domingo, abril 30, 2017
SINGULAR. Charles Fonseca. Poesia
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sábado, abril 29, 2017
Se a doutrina sagrada é ciência. Suma Teológica. São Tomás de Aquino
Art. 2 — Se a doutrina sagrada é ciência.
(IIa IIae., q.1, a. 5, ad 2; I Sent., prol., a. 3. qa
. 2; De Verit., q. 14 a. 9, ad 3; in Boet., De Trin., q. 2, a. 2)
O segundo discute-se assim — Parece não ser ciência a doutrina sagrada.
1. — Pois toda ciência provém de princípios por si evidentes, ao passo que procede a doutrina sagrada
dos artigos da fé, inevidentes em si, por serem não universalmente aceitos; porque a fé não é de todos,
diz a Escritura (2 Ts 3, 2). Logo, não é ciência a doutrina sagrada.
2. — Ademais, do indivíduo não há ciência. Mas a doutrina sagrada trata de fatos individuais, como
sejam os feitos de Abraão, Isaac, Jacó e semelhantes. Logo, não é ciência a doutrina sagrada.
Mas, em contrário, Agostinho: A esta ciência só aquilo se atribui com que se gera, nutre, defende e
corrobora a fé salubérrima. Ora, a nenhuma ciência pertence tal, senão à doutrina sagrada. Por onde, é
ciência a doutrina sagrada.
SOLUÇÃO. — A doutrina sagrada é ciência. Porém, cumpre saber que há dois gêneros de ciências. Umas
partem de princípios conhecidos à luz natural do intelecto, como a aritmética, a geometria e
semelhantes. Outras provém de princípios conhecidos por ciência superior; como a perspectiva, de
princípios explicados na geometria, e a música, de princípios aritméticos. E deste modo é ciência a
doutrina sagrada, pois deriva de princípios conhecidos à luz duma ciência superior, a saber: a de Deus e
dos santos. Portanto, como aceita a música os princípios que lhe fornece o aritmético, assim a doutrina
sagrada tem fé nos princípios que lhe são por Deus revelados.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Os princípios de qualquer ciência, ou são por si mesmos
evidentes, ou se reduzem à evidência de alguma ciência superior. E tais são os princípios da doutrina
sagrada, como dissemos.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Na doutrina sagrada, os fatos individuais não são tratados principalmente,
senão apenas introduzidos a título de exemplo prático, como nas ciências morais; ou também no intuito
de apurar a autoridade dos homens que nos transmitiram a revelação divina, na qual se funda a Sagrada
Escritura ou doutrina
(IIa IIae., q.1, a. 5, ad 2; I Sent., prol., a. 3. qa
. 2; De Verit., q. 14 a. 9, ad 3; in Boet., De Trin., q. 2, a. 2)
O segundo discute-se assim — Parece não ser ciência a doutrina sagrada.
1. — Pois toda ciência provém de princípios por si evidentes, ao passo que procede a doutrina sagrada
dos artigos da fé, inevidentes em si, por serem não universalmente aceitos; porque a fé não é de todos,
diz a Escritura (2 Ts 3, 2). Logo, não é ciência a doutrina sagrada.
2. — Ademais, do indivíduo não há ciência. Mas a doutrina sagrada trata de fatos individuais, como
sejam os feitos de Abraão, Isaac, Jacó e semelhantes. Logo, não é ciência a doutrina sagrada.
Mas, em contrário, Agostinho: A esta ciência só aquilo se atribui com que se gera, nutre, defende e
corrobora a fé salubérrima. Ora, a nenhuma ciência pertence tal, senão à doutrina sagrada. Por onde, é
ciência a doutrina sagrada.
SOLUÇÃO. — A doutrina sagrada é ciência. Porém, cumpre saber que há dois gêneros de ciências. Umas
partem de princípios conhecidos à luz natural do intelecto, como a aritmética, a geometria e
semelhantes. Outras provém de princípios conhecidos por ciência superior; como a perspectiva, de
princípios explicados na geometria, e a música, de princípios aritméticos. E deste modo é ciência a
doutrina sagrada, pois deriva de princípios conhecidos à luz duma ciência superior, a saber: a de Deus e
dos santos. Portanto, como aceita a música os princípios que lhe fornece o aritmético, assim a doutrina
sagrada tem fé nos princípios que lhe são por Deus revelados.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Os princípios de qualquer ciência, ou são por si mesmos
evidentes, ou se reduzem à evidência de alguma ciência superior. E tais são os princípios da doutrina
sagrada, como dissemos.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Na doutrina sagrada, os fatos individuais não são tratados principalmente,
senão apenas introduzidos a título de exemplo prático, como nas ciências morais; ou também no intuito
de apurar a autoridade dos homens que nos transmitiram a revelação divina, na qual se funda a Sagrada
Escritura ou doutrina
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Alceu Valença - O Casamento da Raposa com o Rouxinol (Ao Vivo)
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Código de ética médica V
V - Compete ao médico aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente.
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Só você. Charles Fonseca. Prosa
SÓ VOCÊ
Charles Fonseca
Deixe-me ver tudo, um pouco pra cima, de lado, do outro, que bom, muito bem, um olhar, um toque suave, mão que vai fundo, pelos lados, da esquerda pra direita, de cima abaixo, dói? Vou devagar, assim, 'stá bom? Muito bem! Ao que ela disse: já passei por cinco médicos nenhum me apalpou o abdome, só você, Dr.
Charles Fonseca
Deixe-me ver tudo, um pouco pra cima, de lado, do outro, que bom, muito bem, um olhar, um toque suave, mão que vai fundo, pelos lados, da esquerda pra direita, de cima abaixo, dói? Vou devagar, assim, 'stá bom? Muito bem! Ao que ela disse: já passei por cinco médicos nenhum me apalpou o abdome, só você, Dr.
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Michelangelo. Pintura
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Apocalipse, 9
1.O quinto anjo tocou a trombeta. Vi então uma estrela cair do céu na terra, e foi-lhe dada a chave do poço do abismo; 2.ela o abriu e saiu do poço uma fumaça como a de uma grande fornalha. O sol e o ar obscureceram-se com a fumaça do poço. 3.Da fumaça saíram gafanhotos pela terra, e foi-lhes dado poder semelhante ao dos escorpiões da terra. 4.Mas foi-lhes dito que não causassem dano à erva, verdura, ou árvore alguma, mas somente aos homens que não têm o selo de Deus na fronte. 5.Foi-lhes ordenado que não os matassem, mas os afligissem por cinco meses. Seu tormento era como o da picada do escorpião. 6.Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a conseguirão; desejarão morrer, e a morte fugirá deles. 7.O aspecto desses gafanhotos era o de cavalos aparelhados para a guerra. Nas suas cabeças havia uma espécie de coroa com reflexos dourados. Seus rostos eram como rostos de homem, 8.seus cabelos como os de mulher e seus dentes, como os dentes de leão. 9.Seus tórax pareciam envoltos em ferro, e o ruído de suas asas era como o ruído de carros de muitos cavalos, correndo para a guerra. 10.Tinham caudas semelhantes à do escorpião, com ferrões e o poder de afligir os homens por cinco meses. 11.Têm eles por rei o anjo do abismo; chama-se em hebraico Abadon, e em grego, Apolion. 12.Terminado assim o primeiro ai, eis que, depois dele, vêm ainda dois outros. 13.O sexto anjo tocou a trombeta. Ouvi então uma voz que vinha dos quatro cantos do altar de ouro, que está diante de Deus, 14.e que dizia ao sexto anjo que tinha a trombeta: Solta os quatro Anjos que estão acorrentados à beira do grande rio Eufrates. 15.Então foram soltos os quatro Anjos que se conservavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano da matança da terça parte dos homens... 16.O número de soldados desta cavalaria era de duzentos milhões. Eu ouvi o seu número. 17.E foi assim que eu vi os cavalos e os que os montavam: estes últimos eram couraçados de uma chama sulfurosa azul. Os cavalos tinham crina como uma juba de leão e de suas narinas saíam fogo, fumaça e enxofre. 18.E uma terça parte dos homens foi morta por esses três flagelos (fogo, fumaça e enxofre) que lhes saíam das narinas. 19.Porque o poder nocivo dos cavalos estava também nas caudas; tinham cabeças como serpentes e causavam dano com elas. 20.Mas o restante dos homens, que não foram mortos por esses três flagelos, não se arrependeu das obras de suas mãos. Não cessaram de adorar o demônio e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar. 21.Não se arrependeram de seus homicídios, seus malefícios, suas imundícies e furtos."
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Steve McCurry. Fotografia
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Meu primeiro dia de aula no ginásio de Leopoldina: sonho ou pesadelo? Suely Monteiro. Prosa
Meu primeiro dia de aula no ginásio de Leopoldina: sonho ou pesadelo?
(Para Eliana Ribeiro Abreu, Marinalda Quintao e Cidinha Machado. Onde anda você Cidinha?).
As portas do ginásio se abriram e entrei gloriosa no mundo da cultura.
Eu era magra, esquelética e aos 13 anos ocupava pouco espaço na vida social e nenhum na vida acadêmica.
Ignorante das regras de boas maneiras , busquei assento na primeira fila, mas não ignorei o mundo lá de trás, onde principalmente os meninos falavam alto, seguros de seu poder.
Ah como eu estava feliz!
Como a alegria de estar entre o fantástico e o misterioso me enchia a alma de gratidão a minha amiga Liana, a Deus e o quanto isto me dava paz!
Eu sabia que havia entrado no mundo dos sonhos, no mundo das possibilidades, no mundo da razão.
Eu sabia o quanto seria difícil para mim continuar lá, pois havia deixado no lado de fora um rastro tão forte que não seria difícil a miséria me encontrar e me obrigar a voltar para o meu mundo de origem.
Mas, lá estava eu, dentes trincados, fazendo uma super força para me manter sentada no banco da sabedoria.
Eu queria continuar ali. Eu tinha esse direitos.
Era cidadã do mundo, filha de Deus e gostava de estudar.
A professora entrou na sala. Linda, jovem, com um sorriso vindo da alma.
Olhou para a sua turma e disse da felicidade que era para ela estar ali.
Caminhando com a leveza de um pássaro que voa, ela nos pediu que lhe contassemos um pouco da nossa experiência de estar no ginásio, começando uma nova etapa na vida.
Dirigiu-se ao quadro negro e escreveu com letras marcantes: Redação: Meu Primeiro Dia de Aula no Ginásio.
Meu coração quase arrebentou com a força que tinha que fazer para enviar ao cérebro a quantidade de oxigênio necessária para organizar o vulcão de idéias que, vindas sei lá de onde, encheu aquela pequena cabeça colocada sobre meus ombros.
Em segundos vi brotarem ao lado do título sugerido pela mestra o sinal de dois pontos seguidos pelas palavras interrogativas, sonho ou pesadelo?.
Não me lembro de mais nada do que ocorreu entre aquele espaço e o alvoroço das palmas que me trouxeram de volta à sala de aula. Descobri meio sem jeito que eram para mim e que minha redação tinha sido escolhida como a melhor da turma.
Mas, como isso tinha sido possível?
Que fizera eu além de descrever a alegria de estar em sala de aula, buscando afastar-me da miserável ignorancia e o terror de não conseguir me livrar de suas garras?
O que fiz além de relatar minha história de menina pobre necessitada de trabalhar para sobreviver e o desejo ardente de aprender?
O que poderia ter de belo uma sentença de dor escrita na ante-sala da felicidade?
Será que a professora não havia lido que eu estava ali apenas por alguns dias, pois o apito da fábrica me chamava para domar os teares que construiriam os sonhos de bem vestir as meninas ricas?
Será que aquela bela dama não havia entendido a dor por baixo da minha escrita?
Se até hoje não consegui descobri o mistério dos aplausos daquele dia, minha querida professora descobriu imediatamente que naquela alma inculta escondia a vontade de aprender.
Investiu nela, enquanto pode e deu-me de presente três meses após nosso primeiro contato, no momento da nossa despedida, a certeza de que todas as portas do mundo se abrem ao toque de quem deseja aprender.
Graças a ela conheço o tamanho da minha cegueira e continuo batendo em todas as portas que podem me oferecer a Luz do conhecimento.
Estudei com sacrificios e na solidão do meu quarto, na maioria das vezes, sem ir à escola, mas cercada de mestres que se mostravam em cada canto, em cada pessoa, em cada atividade profissional que exercia.
Ah Cidinha, vou viver cada momento de minha vida lembrando do bem que você me fez!
Ah Liana , foi a amizade filha do amor e irmã da sabedoria que me conduziu àquela sala de aula que mudou minha vida .
E pensar que naquela época eu só tinha duas amigas, você e a Marinalda Quintão, minha querida Mari!
A vocês três minha eterna gratidão pela diferença que fizeram em minha vida.
Através de vocês eu homenageio à inumeráveis pessoas que enriqueceram o planeta dos sonhos, o mundo colorido de dores e alegria, esperança e fé que eu construí e venho aperfeicoando com as bênçãos de minha família e de Deus
(Para Eliana Ribeiro Abreu, Marinalda Quintao e Cidinha Machado. Onde anda você Cidinha?).
As portas do ginásio se abriram e entrei gloriosa no mundo da cultura.
Eu era magra, esquelética e aos 13 anos ocupava pouco espaço na vida social e nenhum na vida acadêmica.
Ignorante das regras de boas maneiras , busquei assento na primeira fila, mas não ignorei o mundo lá de trás, onde principalmente os meninos falavam alto, seguros de seu poder.
Ah como eu estava feliz!
Como a alegria de estar entre o fantástico e o misterioso me enchia a alma de gratidão a minha amiga Liana, a Deus e o quanto isto me dava paz!
