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quarta-feira, janeiro 11, 2017

O prazer de sua companhia. Charles Fonseca. Prosa

O PRAZER DE SUA COMPANHIA
Charles Fonseca

Às vezes um ou outro me fazem solicitação de amizade. Não há o que temer. Não tenho bens materiais de monta, um carrinho velho, um cão pastor feroz, uma mulher afável com uma filha por perto. Dois outros, minha herança em vida, à distância. Bens imateriais, aí sim, aos 68 anos, deu pra acumular alguma coisa mas me considero um eterno aprendiz. Conto com os que me estão próximos. Dos à distância, uns gostaria de estivessem perto, outros que fiquem onde estão, outros que viajem para o seu bem a outra galáxia. Os que solicitam inscrição na minha rede social de "amigos" vou acolhendo quase a dizer bem-vindos sejam à taba virtual de Araquém. Pouquíssimos os que não me aceitam como amigos. Por certo razões atávicas a sobrepujar. De vez em quando um ou outro começa a polemizar com valores outros usando o meu Facebook como plataforma de lançamento para a platéia. Esses, em silêncio, retiro da minha relação de amigos não sem antes previamente ocultar aqui ou acolá suas iluminuras. Raramente bloqueio alguém, fico consternado quando o faço. Mas já houve até quem além de bloquear tive que banir de um grupo fechado do qual fazia parte.

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