ARQUEJO
Charles Fonseca
Cevo tanto o passado,
Soco tanto no presente
Saco tanto tu ausente
‘Stou amargo e cansado
De cevar-te todo dia
De amar-te além do amor
De querer-te além da dor
Dói-me o peito em agonia
Na vacância do teu beijo
No aperto sem abraço
No meu peito em nó um laço
Na voragem só, arquejo!
quinta-feira, abril 20, 2017
ARQUEJO. Charles Fonseca. Poesia
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