Eu sabia que havia entrado no mundo dos sonhos, no mundo das possibilidades, no mundo da razão.
Eu sabia o quanto seria difícil para mim continuar lá, pois havia deixado no lado de fora um rastro tão forte que não seria difícil a miséria me encontrar e me obrigar a voltar para o meu mundo de origem.
Mas, lá estava eu, dentes trincados, fazendo uma super força para me manter sentada no banco da sabedoria.
Eu queria continuar ali. Eu tinha esse direitos.
Era cidadã do mundo, filha de Deus e gostava de estudar.
A professora entrou na sala. Linda, jovem, com um sorriso vindo da alma.
Olhou para a sua turma e disse da felicidade que era para ela estar ali.
Caminhando com a leveza de um pássaro que voa, ela nos pediu que lhe contassemos um pouco da nossa experiência de estar no ginásio, começando uma nova etapa na vida.
Dirigiu-se ao quadro negro e escreveu com letras marcantes: Redação: Meu Primeiro Dia de Aula no Ginásio.
Meu coração quase arrebentou com a força que tinha que fazer para enviar ao cérebro a quantidade de oxigênio necessária para organizar o vulcão de idéias que, vindas sei lá de onde, encheu aquela pequena cabeça colocada sobre meus ombros.
Em segundos vi brotarem ao lado do título sugerido pela mestra o sinal de dois pontos seguidos pelas palavras interrogativas, sonho ou pesadelo?.
Não me lembro de mais nada do que ocorreu entre aquele espaço e o alvoroço das palmas que me trouxeram de volta à sala de aula. Descobri meio sem jeito que eram para mim e que minha redação tinha sido escolhida como a melhor da turma.
Mas, como isso tinha sido possível?
Que fizera eu além de descrever a alegria de estar em sala de aula, buscando afastar-me da miserável ignorancia e o terror de não conseguir me livrar de suas garras?
O que fiz além de relatar minha história de menina pobre necessitada de trabalhar para sobreviver e o desejo ardente de aprender?
O que poderia ter de belo uma sentença de dor escrita na ante-sala da felicidade?
Será que a professora não havia lido que eu estava ali apenas por alguns dias, pois o apito da fábrica me chamava para domar os teares que construiriam os sonhos de bem vestir as meninas ricas?
Será que aquela bela dama não havia entendido a dor por baixo da minha escrita?
Se até hoje não consegui descobri o mistério dos aplausos daquele dia, minha querida professora descobriu imediatamente que naquela alma inculta escondia a vontade de aprender.
Investiu nela, enquanto pode e deu-me de presente três meses após nosso primeiro contato, no momento da nossa despedida, a certeza de que todas as portas do mundo se abrem ao toque de quem deseja aprender.
Graças a ela conheço o tamanho da minha cegueira e continuo batendo em todas as portas que podem me oferecer a Luz do conhecimento.
Estudei com sacrificios e na solidão do meu quarto, na maioria das vezes, sem ir à escola, mas cercada de mestres que se mostravam em cada canto, em cada pessoa, em cada atividade profissional que exercia.
Ah Cidinha, vou viver cada momento de minha vida lembrando do bem que você me fez!
Ah Liana , foi a amizade filha do amor e irmã da sabedoria que me conduziu àquela sala de aula que mudou minha vida .
E pensar que naquela época eu só tinha duas amigas, você e a Marinalda Quintão, minha querida Mari!
A vocês três minha eterna gratidão pela diferença que fizeram em minha vida.
Através de vocês eu homenageio à inumeráveis pessoas que enriqueceram o planeta dos sonhos, o mundo colorido de dores e alegria, esperança e fé que eu construí e venho aperfeicoando com as bênçãos de minha família e de Deus
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sexta-feira, abril 28, 2017
Ter ou não ter namorado. Arthur da Távola. Prosa
TER OU NÃO TER NAMORADO
Arthur da Távola
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d´água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
Arthur da Távola
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d´água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
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O pedido. Charles Fonseca. Prosa
Meu primeiro poema guardado foi em dezembro de 2001. Dois foram perdidos e feitos a pedido de meu pai. Após os dois lidos olhou para mim e me disse como um terceiro pedido: "Nunca mais deixe de escrever".
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Crônica de um amor romântico. Prosa
Crônica de um amor romântico
Você passa muitos anos vivendo de uma fantasia que lhe preenche a vida, e de repente se vê de frente com o protagonista da estória...
Na tentativa de acoplar a figura idealizada à real, gastei muita energia de imaginação, fiz muito efeito de montagem, como se flashs se sucedessem e não conseguissem mostrar uma sequência lógica do que acontecia. Entre sonho e realidade me perdi ...
Claro, meu cérebro não foi capaz de registrar tão rapidamente situações tão díspares : ontem o irreal, do mundo da imaginação, agora o palpável, de carne e osso. A voz de timbre familiar juntou as duas metades como cola, mas mesmo assim, precisei testar com o toque esta dualidade tão fantasmagórica: verdade ou pura fantasia ?
Foi verdade...vivi momentos especiais que estarão em minha memória pelo resto da vida.
Mudou o palco, mudaram-se as cenas... Hoje vivemos um idílio de quem não conhece distância. Somos reais no sentimento, sentimo-nos juntos no espaço físico, somos mais amigos, mais amantes, mais cúmplice um do outro.
E neste novo clima tivemos nossa festa habitual. Naturalmente o 14 deste janeiro teria de ser
"UM 14 ESPECIAL"...
E realmente foi muito especial !
Preparei-me de alma e corpo par esperá-lo e não tardou esta alegria se concretizar. Sua chegada foi cheia de expectativa e sorrisos. Quem resiste a um encontro sonhado e programado em detalhes, entre pessoas que vivem um grande amor, com serenidade, sabedoria , que se entendem, que se desejam ?
O calor da noite se refletia no calor da espera para esta noite de festa, e músicas românticas do nosso repertório faziam fundo para nosso encontro. Para você, conhecedor de vinhos ficou a incumbência da escolha e pra mim a seleção do que poderia agradar a um vegetariano...
Ao som de Fagner na sua maravilhosa "Borbulhas de amor" dançamos e trocamos as mais carinhosas palavras, mimos, afagos e beijos. Com ênfase cantamos juntos as frases tão vividas por nós , que esta música tão bem realça: "enfeitar de corais sua cintura...", "no seu aquário mergulhar"....
Ao sabor do "Muscat-de-Beaumes-de-Venus" tão bem escolhido por você, e depois de saborearmos um mousse de espinafre confeccionado com amor por mim, ficamos como crianças felizes deitados no tapete da sala, nos embalando com músicas que nos levaram a um mundo suave de lassidão, de sossego, de paz, com uma sensação quase paradisíaca...
A força do desejo que apenas fingia dormitar, começa em movimentos ternos , que aumentam e se abrasam, nos convidando a um momento maior, ao encontro máximo dos que se desejam e coroam com amor esta união de corpos e almas.
Nossas buscas recíprocas, agora meio desordenadas pela volúpia do desejo, pela vontade de satisfazer um ao outro, deixam o baby doll rosa cair da cama, abandonado...
Busco seu corpo sem reservas, quero conhecer ponto por ponto. Na penumbra o tato se exacerba, toco-o e sinto com detalhes seu corpo. Minha boca ávida desce para beijá-lo e sinto que provoco uma sensação de torpor, pelo tom do seu gemido. Sou capaz de levá-lo à loucura, e gosto de vê-lo assim. Quero provocar ao máximo sua libido, altruisticamente para prepará-lo para um grande gozo, e egoisticamente para tê-lo pronto para me levar ao nirvana com você.
Merecemos esta noite. Temos crédito pelo quilate do nosso amor. Amamo-nos de graça. Sem cobranças, sem complicações.
Você me toma e me cobre de beijos. Todos os beijos que sempre desejei.Todos os beijos que me levam à máxima excitação, todos os beijos que fazem de mim uma mulher bem amada.
E sentimos que agora somos dois em um. Sinto-o fazendo parte do meu corpo, sinto-o todo, e perco a noção de mundo. Somos inteiros na mesma sensação, mas queria vê-lo gritar de gozo, se já não sentisse que sou tomada por um delírio no corpo que me levará a um orgasmo antes do seu. Mas poderei ouvi-lo depois, quando já plena de prazer, poderei mais ainda participar da sua chegada ao êxtase . Vou tentar ver o brilho dos seus olhos , a força do seu falo, os movimentos ritmados do seu corpo, o cheio de seu suor, seu grito de prazer...
Assim aconteceu... e se repetiu...
A noite nos embalou e o sono nos tomou até muito tarde do outro dia.
Felizes e em uníssono consideramos esta festa como
"UM 14 MUITO ESPECIAL"
Você passa muitos anos vivendo de uma fantasia que lhe preenche a vida, e de repente se vê de frente com o protagonista da estória...
Na tentativa de acoplar a figura idealizada à real, gastei muita energia de imaginação, fiz muito efeito de montagem, como se flashs se sucedessem e não conseguissem mostrar uma sequência lógica do que acontecia. Entre sonho e realidade me perdi ...
Claro, meu cérebro não foi capaz de registrar tão rapidamente situações tão díspares : ontem o irreal, do mundo da imaginação, agora o palpável, de carne e osso. A voz de timbre familiar juntou as duas metades como cola, mas mesmo assim, precisei testar com o toque esta dualidade tão fantasmagórica: verdade ou pura fantasia ?
Foi verdade...vivi momentos especiais que estarão em minha memória pelo resto da vida.
Mudou o palco, mudaram-se as cenas... Hoje vivemos um idílio de quem não conhece distância. Somos reais no sentimento, sentimo-nos juntos no espaço físico, somos mais amigos, mais amantes, mais cúmplice um do outro.
E neste novo clima tivemos nossa festa habitual. Naturalmente o 14 deste janeiro teria de ser
"UM 14 ESPECIAL"...
E realmente foi muito especial !
Preparei-me de alma e corpo par esperá-lo e não tardou esta alegria se concretizar. Sua chegada foi cheia de expectativa e sorrisos. Quem resiste a um encontro sonhado e programado em detalhes, entre pessoas que vivem um grande amor, com serenidade, sabedoria , que se entendem, que se desejam ?
O calor da noite se refletia no calor da espera para esta noite de festa, e músicas românticas do nosso repertório faziam fundo para nosso encontro. Para você, conhecedor de vinhos ficou a incumbência da escolha e pra mim a seleção do que poderia agradar a um vegetariano...
Ao som de Fagner na sua maravilhosa "Borbulhas de amor" dançamos e trocamos as mais carinhosas palavras, mimos, afagos e beijos. Com ênfase cantamos juntos as frases tão vividas por nós , que esta música tão bem realça: "enfeitar de corais sua cintura...", "no seu aquário mergulhar"....
Ao sabor do "Muscat-de-Beaumes-de-Venus" tão bem escolhido por você, e depois de saborearmos um mousse de espinafre confeccionado com amor por mim, ficamos como crianças felizes deitados no tapete da sala, nos embalando com músicas que nos levaram a um mundo suave de lassidão, de sossego, de paz, com uma sensação quase paradisíaca...
A força do desejo que apenas fingia dormitar, começa em movimentos ternos , que aumentam e se abrasam, nos convidando a um momento maior, ao encontro máximo dos que se desejam e coroam com amor esta união de corpos e almas.
Nossas buscas recíprocas, agora meio desordenadas pela volúpia do desejo, pela vontade de satisfazer um ao outro, deixam o baby doll rosa cair da cama, abandonado...
Busco seu corpo sem reservas, quero conhecer ponto por ponto. Na penumbra o tato se exacerba, toco-o e sinto com detalhes seu corpo. Minha boca ávida desce para beijá-lo e sinto que provoco uma sensação de torpor, pelo tom do seu gemido. Sou capaz de levá-lo à loucura, e gosto de vê-lo assim. Quero provocar ao máximo sua libido, altruisticamente para prepará-lo para um grande gozo, e egoisticamente para tê-lo pronto para me levar ao nirvana com você.
Merecemos esta noite. Temos crédito pelo quilate do nosso amor. Amamo-nos de graça. Sem cobranças, sem complicações.
Você me toma e me cobre de beijos. Todos os beijos que sempre desejei.Todos os beijos que me levam à máxima excitação, todos os beijos que fazem de mim uma mulher bem amada.
E sentimos que agora somos dois em um. Sinto-o fazendo parte do meu corpo, sinto-o todo, e perco a noção de mundo. Somos inteiros na mesma sensação, mas queria vê-lo gritar de gozo, se já não sentisse que sou tomada por um delírio no corpo que me levará a um orgasmo antes do seu. Mas poderei ouvi-lo depois, quando já plena de prazer, poderei mais ainda participar da sua chegada ao êxtase . Vou tentar ver o brilho dos seus olhos , a força do seu falo, os movimentos ritmados do seu corpo, o cheio de seu suor, seu grito de prazer...
Assim aconteceu... e se repetiu...
A noite nos embalou e o sono nos tomou até muito tarde do outro dia.
