, 2017
Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas.
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Evandro Teixeira. Fotografia
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Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.
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São João, 19
1 Pilatos mandou então flagelar Jesus.
2 Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura.
3 Aproximavam-se dele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
4 Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação.
5 Apareceu então Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: Eis o homem!
6 Quando os pontífices e os guardas o viram, gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! Falou-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho nele culpa alguma.
7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus.
8 Estas palavras impressionaram Pilatos.
9 Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe respondeu.
10 Pilatos então lhe disse: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?
11 Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.
12 Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.
13 Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Lajeado, em hebraico Gábata.
14 (Era a Preparação para a Páscoa, cerca da hora sexta.) Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei!
15 Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César!
16 Entregou-o então a eles para que fosse crucificado.
17 Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.
18 Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
19 Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: Jesus de Nazaré, rei dos judeus.
20 Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego.
21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus.
22 Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.
23 Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.
25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
26 Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede.
29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca.
30 Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.
31 Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
32 Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados.
33 Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas,
34 mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
35 O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais.
36 Assim se cumpriu a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado (Ex 12,46).
37 E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10).
38 Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus, rogou a Pilatos a autorização para tirar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu. Foi, pois, e tirou o corpo de Jesus.
39 Acompanhou-o Nicodemos (aquele que anteriormente fora de noite ter com Jesus), levando umas cem libras de uma mistura de mirra e aloés.
40 Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar.
41 No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado.
42 Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.
2 Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura.
3 Aproximavam-se dele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas.
4 Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele nenhum motivo de acusação.
5 Apareceu então Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: Eis o homem!
6 Quando os pontífices e os guardas o viram, gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! Falou-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, pois eu não acho nele culpa alguma.
7 Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e segundo essa lei ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus.
8 Estas palavras impressionaram Pilatos.
9 Entrou novamente no pretório e perguntou a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe respondeu.
10 Pilatos então lhe disse: Tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?
11 Respondeu Jesus: Não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior.
12 Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.
13 Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Lajeado, em hebraico Gábata.
14 (Era a Preparação para a Páscoa, cerca da hora sexta.) Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei!
15 Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César!
16 Entregou-o então a eles para que fosse crucificado.
17 Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.
18 Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
19 Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: Jesus de Nazaré, rei dos judeus.
20 Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego.
21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus.
22 Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.
23 Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.
25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
26 Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede.
29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca.
30 Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.
31 Os judeus temeram que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque já era a Preparação e esse sábado era particularmente solene. Rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
32 Vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e do outro, que com ele foram crucificados.
33 Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas,
34 mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
35 O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais.
36 Assim se cumpriu a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado (Ex 12,46).
37 E diz em outra parte a Escritura: Olharão para aquele que transpassaram (Zc 12,10).
38 Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas ocultamente, por medo dos judeus, rogou a Pilatos a autorização para tirar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu. Foi, pois, e tirou o corpo de Jesus.
39 Acompanhou-o Nicodemos (aquele que anteriormente fora de noite ter com Jesus), levando umas cem libras de uma mistura de mirra e aloés.
40 Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar.
41 No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado.
42 Foi ali que depositaram Jesus por causa da Preparação dos judeus e da proximidade do túmulo.
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Na garupa da alegria
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segunda-feira, agosto 07, 2017
O ampliador de tesouras. Fred Souza Castro. Poesia
O AMOLADOR DE TESOURAS
Fred Souza Castro
O amolador de tesouras
atravessa a rua
atrás do assobio
do realejo.
Eu o vejo
passar
e escuto o comentário
de moças vitalinas
debruçadas em janelas.
Elas
falam de donzelices,
esquerdos costumes alheios,
deslizes
e outras notícias.
O amolador segue,
dobra no fim da rua
e some.
A noite engole o dia;
a fome, agora, é outra fome.
Fred Souza Castro
O amolador de tesouras
atravessa a rua
atrás do assobio
do realejo.
Eu o vejo
passar
e escuto o comentário
de moças vitalinas
debruçadas em janelas.
Elas
falam de donzelices,
esquerdos costumes alheios,
deslizes
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O amolador segue,
dobra no fim da rua
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A noite engole o dia;
a fome, agora, é outra fome.
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Respira a alma inocência
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.São Mateus, 19
1 Após esses discursos, Jesus deixou a Galiléia e veio para a Judéia, além do Jordão.
2 Uma grande multidão o seguiu e ele curou seus doentes.
3 Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?
4 Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:
5 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne?
6 Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.
7 Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la?
8 Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim.
9 Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.
10 Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!
11 Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.
12 Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.
13 Foram-lhe, então, apresentadas algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam.
14 Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
15 E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
16 Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus:
17 Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos.
18 Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19 honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo.
20 Disse-lhe o jovem: Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?
21 Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!
22 Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
23 Jesus disse então aos seus discípulos: Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus!
24 Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
25 A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: Quem poderá então salvar-se?
26 Jesus olhou para eles e disse: Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível.
27 Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?
28 Respondeu Jesus: Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29 E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.
30 Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros.
2 Uma grande multidão o seguiu e ele curou seus doentes.
3 Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?
4 Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse:
5 Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne?
6 Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.
7 Disseram-lhe eles: Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la?
8 Jesus respondeu-lhes: É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim.
9 Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.
10 Seus discípulos disseram-lhe: Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!
11 Respondeu ele: Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado.
12 Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda.
13 Foram-lhe, então, apresentadas algumas criancinhas para que pusesse as mãos sobre elas e orasse por elas. Os discípulos, porém, as afastavam.
14 Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham.
15 E, depois de impor-lhes as mãos, continuou seu caminho.
16 Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus:
17 Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos.
18 Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho,
19 honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo.
20 Disse-lhe o jovem: Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda?
21 Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!
22 Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.
23 Jesus disse então aos seus discípulos: Em verdade vos declaro: é difícil para um rico entrar no Reino dos céus!
24 Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.
25 A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: Quem poderá então salvar-se?
26 Jesus olhou para eles e disse: Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível.
27 Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós?
28 Respondeu Jesus: Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.
29 E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.
30 Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros.
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