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segunda-feira, fevereiro 20, 2017

Mil. Charles Fonseca. Poesia

MIL
Charles Fonseca

Contudo deixo a todos o meu silêncio falante, o meu sorriso triste, alegria mascarada, a paciência acoitada. Deixo o meu verso sem prosa, a minha lira a vibrar, o tempo a esgarçar, a semente feita em germe, o dormente a erigir-se, folhas e flores à sombra, frutos pecos na alfombra, os férteis a reproduzir. O bem que veio raiz, o belo que refloriu, o fruto a seu justo tempo morreu pra dar de si mil

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