Felizes e em uníssono consideramos esta festa como
"UM 14 MUITO ESPECIAL"
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Cantarei a linda história. Hino. Música
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São João, 9
1.Caminhando, viu Jesus um cego de nascença. 2.Os seus discípulos indagaram dele: Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego? 3.Jesus respondeu: Nem este pecou nem seus pais, mas é necessário que nele se manifestem as obras de Deus. 4.Enquanto for dia, cumpre-me terminar as obras daquele que me enviou. Virá a noite, na qual já ninguém pode trabalhar. 5.Por isso, enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. 6.Dito isso, cuspiu no chão, fez um pouco de lodo com a saliva e com o lodo ungiu os olhos do cego. 7.Depois lhe disse: Vai, lava-te na piscina de Siloé (esta palavra significa emissário). O cego foi, lavou-se e voltou vendo. 8.Então os vizinhos e aqueles que antes o tinham visto mendigar perguntavam: Não é este aquele que, sentado, mendigava? 9.Respondiam alguns: É ele. Outros contestavam: De nenhum modo, é um parecido com ele. Ele, porém, dizia: Sou eu mesmo. 10.Perguntaram-lhe, então: Como te foram abertos os olhos? 11.Respondeu ele: Aquele homem que se chama Jesus fez lodo, ungiu-me os olhos e disse-me: Vai à piscina de Siloé e lava-te. Fui, lavei-me e vejo. 12.Interrogaram-no: Onde está esse homem? Respondeu: Não o sei. 13.Levaram então o que fora cego aos fariseus. 14.Ora, era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. 15.Os fariseus indagaram dele novamente de que modo ficara vendo. Respondeu-lhes: Pôs-me lodo nos olhos, lavei-me e vejo. 16.Diziam alguns dos fariseus: Este homem não é o enviado de Deus, pois não guarda sábado. Outros replicavam: Como pode um pecador fazer tais prodígios? E havia desacordo entre eles. 17.Perguntaram ainda ao cego: Que dizes tu daquele que te abriu os olhos? É um profeta, respondeu ele. 18.Mas os judeus não quiseram admitir que aquele homem tivesse sido cego e que tivesse recobrado a vista, até que chamaram seus pais. 19.E os interrogaram: É este o vosso filho? Afirmais que ele nasceu cego? Pois como é que agora vê? 20.Seus pais responderam: Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego. 21.Mas não sabemos como agora ficou vendo, nem quem lhe abriu os olhos. Perguntai-o a ele. Tem idade. Que ele mesmo explique. 22.Seus pais disseram isso porque temiam os judeus, pois os judeus tinham ameaçado expulsar da sinagoga todo aquele que reconhecesse Jesus como o Cristo. 23.Por isso é que seus pais responderam: Ele tem idade, perguntai-lho. 24.Tornaram a chamar o homem que fora cego, dizendo-lhe: Dá glória a Deus! Nós sabemos que este homem é pecador. 25.Disse-lhes ele: Se esse homem é pecador, não o sei... Sei apenas isto: sendo eu antes cego, agora vejo. 26.Perguntaram-lhe ainda uma vez: Que foi que ele te fez? Como te abriu os olhos? 27.Respondeu-lhes: Eu já vo-lo disse e não me destes ouvidos. Por que quereis tornar a ouvir? Quereis vós, porventura, tornar-vos também seus discípulos?... 28.Então eles o cobriram de injúrias e lhe disseram: Tu que és discípulo dele! Nós somos discípulos de Moisés. 29.Sabemos que Deus falou a Moisés, mas deste não sabemos de onde ele é. 30.Respondeu aquele homem: O que é de admirar em tudo isso é que não saibais de onde ele é, e entretanto ele me abriu os olhos. 31.Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem lhe presta culto e faz a sua vontade. 32.Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. 33.Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer nada. 34.Responderam-lhe eles: Tu nasceste todo em pecado e nos ensinas?... E expulsaram-no. 35.Jesus soube que o tinham expulsado e, havendo-o encontrado, perguntou-lhe: Crês no Filho do Homem? 36.Respondeu ele: Quem é ele, Senhor, para que eu creia nele? 37.Disse-lhe Jesus: Tu o vês, é o mesmo que fala contigo! 38.Creio, Senhor, disse ele. E, prostrando-se, o adorou. 39.Jesus então disse: Vim a este mundo para fazer uma discriminação: os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos. 40.Alguns dos fariseus, que estavam com ele, ouviram-no e perguntaram-lhe: Também nós somos, acaso, cegos?... 41.Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado, mas agora pretendeis ver, e o vosso pecado subsiste."
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Chico Buarque - Olhos Nos Olhos
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IDOS E TIDOS. Charles Fonseca. Poesia,
IDOS E TIDOS
Charles Fonseca
Como não perdoar pelo mal que me fizeram? E pelos que fiz deliberada, apaixonada ou inconscientemente, que pretendo? Como obter o que não é mais possível? Como recuperar a intimidade perdida? E se ela volta quanto deixou do ser pedaços de si próprio pelas estradas da vida?
Charles Fonseca
Como não perdoar pelo mal que me fizeram? E pelos que fiz deliberada, apaixonada ou inconscientemente, que pretendo? Como obter o que não é mais possível? Como recuperar a intimidade perdida? E se ela volta quanto deixou do ser pedaços de si próprio pelas estradas da vida?
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Tem sido muito bom. Charles Fonseca. Fotografia
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Provérbios, 15
1.Uma resposta branda aplaca o furor, uma palavra dura excita a cólera. 2.A língua dos sábios ornamenta a ciência, a boca dos imbecis transborda loucura. 3.Em todo o lugar estão os olhos do Senhor, observando os maus e os bons. 4.A língua sã é uma árvore de vida; a língua perversa corta o coração. 5.O néscio desdenha a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão torna-se sábio. 6.Na casa do justo há riqueza abundante, mas perturbação nos frutos dos maus. 7.Os lábios do sábio destilam saber, e não assim é o coração dos insensatos. 8.Os sacrifícios dos pérfidos são abominação para o Senhor, a oração dos homens retos lhe é agradável. 9.O Senhor abomina o caminho do mau, mas ama o que se prende à justiça. 10.Severa é a correção para o que se afasta do caminho, e o que aborrece a repreensão perecerá. 11.A habitação dos mortos e o abismo estão abertos diante do Senhor; quanto mais os corações dos filhos dos homens! 12.O zombador não gosta de quem o repreende, nem vai em busca dos sábios. 13.O coração contente alegra o semblante, o coração triste deprime o espírito. 14.O coração do inteligente procura a ciência; a boca dos tolos sacia-se de loucuras. 15.Para o aflito todos os dias são maus; para um coração contente, são um perpétuo festim. 16.Vale mais o pouco com o temor do Senhor que um grande tesouro com a inquietação. 17.Mais vale um prato de legume com amizade que um boi cevado com ódio. 18.O homem iracundo excita questões, mas o paciente apazigua as disputas. 19.O caminho do preguiçoso é como uma sebe de espinhos, o caminho dos corretos é sem tropeço. 20.O filho sábio alegra seu pai; o insensato despreza sua mãe. 21.A loucura diverte o insensato, mas o homem inteligente segue o caminho reto. 22.Os projetos malogram por falta de deliberação; conseguem bom êxito com muitos conselheiros. 23.Saber dar uma resposta é fonte de alegria; como é agradável uma palavra oportuna! 24.O sábio escala o caminho da vida, para evitar a descida à morada dos mortos. 25.O Senhor destrói a casa dos soberbos, mas firma os limites da viúva. 26.Os projetos dos pérfidos são abomináveis ao Senhor, mas as palavras benevolentes são puras. 27.O homem cobiçoso perturba a sua casa, aquele que odeia os subornos viverá. 28.O coração do justo estuda a sua resposta; a boca dos maus, porém, vomita o mal. 29.O Senhor está longe dos maus, mas atende à oração dos justos. 30.O brilho dos olhos alegra o coração; uma boa notícia fortifica os ossos. 31.Quem der atenção às repreensões salutares habitará entre os sábios. 32.O que rejeita a correção faz pouco caso de sua vida; quem ouve a repreensão adquire sabedoria. 33.O temor do Senhor é uma escola de sabedoria. A humildade precede a glória."
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quinta-feira, abril 27, 2017
Continuo. Charles Fonseca. Fotografia
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Como eu não possuo. Mário de Sá Carneiro. Poesia
COMO EU NÃO POSSUO
Mário de Sá-Carneiro
Olho em volta de mim. Todos possuem -
Um afeto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Roça por mim, em longe, a teoria
Dos espasmos golfados ruivamente;
São êxtases da cOr que eu fremiria,
Mas a minh'alma para e não os sente!
Quero sentir. Não sei... perco-me todo...
Não posso afeiçoar-me nem ser eu:
Falta-me egoísmo pra ascender ao céu,
Falta-me unção pra me afundar no lodo.
Não sou amigo de ninguém. Pra o ser
Forçoso me era antes possuir
Quem eu estimasse - ou homem ou mulher,
E eu não logro nunca possuir!...
Castrado de alma e sem saber fixar-me,
Tarde a tarde na minha dor me afundo...
Serei um emigrado doutro mundo
Que nem na minha dor posso encontrar-me?...
Mário de Sá-Carneiro
Olho em volta de mim. Todos possuem -
Um afeto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Roça por mim, em longe, a teoria
Dos espasmos golfados ruivamente;
São êxtases da cOr que eu fremiria,
Mas a minh'alma para e não os sente!
Quero sentir. Não sei... perco-me todo...
Não posso afeiçoar-me nem ser eu:
Falta-me egoísmo pra ascender ao céu,
Falta-me unção pra me afundar no lodo.
Não sou amigo de ninguém. Pra o ser
Forçoso me era antes possuir
Quem eu estimasse - ou homem ou mulher,
E eu não logro nunca possuir!...
Castrado de alma e sem saber fixar-me,
Tarde a tarde na minha dor me afundo...
Serei um emigrado doutro mundo
Que nem na minha dor posso encontrar-me?...
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quarta-feira, abril 26, 2017
72 anos. Floripando. Charles Fonseca. Fotografia
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Sobre a doutrina sagrada. Suma Teológica
Questão 1: Do que é e do que abrange a doutrina sagrada
Para que fique bem delimitado o nosso intento, cumpre investigar, primeiro, qual seja a doutrina
sagrada, em si mesma, e a que objetos se estende. Sobre este assunto discutem-se dez artigos:
Art. 1 — Se, além das ciências filosóficas, é necessária outra doutrina.
(IIa IIae., q. 2, a. 3, 4; I Sent., prol., a. 1; I Cont. Gent., cap. IV, V; De Verit., q. 14, a. 10).
O primeiro discute-se assim — Parece desnecessária outra doutrina além das disciplinas filosóficas.
1. — Pois não se deve esforçar o homem por alcançar objetos que ultrapassem a razão, segundo a
Escritura (Ecle. 3, 22): Não procures saber coisas mais dificultosas do que as que cabem na tua
capacidade. Ora, o que é da alçada racional ensina-se, com suficiência, nas disciplinas filosóficas; logo,
parece escusada outra doutrina além das disciplinas filosóficas.
2. — Ademais, não há doutrina senão do ser, pois nada se sabe, senão o verdadeiro, que no ser se
converte. Ora, de todas as partes do ser trata a filosofia, inclusive de Deus; por onde, um ramo filosófico
se chama teologia ou ciência divina, como está no Filósofo. Logo, não é preciso que haja outra doutrina
além das filosóficas.
Mas, em contrário, a Escritura (2 Tm 3, 16): Toda a Escritura divinamente inspirada é útil para ensinar,
para repreender, para corrigir, para instruir na justiça. Porém, a Escritura, divinamente revelada, não
pertence às disciplinas filosóficas, adquiridas pela razão humana; por onde, é útil haver outra ciência,
divinamente revelada, além das filosóficas.
SOLUÇÃO. — Para a salvação do homem, é necessária uma doutrina conforme à revelação divina, além
das filosóficas, pesquisadas pela razão humana. Porque, primeiramente, o homem é por Deus ordenado
a um fim que lhe excede a compreensão racional, segundo a Escritura (Is 64, 4): O olho não viu, exceto
tu, ó Deus, o que tens preparado para os que te esperam. Ora, o fim deve ser previamente conhecido
pelos homens, que para ele têm de ordenar as intenções e atos. De sorte que, para a salvação do
homem, foi preciso, por divina revelação, tornarem-se-lhe conhecidas certas verdades superiores à
razão.
Mas também naquilo que de Deus pode ser investigado pela razão humana, foi necessário ser o homem
instruído pela revelação divina. Porque a verdade sobre Deus, exarada pela razão, chegaria aos homens
por meio de poucos, depois de longo tempo e de mistura com muitos erros; se bem do conhecer essa
verdade depende toda a salvação humana, que em Deus consiste. Logo, para que mais conveniente e
segura adviesse aos homens a salvação, cumpria fossem, por divina revelação, ensinados nas coisas
divinas. Donde foi necessária uma doutrina sagrada e revelada, além das filosóficas, racionalmente
adquiridas.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Embora se não possa inquirir pela razão o que sobrepuja
a ciência humana, pode-se entretanto recebê-lo por fé divinamente revelada. Por isso, no lugar citado
(Ecle 3, 25), se acrescenta: Muitas coisas te têm sido patenteadas que excedem o entendimento dos
homens. E nisto consiste a sagrada doutrina.
RESPOSTA À SEGUNDA. — O meio de conhecer diverso induz a diversidade das ciências. Assim, o
astrônomo e o físico demonstram a mesma conclusão, p. ex., que a terra é redonda; se bem o
astrônomo, por meio matemático, abstrato da matéria; e o físico, considerando a mesma. Portanto,
nada impede que os mesmos assuntos, tratados nas disciplinas filosóficas, enquanto cognoscíveis pela
razão natural, também sejam objeto de outra ciência, enquanto conhecidos pela revelação divina.
Donde a teologia, atinente à sagrada doutrina, difere genericamente daquela teologia que faz parte da
filosofia.
Para que fique bem delimitado o nosso intento, cumpre investigar, primeiro, qual seja a doutrina
sagrada, em si mesma, e a que objetos se estende. Sobre este assunto discutem-se dez artigos:
Art. 1 — Se, além das ciências filosóficas, é necessária outra doutrina.
