INSTANTE
Charles Fonseca
Quando os vejo tão insones,
amigos meus tão perto,
tão longe fico a cismar.
Que haverá que não houve,
não há nem nunca haverá?
Que não foi, não é, nunca será?
Que nunca esteve, não está nem nunca há de estar?
Será amor, será a dor, será ardor ou o fogo apagou?
Ainda fumega, ainda se nega, não há a entrega, por que não se apega?
Que nunca teve, talvez um tiquinho, que não tem embora duvide, que nunca terá ou vai demorar.
Que faço distante, por que da espera, pois tudo já era e eu fui instante?
sexta-feira, janeiro 06, 2017
INSTANTE. Charles Fonseca. Prosa
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