(IIa IIae., q. 2, a. 3, 4; I Sent., prol., a. 1; I Cont. Gent., cap. IV, V; De Verit., q. 14, a. 10).
O primeiro discute-se assim — Parece desnecessária outra doutrina além das disciplinas filosóficas.
1. — Pois não se deve esforçar o homem por alcançar objetos que ultrapassem a razão, segundo a
Escritura (Ecle. 3, 22): Não procures saber coisas mais dificultosas do que as que cabem na tua
capacidade. Ora, o que é da alçada racional ensina-se, com suficiência, nas disciplinas filosóficas; logo,
parece escusada outra doutrina além das disciplinas filosóficas.
2. — Ademais, não há doutrina senão do ser, pois nada se sabe, senão o verdadeiro, que no ser se
converte. Ora, de todas as partes do ser trata a filosofia, inclusive de Deus; por onde, um ramo filosófico
se chama teologia ou ciência divina, como está no Filósofo. Logo, não é preciso que haja outra doutrina
além das filosóficas.
Mas, em contrário, a Escritura (2 Tm 3, 16): Toda a Escritura divinamente inspirada é útil para ensinar,
para repreender, para corrigir, para instruir na justiça. Porém, a Escritura, divinamente revelada, não
pertence às disciplinas filosóficas, adquiridas pela razão humana; por onde, é útil haver outra ciência,
divinamente revelada, além das filosóficas.
SOLUÇÃO. — Para a salvação do homem, é necessária uma doutrina conforme à revelação divina, além
das filosóficas, pesquisadas pela razão humana. Porque, primeiramente, o homem é por Deus ordenado
a um fim que lhe excede a compreensão racional, segundo a Escritura (Is 64, 4): O olho não viu, exceto
tu, ó Deus, o que tens preparado para os que te esperam. Ora, o fim deve ser previamente conhecido
pelos homens, que para ele têm de ordenar as intenções e atos. De sorte que, para a salvação do
homem, foi preciso, por divina revelação, tornarem-se-lhe conhecidas certas verdades superiores à
razão.
Mas também naquilo que de Deus pode ser investigado pela razão humana, foi necessário ser o homem
instruído pela revelação divina. Porque a verdade sobre Deus, exarada pela razão, chegaria aos homens
por meio de poucos, depois de longo tempo e de mistura com muitos erros; se bem do conhecer essa
verdade depende toda a salvação humana, que em Deus consiste. Logo, para que mais conveniente e
segura adviesse aos homens a salvação, cumpria fossem, por divina revelação, ensinados nas coisas
divinas. Donde foi necessária uma doutrina sagrada e revelada, além das filosóficas, racionalmente
adquiridas.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — Embora se não possa inquirir pela razão o que sobrepuja
a ciência humana, pode-se entretanto recebê-lo por fé divinamente revelada. Por isso, no lugar citado
(Ecle 3, 25), se acrescenta: Muitas coisas te têm sido patenteadas que excedem o entendimento dos
homens. E nisto consiste a sagrada doutrina.
RESPOSTA À SEGUNDA. — O meio de conhecer diverso induz a diversidade das ciências. Assim, o
astrônomo e o físico demonstram a mesma conclusão, p. ex., que a terra é redonda; se bem o
astrônomo, por meio matemático, abstrato da matéria; e o físico, considerando a mesma. Portanto,
nada impede que os mesmos assuntos, tratados nas disciplinas filosóficas, enquanto cognoscíveis pela
razão natural, também sejam objeto de outra ciência, enquanto conhecidos pela revelação divina.
Donde a teologia, atinente à sagrada doutrina, difere genericamente daquela teologia que faz parte da
filosofia.
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À mesa como convém
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terça-feira, abril 25, 2017
Apocalipse, 8
1.Quando, enfim, abriu o sétimo selo, fez-se silêncio no céu cerca de meia hora. 2.Eu vi os sete Anjos que assistem diante de Deus. Foram-lhes dadas sete trombetas. 3.Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está adiante do trono. 4.A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus. 5.Depois disso, o anjo tomou o turíbulo, encheu-o de brasas do altar e lançou-o por terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremotos. 6.Então os sete Anjos, que tinham as trombetas, prepararam-se para tocar. 7.O primeiro anjo tocou. Saraiva e fogo, misturados com sangue, foram lançados à terra; e queimou-se uma terça parte da terra, uma terça parte das árvores e toda erva verde. 8.O segundo anjo tocou. Caiu então no mar como que grande montanha, ardendo em fogo, e transformou-se em sangue uma terça parte do mar, 9.morreu uma terça parte das criaturas que estavam no mar e pereceu uma terça parte dos navios. 10.O terceiro anjo tocou a trombeta. Caiu então do céu uma grande estrela a arder como um facho; caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes. 11.O nome da estrela era Absinto. Assim, uma terça parte das águas transformou-se em absinto e muitos homens morreram por ter bebido dessas águas envenenadas. 12.O quarto anjo tocou. Foi atingida então uma terça parte do sol, da lua e das estrelas, de modo que se obscureceram em um terço; e o dia perdeu um terço da claridade, bem como a noite. 13.A esta altura de minha visão, eu ouvi uma águia que voava pelo meio dos céus, clamando em alta voz: Ai, ai, ai dos habitantes da terra, por causa dos restantes sons das trombetas dos três Anjos que ainda vão tocar."
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72 anos. No mirante. Charles Fonseca. Fotografia
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SÓ (II). Charles Fonseca. Poesia
SÓ ( II )
Charles Fonseca
Só, um foi o pai.
Só, a multidão.
Só, deu-me a mão.
Só, no peito um ai.
Só, não a calado.
Só, nem um abraço.
Só, dei meu regaço.
Só, ela ao meu lado.
Só, não subo aos céus.
Só, não desço ao hades.
Só, o verbo e eu vate.
Só, descerro véus.
Charles Fonseca
Só, um foi o pai.
Só, a multidão.
Só, deu-me a mão.
Só, no peito um ai.
Só, não a calado.
Só, nem um abraço.
Só, dei meu regaço.
Só, ela ao meu lado.
Só, não subo aos céus.
Só, não desço ao hades.
Só, o verbo e eu vate.
Só, descerro véus.
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Shine on You Crazy Diamond (legendado) - Pink Floyd
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São Tiago, 5
1.Vós, ricos, chorai e gemei por causa das desgraças que sobre vós virão. 2.Vossas riquezas apodreceram e vossas roupas foram comidas pela traça. 3.Vosso ouro e vossa prata enferrujaram-se e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e devorará vossas carnes como fogo. Entesourastes nos últimos dias! 4.Eis que o salário, que defraudastes aos trabalhadores que ceifavam os vossos campos, clama, e seus gritos de ceifadores chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos. 5.Tendes vivido em delícias e em dissoluções sobre a terra, e saciastes os vossos corações para o dia da matança! 6.Condenastes e matastes o justo, e ele não vos resistiu. 7.Tende, pois, paciência, meus irmãos, até a vinda do Senhor. Vede o lavrador: ele aguarda o precioso fruto da terra e tem paciência até receber a chuva do outono e a da primavera. 8.Tende também vós paciência e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. 9.Não vos queixeis uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta. 10.Tomai, irmãos, por modelo de paciência e de coragem os profetas, que falaram em nome do Senhor. 11.Vós sabeis que felicitamos os que suportam os sofrimentos de Jó. Vós conheceis o fim em que o Senhor o colocou, porque o Senhor é misericordioso e compassivo. 12.Antes de mais nada, meus irmãos, abstende-vos de jurar. Não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem empregueis qualquer outra fórmula de juramento. Que vosso sim, seja sim; que vosso não, seja não. Assim não caireis ao golpe do julgamento. 13.Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre? Cante. 14.Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. 15.A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados. 16.Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia. 17.Elias era um homem pobre como nós e orou com fervor para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveu. 18.Orou de novo, e o céu deu chuva, e a terra deu o seu fruto. 19.Meus irmãos, se alguém fizer voltar ao bom caminho algum de vós que se afastou para longe da verdade, 20.saiba: aquele que fizer um pecador retroceder do seu erro, salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados."
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Flor amorosa. Joaquim Antonio da Silva Calado. Música
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Três epifanias triviais. Paulo Henrique Britto. Poesia
DE "TRÊS EPIFANIAS TRIVIAIS"
Paulo Henriques Britto
II
As coisas que te cercam, até onde
alcança tua vista, tão passivas
em sua opacidade, que te impedem
de enxergar o (inexistente) horizonte,
que justamente por não serem vivas
se prestam para tudo, e nunca pedem
nem mesmo uma migalha de atenção,
essas coisas que você usa e esquece
assim que larga na primeira mesa —
pois bem: elas vão ficar. Você, não.
Tudo que pensa passa. Permanece
a alvenaria do mundo, o que pesa.
O mais é enchimento, e se consome.
As tais Formas eternas, as Idéias,
e a mente que as inventa, acabam em pó,
e delas ficam, quando muito, os nomes.
Muita louça ainda resta de Pompéia,
mas lábios que a tocaram, nem um só.
As testemunhas cegas da existência,
sempre a te olhar sem que você se importe,
vão assistir sem compaixão nem ânsia,
com a mais absoluta indiferença,
quando chegar a hora, a tua morte.
(Não que isso tenha a mínima importância.)
Paulo Henriques Britto
II
As coisas que te cercam, até onde
alcança tua vista, tão passivas
em sua opacidade, que te impedem
de enxergar o (inexistente) horizonte,
que justamente por não serem vivas
se prestam para tudo, e nunca pedem
nem mesmo uma migalha de atenção,
essas coisas que você usa e esquece
assim que larga na primeira mesa —
pois bem: elas vão ficar. Você, não.
Tudo que pensa passa. Permanece
a alvenaria do mundo, o que pesa.
O mais é enchimento, e se consome.
As tais Formas eternas, as Idéias,
e a mente que as inventa, acabam em pó,
e delas ficam, quando muito, os nomes.
Muita louça ainda resta de Pompéia,
mas lábios que a tocaram, nem um só.
As testemunhas cegas da existência,
sempre a te olhar sem que você se importe,
vão assistir sem compaixão nem ânsia,
com a mais absoluta indiferença,
quando chegar a hora, a tua morte.
(Não que isso tenha a mínima importância.)
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Provérbios, 14
1.A senhora Sabedoria edifica sua casa; a senhora Loucura destrói a sua com as próprias mãos. 2.Quem caminha direito teme o Senhor; o que anda desviado o despreza. 3.A boca do néscio encerra a vara para seu orgulho, mas os lábios do sábio são uma proteção para si mesmo. 4.Onde não há bois, a manjedoura está vazia; a abundância da colheita provém da força do gado. 5.A testemunha fiel não mente; a testemunha falsa profere falsidades. 6.O mofador busca a sabedoria, mas em vão; ao homem entendido a ciência é fácil. 7.Afasta-te da presença do tolo: em seus lábios não encontrarás palavras sábias. 8.A sabedoria do prudente está no cuidar do seu procedimento; a loucura dos insensatos consiste na fraude. 9.O insensato zomba do pecado; a benevolência (de Deus) é para os homens retos. 10.O coração conhece suas próprias amarguras; o estranho não pode partilhar de sua alegria. 11.A habitação dos pérfidos será destruída, mas a tenda dos justos florescerá. 12.Há caminho que parece reto ao homem; seu fim, porém, é o caminho da morte. 13.Mesmo no sorrir, o coração pode estar triste; a alegria pode findar na aflição. 14.O extraviado será saciado com seus próprios erros; o homem de bem, com seus atos. 15.O ingênuo acredita em tudo o que se diz; o prudente vigia seus passos. 16.O sábio teme o mal e dele se aparta, mas o insensato que se eleva dá-se por seguro. 17.O homem violento comete loucura; o dissimulado atrai a si o ódio. 18.Os ingênuos têm por herança a loucura; os prudentes, a ciência como coroa. 19.Diante dos bons humilham-se os maus e os ímpios ante as portas do justo. 20.Até mesmo ao seu companheiro o pobre é odioso; numerosos são os amigos do rico. 21.Quem despreza seu próximo comete um pecado; feliz aquele que tem compaixão dos desgraçados. 22.Porventura não erram os que maquinam o mal? Os que planejam o bem adquirem favor e verdade. 23.Para todo esforço há fruto, muito palavrório só produz penúria. 24.Para o sábio a riqueza é uma coroa. A loucura dos insensatos permanece loucura. 25.A testemunha fiel salva vidas; o que profere mentiras é falso. 26.No temor do Senhor [o justo] encontra apoio sólido; seus filhos nele encontrarão abrigo. 27.O temor do Senhor é uma fonte de vida para escapar aos laços da morte. 28.A multidão do povo é a glória de um rei; a falta de população é a ruína de um príncipe. 29.O paciente dá prova de bom senso; quem se arrebata rapidamente manifesta sua loucura. 30.Um coração tranqüilo é a vida do corpo, enquanto a inveja é a cárie dos ossos. 31.O opressor do pobre ultraja seu criador, mas honra-o o que se compadece do indigente. 32.É por causa de sua própria malícia que cai o ímpio; o justo, porém, até na morte conserva a confiança. 33.No coração do prudente repousa a sabedoria. Entre os tolos ela se fará conhecer? 34.A justiça enaltece uma nação; o pecado é a vergonha dos povos. 35.O servidor inteligente goza do favor do rei, mas a sua ira fere o desonrado."
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segunda-feira, abril 24, 2017
Elliot Erwitt. Fotografia
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Salmos, 4
1.Ao mestre de canto. Com instrumentos de corda. Salmo de Davi. 2.Quando vos invoco, respondei-me, ó Deus de minha justiça, vós que na hora da angústia me reconfortastes. Tende piedade de mim e ouvi minha oração. 3.Ó poderosos, até quando tereis o coração endurecido, no amor das vaidades e na busca da mentira? 4.O Senhor escolheu como eleito uma pessoa admirável, o Senhor me ouviu quando o invoquei. 5.Tremei, mas sem pecar; refleti em vossos corações, quando estiverdes em vossos leitos, e calai. 6.Oferecei vossos sacrifícios com sinceridade e esperai no Senhor. 7.Dizem muitos: Quem nos fará ver a felicidade? Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz de vossa face. 8.Pusestes em meu coração mais alegria do que quando abundam o trigo e o vinho. 9.Apenas me deito, logo adormeço em paz, porque a segurança de meu repouso vem de vós só, Senhor."
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Matisse. Pintura
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domingo, abril 23, 2017
Depois. Autor desconhecido.
Porque deixamos tudo pra *Depois*?
*Depois* eu ligo.
*Depois* eu faço.
*Depois* eu falo.
*Depois* eu mudo.
Deixamos tudo pra *depois*, como se *depois* fosse o melhor.
O que não entendemos é que...
*Depois* o café esfria,
*Depois* a prioridade muda,
*Depois* o encanto se perde,
*Depois* o cedo fica tarde,
*Depois* a saudade passa,
*Depois* tanta coisa muda,
*Depois* os filhos crescem,
*Depois* a gente envelhece,
*Depois* o dia anoitece,
*Depois* a vida acaba.
Não deixe nada pra *depois*, porque na espera do *depois*, você pode perder os melhores momentos, as melhores experiências, os melhores amigos, os maiores amores, e todas as bênçãos que Deus tem pra você. Lembre-se que o *depois* pode ser tarde demais. O dia é hoje.
*Depois* eu ligo.
*Depois* eu faço.
*Depois* eu falo.
*Depois* eu mudo.
Deixamos tudo pra *depois*, como se *depois* fosse o melhor.
O que não entendemos é que...
*Depois* o café esfria,
*Depois* a prioridade muda,
*Depois* o encanto se perde,
*Depois* o cedo fica tarde,
*Depois* a saudade passa,
*Depois* tanta coisa muda,
*Depois* os filhos crescem,
*Depois* a gente envelhece,
*Depois* o dia anoitece,
*Depois* a vida acaba.
Não deixe nada pra *depois*, porque na espera do *depois*, você pode perder os melhores momentos, as melhores experiências, os melhores amigos, os maiores amores, e todas as bênçãos que Deus tem pra você. Lembre-se que o *depois* pode ser tarde demais. O dia é hoje.
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Mestre Julio. Fotografia
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O que é a Suma Teológica
Suma Teológica é o título da obra básica de São Tomás de Aquino, frade, teólogo e santo da Igreja Católica, um corpo de doutrina que se constitui numa das bases da dogmática do catolicismo e considerada uma das principais obras filosóficas da escolástica. Foi escrita entre os anos de 1265 a 1273.
Nesta obra, Aquino trata da natureza de Deus, das questões morais e da natureza de Jesus.
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O suicídio. Fiódor Dostoievski. Prosa
"Não me acrediteis, considerai-me como um doente, mas lembrai-vos de minhas palavras; mesmo que eu não diga senão a vigésima parte da verdade, é de fazer fremir! Olhai quantos suicídios ocorrem entre os jovens. E eles se matam sem perguntar a si mesmos, como Hamlet, o que haveria 'em seguida' a questão da imortalidade da alma, da vida futura não existe para eles." - Fiódor Dostoievski em "Irmãos Karamazov"
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Código de ética médica IV
IV - Ao médico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão.
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Todo Azul do Mar - Flávio Venturini & Guilherme Arantes
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AS UVAS. Charles Fonseca. Poesia
AS UVAS
Charles Fonseca
Ainda tomaremos juntos o vinho quem sabe quantas vezes?
Quem sabe à luz de velas em quantas primaveras?
Ou suco de uva dos parreirais por vezes?
Charles Fonseca
Ainda tomaremos juntos o vinho quem sabe quantas vezes?
Quem sabe à luz de velas em quantas primaveras?
Ou suco de uva dos parreirais por vezes?
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Rua das rendeiras. Florianópolis. Fotografia
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Cidade do Salvador. Charles Fonseca. Prosa
CIDADE DO SALVADOR
Charles Fonseca
Cidade do salvo à dor... oh dor! Saudade do bom que se foi, do belo que era, do justo que se pretende. Não é querer demais. Mais bem querer, mais haver, mais a ver, a ti não ter, minha bela e desgovernada Bahia de todos os pecados, todos os sofrimentos, todos os senões e eu ao sul de ti onde não existe o pecado a não ser os mesmos que ao norte tu sofres, minha amada terra natal, onde recebi minha herança em vida, o maior privilégio, a maior alegria da chegada, a maior tristeza se a perder em vida, mesmo distantes os meus amados estão perto, bem guardados, dentro do peito.
Charles Fonseca
Cidade do salvo à dor... oh dor! Saudade do bom que se foi, do belo que era, do justo que se pretende. Não é querer demais. Mais bem querer, mais haver, mais a ver, a ti não ter, minha bela e desgovernada Bahia de todos os pecados, todos os sofrimentos, todos os senões e eu ao sul de ti onde não existe o pecado a não ser os mesmos que ao norte tu sofres, minha amada terra natal, onde recebi minha herança em vida, o maior privilégio, a maior alegria da chegada, a maior tristeza se a perder em vida, mesmo distantes os meus amados estão perto, bem guardados, dentro do peito.
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Velásquez. Pintura
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sábado, abril 22, 2017
Dr. André Marroig - Chá de realidade - Introdução - parte 1
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Me Esqueci de Viver - Julio Iglesias
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música
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São Marcos, 8
1.Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, enão tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse: 2.Tenho compaixão deste povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer. 3.Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe! 4.Seus discípulos responderam-lhe: Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto? 5.Mas ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? Sete, responderam. 6.Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo. 7.Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e mandou também distribuí-los. 8.Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos. 9.Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu. 10.E embarcando depois com seus discípulos, foi para o território de Dalmanuta. 11.Vieram os fariseus e puseram-se a disputar com ele e pediram-lhe um sinal do céu, para pô-lo à prova. 12.Jesus, porém, suspirando no seu coração, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: jamais lhe será dado um sinal. 13.Deixou-os e seguiu de barca para a outra margem. 14.Aconteceu que eles haviam esquecido de levar pães consigo. Na barca havia um único pão. 15.Jesus advertiu-os: Abri os olhos e acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes! 16.E eles comentavam entre si que era por não terem pão. 17.Jesus percebeu-o e disse-lhes: Por que discutis por não terdes pão? Ainda não tendes refletido nem compreendido? Tendes, pois, o coração insensível? 18.Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais mais? 19.Ao partir eu os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos recolhestes cheios de pedaços? Responderam-lhe: Doze. 20.E quando eu parti os sete pães entre os quatro mil homens, quantos cestos de pedaços levantastes? Sete, responderam-lhe. 21.Jesus disse-lhes: Como é que ainda não entendeis?... 22.Chegando eles a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse. 23.Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa? 24.O cego levantou os olhos e respondeu: Vejo os homens como árvores que andam. 25.Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe. 26.E mandou-o para casa, dizendo-lhe: Não entres nem mesmo na aldeia. 27.Jesus saiu com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e pelo caminho perguntou-lhes: Quem dizem os homens que eu sou? 28.Responderam-lhe os discípulos: João Batista; outros, Elias; outros, um dos profetas. 29.Então perguntou-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondeu Pedro: Tu és o Cristo. 30.E ordenou-lhes severamente que a ninguém dissessem nada a respeito dele. 31.E começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem padecesse muito, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, e fosse morto, mas ressuscitasse depois de três dias. 32.E falava-lhes abertamente dessas coisas. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo. 33.Mas, voltando-se ele, olhou para os seus discípulos e repreendeu a Pedro: Afasta-te de mim, Satanás, porque teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos homens. 34.Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 35.Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. 36.Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida? 37.Ou que dará o homem em troca da sua vida? 38.Porque, se nesta geração adúltera e pecadora alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os seus santos anjos. "
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Os sapatinhos de José
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Cacupé II. Charles Fonseca. Fotografia
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Os peixes. Marianne Moore. Poesia
OS PEIXES
Marianne Moore
vade-
ando negro jade.
Das conchas azul-corvo um marisco
só ajeita os montes de cisco;
no que vai se abrindo e fechando
é que
nem ferido leque.
Os crustáceos que incrustam o flanco
da onda ali não encontram canto,
porque as setas submersas do
sol,
vidro em fibras sol-
vidas, passam por dentro das gretas
com farolete ligeireza —
iluminando de vez em
vez
o oceano turquês
de corpos. A correnteza crava
na quina férrea da fraga
uma cunha de ferro; e estrelas,
grãos
de arroz róseos, mães-
d'água tintas, siris que nem lírios
verdes e fungos submarinos
vão deslizando uns sobre os outros.
As
marcas externas
de mau-trato estão todas presentes
neste edifício resistente —
todo resquício material
de a-
cidente — ausência
de cornija, machadadas, queima e
sulcos de dinamite — teima em
ressaltar; já não é o que era
cova.
Repetida prova
demonstrou que ele pode viver
do que não pode reviver
seu viço. O mar nele envelhece.
Marianne Moore
vade-
ando negro jade.
Das conchas azul-corvo um marisco
só ajeita os montes de cisco;
no que vai se abrindo e fechando
é que
nem ferido leque.
Os crustáceos que incrustam o flanco
da onda ali não encontram canto,
porque as setas submersas do
sol,
vidro em fibras sol-
vidas, passam por dentro das gretas
com farolete ligeireza —
iluminando de vez em
vez
o oceano turquês
de corpos. A correnteza crava
na quina férrea da fraga
uma cunha de ferro; e estrelas,
grãos
de arroz róseos, mães-
d'água tintas, siris que nem lírios
verdes e fungos submarinos
vão deslizando uns sobre os outros.
As
marcas externas
de mau-trato estão todas presentes
neste edifício resistente —
todo resquício material
de a-
cidente — ausência
de cornija, machadadas, queima e
sulcos de dinamite — teima em
ressaltar; já não é o que era
cova.
Repetida prova
demonstrou que ele pode viver
do que não pode reviver
seu viço. O mar nele envelhece.
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sexta-feira, abril 21, 2017
Código de ética médica III
III - Para exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico necessita ter boas condições de trabalho e ser remunerado de forma justa.
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Conta-me a velha história. Música
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Provérbios, 13
1.Um filho sábio ama a disciplina, mas o incorrigível não aceita repreensões. 2.O homem de bem goza do fruto de sua boca, mas o desejo dos pérfidos é a violência. 3.Quem vigia sua boca guarda sua vida; quem muito abre seus lábios se perde. 4.O preguiçoso cobiça, mas nada obtém. É o desejo dos homens diligentes que é satisfeito. 5.O justo detesta a mentira; o ímpio só faz coisas vergonhosas e ignominiosas. 6.A justiça protege o que caminha na integridade, mas a maldade arruína o pecador. 7.Há quem parece rico, não tendo nada, há quem se faz de pobre e possui copiosas riquezas. 8.A riqueza de um homem é o resgate de sua vida, mas o pobre está livre de ameaças. 9.A luz do justo ilumina, enquanto a lâmpada dos maus se extingue. 10.O orgulho só causa disputas; a sabedoria se acha com os que procuram aconselhar-se. 11.Os bens que muito depressa se ajuntam se desvanecem; os acumulados pouco a pouco aumentam. 12.Esperança retardada faz adoecer o coração; o desejo realizado, porém, é uma árvore de vida. 13.Quem menospreza a palavra perder-se-á; quem respeita o preceito será recompensado. 14.O ensinamento do sábio é uma fonte de vida para libertar-se dos laços da morte. 15.Bom entendimento procura favor; o caminho dos pérfidos, porém, é escabroso. 16.Todo homem prudente age com discernimento, mas o insensato põe em evidência sua loucura. 17.Um mau mensageiro provoca a desgraça; o enviado fiel, porém, traz a saúde. 18.Miséria e vergonha a quem recusa a disciplina; honra ao que aceita a reprimenda. 19.O desejo cumprido deleita a alma. Os insensatos detestam os que fogem do mal. 20.Quem visita os sábios torna-se sábio; quem se faz amigo dos insensatos perde-se. 21.A desgraça persegue os pecadores; a felicidade é a recompensa dos justos. 22.O homem de bem deixa sua herança para os filhos de seus filhos; ao justo foi reservada a fortuna do pecador. 23.É abundante em alimento um campo preparado pelo pobre, mas há quem pereça por falta de justiça. 24.Quem poupa a vara odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa. 25.O justo come até se saciar, mas o ventre dos pérfidos conhece a penúria."
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Chá de realidade - Episódio 7 - Sobre uma mínima casca
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quinta-feira, abril 20, 2017
ARQUEJO. Charles Fonseca. Poesia
ARQUEJO
Charles Fonseca
Cevo tanto o passado,
Soco tanto no presente
Saco tanto tu ausente
‘Stou amargo e cansado
De cevar-te todo dia
De amar-te além do amor
De querer-te além da dor
Dói-me o peito em agonia
Na vacância do teu beijo
No aperto sem abraço
No meu peito em nó um laço
Na voragem só, arquejo!
Charles Fonseca
Cevo tanto o passado,
Soco tanto no presente
Saco tanto tu ausente
‘Stou amargo e cansado
De cevar-te todo dia
De amar-te além do amor
De querer-te além da dor
Dói-me o peito em agonia
Na vacância do teu beijo
No aperto sem abraço
No meu peito em nó um laço
Na voragem só, arquejo!
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Goya. Pintura
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A simbologia das velas na Igreja
A rica simbologia das velas justifica o fato de a Igreja ainda manter este tradicional elemento litúrgico nas celebrações
Cada vela se compõe de: cera, pavio e fogo, simbolizando as três Pessoas da Santíssima Trindade. A cera simboliza o Pai; o pavio, o Filho e o fogo, o Espírito Santo.
A vela sozinha acesa simboliza Cristo Nosso Senhor, porque a cera significa a sua Carne e o fogo, a Divindade.
As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, 25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo.
Desde então foi sombra (ou figura) para a Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o povo gentio e o povo judeu.
O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
A Missa é para iluminar, e os ministros (sacerdotes) são iluminados. A luz dos castiçais simboliza a fé do povo.
Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314. Muitas velas na Missa simbolizam a Fé dos assistentes.
Acendem-se velas — diz Santo Agostinho, em seus sermões: “Para Cristo acender, em nossos corações, o fogo de sua ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”.
É tradição apostólica não celebrar missa sem o crucifixo. Coloca-se a cruz no meio do altar entre dois castiçais, porque significam o povo gentio e o judeu, dos quais Ele foi mediador.
Cada vela se compõe de: cera, pavio e fogo, simbolizando as três Pessoas da Santíssima Trindade. A cera simboliza o Pai; o pavio, o Filho e o fogo, o Espírito Santo.
A vela sozinha acesa simboliza Cristo Nosso Senhor, porque a cera significa a sua Carne e o fogo, a Divindade.
As duas velas colocadas no altar, mandadas pelo ritual romano, têm sua origem no Antigo Testamento, quando o Rei Salomão fez dois castiçais de ouro e os pôs no altar do templo, um de cada lado (Êxodo, 25). Nesse capítulo, fala-se do candelabro que Deus mandou fazer para o templo.
Desde então foi sombra (ou figura) para a Lei da Graça, porque Cristo, na noite da Ceia, também dispôs as luzes para este sacrifício. Os dois candelabros representam o povo gentio e o povo judeu.
O fogo simboliza a Fé. Simboliza também a alegria dos povos no nascimento do Senhor. Também simboliza Cristo, que disse: “Eu sou a luz do mundo”.
A Missa é para iluminar, e os ministros (sacerdotes) são iluminados. A luz dos castiçais simboliza a fé do povo.
Foi o Papa Melquíades quem mandou usar dois castiçais. Ele governou a Igreja de 311 a 314. Muitas velas na Missa simbolizam a Fé dos assistentes.
Acendem-se velas — diz Santo Agostinho, em seus sermões: “Para Cristo acender, em nossos corações, o fogo de sua ardente caridade e amor, porque, por amar-nos tanto, padeceu até morrer na cruz”.
É tradição apostólica não celebrar missa sem o crucifixo. Coloca-se a cruz no meio do altar entre dois castiçais, porque significam o povo gentio e o judeu, dos quais Ele foi mediador.
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quarta-feira, abril 19, 2017
Agostinho dos Santos - Estrada do Sol
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Código de ética médica. II
II - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional.
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A rosa encarnada. Charles Fonseca. Prosa
A ROSA ENCARNADA
Charles Fonseca
Comecei minha viagem em Ibicui. Guardei no peito uma rosa chamada saudade. Com que idade levarei de novo já velho essa herdade ao chão? Vem comigo, amiga, me dá tua mão. Levemos juntos na solidão esse amor, esse estar sempre junto, essa plantinha que é só nossa quem sabe de novo possa florir ou não. Vem, mulher amada, companheira desta jornada de trazer no peito também a saudade dos grotões das Minas Gerais ou de onde mais. Vamos ao Canadá de lá trazer esta flor de tua existência, de tua filha querida a saudade compungida, quem sabe na outra vida filha e netos então.
Charles Fonseca
Comecei minha viagem em Ibicui. Guardei no peito uma rosa chamada saudade. Com que idade levarei de novo já velho essa herdade ao chão? Vem comigo, amiga, me dá tua mão. Levemos juntos na solidão esse amor, esse estar sempre junto, essa plantinha que é só nossa quem sabe de novo possa florir ou não. Vem, mulher amada, companheira desta jornada de trazer no peito também a saudade dos grotões das Minas Gerais ou de onde mais. Vamos ao Canadá de lá trazer esta flor de tua existência, de tua filha querida a saudade compungida, quem sabe na outra vida filha e netos então.
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Impressionismo Filme Monet Parte 04/05.
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Uma análise psiquiátrica do rapaz que desapareceu. MFC
UMA ANÁLISE PSIQUIÁTRICA DO RAPAZ , hoje DESAPARECIDO, QUE SE ISOLOU, ESCREVEU 14 LIVROS EM LINGUAGEM CIFRADA, JULGAVA-SE REENCARNAÇÃO DO FILÓSOFO GIORDANO BRUNO.
..............................................................................................
A análise psiquiátrica abaixo não é voltada especificamente para esse caso, que não examinamos pessoalmente, ( e sim apenas por meio de dados da imprensa ) , mas sim para casos semelhantes - que são bem frequentes - , ou seja com estrutura psicopatológica aparentada.
Era um rapaz muito inteligente, estudante universitário de psicologia, escrevia sobre filosofia, cosmologia. A mãe , que também é psicóloga, não julgava que ele tivesse algum problema mental. Ficava o tempo quase todo fechado num quarto, colocou uma estátua de Giordano Bruno bem grande no meio do quarto. Dizem que sua fixação pelo filósofo ( de quem se julga a reencarnação ) dever-se-ia ao seu nome, que também é Bruno.
Muitos amigos(as) me escreveram para opinar ou pedir opiniões sobre casos como esses. Ficaram até meio assustados quando eu disse que esse tipo de situação é comum em psiquiatria. As pessoas tendem a imaginar que tudo em psiquiatria é “loucura”, “doido”, sendo que, na prática médica psiquiátrica, aproximadamente 80% dos pacientes não apresentam “loucura” nenhuma. Isso é conhecido desde Pinel, que cunhou o termo de “mania lúcida”; depois veio seu aluno Esquirol , que falou de “monomanias”, e depois dele Delasieuve, Falret, Baillarger, que discutiam a “folie raisonnante”, ou seja, “loucura racional”, ou “psicose raciocinante”. Tratados psiquiátricos de autores alemães, já no decorrer de todo o século XIX, tais como os de Kraepelin, Kraft-Ebing, Schülle, todos contêm capítulos inteiros dedicados às “psicoses racionais”. Ou seja, a psiquiatria, desde os seus primórdios, reconhece pessoas que raciocinam bem, até de forma genial, mas mesmo assim estão acometidas de graves transtornos, inclusive em nível psicótico.
Muitos pacientes obsessivos atingem o nível do delírio, da psicose. A obsessão é um dos modos que o paciente tem de controlar uma ansiedade; pode ser um tipo de controle tanto motor - que as vezes assume a forma de rituais, às vezes até a forma de tiques - quanto intelectual : pacientes que entregam-se obsessivamente à cálculos, temas, leituras, religiosidades. As obsessões, tanto as motoras quanto as intelectuais, têm o poder de diminuir a ansiedade ou estados interiores de tensão.
Muitos obsessivos , além da ansiedade, podem estar também propensos à uma “energia aumentada”, como se vê na doença bipolar. Aliás, é muito comum a associação entre a doença bipolar e situações obsessivo-compulsivas. Esta “energia aumentada” pode dar ao paciente uma dimensão um tanto megalomaníaca, uma energia tão intensa, que pode beirar à uma enorme profusão de pensamentos, à genialidade. O paciente sabe-se um “gênio”, ou uma pessoa de uma “espécie diferente”, uma outra estirpe, uma outra ordem, reencarnação de uma figura histórica, descendente de alguma ordem extra-galática, extra-terrestre ( a teoria dos “anjos decaídos”, a teoria dos “deuses astronautas”, a teoria dos “gigantes bíblicos”, a teoria da “queda do paraíso”, a teoria dos “exilados de Capela” ). Ou seja, a própria cultura humana é cheia de ideias de “seres superiores” que estão entre nós mas pertencem a uma outra ordem, outra dimensão, outro planeta. Talvez daí venham as ideias do rapaz que se julgava a reencarnação do filósofo-astrônomo Giordano Bruno, tanto é que, num dos quadros encontrados em seu quarto há uma pintura de Giordano sendo tocado por um extraterrestre.
A simbologia, os quadros, a estátua, tudo isto encontrado no quarto de Bruno ( é o nome do rapaz que se julgava a reencarnação de Giordano Bruno ), a ordenação perfeita, a limpeza cirúrgica, as paredes lisas e brancas, impecavelmente cobertas de escritos esotéricos, tudo isso fala a favor de uma necessidade e de um gosto pela ordem. A ordem é necessária ao obsessivo, tanto a ordem interna quanto a ordem externa. A ordem externa, sendo uma projeção da ordem interna, acaba servindo de um espelho reforçador para o ego, ou seja, é uma projeção do eu que serve de espelho para o próprio eu. Nesse espelho projetado o ego reforça sua convicção de que é especial , reforça sua ideia de proteção segura, sua “ordem”, sua regularidade, seu controle sobre o mundo. O obsessivo projeta sua ordem no mundo e esta ordem que ele projetou ele a capta de novo e a usa como carapaça reforçadora do ego.
Estas projeções podem ter um caráter fantástico, autístico, até delirante, porque o paciente tende a isolar-se dos demais, tende a fechar-se em um hermetismo esotérico , místico, científico ou filosófico. Fecha-se porque , geralmente, tais quadros podem também ser acompanahdos por uma fobia social, depressão, personalidade esquizóide, variação autística de Asperger.
A isso ajunta-se a “estranheza” que é votada à pessoa intelectualizada no Brasil. A inteligência, no Brasil, sente-se um verdadeiro “alien”. Mais um elemento para fazer o paciente sentir-se como pertencendo à uma ordem mística, uma ordem escondida, criptogrrafada ( seus livros são escritos com linguagem secreta, ou seja, criptografada ). Pensa : “não me entendem, eu lido com coisas misteriosas, ninguém aqui gosta disso, me perseguem, perseguem o que é intelectual”. E, na continuidade disso : “ eu sou estranho, sou de outra estirpe, não entendem meu trabalho, talvez por eu ser de uma outra raça, uma ordem superior, herdeiro de extra-terrestres”.
Pacientes com quadro obsessivo/fóbico/depressivo também costumam ter medo, timidez, gosto pelo isolamento, caráter “esquizoide” da personalidade. O grande físico Newton era um protótipo disso : isolado, fazendo parte de “ordens secretas”, passou 90% de seu tempo de vida lidando com temas esotéricos ( p.ex., buscando coincidências cabalísticas na Bíblia) e só 10% lidando com temas propriamente científicos.
Mas nem tudo é só delírio, só psicopatologia, na mente dessas pessoas, há também coisas “sadias”, como p.ex., a alta inteligência de que eles são detentores ( vide Newton ). Seu misticismo hermético, esotérico, também não é algo que se possa julgar como patológico. Mesmo do ponto de vista histórico, sempre existiram as “ordens secretas”, por exemplo a Ordem Rosacruz, Maçons, a Ordem dos Faraós, no Antigo Egito, ordens que eram detentoras de conhecimentos desconhecidos para a plebe. O sentimento do “Sagrado” ( vide os estudos do teólogo Rudoph Otto ) é algo genuíno dentro da psicologia humana, e de fato, provavelmente remete à nossa ligação com a Ordem do Universo. Tais sentimentos profundos - ligação com o Sagrado, busca de uma Ordem Superior, ordem esta que se manifesta por meio de nossa Consciência - existem em praticamente todas as eras, todas as mentes, de uma forma ou de outra. Por exemplo, o grande sucesso da série cinematográfica Matrix , provavelmente deve-se à sua reflexão sobre um “outro mundo”, uma “outra ordem”, uma “ordem escondida” do Universo, que se manifesta em nosso Mundo de modo disfarçado, enevoado, esfumaçado.
À consciência de “ser um elemento de outra ordem”, de ser um “indivíduo não-compreendido”, pode ajuntar-se àquela de ser perseguido, “se souberem de mim irão me atacar”, “assim como os mutantes do Prof. Xavier ( “X-Men”) eu serei atacado, pois sou diferente”.
Outro elemento sadio, normal, da personalidade, que se manifesta em casos como o de Bruno ( o rapaz “Giordano Bruno” ) , é aquele do “instinto laboral”, o “gosto pelo trabalho”, o gosto pelo controle do ambiente externo, gosto pela ordem do mundo, e, consequentemente, pela “ordem intelectual”. A obsessão psicopatológica, muitas vezes, nada mais é do que um exagero patológico dessas tendências normais. No Brasil, como o intelecto dificilmente encontra meios para manifestar-se, o delírio passa a ser, desta forma, “estimulado” pela ignorância do país. O problema é que as pessoas obsessivas, com frequência, também são isolados, e o isolamento propicia o viscejar e a piora do delírio. Muitos conteúdos delirantes , na verdade, são conteúdos da psicologia pessoal, fruto de um isolamento comunicativo com os demais. A comunicação com o próximo tem o poder de “polir”, aplainar, esmerilar, lapidar, nossas ideias, funcionando , assim, como um elemento “anti-delírio”. O isolamento obsessivo/depressivo/fóbico, portanto, propicia o surgimento e fortalecimento de ideias delirantes.
Isolado, muitas vezes, o obsessivo/depressivo/fóbico/delirante, projeta o seu ego em uma figura exterior, uma estátua, uma “reencarnação”, um nome, um título, uma profissão, uma “missão”. É um meio do indivíduo sentir-se menos sozinho, pois essa “projeção” serve de companhia ao seu próprio ego. É uma espécie de “identificação projetiva” ( descrita por Melanie Klein ) , ou seja, o indivíduo identifica-se com sua própria projeção psíquica. Vemos como, no caso de Bruno, como ele queria identificar-se fortemente com o filósofo/astrônomo/teólogo Giordano. Essa identificação cria um “amigo externo”, uma “companhia para a sua solidão”. E lhe aumenta a sensação de “ordem” , de controle, pois é uma “ordem” que está fora dele, está no mundo material, está no mundo concreto. A intensa simbologia, a intensa iconografia ( fotos, gráficos, estátuas, carimbos, placas, dísticos, frases lapidares, etc ) tudo isso cria a sensação de que a “ordem é vivida no mundo real” - e não apenas “pensada”, não apenas psíquica/abstrata, mas sim real,objetiva, concreta, objetificada.
..........................................................
Marcelo Caixeta, médico psiquiatra ( hospitalasmigo@gmail.com ) . Escreve às terças, sextas, domingos, no Diário da Manhã ( acesso gratuito em www.impresso.dm.com.br )
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A análise psiquiátrica abaixo não é voltada especificamente para esse caso, que não examinamos pessoalmente, ( e sim apenas por meio de dados da imprensa ) , mas sim para casos semelhantes - que são bem frequentes - , ou seja com estrutura psicopatológica aparentada.
Era um rapaz muito inteligente, estudante universitário de psicologia, escrevia sobre filosofia, cosmologia. A mãe , que também é psicóloga, não julgava que ele tivesse algum problema mental. Ficava o tempo quase todo fechado num quarto, colocou uma estátua de Giordano Bruno bem grande no meio do quarto. Dizem que sua fixação pelo filósofo ( de quem se julga a reencarnação ) dever-se-ia ao seu nome, que também é Bruno.
Muitos amigos(as) me escreveram para opinar ou pedir opiniões sobre casos como esses. Ficaram até meio assustados quando eu disse que esse tipo de situação é comum em psiquiatria. As pessoas tendem a imaginar que tudo em psiquiatria é “loucura”, “doido”, sendo que, na prática médica psiquiátrica, aproximadamente 80% dos pacientes não apresentam “loucura” nenhuma. Isso é conhecido desde Pinel, que cunhou o termo de “mania lúcida”; depois veio seu aluno Esquirol , que falou de “monomanias”, e depois dele Delasieuve, Falret, Baillarger, que discutiam a “folie raisonnante”, ou seja, “loucura racional”, ou “psicose raciocinante”. Tratados psiquiátricos de autores alemães, já no decorrer de todo o século XIX, tais como os de Kraepelin, Kraft-Ebing, Schülle, todos contêm capítulos inteiros dedicados às “psicoses racionais”. Ou seja, a psiquiatria, desde os seus primórdios, reconhece pessoas que raciocinam bem, até de forma genial, mas mesmo assim estão acometidas de graves transtornos, inclusive em nível psicótico.
Muitos pacientes obsessivos atingem o nível do delírio, da psicose. A obsessão é um dos modos que o paciente tem de controlar uma ansiedade; pode ser um tipo de controle tanto motor - que as vezes assume a forma de rituais, às vezes até a forma de tiques - quanto intelectual : pacientes que entregam-se obsessivamente à cálculos, temas, leituras, religiosidades. As obsessões, tanto as motoras quanto as intelectuais, têm o poder de diminuir a ansiedade ou estados interiores de tensão.
Muitos obsessivos , além da ansiedade, podem estar também propensos à uma “energia aumentada”, como se vê na doença bipolar. Aliás, é muito comum a associação entre a doença bipolar e situações obsessivo-compulsivas. Esta “energia aumentada” pode dar ao paciente uma dimensão um tanto megalomaníaca, uma energia tão intensa, que pode beirar à uma enorme profusão de pensamentos, à genialidade. O paciente sabe-se um “gênio”, ou uma pessoa de uma “espécie diferente”, uma outra estirpe, uma outra ordem, reencarnação de uma figura histórica, descendente de alguma ordem extra-galática, extra-terrestre ( a teoria dos “anjos decaídos”, a teoria dos “deuses astronautas”, a teoria dos “gigantes bíblicos”, a teoria da “queda do paraíso”, a teoria dos “exilados de Capela” ). Ou seja, a própria cultura humana é cheia de ideias de “seres superiores” que estão entre nós mas pertencem a uma outra ordem, outra dimensão, outro planeta. Talvez daí venham as ideias do rapaz que se julgava a reencarnação do filósofo-astrônomo Giordano Bruno, tanto é que, num dos quadros encontrados em seu quarto há uma pintura de Giordano sendo tocado por um extraterrestre.
A simbologia, os quadros, a estátua, tudo isto encontrado no quarto de Bruno ( é o nome do rapaz que se julgava a reencarnação de Giordano Bruno ), a ordenação perfeita, a limpeza cirúrgica, as paredes lisas e brancas, impecavelmente cobertas de escritos esotéricos, tudo isso fala a favor de uma necessidade e de um gosto pela ordem. A ordem é necessária ao obsessivo, tanto a ordem interna quanto a ordem externa. A ordem externa, sendo uma projeção da ordem interna, acaba servindo de um espelho reforçador para o ego, ou seja, é uma projeção do eu que serve de espelho para o próprio eu. Nesse espelho projetado o ego reforça sua convicção de que é especial , reforça sua ideia de proteção segura, sua “ordem”, sua regularidade, seu controle sobre o mundo. O obsessivo projeta sua ordem no mundo e esta ordem que ele projetou ele a capta de novo e a usa como carapaça reforçadora do ego.
Estas projeções podem ter um caráter fantástico, autístico, até delirante, porque o paciente tende a isolar-se dos demais, tende a fechar-se em um hermetismo esotérico , místico, científico ou filosófico. Fecha-se porque , geralmente, tais quadros podem também ser acompanahdos por uma fobia social, depressão, personalidade esquizóide, variação autística de Asperger.
A isso ajunta-se a “estranheza” que é votada à pessoa intelectualizada no Brasil. A inteligência, no Brasil, sente-se um verdadeiro “alien”. Mais um elemento para fazer o paciente sentir-se como pertencendo à uma ordem mística, uma ordem escondida, criptogrrafada ( seus livros são escritos com linguagem secreta, ou seja, criptografada ). Pensa : “não me entendem, eu lido com coisas misteriosas, ninguém aqui gosta disso, me perseguem, perseguem o que é intelectual”. E, na continuidade disso : “ eu sou estranho, sou de outra estirpe, não entendem meu trabalho, talvez por eu ser de uma outra raça, uma ordem superior, herdeiro de extra-terrestres”.
Pacientes com quadro obsessivo/fóbico/depressivo também costumam ter medo, timidez, gosto pelo isolamento, caráter “esquizoide” da personalidade. O grande físico Newton era um protótipo disso : isolado, fazendo parte de “ordens secretas”, passou 90% de seu tempo de vida lidando com temas esotéricos ( p.ex., buscando coincidências cabalísticas na Bíblia) e só 10% lidando com temas propriamente científicos.
Mas nem tudo é só delírio, só psicopatologia, na mente dessas pessoas, há também coisas “sadias”, como p.ex., a alta inteligência de que eles são detentores ( vide Newton ). Seu misticismo hermético, esotérico, também não é algo que se possa julgar como patológico. Mesmo do ponto de vista histórico, sempre existiram as “ordens secretas”, por exemplo a Ordem Rosacruz, Maçons, a Ordem dos Faraós, no Antigo Egito, ordens que eram detentoras de conhecimentos desconhecidos para a plebe. O sentimento do “Sagrado” ( vide os estudos do teólogo Rudoph Otto ) é algo genuíno dentro da psicologia humana, e de fato, provavelmente remete à nossa ligação com a Ordem do Universo. Tais sentimentos profundos - ligação com o Sagrado, busca de uma Ordem Superior, ordem esta que se manifesta por meio de nossa Consciência - existem em praticamente todas as eras, todas as mentes, de uma forma ou de outra. Por exemplo, o grande sucesso da série cinematográfica Matrix , provavelmente deve-se à sua reflexão sobre um “outro mundo”, uma “outra ordem”, uma “ordem escondida” do Universo, que se manifesta em nosso Mundo de modo disfarçado, enevoado, esfumaçado.
À consciência de “ser um elemento de outra ordem”, de ser um “indivíduo não-compreendido”, pode ajuntar-se àquela de ser perseguido, “se souberem de mim irão me atacar”, “assim como os mutantes do Prof. Xavier ( “X-Men”) eu serei atacado, pois sou diferente”.
Outro elemento sadio, normal, da personalidade, que se manifesta em casos como o de Bruno ( o rapaz “Giordano Bruno” ) , é aquele do “instinto laboral”, o “gosto pelo trabalho”, o gosto pelo controle do ambiente externo, gosto pela ordem do mundo, e, consequentemente, pela “ordem intelectual”. A obsessão psicopatológica, muitas vezes, nada mais é do que um exagero patológico dessas tendências normais. No Brasil, como o intelecto dificilmente encontra meios para manifestar-se, o delírio passa a ser, desta forma, “estimulado” pela ignorância do país. O problema é que as pessoas obsessivas, com frequência, também são isolados, e o isolamento propicia o viscejar e a piora do delírio. Muitos conteúdos delirantes , na verdade, são conteúdos da psicologia pessoal, fruto de um isolamento comunicativo com os demais. A comunicação com o próximo tem o poder de “polir”, aplainar, esmerilar, lapidar, nossas ideias, funcionando , assim, como um elemento “anti-delírio”. O isolamento obsessivo/depressivo/fóbico, portanto, propicia o surgimento e fortalecimento de ideias delirantes.
Isolado, muitas vezes, o obsessivo/depressivo/fóbico/delirante, projeta o seu ego em uma figura exterior, uma estátua, uma “reencarnação”, um nome, um título, uma profissão, uma “missão”. É um meio do indivíduo sentir-se menos sozinho, pois essa “projeção” serve de companhia ao seu próprio ego. É uma espécie de “identificação projetiva” ( descrita por Melanie Klein ) , ou seja, o indivíduo identifica-se com sua própria projeção psíquica. Vemos como, no caso de Bruno, como ele queria identificar-se fortemente com o filósofo/astrônomo/teólogo Giordano. Essa identificação cria um “amigo externo”, uma “companhia para a sua solidão”. E lhe aumenta a sensação de “ordem” , de controle, pois é uma “ordem” que está fora dele, está no mundo material, está no mundo concreto. A intensa simbologia, a intensa iconografia ( fotos, gráficos, estátuas, carimbos, placas, dísticos, frases lapidares, etc ) tudo isso cria a sensação de que a “ordem é vivida no mundo real” - e não apenas “pensada”, não apenas psíquica/abstrata, mas sim real,objetiva, concreta, objetificada.
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Marcelo Caixeta, médico psiquiatra ( hospitalasmigo@gmail.com ) . Escreve às terças, sextas, domingos, no Diário da Manhã ( acesso gratuito em www.impresso.dm.com.br )
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terça-feira, abril 18, 2017
Freud. Fotografia
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Os atos do penitente
1450. «Poenitentia cogit peccatorem omnia libenter sufferre; in corde eius contritio, in ore confessio, in opere tota humilitas vel fructifera satisfactio – A penitência leva o pecador a tudo suportar de bom grado: no coração, a contrição; na boca, a confissão; nas obras, toda a humildade e frutuosa satisfação» (42).
A CONTRIÇÃO
1451. Entre os atos do penitente, a contrição ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma detestação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro» (43).
1452. Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental (44).
1453. A contrição dita «imperfeita» (ou «atrição») é, também ela, um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração da fealdade do pecado ou do temor da condenação eterna e das outras penas de que o pecador está ameaçado (contrição por temor). Um tal abalo da consciência pode dar início a uma evolução interior, que será levada a bom termo sob a ação da graça, pela absolvição sacramental. No entanto, por si mesma, a contrição imperfeita não obtém o perdão dos pecados graves, mas dispõe para obtê-lo no sacramento da Penitência (45).
1454. É conveniente que a recepção deste sacramento seja preparada por um exame de consciência, feito à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados para este efeito devem procurar-se no Decálogo e na catequese moral dos evangelhos e das cartas dos Apóstolos: sermão da montanha e ensinamentos apostólicos (46). Catecismo
A CONTRIÇÃO
1451. Entre os atos do penitente, a contrição ocupa o primeiro lugar. Ela é «uma dor da alma e uma detestação do pecado cometido, com o propósito de não mais pecar no futuro» (43).
1452. Quando procedente do amor de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita «perfeita» (contrição de caridade). Uma tal contrição perdoa as faltas veniais: obtém igualmente o perdão dos pecados mortais, se incluir o propósito firme de recorrer, logo que possível, à confissão sacramental (44).
1453. A contrição dita «imperfeita» (ou «atrição») é, também ela, um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração da fealdade do pecado ou do temor da condenação eterna e das outras penas de que o pecador está ameaçado (contrição por temor). Um tal abalo da consciência pode dar início a uma evolução interior, que será levada a bom termo sob a ação da graça, pela absolvição sacramental. No entanto, por si mesma, a contrição imperfeita não obtém o perdão dos pecados graves, mas dispõe para obtê-lo no sacramento da Penitência (45).
1454. É conveniente que a recepção deste sacramento seja preparada por um exame de consciência, feito à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados para este efeito devem procurar-se no Decálogo e na catequese moral dos evangelhos e das cartas dos Apóstolos: sermão da montanha e ensinamentos apostólicos (46). Catecismo
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Não, nunca haverá mulher igual
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A TIRA-COLO. Charles Fonseca. Poesia
A TIRA-COLO
Charles Fonseca
Tu és o meu amado irmão
cerreguei-te tenro ao colo
nunca vi em ti um dolo
és pelo sangue lavado
De Cristo como tu dizes
muito mais que eu e outros
muito menos e são todos
a te amar por matizes
Cada qual bem a seu modo
de todos és o mais doce
que exemplo trouxeste,
caçula, a tira-colo.
Charles Fonseca
Tu és o meu amado irmão
cerreguei-te tenro ao colo
nunca vi em ti um dolo
és pelo sangue lavado
De Cristo como tu dizes
muito mais que eu e outros
muito menos e são todos
a te amar por matizes
Cada qual bem a seu modo
de todos és o mais doce
que exemplo trouxeste,
caçula, a tira-colo.
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Da Vinci. Pintura
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São Mateus, 8
1.Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu. 2.Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. 3.Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No mesmo instante, a lepra desapareceu. 4.Jesus então lhe disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura. 5.Entrou Jesus em Cafarnaum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica: 6.Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e sofre muito. 7.Disse-lhe Jesus: Eu irei e o curarei. 8.Respondeu o centurião: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado. 9.Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: Vai, e ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faze isto, e ele o faz... 10.Ouvindo isto, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém de Israel. 11.Por isso, eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó, 12.enquanto os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes. 13.Depois, dirigindo-se ao centurião, disse: Vai, seja-te feito conforme a tua fé. Na mesma hora o servo ficou curado. 14.Foi então Jesus à casa de Pedro, cuja sogra estava de cama, com febre. 15.Tomou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela levantou-se e pôs-se a servi-los. 16.Pela tarde, apresentaram-lhe muitos possessos de demônios. Com uma palavra expulsou ele os espíritos e curou todos os enfermos. 17.Assim se cumpriu a predição do profeta Isaías: Tomou as nossas enfermidades e sobrecarregou-se dos nossos males (Is 53,4). 18.Certo dia, vendo-se no meio de grande multidão, ordenou Jesus que o levassem para a outra margem do lago. 19.Nisto aproximou-se dele um escriba e lhe disse: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores. 20.Respondeu Jesus: As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça. 21.Outra vez um dos seus discípulos lhe disse: Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai. 22.Jesus, porém, lhe respondeu: Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos. 23.Subiu ele a uma barca com seus discípulos. 24.De repente, desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia. 25.Os discípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, nós perecemos! 26.E Jesus perguntou: Por que este medo, gente de pouca fé? Então, levantando-se, deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria. 27.Admirados, diziam: Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem? 28.No outro lado do lago, na terra dos gadarenos, dois possessos de demônios saíram de um cemitério e vieram-lhe ao encontro. Eram tão furiosos que pessoa alguma ousava passar por ali. 29.Eis que se puseram a gritar: Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo? 30.Havia, não longe dali, uma grande manada de porcos que pastava. 31.Os demônios imploraram a Jesus: Se nos expulsas, envia-nos para aquela manada de porcos. 32.Ide, disse-lhes. Eles saíram e entraram nos porcos. Nesse instante toda a manada se precipitou pelo declive escarpado para o lago, e morreu nas águas. 33.Os guardas fugiram e foram contar na cidade o que se tinha passado e o sucedido com os endemoninhados. 34.Então a população saiu ao encontro de Jesus. Quando o viu, suplicou-lhe que deixasse aquela região."
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segunda-feira, abril 17, 2017
Van Gogh. Pintura
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Assim dizia minha mãe
Não se pode exigir flores de onde não há jardim
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A invisível cicatriz. Ruy Proença. Poesia
A INVISÍVEL CICATRIZ
Ruy Proença
nascer
é ser novinho em folha
e já deixar cicatriz
viver
é cobrir os outros
de cicatrizes
e ser coberto
mas nem tudo
são cicatrizes
algumas incisões
definitivamente
não se fecham
por isso
aliás
morremos
Ruy Proença
nascer
é ser novinho em folha
e já deixar cicatriz
viver
é cobrir os outros
de cicatrizes
e ser coberto
mas nem tudo
são cicatrizes
algumas incisões
definitivamente
não se fecham
por isso
aliás
morremos
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PEDIDO. Charles Fonseca. Poesia
PEDIDO
Charles Fonseca
Ah filhos, eu peço filhos,
Para que eu ame de novo
Pra que lhes dê em renovo
O que restou escondido
Para que chore sorrindo
Para que morra vivendo
Meu grande amor tão vincendo
Eles chegando, eu me indo!
Charles Fonseca
Ah filhos, eu peço filhos,
Para que eu ame de novo
Pra que lhes dê em renovo
O que restou escondido
Para que chore sorrindo
Para que morra vivendo
Meu grande amor tão vincendo
Eles chegando, eu me indo!
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domingo, abril 16, 2017
Só o amor não passa. Fotografia
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Se eu quiser falar com Deus - Gilberto Gil
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As boas companhias segundo Platão
Prefiro andar em boa companhia:
"Parece-me, ó Sócrates, e talvez também a ti, que na vida presente não se possa atingir a verdade segura sobre essas coisas de modo algum, ou pelo menos com grandíssimas dificuldades. Mas acho que seria uma vileza não estudar sob cada aspecto as coisas ditas a esse respeito e abandonar a pesquisa antes de ser examinado cada meio. Porque, nestas coisas, de duas uma: ou se chega a conhecer como estão; ou, se não se consegue, aplica-se ao melhor e mais seguro dentre os argumentos humanos e, com ele, como sobre um barco, tenta-se a travessia do oceano. A menos que não se possa, com a maior comodidade e menor perigo, fazer a passagem com algum meio de transporte mais sólido, isto é, com a ajuda da palavra revelada de um deus."
Platão. Fédon, XXXV.
"Parece-me, ó Sócrates, e talvez também a ti, que na vida presente não se possa atingir a verdade segura sobre essas coisas de modo algum, ou pelo menos com grandíssimas dificuldades. Mas acho que seria uma vileza não estudar sob cada aspecto as coisas ditas a esse respeito e abandonar a pesquisa antes de ser examinado cada meio. Porque, nestas coisas, de duas uma: ou se chega a conhecer como estão; ou, se não se consegue, aplica-se ao melhor e mais seguro dentre os argumentos humanos e, com ele, como sobre um barco, tenta-se a travessia do oceano. A menos que não se possa, com a maior comodidade e menor perigo, fazer a passagem com algum meio de transporte mais sólido, isto é, com a ajuda da palavra revelada de um deus."
Platão. Fédon, XXXV.
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Cântico dos Cânticos, 4
1.- Tu és bela, minha querida, tu és formosa! Por detrás do teu véu os teus olhos são como pombas, teus cabelos são como um rebanho de cabras descendo impetuosas pela montanha de Galaad, 2.teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas que sobem do banho; cada uma leva dois (cordeirinhos) gêmeos, e nenhuma há estéril entre elas. 3.Teus lábios são como um fio de púrpura, e graciosa é tua boca. Tua face é como um pedaço de romã debaixo do teu véu; 4.teu pescoço é semelhante à torre de Davi, construída para depósito de armas. .Aí estão pendentes mil escudos, todos os escudos dos valentes. 5.Os teus dois seios são como dois filhotes gêmeos de uma gazela pastando entre os lírios. 6.Antes que sopre a brisa do dia, e se estendam as sombras, irei ao monte da mirra, e à colina do incenso. 7.És toda bela, ó minha amiga, e não há mancha em ti. 8.Vem comigo do Líbano, ó esposa, vem comigo do Líbano! Olha dos cumes do Amaná, do cimo de Sanir e do Hermon, das cavernas dos leões, dos esconderijos das panteras. 9.Tu me fazes delirar, minha irmã, minha esposa, tu me fazes delirar com um só dos teus olhares, com um só colar do teu pescoço. 10.Como são deliciosas as tuas carícias, minha irmã, minha esposa! Mais deliciosos que o vinho são teus amores, e o odor dos teus perfumes excede o de todos os aromas! 11.Teus lábios, ó esposa, destilam o mel; há mel e leite sob a tua língua. O perfume de tuas vestes é como o perfume do Líbano. 12.És um jardim fechado, minha irmã, minha esposa, uma nascente fechada, uma fonte selada. 13.Teus rebentos são como um bosque de romãs com frutos deliciosos; com ligústica e nardo, 14.nardo e açafrão, canela e cinamomo, com todas as árvores de incenso, mirra e aloés, com os balsámos mais preciosos. 15.És a fonte de meu jardim, uma fonte de água viva, um riacho que corre do Líbano. 16.- Levanta-te, vento do norte, vem tu, vento do sul. Sopra no meu jardim para que se espalhem os meus perfumes. Entre meu amado no seu jardim, prove-lhe os frutos deliciosos."
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Abençoa Senhor as familias amém...
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Provérbios, 12
1.Aquele que ama a correção ama a ciência, mas o que detesta a reprimenda é um insensato. 2.O homem de bem alcança a benevolência do Senhor; o Senhor condena o homem que premedita o mal. 3.Não se firma o homem pela impiedade, mas a raiz dos justos não será abalada. 4.Uma mulher virtuosa é a coroa de seu marido, mas a insolente é como a cárie nos seus ossos. 5.Os pensamentos dos justos são cheios de retidão; as tramas dos perversos são cheias de dolo. 6.As palavras dos ímpios são ciladas mortíferas, enquanto a boca dos justos os salva. 7.Transtornados, os ímpios não subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá firme. 8.Avalia-se um homem segundo a sua inteligência, mas o perverso de coração incorrerá em desprezo. 9.Mais vale um homem humilde, que tem um servo, que o jactancioso, que não tem o que comer. 10.O justo cuida das necessidades do seu gado, mas cruéis são as entranhas do ímpio. 11.Quem cultiva sua terra será saciado de pão; quem procura as futilidades é um insensato. 12.O ímpio cobiça o laço do perverso, mas a raiz do justo produz fruto. 13.No pecado dos lábios há uma cilada funesta, mas o justo livra-se da angústia. 14.O homem se farta com o fruto de sua boca; cada qual recebe a recompensa da obra de suas mãos. 15.Ao insensato parece reto seu caminho, enquanto o sábio ouve os conselhos. 16.O louco mostra logo a sua irritação; o circunspecto dissimula o ultraje. 17.O homem sincero anuncia a justiça; a testemunha falsa profere mentira. 18.O falador fere com golpes de espada; a língua dos sábios, porém, cura. 19.Os lábios sinceros permanecem sempre constantes; a língua mentirosa dura como um abrir e fechar de olhos. 20.No coração dos que tramam males há engano; a alegria está naqueles que dão conselhos de paz. 21.Ao justo nenhum mal pode abater, mas os maus enchem-se de tristezas. 22.Os lábios mentirosos são abominação para o Senhor, mas os que procedem com fidelidade agradam-lhe. 23.O homem prudente oculta sua sabedoria; o coração dos insensatos proclama sua própria loucura. 24.A mão diligente dominará; a mão preguiçosa torna-se tributária. 25.A aflição no coração do homem o deprime; uma boa palavra restitui-lhe a alegria. 26.O justo guia seu companheiro, mas o caminho dos ímpios os perde. 27.O indolente não assa o que caçou; um homem diligente, porém, é um tesouro valioso. 28.A vida está na vereda da justiça; o caminho do ódio, porém, conduz à morte."
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Cristo Já Ressuscitou
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O ipê amarelo. Fotografia
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Sexta feira santa na caatinga de Pernambuco. Charles Fonseca. Prosa
Em Nova Jerusalém já vivenciei esse espetáculo. Ninguém deve morrer sem vê-lo. Em plena caatinga vários cenários e a lua a passear. A multidão contrita se emociona em silêncio.
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Charles Fonseca
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sábado, abril 15, 2017
Concorrência feminina. Fotografia
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Apocalipse, 7
1.Depois disso, vi quatro Anjos que se conservavam em pé nos quatro cantos da terra, detendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, sobre o mar ou sobre árvore alguma. 2.Vi ainda outro anjo subir do oriente; trazia o selo de Deus vivo, e pôs-se a clamar com voz retumbante aos quatro Anjos, aos quais fora dado danificar a terra e o mar, dizendo: 3.Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado os servos de nosso Deus em suas frontes. 4.Ouvi então o número dos assinalados: cento e quarenta e quatro mil assinalados, de toda tribo dos filhos de Israel; 5.da tribo de Judá, doze mil assinalados; da tribo de Rubem, doze mil; da tribo de Gad, doze mil; 6.da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Neftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; 7.da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8.da tribo de Zabulon, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados. 9.Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão, 10.e bradavam em alta voz: A salvação é obra de nosso Deus, que está assentado no trono, e do Cordeiro. 11.E todos os Anjos estavam ao redor do trono, dos Anciãos e dos quatro Animais; prostravam-se de face em terra diante do trono e adoravam a Deus, dizendo: 12.Amém, louvor, glória, sabedoria, ação de graças, honra, poder e força ao nosso Deus pelos séculos dos séculos! Amém. 13.Então um dos Anciãos falou comigo e perguntou-me: Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm? 14.Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. 15.Por isso, estão diante do trono de Deus e o servem, dia e noite, no seu templo. Aquele que está sentado no trono os abrigará em sua tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum os abrasará, 16.porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os levará às fontes das águas vivas; e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos. "
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